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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

O que vamos oferecer às crianças?



A Black Friday já passou e, se calhar, muitos de vocês já despacharam muitos, se não todos, os presentes de Natal para a família, para os amigos, para os periquitos e até para vocês próprios. No entanto, tenho a secreta crença de que esse pessoal é ainda uma minoria neste país. No fundo, tenho sérias reservas de que será neste Natal que iremos ver as imagens dos Shoppings vazios na véspera da Consoada. Não vos parece?

Portanto, a pensar em todos os que não puderam, não quiseram ou simplesmente estavam falidos, aqui venho deixar algumas sugestões para presentes de Natal. E como esta época é, por natureza, das crianças, será por elas que irei começar. Em seguida, irão encontrar algumas ideias de brinquedos e também de roupas e sapatos, coisa sempre útil e que os pais agradecem. 


Gostaram das minha sugestões? Que vão comprar para as vossas crianças?

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Isto do Racismo



Isto do Racismo tem muito que se lhe diga. Começo por dizer que desprezo atitudes racistas, tal como qualquer tipo de preconceito. São o género de comportamentos que me enoja e me causa um imediato repúdio.

Pensando que achei ridículo quando Teresa Guilherme se passou da cabeça, podem imaginar como fiquei quando assisto a um concorrente chamar uma colega de preta e de bicho. É certo que as discussões, em todas as casas, com o passar do tempo, tornam-se cada vez mais feias e agressivas. No entanto, acho inqualificável atirar insultos racistas para atingir alguém.

Continuo a defender que o racismo é o argumento dos ignorantes e, apesar de não considerar o Cláudio A. uma pessoa racista, demonstrou isso mesmo. Quando se viu sem capacidade de argumentar de forma inteligente e coerente, partiu para o caminho mais fácil. O que aliás tem sido recorrente nesta edição.

Primeiro com aquelas bocas, dignas de liceu, que passavam por chamar de feios e gordos uns aos outros. Agora piorou, com os comentários racistas. Contudo, o que mais me irritou, mais ainda do que as próprias palavras em si, foi a forma como o próprio e outros com ele tentaram desculpar o uso de palavras que deveriam envergonhar todos os que as ouviram só porque estavam a discutir e a outra parte insultou também.

É óbvio que no calor de uma discussão se dizem coisas desagradáveis e que nem sempre correspondem ao que pensamos e sentimos. Acontece a todos, nem que seja uma vez na vida. No entanto, nada justifica que se utilize as características físicas ou raciais de uma pessoa como arma de arremesso.



Para culminar a coisa, ainda fizeram questão de desvalorizar o insulto. Como se a Tucha, por estar na Europa e porque somos todos civilizados, vivemos numa Democracia e somos socialmente evoluídos, não ter motivos para se sentir descriminada e verdadeiramente insultada com o que foi dito. Isto dito por caucasianos, que vivem na Europa e onde são a maioria, soa-me a ridículo.

Gostava de ver estas pessoas que desvalorizam os insultos racistas, em África, rodeados por pessoas negras, a serem chamados de brancos com um tom insultuoso - como sabemos que acontece -, e levarem a coisa na desportiva, sem se sentirem inferiorizados ou humilhados. A sério que gostava.

Posto isto, só tenho uma coisa a acrescentar. Se concordei com a expulsão do outro Cláudio e da Rita, por insultarem a Voz e continuamente demonstrarem faltas de respeito com essa entidade suprema da Casa dos Segredos, outra coisa não estava à espera que acontecesse a um concorrente que tem uma atitude racista para com um colega. Penso que deveria ter sido essa a postura da produção, mais não seja, para que servisse de exemplo e mostrasse claramente e sem meios termos que não se identificam, não concordam e não permitem palavras racistas em Portugal.

No fundo, tiveram em mãos uma excelente oportunidade para dar um exemplo importante a todos os que assistem a este programa. Acredito que a intenção foi permitir que o Cláudio A. limpasse a sua imagem e pudesse mostrar arrependimento, que espero ter sido sincero. Foi-lhe dada uma segunda oportunidade. Será que a vai merecer?   

