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sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Desafio de Escrita dos Pássaros #3 - Uma aventura/momento que te tenha marcado


Desafio de Escrita dos Pássaros #3 - Uma aventura/momento que te tenha marcado


No que diz respeito a aventuras memoráveis e marcantes, tenho a sorte de ter vivido umas quantas, daquelas que contadas, ninguém acredita e outras que nem se pode contar mesmo para não chocar ou não permitirmos julgamentos sobre a nossa conduta ou carácter.

No entanto, quando penso melhor no assunto, constato que a grande aventura da minha vida foi ter-me apaixonado. Haverá algo que marque mais na vida das pessoas? Os amores que temos o privilégio de viver são repletos de ensinamentos, emoções, situações e até desilusões. Por muito imperfeito que seja esse amor, a vida não tem graça sem ele. Mesmo quando não experimentamos o final feliz dos contos de fadas, ganhamos com o acto de viver esse amor.

Diz, a sabedoria popular, que não há amor como o primeiro, e para mim, além de primeiro, é o único que vivi até à data. Já me apaixonei depois disso, mas amor não voltei a sentir. Não sei se será por isso, mas essa aventura que começou na adolescência tem repercussões em mim de formas que, por vezes, nem reparo.

A aventura acontece quando uma menina, com muita mania e que aparentava saber muito sobre a vida, se apaixona por um rapaz pouco recomendável, mais velho e com pouca disponibilidade para assumir os riscos que uma relação implica. Mas que, ainda assim, não eram muito capazes de contrariar a vontade de estar juntos quando os caminhos se cruzavam.

Nesse lugar, onde me encaixava perfeitamente, vivi alguns dos melhores e dos piores momentos da minha vida. Hoje, só resta a lembrança doce desse amor e essa lembrança é suficiente para que não guarde ressentimentos nem arrependimentos, e que continue a acreditar no poder transformador do amor. Existirá melhor aventura para se viver?  

Não te esqueças de ver a Apresentação do Desafio dos Pássaros

10 comentários:

  1. Olá! Agora fiquei curiosa em relação às aventuras que contadas ninguém acredita! Estive em vários workshops onde sempre se perguntava pelas experiências marcantes da nossa vida e de uma forma geral quase sempre eram referidas as mesmas: o primeiro amor, o dia do casamento, ser mãe, etc. A minha memória é tão má que já mal me lembro das emoções do meu primeiro amor...Felizmente que depois desse vieram outros para actualizar o sentimento! O amor é variável, ao longo da vida, ou talvez não seja e antes mude a forma como o vivemos. Mas é sempre bom, bem vindo e desejável. Gostei muito de ler o texto!

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    1. Pode ser que sejam reveladas nas próximas semanas... ;)
      Fico muito contente quando me dizem que se pode voltar a amar, que isto de que só se vive um amor na vida é algo um tanto deprimente.

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    2. Mas é claro que sim! Pode ter a certeza que sim! É sobretudo preciso ter alguma disponibilidade para o amor, não lhe fechar a porta, dizendo, ah, já fiz tudo, a minha vida está arrumada, assim estou bem...;)

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    3. Sim, tens razão. Mas nem sempre é fácil conhecer gente nova que te traga de volta essas sensações e emoções. Acho que andamos todos demasiado ocupados com o digital que deixámos de valorizar o contacto que só o velho analógico permite...

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  2. Esta sua história diz-me muito.
    O amor é uma aventura, em qualquer idade.
    Sofrer de e por amor, vale sempre a pena: rimos sozinhas, fazemos coisas impensáveis, e mesmo sofrendo, compensa. Senão não tínhamos que contar.

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    1. É mesmo isso, vale sempre a pena viver o amor, mesmo quando o desfecho não é o sonhado.

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  3. É possível amar depois de amar...
    Gostei muito

    Beijinhos e bom fim de semana

    Ana Mestre
    Blog that's it

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    1. Também gosto de acreditar nisso :)
      Obrigada pela visita e pelo comentário!
      Beijinhos*

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  4. O livro do Stephen King...Vale mesmo a pena ler. A minha postagem é realmente pobre e não passa o valor que o livro tem, acho eu. A primeira parte é muito interessante, inspiradora mesmo. Nós vemos sempre os escritores como entidades prontas e acabadas, esquecemos que foram crianças, jovens, adultos e que se fizeram escritores de alguma forma. Da história de vida dele retiram-se algumas aprendizagens. Da parte seguinte, depende. Mas nada do que ele escreveu me pareceu irrazoável ou impossível, e parece que está aqui ao nosso lado, a falar connosco. Gostei muito da leitura.

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    1. Como o assunto me interessa bastante, quanto mais falas, maior a minha vontade de ler este livro. Quer-me parecer que não vai passar de 2019! :)

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