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terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

#Livros - A Abadia de Northanger, de Jane Austen

 

#Livros - A Abadia de Northanger, de Jane Austen

Sinopse

Esta história diz respeito a Catherine Morland, a jovem protagonista ingénua, porém perspicaz, que embarca numa viagem que a leva a uma melhor compreensão de si própria e do mundo à sua volta. 

Mr. e Mrs. Allen, um casal afluente sem filhos, levam Catherine Morland a Bath, e expõem-na à sociedade georgiana. Lá ela conhece os arrivistas sociais Isabella e John Thorpe, bem como o encantador Henry Tilney e a sua requintada irmã Eleanor Tilney. Os Tilneys convidam-na para a sua propriedade rural, a Abadia de Northanger, depois de Catherine ter causado um impacto positivo no pai de Henry e Eleanor. 

As suas expectativas românticas são comprometidas, no entanto, quando aprende que estatuto, classe e dinheiro são todos igualmente importantes no que concerne a assuntos do coração, ao mesmo tempo que Catherine enfrenta os segredos que esconde a Abadia. 

Enquanto os romances sentimentais da época se concentravam usualmente numa heroína que encontrava o amor somente depois de várias e atribuladas desventuras, Jane Austen satiriza aqui este tipo de história, transportando a sua heroína e uma história de amor num local estranho e aterrador. 


Opinião

Para quem só chegou agora e desconhece este espaço, partilho a forma como gosto de ler os meus autores favoritos. No passado, lia de forma compulsiva todos os livros desses autores que conseguia pôr as mãos e depois ficava órfã rapidamente e triste por não ter mais obras para descobrir. Aprendendo com os erros do passado, passei a reservar a leitura destes autores e dividir a sua obra para degustar e fazer render o prazer. É assim que procuro ler um livro por ano de autores, como é o caso da incrível Jane Austen, que ainda por cima não deixou uma vasta obra literária, embora seja incontornável nessa área. 


Já li alguns dos seus livros mais famosos e sou uma grande fã desta autora clássica britânica. O seu talento é extraordinário e a sua capacidade de nos contar histórias que se tornaram inspiração para muito do que se escreve hoje em dia, são a combinação que a torna uma autora obrigatória para todos os que dizem gostar de romances e histórias de amor. Nada como ir beber na fonte e ficar a conhecer o génio que inspirou os teus autores favoritos de actualidade. Porque mesmo os que nunca leram Jane Austen, foram beber em obras que se inspiraram nela, por isso é inevitável encontrá-la em tantos formatos nos dias que correm. 


Podes ler também a minha opinião sobre Mansfield Park


Antes mesmo de ter começado esta leitura, já tinha ouvido falar um pouco sobre ele, dado que muitos consideram que a autora criou uma história com todos os traços do romance gótico, com o propósito de fazer pouco dessas características peculiares desse género. Aliás, fiquei com a sensação de que, por vezes, esses elementos têm mais protagonismo que a própria heroína. Catherine está longe de ser uma heroína forte, carismática ou fora do padrão da época. É uma rapariga dócil, jovem e ainda com muito para aprender antes de se tornar numa mulher digna e merecedora das boas graças da sociedade. 


"Mrs. Allen pertencia àquela numerosa categoria de mulheres, cuja convivência não pode provocar outra emoção que não seja a surpresa de ter havido homens, capazes de as amar a ponto de casar com elas." 


A narrativa também é lenta e demora até acontecer alguma coisa que de facto nos interesse e nos mostre para onde caminha o futuro da protagonista. Filha de uma família que está longe de ser rica, acaba por ser beneficiada pelo convite dos vizinhos ricos que a levam para Bath, lugar onde a sociedade se gosta de encontrar e se mostrar. Essas descrições só não se tornam aborrecidas pelo tom irónico e mordaz que detectamos nas entrelinhas do que é contado pelo narrador e até pelas observações de alguns personagens. Sem o dizer directamente, ficamos a perceber que a vida neste lugar é monótono e fútil, sem quaisquer interesses verdadeiramente interessantes. 


Podes ler ainda a minha opinião sobre Sensibilidade e Bom Senso


Como já referi, demora a desenvolver-se algo de facto determinante para a vida da nossa heroína. Nos primeiros tempos, a senhora que a levou para essa viagem apenas se lamenta por não conhecerem ninguém na cidade e estarem isoladas do convívio com outras pessoas. Até que encontram uma amiga da dita senhora, que se encontra com as filhas e que parece apreciar muito este encontro. A filha mais velha e Catherine tornam-se grandes amigas, amizade que se estreita quando os irmãos das duas chegam a Bath e se juntam nos passeios e nos bailes. Devo dizer que este irmão da amiga é das personagens mais irritantes de que tenho memória, mas não deixa de ser engraçado de tão ridículo que se torna. 