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Desafio de Cinema - (1/52) Feminismo



Vamos dar início a mais um desafio? O Desafio de Cinema começa oficialmente hoje com o primeiro dos cinquenta e dois temas. E o tema de hoje é assistir e partilhar com vocês um filme sobre a temática do Feminismo.

A minha escolha recaiu num filme que já tinha visto, porque me pareceu muito adequado. A história de vida da artista Frida Kahlo é um exemplo para todas as mulheres. Uma história de superação e coragem, uma mulher que não permitiu que lhe dissessem até onde poderia ir, até onde lhe era permitido sonhar. Uma artista ímpar e atormentada pelas suas perdas e pelos seus demónios.

Um filme que me marcou e que me deu a conhecer esta artista mexicana e que me deixou apaixonada por esta personagem. Acredito que também se vão apaixonar por esta mulher única e que tão bem representou o nosso género. 


Sinopse
"Frida" faz a crónica da vida da artista mexicana Frida Kahlo (Salma Hayek) partilhada de forma aberta e inabalável com o pintor Diego Rivera (Alfred Molina), seu mentor e marido, e de como este casal tomou de assalto o mundo da arte. Com um elenco repleto de estrelas conhecidas, entre as quais se encontram, Geoffrey Rush e Antonio Banderas. "Frida" relata desde a relação complexa e duradoura do casa, ao caso amoroso ilícito e controverso com Leon Trotsky, e as suas ligações românticas e provocantes com outras mulheres. Frida Kahlo viveu uma vida ousada e tenaz de revolucionária política, sexual e artística.



Podes acompanhar o Desafio de Cinema - 52 Filmes em 52 Semanas e ver os próximos temas. 

domingo, 27 de novembro de 2016

As minhas compras na Black Friday



Tenho a sensação que já aqui partilhei esta sensação, mas a verdade é que sempre que temos dinheiro, não temos tempo para o gastar; e quando temos tempo, não há dinheiro nem para um alfinete. Portanto, não me tenho dedicado muito às compras, embora bem falta me façam. 

Desde Agosto, quando aproveitei os Saldos de Verão, que não fazia compras dignas de registo. E muito embora, não pensasse em atirar-me aos descontos pouco convidativos desta Black Friday, acabei por ir dar uma voltinha ao Shopping mais próximo para ver como paravam as modas. 

Confesso que esta nova colecção não me deixou com água na boca ou com vontade de gastar mais do que o orçamento me permitia. Foram poucas as peças que me saltaram à vista e na maioria das lojas não vi nada digno de nota. No entanto, foi na Lefties onde encontrei algo que tive mesmo de trazer comigo. 

Blusão imitar pele preto

Um casaco a imitar pele é sempre uma peça básica em qualquer armário que se preze. E o meu não podia ser excepção. O que significa que, quando vi este blusão a custar a módica quantia de 14€ e com um desconto de 20% em cima, não resisti. Teve de vir comigo. Assim, por uns míseros 11,20€ fiquei com um blusão preto. Infelizmente, este modelo só existe em preto, porque se houvesse mais cores simpáticas, creio que não iria resistir.

Por fim, ainda trouxe uns pares de meias pretas, porque nunca são demais e porque têm o condão de desaparecer misteriosamente no caminho que as leva até à Máquina de Lavar Roupa e de regresso à gaveta das meias. Assim, vieram 5 pares de meias, que normalmente já são baratas - custam 3,50€ -, por apenas 2,80€. 

Digam lá se não aproveite bem esta Black Friday? As minhas compras são do vosso agrado? Contem-me tudo acerca dos vossos achados nestes Saldos antecipados. 

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Uma noite com... #117











Rodrigo Castelhano
Modelo e um dos gatos de Cristina Ferreira
(Pode-se criticar a rapariga por muita coisa, mas que ninguém diga que a moça não tem bom gosto!)

