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quarta-feira, 10 de maio de 2017

Quem trai mais? Homens ou mulheres?



Antes que comecem os neuróticos da generalização a hiperventilar, começo por avisar que, como sempre, aqui será manifestada a minha opinião, sustentada pela minha experiência de vida e por tudo o que fui observando ao longo destes trinta e um anos, junto de homens e mulheres vários.

Portanto, não venho falar de estudos de Universidades de renome ou de qualquer Associação de vão de escadas. Sendo assim, quem trai mais? Serão os homens, esses velhacos e falsos, que não podem ver um rabo de saia? Ou serão as mulheras, as sonsas, matreiras e dissimuladas? Pois que, tal como aconteceu quando discutimos o sexo no primeiro encontro, depende. 

Para começar, devemos definir o conceito de traição. Existe por aí quem defenda que até em pensamento é possível trair. Como tenho pena dessas pessoas, que até de pensamentos e fantasias tem medo. Pela parte que me toca, tinha bem mais que fazer do que perder horas da minha vida com esse tipo de coisa. Cada qual pensa e fantasia com o que bem lhe aprouver, sem com isso estar a enfiar um belo par de cornos ao parceiro. 

Tudo o que não inclua envolvimento físico, não conta. Sendo que uns beijos, já são contabilizados como tal, ainda que não se concretize na prática sexual. Estamos entendidos quanto a esta parte? Ainda bem, porque agora vamos ao ponto da questão. Existirá uma propensão de um sexo em particular para a traição?

Eu não acredito nisso. Apenas que existem pessoas que vivem melhor com isso do que outras. Nem homens, nem mulheres. Somente pessoas. Defendo, há largos anos, que toda a gente trai. Nem que seja uma única vez na vida. Acredito mais facilmente quando alguém me diz que não trai porque o fez em determinado momento e não se sentiu bem com a situação, do que nas pessoas que enchem a boca para dizer ao mundo que nunca traíram o/a namorado/a. 

Acredito também que, neste campeonato de quem trai mais, o empate seja o resultado mais perto da verdade. Se bem que se tivesse de dar vantagem a um deles, seria às mulheres. Claro que não me refiro a mulheres de uma geração onde nem o divórcio era uma hipótese, ainda que os casamentos fossem uma merda e os maridos uns carrascos. 

Existirá, certamente, uma geração de mulheres para quem isso nunca foi uma possibilidade. Fosse porque não tinham esperança no sexo masculino, achando que todos seriam iguais e nada de melhor estaria à sua espera. Ou porque fazem parte das mulheres que não gostam de sexo, infelizes que nunca encontraram um homem à altura para lhes mostrar os prazeres da carne. 

Todo um contexto que espero que não seja o caso das mulheres de hoje. O que nos leva às características, muitas herança das diferenças históricas entre homens e mulheres (como aqui discutimos). O que é certo é que um homem fala, regra geral, o dobro ou triplo do que faz na realidade. Tem uma necessidade de se gabar aos amigos e partilhar as aventuras sexuais nas mesas de café. 

Daí terem uma fama de traidores natos, quando, no fundo, falam bem mais do que efectivamente fazem. Será a factura que terão de pagar até que aprendam que homem cuja língua se mantém dentro da boca tira muito mais proveito das aventuras. Já as mulheres, sempre discretas, estando a trair o marido ou namorado, até da melhor amiga guardam segredo para terem a certeza que não são apanhadas. 

Temos ainda um outro ângulo para analisar. O tipo de traição de que falamos. Apenas física ou emocional? Neste campeonato em particular, penso que os homens estão à frente no que toca a envolvimento meramente físico. Motivo pelo qual, muitas vezes, defendem que não estão a trair as suas mulheres, visto que as amam e as outras é só sexo. 

Por outro lado, as mulheres costumam alimentar um pouco mais a parte emocional e as traições não reflectem apenas tesão. Aliás, habitualmente reflectem os problemas existentes na relação oficial, servindo de alavanca ou para as melhorar ou para lhes pôr um fim. Posto isto, será possível sobreviver e perdoar uma traição?