"Toda a pessoa que queira tornar-se simpática lucra em ser ignorante. Os espíritos cultos são incapazes de acarinhar a vaidade alheia. E as mulheres - muito especialmente - que tenham a infelicidade de saber tudo, deveriam encobri-lo quanto possível." 


A Abadia que dá nome ao livro só aparece muito depois da metade do livro, quando é convidada por uma outra amiga e pela sua família para ir para a sua casa que é precisamente uma antiga abadia, o que alimenta muito a imaginação fértil de Catherine. Claro que o irmão da amiga, que é também o interesse amoroso de Catherine, também alimenta essa imaginação contando histórias misteriosas durante a viagem que tornam o impacto da chegada ao seu quarto ainda mais forte e assustador. Obviamente, que tudo não passam de fantasias de uma cabeça jovem e inexperiente, que se deixa influenciar pelo que leu nos romances. Tudo parece correr de forma perfeita, com o pai dos irmãos a dar a entender que aprecia muito a relação de Catherine com os seus filhos, em especial com o rapaz. Até que surge a reviravolta que irá pôr em perigo a felicidade de todos. 


Não foi a melhor leitura de sempre de Jane Austen, mas encontrei realmente o seu estilo irónico e mordaz em toda a narrativa o que muito contribuiu para tornar a leitura muito mais agradável. As personagens negativas são muito mais destacadas que os heróis, que são muito insonsos e parecem ser demasiado banais para os parâmetros a que a autora nos habituou. Ainda assim, os fãs da autora certamente vão gostar desta história, embora não recomende que se comece por este livro caso não tenhas lido nenhum dos outros livros de Jane. 


Já leste a Abadia de Northanger? O que achaste desta narrativa? Ficaste ligado a algum personagem? Conta-me tudo nos comentários e vamos conversar sobre mais um livro de Jane Austen! 


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terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

#Livros - Um Homem Chamado Ove, de Fredrik Backman

 

#Livros - Um Homem Chamado Ove, de Fredrik Backman

Sinopse

Conheça o pior vizinho do mundo. 

Ove não é o típico vizinho com quem nos apeteça cruzar na rua. É um velho solitário e antipático que não gosta de pessoas. Afinal, hoje em dia ninguém respeita os sinais de trânsito, sabe fazer reciclagem corretamente, trocar um pneu ou sequer conhece os vários tipos de chaves de fendas que existem. Isto já para não falar sobre como preparar um café de cafeteira como deve ser! Ninguém está disposto a assumir responsabilidades. Não, agora é só facilitismos... está tudo na Internet e o café degusta-se instantâneo. 

Como se não bastasse, perdeu a única pessoa que dava cor aos seus dias. E em troca ganha uns estranhos vizinhos, vindos sabe-se lá de que planeta, que parecem destinados a intrometerem-se no grande plano que Ove tem para a sua vida. Ou para o fim dela. É que por detrás do homem carrancudo há uma história de solidão e tristeza. 

Mas uma série de circunstâncias fortuitas irá devolver-lhe aos poucos a fé na humanidade. E, ao mesmo tempo, as pessoas que o rodeiam começam a perceber que o bairro não seria o mesmo sem Ove. Seria um lugar mais frio, menos solidário e, por mais estranho que pareça, também muito menos divertido. 

Peculiar e agridoce, enternecedor e hilariante, garantidamente capaz de nos fazer ir às lágrimas a cada página, Um Homem Chamado Ove é já um clássico dos tempos modernos. 


Opinião 

Não sou muito dada a seguir as tendências e as modas no que toca a livros novos. Sempre que existe muito burburinho em torno de um livro, regra geral, espero que isso passe e só mais tarde, se me cruzar com a obra, lhe dou uma oportunidade. Em 2016, recordo-me de ouvir falar deste livro, mas não dei muita atenção pelos motivos que já referi. Em 2023, pareceu-me essencial ler o livro porque queria muito ver o filme que conta com o extraordinário Tom Hanks como protagonista. Foi esta a alavanca para iniciar esta leitura e, apesar de todas as coisas boas que sempre se disseram sobre ele, nunca esperei que me fosse apaixonar tanto pelo rabugento Ove. 