Podem ver os gatos das semanas anteriores aqui.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Passatempo Natal - The Power*Babes Collection



O prometido é devido e, como tal, venho anunciar o primeiro passatempo de Natal aqui do estaminé. Todos sabem o quanto sou apaixonada por tudo o que seja material de papelaria. Adoro cadernos, blocos de notas e tudo o mais. Portanto, não é de espantar que tenha ficado de cara à banda quando descobri, por acaso, a loja The Power*Babes Collection

Decidi, então, tentar a minha sorte e é com muita satisfação que vos anuncio que esta será a primeira parceria de Natal! Estará a concurso um caderno A5 com a mascote Panda King. A loja disponibiliza três capas e o vencedor terá a oportunidade de escolher a que mais gosta. Para mais pormenores sobre os cadernos, acedam ao site da Loja The Power*Babes Collection.  



Confesso que, se estivesse no vosso lugar, a dificuldade que seria ter de escolher apenas um. Mas, antes de pensarem nisso, podem ir participando e tendo a vossa sorte. Como sempre as regras são muito simples. E são elas:







Algumas regras:

  • Só é permitida uma participação por pessoa.
  • Passatempo válido para Portugal Continental e Ilhas.
  • O nome do vencedor será divulgado aqui e será contactado por e-mail, ao qual terá de responder em 48 horas. Se o prémio não for reclamado nesse prazo, será realizado novo sorteio.
  • Termina em 24 de Dezembro.
  • O prémio será enviado pela loja, depois do vencedor escolher a capa que pretende, após o dia 1 de Janeiro. 
Boa sorte! 

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Vencedor do Passatempo - Reunião de Heróis, de Ricardo Formigo



Neste Domingo, terminou mais um passatempo lançado aqui no blog, e que permitia que um vencedor recebesse um exemplar do livro Reunião de Heróis, de Ricardo Formigo

Antes de anunciar o grande vencedor, preciso de relembrar que uma das regras era deixar um comentário no post do passatempo e, infelizmente, fui obrigada a desclassificar algumas pessoas por causa deste item em particular. Até poderia fechar os olhos a esse pormenor, mas seria injusto para quem cumpriu e deixou o seu comentário. Portanto, nos próximos passatempos (em breve!) não se esqueçam, por favor, de comentar, sim?

Não vos quero enervar nem ser causadora de ansiedade, portanto passemos já ao que interessa. O vencedor do Passatempo - Reunião de Heróis, de Ricardo Formigo é:

Alice Tomás, de Torres Vedras

A nossa vencedora será contactada por e-mail, durante o dia de hoje, para nos fornecer os dados de envio para que possa receber em casa o seu devido prémio.

Muitos parabéns à vencedora e obrigada a todos os participantes! 
Deixo também os meus agradecimentos ao autor Ricardo Formigo, que gentilmente cedeu um exemplar para vos oferecer.

Fiquem atentos, porque amanhã sai o primeiro passatempo de Natal e tenho a certeza que vão adorar! 

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Gregos e Troianos



Muito se tem dito e escrito no que toca à Grécia. Pela minha parte, quando penso neste assunto, o que me mais me ocorre é a incongruência que é perceber que a Democracia nasceu neste país. Quase nem dá para acreditar, sobretudo quando vemos a forma como os gregos lidam com esta crise que se abateu pelo sul da Europa e não os deixou ilesos. 

É incrível como os gregos se manifestam, de forma violenta, sempre que se ameaça com a possibilidade de lhes irem ao bolso. Os gregos querem assumidamente manter os seus níveis de vida, sem sofrer qualquer alteração para se pagar a dívida que o seu Governo tem com a Europa. Penso que não se recordam que sem essa injecção de capital, os seus governantes não teriam como cumprir os seus compromissos, nomeadamente os ordenados da sua função pública. 

Contudo, o que é certo é que a sua forma de protestar tem cumprido o propósito e já se fala em reduzir a dívida, perdoando uma parte do que a Grécia ainda deve. Como portuguesa, como alguém que tem sofrido os efeitos da austeridade, com o propósito de colocar as contas públicas em dia, sinto-me injustiçada. 

