Parece mentira, mas já vamos para a décima segunda temporada do The Voice Portugal que, mais uma vez, nos traz uma onda de emoções e talentos impressionantes, proporcionando aos telespectadores momentos inesquecíveis, sobretudo, durante as Provas Cegas, a minha parte favorita do programa. Este formato, que permite que os jurados avaliem apenas a voz dos concorrentes, sem se deixarem influenciar pela aparência, é sempre um dos pontos altos do programa. Desde performances que nos fazem arrepiar até interpretações que nos deixam sem palavras, esta fase do concurso revela verdadeiros diamantes em bruto da música portuguesa.
Hoje, volto para partilhar o meu Top 7 das Provas Cegas da Season 12, selecionando as actuações que mais me cativaram e que, sem dúvida, deixaram uma marca forte na memória do público. Cada uma destas performances não só destacou o talento singular de cada concorrente, mas também a sua capacidade de emocionar e conectar-se com o público. Prepara-te para reviveres alguns dos melhores momentos desta edição do The Voice Portugal e descobrir quais vozes se destacaram na minha lista!
1. Hélia Bunga - Equipa Sara
Neste tipo de programa de talentos, existem músicas que, invariavelmente, aparecem em todas as edições o que, a certa altura, já se torna um tanto aborrecido e dificulta a tarefa de surpreender com estes mesmos temas que já tiveram tantas e tantas versões mais ou menos originais. Portanto, quando vi que vinha aí a milésima versão de Listen, não estava tentada a escolher a cantora, mas a Hélia entregou uma actuação espectacular, repleta de emoção e onde mostrou a sua potência vocal. Virou quatro cadeiras e foi bem merecido.
2. Fátima Neto - Equipa Sónia
Concorrentes que tocam um instrumento ganham sempre um lugar especial no meu coração e a escolha musical da Fátima é tão rara que destaca-se logo e é inevitável ficar com ela na memória. Fez uma Prova Cega que muito me agradou, mas só convenceu a Sónia Tavares a virar a cadeira, e admito que na Batalha não brilhou tanto quanto esperava. Ainda assim, merece o seu lugar aqui no meu Top 7.
3. Rita Nunes - Equipa Nininho
A Rita tem uma voz potente, um timbre bonito e um bom gosto musical que lhe permite pegar em músicas icónicas e torná-las suas de alguma forma. A sua Prova Cega foi um sucesso, virou quatro cadeiras e tornou-se finalista do Nininho com todo o mérito.
4. Joana d'Alma - Equipa Fernando
Esta menina veio cantar My Immortal e eu fiquei céptica, com muitas dúvidas do que viria com esta performance. A verdade é que entregou tudo, com direito a acompanhar-se ao piano no início e terminar a provar todo o seu potencial vocal, atingindo notas inacreditáveis. Virou quatro cadeiras, não chegou longe no concurso, mas ainda teve oportunidade de cantar um original, portanto, temos artista.
5. Pedro Silva - Equipa Sónia
Fenómeno semelhante à repetição das mesmas músicas, edição após edição, agora temos aqui a repetição da música dentro da mesma edição, ainda nas Provas Cegas. Eu entendo que existem músicas que todos gostariam de cantar, mas não consigo compreender o interesse de o permitir para o programa propriamente dito. Posto isto, o Pedro entregou a sua versão de Wicked Game, música extraordinária que por si só quase que merece que se carregue no botão. Virou as quatro cadeiras e só tenho pena que não tenha chegado às Galas, porque gostava muito de ouvir mais este rapaz.
6. Gonçalo Lopes - Equipa Sara
Há talentos que nos marcam, mesmo quando não os reconhecemos. Temos aqui algo inédito da minha parte, um repetente, que já constou num Top 7 de Provas Cegas da edição que participou anteriormente. O Gonçalo voltou ao The Voice e volta a conquistar o seu lugar, passados tantos anos. De facto, pareceu-me familiar, mas só agora que vim aqui escrever é que associei ao Gonçalo do passado. O seu talento é inegável. Virou quatro cadeiras e chegou às semifinais. Sem tirar mérito ao vencedor, confesso que o Gonçalo era o meu preferido desta temporada.
7. Catarina Faria - Equipa Nininho
Mais uma música sempre presente em concursos de talentos, mas que a Catarina, tão jovem, dominou com uma segurança e precisão poucas vezes vista. Se com 17 anos faz isto, não quero sequer imaginar o que fará nos próximos anos. Virou quatro cadeiras e marcou presença nas galas, mas acredito que ainda iremos ouvir falar desta menina e da sua música.
O vencedor, Rafael Ribeiro, da Equipa do Fernando Daniel, tão competitivo como mentor quanto foi como concorrente, esteve nesta lista até ter conquistado o primeiro lugar, por isso, parece-me evidente que lhe reconheço o valor e o talento. Como já referi, não era o meu favorito, mas mereceu pelas performances que entregou e foi giro ver replicado o trabalho do mentor Fernando, como se tivesse aprendido bem a sua lição e fosse capaz de transmitir os ensinamentos mais úteis. Continuo a ter muitas saudades da minha Marisa Liz, por puro gosto pessoal e pelo seu trabalho extraordinário enquanto mentora, mas admito que estamos bem entregues com este painel talentoso e bem diferente entre si.
Agora, que esta edição chegou ao fim, com mais uma remessa de talentos, que parecem nascer das pedras, termina o meu programa favorito, o único que gosto de acompanhar e que me prende à televisão. Entretanto, deverá surgir o novo The Voice Kids, por isso, teremos encontro marcado com mais Provas Cegas. Hoje, quero saber o que achaste desta Season 12 do The Voice Portugal! Acompanhaste o programa? Qual o teu concorrente favorito? Tens algum mentor preferido? Conta-me tudo nos comentários abaixo!
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