No que diz respeito a aventuras memoráveis e marcantes,
tenho a sorte de ter vivido umas quantas, daquelas que contadas, ninguém
acredita e outras que nem se pode contar mesmo para não chocar ou não
permitirmos julgamentos sobre a nossa conduta ou carácter.
No entanto, quando penso melhor no assunto, constato que a
grande aventura da minha vida foi ter-me apaixonado. Haverá algo que marque
mais na vida das pessoas? Os amores que temos o privilégio de viver são
repletos de ensinamentos, emoções, situações e até desilusões. Por muito
imperfeito que seja esse amor, a vida não tem graça sem ele. Mesmo quando não
experimentamos o final feliz dos contos de fadas, ganhamos com o acto de viver
esse amor.
Diz, a sabedoria popular, que não há amor como o primeiro, e
para mim, além de primeiro, é o único que vivi até à data. Já me apaixonei
depois disso, mas amor não voltei a sentir. Não sei se será por isso, mas essa
aventura que começou na adolescência tem repercussões em mim de formas que, por
vezes, nem reparo.
A aventura acontece quando uma menina, com muita mania e que
aparentava saber muito sobre a vida, se apaixona por um rapaz pouco
recomendável, mais velho e com pouca disponibilidade para assumir os riscos que
uma relação implica. Mas que, ainda assim, não eram muito capazes de contrariar
a vontade de estar juntos quando os caminhos se cruzavam.
Nesse lugar, onde me encaixava perfeitamente, vivi alguns
dos melhores e dos piores momentos da minha vida. Hoje, só resta a lembrança
doce desse amor e essa lembrança é suficiente para que não guarde
ressentimentos nem arrependimentos, e que continue a acreditar no poder
transformador do amor. Existirá melhor aventura para se viver?
Não te esqueças de ver a Apresentação do Desafio dos Pássaros
Olá! Agora fiquei curiosa em relação às aventuras que contadas ninguém acredita! Estive em vários workshops onde sempre se perguntava pelas experiências marcantes da nossa vida e de uma forma geral quase sempre eram referidas as mesmas: o primeiro amor, o dia do casamento, ser mãe, etc. A minha memória é tão má que já mal me lembro das emoções do meu primeiro amor...Felizmente que depois desse vieram outros para actualizar o sentimento! O amor é variável, ao longo da vida, ou talvez não seja e antes mude a forma como o vivemos. Mas é sempre bom, bem vindo e desejável. Gostei muito de ler o texto!
ResponderEliminarPode ser que sejam reveladas nas próximas semanas... ;)
EliminarFico muito contente quando me dizem que se pode voltar a amar, que isto de que só se vive um amor na vida é algo um tanto deprimente.
Mas é claro que sim! Pode ter a certeza que sim! É sobretudo preciso ter alguma disponibilidade para o amor, não lhe fechar a porta, dizendo, ah, já fiz tudo, a minha vida está arrumada, assim estou bem...;)
EliminarSim, tens razão. Mas nem sempre é fácil conhecer gente nova que te traga de volta essas sensações e emoções. Acho que andamos todos demasiado ocupados com o digital que deixámos de valorizar o contacto que só o velho analógico permite...
EliminarEsta sua história diz-me muito.
ResponderEliminarO amor é uma aventura, em qualquer idade.
Sofrer de e por amor, vale sempre a pena: rimos sozinhas, fazemos coisas impensáveis, e mesmo sofrendo, compensa. Senão não tínhamos que contar.
É mesmo isso, vale sempre a pena viver o amor, mesmo quando o desfecho não é o sonhado.
EliminarÉ possível amar depois de amar...
ResponderEliminarGostei muito
Beijinhos e bom fim de semana
Ana Mestre
Blog that's it
Também gosto de acreditar nisso :)
EliminarObrigada pela visita e pelo comentário!
Beijinhos*
O livro do Stephen King...Vale mesmo a pena ler. A minha postagem é realmente pobre e não passa o valor que o livro tem, acho eu. A primeira parte é muito interessante, inspiradora mesmo. Nós vemos sempre os escritores como entidades prontas e acabadas, esquecemos que foram crianças, jovens, adultos e que se fizeram escritores de alguma forma. Da história de vida dele retiram-se algumas aprendizagens. Da parte seguinte, depende. Mas nada do que ele escreveu me pareceu irrazoável ou impossível, e parece que está aqui ao nosso lado, a falar connosco. Gostei muito da leitura.
ResponderEliminarComo o assunto me interessa bastante, quanto mais falas, maior a minha vontade de ler este livro. Quer-me parecer que não vai passar de 2019! :)
Eliminar