É uma injustiça gigante que se perdoe a quem não está disposto a qualquer sacrifício, e se cobre até ao último cêntimo a quem tem cumprido todas as directrizes do FMI. O povo português limita-se a ir para a rua com manifestações pacíficas e a aceitar que os seus vencimentos sejam cortados, o seu património taxado e por aí fora, até que nos digam que a dívida está paga e que podemos respirar de novo. 

Esta dualidade de critérios deixa-me com os nervos em franja. Aliás, já tinha falado disso mesmo, quando tratava do caso francês, lembram-se? E devo dizer que as palmadinhas nas costas que se apressaram a dar, quando nos disseram que Portugal não precisava de rever a dívida porque tinha capacidade para cumprir o combinado, não me enganaram. Foi uma tosca forma de nos dizer para não irmos para a rua partir tudo, como se com isso fosse possível um perdão igual ao grego.

A verdade é que os gregos fazem barulho, partem o que lhes aparecer à frente e ainda incendeiam umas coisas e, no final, não pagam. Os portugueses fazem por ser bons alunos e cumprir o que lhes mandam e pagam tudo e mais um par de botas. Que conclusão podemos tirar desta lição, afinal? Se calhar, ser arruaceiro tem as suas vantagens... 

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Desafio de Cinema - 52 Filmes em 52 Semanas



Agora que o Desafio 52 Semanas chegou ao fim, tinha de encontrar algum desafio para ocupar o início das semanas aqui no blog. Era algo que já me preocupava mesmo antes de terminar e cuja solução me surgiu inesperadamente. 

A resposta a este dilema veio de um blog brasileiro que, infelizmente, já não está online e por isso não vos consigo referir o link que vos iria permitir acompanhar a origem deste desafio. 

Quanto ao desafio em si, é relacionado com cinema, como já perceberam. A ideia é assistir a um filme por semana, relativo a um tema específico, e partilhar com vocês a minha escolha. E que temas são esses, perguntam vocês. São os seguintes:

1 - Feminismo
13 - Filme Mudo
14 - Dramático
15 - Década de 70 
19 - Europeu 
24 - Documentário 
25 - Tema Tabu
26 - Musical
27 - Fashion
31 - Alemão
37 - Cultural
38 - Futurista
43 - Nacional
45 - Japonês
47 - Premiado
52 - Tema Renovador 

Portanto, assim serão as próximas 52 semanas: cinematográficas. Espero que se divirtam e entretenham com as minhas escolhas e partilhem as vossas sugestões. 

Claro que estão à vontade para levar este desafio com vocês. Só não sejam egoístas. Avisem para vos acompanhar e ficar a conhecer as vossas escolhas, sim? 

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Uma noite com... #84

ACTUALIZADO!

Esta semana, inspirada pela minha eterna amiga blogosférica, Liliana, decidi trazer-vos um homem cheio de músculos. Acho que a rapariga gosta deles assim grandes e com este ar poderoso e eu, que também acho piada ao rapazinho, cá lhe venho alegrar as vistas que ela bem merece.










Dwayne Johnson
The Rock
O homem mais sexy, pela +PEOPLE

Podem ver os gatos das semanas anteriores aqui.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Os Retornados



Passou na TVI, não sei precisar a data, uma reportagem sobre o final da Guerra Colonial, tendo o seu foco nos milhares que tiveram de abandonar tudo o que tinham para regressar para um país que, para muitos, nem sequer lhes era familiar. 

O pós 25 de Abril foi uma época conturbada e repleta de incertezas. Para os que voltaram a Portugal e para os que já cá estavam e foram obrigados a aprender uma nova realidade. Isto de se ter liberdade é muito bonito, mas é muito fácil acabar em anarquia. Sobretudo, quando estamos a falar de uma população que cresceu sem ela e que, sem qualquer preparação ou referência, se vê com ela nas mãos. 

Como tal, as pessoas que moravam no Portugal da época não viram com bons olhos o regresso de tanta gente vinda das antigas colónias. O próprio termo "retornado" encerra em si uma conotação negativa, repleta de preconceito para com pessoas, portuguesas como as restantes, que chegavam a Lisboa com tantos hábitos e costumes diferentes. O medo de que lhes viessem roubas os empregos e os privilégios foi o combustível que alimentou esta questão durante muitos anos. 