Isso poderá muito bem vir a ser um próximo tema a ser aqui abordado. Gostas da ideia? Gostarias de ver esse assunto mais explorado? Enquanto esse post não chega e caso estejas de coração partido, devido a uma traição ou outra coisa qualquer, podes sempre utilizar a minha playlist para curar as tuas mágoas. 

4 comentários:

  1. Adoro as tuas saídas... =P "...Associação de vão de escadas. Sendo assim, quem trai mais? Serão os homens, esses velhacos e falsos, que não podem ver um rabo de saia? Ou serão as mulheres, as sonsas, matreiras e dissimuladas? ..." HAHA xD

    Para mim, pessoalmente, a pior traição de todas é a intenção e o sentimento que se aplica. Quando a intenção é trair, quando há sentimento por parte da pessoa que trai para com quem está a trair, quando quem está a trair traí porque já não sente nada pela pessoa, mas é demasiado cobarde ou comodista para ser honesto, essa, para mim, é a pior traição de todas. A intencional, saber perfeitamente o que está a fazer, e fazê-lo à mesma, sem dar hipótese de dignidade à outra pessoa, e o que mais me mete nojo é que esse tipo de pessoas são geralmente as que mais ofendidas ficam se lhes acontecer a elas o que elas fazem aos outros. Seja homem ou mulher, vai sempre para os dois lados. Tanto as mulheres como os homens são traidores se assim já o forem por igual, há homens que nem com o sacrifício da própria vida alguma vez trairiam, e mulheres exactamente iguais, e há o oposto, os que são traidores por natureza, aquilo que disseste, de fantasiar não ser traição, para mim não é bem assim. Se a necessidade de fantasia for enorme, e como referi, se está com uma pessoa que nem se gosta, isso para mim é pura traição e de um egoísmo que nem dá para engolir, porque se não gostam da pessoa com quem estão, então DEIXEM-NA, QUE ELA TENHA OPORTUNIDADE DE ENCONTRAR A VERDADEIRA FELICIDADE NOUTRO LADO E NÃO A EMPATAR O TEMPO CONVOSCO!!

    Se é possível sobreviver ou perdoar uma traição? Considero essa pergunta retórica. Não vamos fazer aos outros o que não gostamos que façam connosco. Há quem por diversos motivos sobreviva e "perdoe", mas esquecer garanto-te que nunca esquecem, é impossível, é um ataque demasiado pessoal à nossa integridade, só se forem completamente desprovidos de amor próprio, e mesmo assim... Quem se culpe "fui traído(a), a culpa é minha porque...."
    A culpa é SEMPRE de quem traí, NUNCA de quem é traído, façamos o que fizermos, porque novamente: quem está mal que se mude, não traia, desapareça, pura e simplesmente! É o melhor para ambas as partes...

    E quando são as pessoas que mais amamos que nos traem? E quando somos traídos logo por pessoas que gostamos duplamente? Como é o caso de maridos e melhores amigas, mulheres e melhores amigos, ou mesmo serem traídos pelas mulheres com as melhores amigas, maridos com melhores amigos, .... há de tudo...

    Podes conseguir superar a doença mais lixada do mundo, com uma taxa de probabilidade quase inexistente, mas está lá. Agora, superar uma traição? Totalmente?...

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    1. Estou inteiramente de acordo com tudo o que disseste. No entanto, quando me referia às fantasia, não estava a falar de quando já não gostas da pessoa com quem estás. Até porque acredito que podes amar muito a pessoa que está ao teu lado, que a tua imaginação continua a funcionar e podes te sentir atraída fisicamente por outras pessoas e pensares nisso. Agora, quando amas e estás bem na tua relação, não queres arriscar perder o que tens por um momento de luxúria.

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    2. Sim, sem dúvida, até que há jogos sexuais de interpretação de outras personagens que desde que sejam jogos e pensamentos saudáveis e o amor esteja presente, o resto é balelas...

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    3. É isso mesmo. Tudo o que é feito de forma consentida entre um casal, é válido para fomentar esse amor.

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