Sou filha e sobrinha de "retornados". E tenho muito orgulho nisso. O meu pai e os irmãos tiveram o privilégio de nascer e crescer em Moçambique. Mais concretamente em Lourenço Marques, actual Maputo. Como devem imaginar, são mais que muitas as histórias tropicais que pintaram a minha infância. 

Histórias essas que só aumentam o meu desejo de conhecer essa terra na companhia do meu pai e com ele conhecer o palco das aventuras e desventuras tamanhas que ele viveu nos anos dourados em que viveu por lá. Sempre que o ouço falar desse lugar, noto a diferença que era viver em África, quando comparamos com o Portugal de Salazar. Claro que também existia censura e coisas que tal. No entanto, a liberdade era bem maior. Por lá, bebia-se coca-cola e guiava-se à direita, influência da proximidade com a África do Sul. 

Por muito que tente, não consigo imaginar o que sentiu aquela gente quando, para salvar a vida, deixou tudo para trás, tudo o que tinham e tudo o que conheciam, para se deparar com um Portugal ainda tão atrasado e retrógrado. Sem esquecer a forma pouco simpática como foram recebidos pelos portugueses que cá estavam. 

Inegável é a forma como África lhes fica no coração. Por muitos anos que passem, por muitos quilómetros que os separem, falam sempre dessas terras com uma saudade e um brilho nos olhos. Com uma esperança de voltar a ver esses lugares e um medo do que poderão encontrar com esse regresso. 

Como filha de moçambicano, não posso deixar de partilhar o meu desagrado pela forma que, sempre que se fala nos meios de comunicação social deste assunto, parece que só de Angola se trata. Como se as pessoas vindas das outras colónias não tivessem nada de importante para acrescentar a esses testemunhos. Penso que seria interessante ouvir e conhecer melhor as outras realidades. O que aconteceu nesses outros países na hora de voltar. Como viviam e o que deixaram para trás. 

Será que existirão jornalistas interessados nessas histórias? Espero que sim. Espero vir a ter a oportunidade de ouvir esses testemunhos da descolonização. 

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

#Livros - Peónia Vermelha, de André de Oliveira



Sinopse
Chi Shao é uma mulher atraente e misteriosa que decide fazer justiça pelas próprias mãos. Com um passado obscuro e cheio de pontas soltas, regressa a Portugal, onde viveu há vários anos, para resolver uma questão de vida ou morte. Uma empresa farmacêutica multinacional promete criar um elixir da juventude, acessível a todas as mulheres, mas o que não esperavam era que os primeiros testes começassem logo a correr mal. 
Entretanto, na China, são encontradas centenas de mulheres com problemas de saúde gravíssimos, e outras tantas mortas, com misteriosos sinais comuns a todas. O que poderão ter em comum Chi Shao, o Presidente da Comissão Europeia e o Ministro da Saúde da China? Poderá um amor impossível salvar a humanidade de uma catástrofe de proporções internacionais? A Chi Shao resta-lhe montar uma armadilha e esperar não ser ela mesma a ser apanhada. Peónia Vermelha é um thriller intenso que levará o leitor a viajar desde a Cidade Proibida, em Beijing, até Lisboa, Frankfurt e Bruxelas num enredo que expõe o lado mais negro da corrupção política e da alma humana. 

Opinião
Começo por referir que este exemplar me foi gentilmente enviado pela Chiado Editora, contudo foi uma escolha minha. Fiquei verdadeiramente curiosa depois de ter reparado que muito se falou e escreveu sobre ele. Depois, percebi que o autor, André de Oliveira, é natural de São João da Madeira, terra aqui tão perto de mim, e percebi que tinha mesmo de ler este livro.

André é actor e este é o seu romance de estreia e com todo o preconceito envolvido quando um actor tenta fazer algo como escrever um livro, duvido que pudesse ter começado melhor. "Peónia Vermelha" é um romance longo, mas nada maçador. No início, leva umas 20 ou 30 páginas até a narrativa nos prender de forma definitiva e, assim que isso acontece, só conseguimos parar na última página.

Além de viajarmos por lugares tão distantes e diferentes como Lisboa ou Beijing, somos envolvidos pela complexa cultura chinesa e ainda pelos meandros da política mais dura e a nível internacional. A trama desenrola-se sempre com uma dose de mistério considerável e por cada segredo desvendado, outro surge e as surpresas parecem infinitas.

A riqueza das personagens e a forma como nos cativam, desde a protagonista até ao corrupto de serviço, sem esquecer o inspector da Polícia Judiciária, são um dos factores determinantes para que considere este romance imperdível. Cativam-se sempre as tramas onde os maus da fita se apresentam com as suas facetas más e as boas, porque ninguém é só composto por más atitudes ou maus momentos.

Este é, sem margem para dúvidas, um autor a seguir atentamente. Se coloca a público um romance de estreia com esta qualidade, mal posso aguardar pelo que ainda estará para vir. Alguém desse lado já leu? O que acharam?

"Ambos imaginaram este momento milhares de vezes. Milhões, talvez. Ambos tinham perdido a esperança milhares de vezes, também. A sensação era estranha. Era como se tivessem esperado vinte anos por este momento e, de repente, não aconteceu assim nada de especial. Na realidade não estava a acontecer nada. Havia uma espécie de véu entre ambos. Vinte anos de experiências, sonhos e ilusões que não tinham sido partilhados entre si. A constrangedora sensação de rever alguém amado do passado e não saber o que dizer ou sentir."

Podem adquirir o vosso exemplar aqui. 

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Donald Trump, o Presidente



Quer me parecer que o mundo ainda está de boca aberta com estas eleições. Eu, pela parte que me toca, ainda estou assim, estupefacta. Uma semana já se passou, mas não consigo abandonar esta sensação de espanto e de incredulidade. 

Mais tempo se passou desde que falei sobre este assunto, quando me interrogava qual seria a melhor escolha, Donald Trump ou Hillary Clinton. A verdade é que sempre encarei a Hillary como a opção menos má. Um mal menor que nos iria livrar da incerteza provocada pela loucura propagada por Donald Trump.

Apesar de ver os americanos, no geral, como um povo ignorante, xenófobo e cheio de preconceitos, nunca me passou pela cabeça que estes acreditassem que o ódio defendido por Trump seria a melhor escolha para os guiar nos próximos quatro anos. Tive sempre em mim uma certa esperança de que o bom senso imperasse e que, na hora de ir votar, os americanos fossem pela Hillary.

No fundo, andávamos todos a tapar o sol com a peneira, porque por todas as características que acima referi era mais do que óbvio que este seria o desfecho desta novela americana. No entanto, não deixa de ser assustador. Talvez nem tanto pelo que este presidente poderá fazer, mas pelo significado deste resultado. A implicação clara de que as pessoas querem sangue e atitudes contra aqueles que consideram inimigos.

A incógnita em que vamos viver nos próximos tempos, até percebermos as reais consequências desta eleição e o quanto nos irá afectar a todos, em todo o mundo, estará presente durante bastante tempo, na minha opinião. Sinto-me verdadeiramente assustada com a caixa de Pandora que se abriu na semana passada e fico preocupada por todos nós.

A parte mais engraçada disto tudo, é perceber que os Simpsons adivinharam, pensando que estariam a encenar algo absurdo e apenas cómico, que um dia Donald Trump seria o Presidente dos Estados Unidos da América. Quer-me parecer que nunca mais vou encarar as paródias desta série da mesma forma. Não concordam?


segunda-feira, 14 de novembro de 2016

#Desafio 52 Semanas - No ano que vem, eu quero



Semana 52 - No ano que vem, eu quero

  • Dedicar-me mais ao blog
  • Melhorar a minha alimentação
  • Apaixonar-me
Pois é, minha gente, depois de 52 semanas a responder aos mais diversos temas, é chegado o fim deste enorme desafio que tanto me fez puxar pela cabeça. Espero que tenham gostado tanto ou mais do que eu gostei de o cumprir e sintam-se livres para o levarem para os vossos blogs. Só não se esqueçam de me avisar para poder acompanhar ;) 

Caso só agora tenhas descoberto este meu desafio, podes ver tudo o que saiu no Desafio 52 Semanas - Apresentação

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

#Livros - A Carreira do Mal, de Robert Galbraith



Sinopse
Quando recebe um misterioso embrulho, Robin Ellacott fica horrorizada ao descobrir que lá dentro se encontra a perna de uma mulher. O seu chefe, o detective privado Cormoran Strike, mostra-se menos surpreendido mas está igualmente alarmado. Strike calcula que quatro pessoas do seu passado possam ser os responsáveis e sabe que qualquer uma delas é capaz de semelhante brutalidade. Com a polícia concentrada num suspeito que Strike considera não ser o culpado, este e Robin decidem investigar os mundos sombrios e retorcidos dos restantes três suspeitos. No entanto, à medida que se desenrolam mais acontecimentos macabros, o tempo esgota-se… Um enredo intrincado e complexo, repleto de desenvolvimentos inesperados, A Carreira do Mal é também uma história comovente de um homem e de uma mulher que se deparam com uma encruzilhada pessoal e profissional. Não será capaz de largar este livro.

Opinião
Primeiro desejei que ele viesse morar para minha casa e, em seguida, o terceiro volume veio mesmo morar para minha casa. Melhor só se a própria Rowling fizesse a gentileza de enviar o manuscrito para minha casa, não acham?

Esta saga manteve-me sossegada até ter encontrado o primeiro volume em promoção. Desde aí tem sido um desassossego para saber o que vem a seguir. Já vos falei do Quando o Cuco Chama e de O Bicho-da-Seda e mal podia segurar a minha ansiedade para vir tecer os meus comentários sobre mais uma fantástica aventura de Strike e Robin.

E que aventura esta, meus amigos. A mais negra e que mais respostas nos dá sobre o passado de ambos os protagonistas. O enredo está tão bem construído que nos prende até à última página. E no final, depois de tantas respostas conquistadas, são-nos deixadas ainda mais perguntas, que podem mudar consideravelmente o futuro destes dois detectives.

Uma das novidades são os capítulos onde o narrador é o próprio assassino. Aqui ganha-se intensidade e a narrativa fica muito mais rica. E como este assassino é complexo! Profundamente ligado ao passado de Strike, como aliás os outros dois suspeitos, que apesar de serem inocentes dos crimes centrais, estão longe de ser figuras inocentes.

Estamos perante três personagens que, apesar de nunca terem sido condenadas em tribunal pelos seus crimes, são claramente criminosos. Sendo o nosso assassino um verdadeiro psicopata, obcecado com o detective e disposto a tudo para destruí-lo. 

O clima entre Cormoran e Robin também sofre alterações e os sentimentos, que já se notavam de forma subtil nos livros anteriores, ganham um novo fôlego e prometem levá-los por um caminho sem retorno. No entanto, esse caminho só nos será revelado no próximo livro. Portanto, como podem imaginar já estou em pulgas para que chegue depressa. 

Infelizmente para mim, isso só acontecerá, com sorte, no próximo ano. Será que alguém mete lá uma cunha à nossa estimada J. K. Rowling, para que ela me envie o tal manuscrito? Não deste, do próximo, sim?

"As cores pareciam mais vivas hoje de manhã e o mundo, um lugar mais encantador. Sentia-se sereno e animado, como se a tivesse absorvido, como se a vida dela tivesse passado para ele por uma espécie de transfusão. Pertenciam-lhe, depois de as matar: era uma posse muito além da posse do sexo. Só saber que aspecto tinham no momento da morte era uma intimidade que ultrapassava de longe qualquer coisa que dois corpos vivos pudessem experimentar."

Podem adquirir o vosso exemplar aqui, com portes grátis. 

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Pessoas que falam na 3ª pessoa



Quem não conhece alguém, uma pessoa que seja, que tenha o profundo hábito de falar de si próprio na terceira pessoa do singular? Sem ter de fazer grande esforço, consigo recordar-me de uns quantos que fazem dessa forma de se expressar um vício. 

Ando para escrever sobre isto à imenso tempo e vou sempre deixando para trás, em detrimento de outros temas mais urgentes ou pertinentes. Até que me deparo com alguém que fala desta forma e volto a lembrar-me e tento colocar na agenda do blog. Um ciclo que tem sido vicioso, mas que agora se quebra. 

Não será preciso muita perspicácia para compreender que este hábito de se falar de si próprio na terceira pessoa é coisa que me irrita sobremaneira. Sem querer ser presunçosa, diria que é algo que irrita a maioria das pessoas. Estou certa, gente? 

O mais curioso no meio disto tudo é que a última pessoa que conheci que falava desta forma não me irritou. Parece inacreditável, mas é verídico. Esta pessoa é alguém tão castiço, tão genuíno e que não transmite ponta de presunção ou petulância quando fala de si mesmo. É estranho porque foi a primeira vez que isto me aconteceu, o que só vem reforçar a célebre teoria de que não existe regra sem excepção. 

No entanto, esta personagem não me faz esquecer os restantes. Até porque esta malta que tanto gosta de falar de si na terceira pessoa, se falar durante mais de um minuto, deixa-me com os nervos em franja. A primeira memória que tenho de algo do género é longínqua e sei que se tratavam de jogadores de futebol, regra geral, brasileiros. 

O fenómeno espalhou-se como se não houvesse amanhã e os mais recentes são os hiper mega super famosos concorrentes de reality shows deste país que aderiram a esta coisa que agora já parece moda. Se for uma coisa usada de forma isolada até pode ter a sua graça e propósito. Agora isto de fazê-lo a toda a hora e todo o momento é coisa que não cabe no meu entendimento. 

Qual será o objectivo? Parecer mais inteligente? Dar um ar de imparcialidade, como se não estivessem a falar em causa própria? Alguém me consegue explicar porque continua essa gente a irritar-me sem necessidade nenhuma?

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

#Desafio 52 Semanas - Coisas que me marcaram neste ano



Semana 51 - Coisas que me marcaram neste ano

O ano ainda não terminou, eu sei. No entanto, este desafio que nos tem acompanhado por mais de um ano (culpa das vezes em que falhei na publicação atempada do mesmo), está prestes a terminar. E por isso é o momento de fazer um pequeno balanço a respeito do tempo em que ele tem feito parte deste blog.
  • Os trinta - Ainda não sei se consigo acreditar nisto, mas a verdade é que este ano deixei a casa dos vinte para todo o sempre e passei a ser oficialmente uma pessoa de trinta. Para já, gosto disto. 
  • Portugal Campeão Europeu - Sinto-me uma privilegiada por ter assistido à conquista do primeiro troféu da selecção de todos nós. Tão esperado, tão desejado. Enfim, somos campeões!!!  
  • Novas amizades - Não é novidade para ninguém o quanto me sinto uma privilegiada pela qualidade das amizades que tenho cultivado ao longo dos anos. Ainda no virar deste ano aqui deixei o meu manifesto e volto a fazê-lo, porque este ano que ainda não terminou também me trouxe algumas pessoas especiais e que espero levar comigo por muitos e longos anos.
  • Novos livros - Este ano foi muito positivo a nível de leituras. Tenho lido mais e, graças a este blog, autores que não me despertariam interesse à partida e que foram agradáveis surpresas. No entanto, destaco o regresso do meu adorado Harry Potter e de Cormoran Strike como os mais aguardados deste ano literário. 
  • Terrorismo - No início de 2015 o mundo rendeu-se e todos fomos Charlie. Infelizmente, os casos repetiram-se de lá para cá e vivemos todos numa sensação de falsa paz. A lutar ao máximo para não permitir que nos subjuguem pelo medo, pelo terror. O que não significa que o medo não esteja presente e, cá para mim, ainda vai permanecer por uns bons tempos. 

Podem consultar o Desafio 52 Semanas - Apresentação para ficarem a saber o que já saiu e o que ainda está para vir. 

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