Para começar, Fredrik Backman escreve magistralmente e construiu a sua história e as suas personagens de uma forma brilhante. Mal dá para acreditar que este é o seu romance de estreia. Logo nas primeiras páginas fica claro o mau humor do protagonista, que parece roçar o absurdo sem termos contexto do que o leva a ser assim para todos que com ele se cruzam. É um homem de hábitos enraizados, que conduz um Saab desde sempre, que acorda sempre à mesma hora, que faz sempre a ronda ao bairro de manhã antes de tomar o pequeno almoço. 


Podes ler também a minha opinião sobre Último Olhar


Mas à medida que os capítulos se sucedem, vamos conhecendo mais sobre a sua infância e juventude, sobre o seu temperamento e o quanto este foi moldado pelo exemplo do seu pai, que perdeu muito cedo, mas que sempre foi o seu guia para escolher a opção certa, para se dirigir pelo caminho do correcto, mesmo que não seja esse o caminho que mais o poderia favorecer. A sua história de vida poderia ser trágica, não fosse a sua teimosia, quase obstinação, por lutar pelo que acha certo e, mesmo quando não consegue vencer o sistema, opta por ser a solução em vez de se lamentar. 


"Todo o ser humano precisa de saber aquilo por que está a lutar. Era o que se dizia. E ela lutava por aquilo que era bom. Pelas crianças que nunca teve. E Ove lutou por ela." 


No momento em que o encontramos, acabou de ser dispensado do trabalho, ao qual se dedicou por longas décadas, com um sentido de missão, pois é o tipo de homem que encontra realização no trabalho para se sentir útil para a sociedade. É enviado para casa para descansar, coisa que muito o desagrada e lhe permite abandonar-se aos pensamentos que tem tentado evitar nos últimos seis meses. Nesse espaço de tempo limitou-se a seguir as suas rotinas, sem parar para pensar na dor que sentia, na saudade e no vazio que a morte da esposa lhe deixou. Sem a sua companheira e sem o seu trabalho, sente que já nada lhe resta para fazer e o seu desejo é morrer para poder reencontrar a única mulher que amou durante toda a sua vida. 


Podes ler ainda a minha opinião sobre Morte em Veneza


Só que tudo e todos parecem determinados a atrapalhar os seus planos e estão constantemente a interromper as suas tentativas e até os preparativos. O primeiro intruso que aparece para atrapalhar são os novos vizinhos que se estão a mudar para a casa da frente. Até aqui não haveria razão para falar neles, só que o novo vizinho atropela a caixa de correio de Ove com o seu atrelado, o que enfurece o homem, que se vê obrigado a manobrar ele próprio o veículo para conseguir retirá-lo da frente da sua casa e acabar com o risco de maior destruição. Este primeiro encontro é decisivo e coloca as atitudes de Ove em perspectiva, pois a nova vizinha não tem medo nenhum do idoso mal humorado e não se inibe em momento nenhum de o colocar no seu lugar ou de o chamar a atenção. Claro está que também lhe pede ajuda, claramente procurando mantê-lo ocupado e sem tempo livre para se dedicar aos seus planos de morrer. 


"Um dos momentos mais dolorosos na vida de cada um provavelmente acontece quando se atingiu uma idade em que há mais coisas para recordar do que para planear. E quando deixamos de ter o tempo à nossa frente, temos de encontrar outras coisas pelas quais viver. Memórias, talvez." 


Aos poucos, Ove permite que estes novos vizinhos, com as filhas incluídas, entrem na sua vida e ocupem um espaço que lhe parecia que nunca tinha existido. Ensina a conduzir, dá boleias, torna-se um avô para as meninas. Os problemas ao seu redor também não param de surgir, que o impedem de abandonar este mundo sem os tentar resolver, pois é da sua natureza lutar contra o sistema pelo que acha certo. É uma viagem incrível, que nos absorve para este mundo que está inserido num bairro de classe média sueco, e que nos faz desejar muito ter um vizinho assim, tão justo, tão útil, tão generoso, ainda que desagradável e mal humorado. 


Este é um livro profundo, sobre solidão na velhice, sobre a dor da viuvez, sobre o poder que uma comunidade de vizinhos pode ter na vida dos elementos que o compõem. Os temas são fortes e, por vezes, infelizes, mas sempre escritos com um tom alegre, divertido, ao ponto de, mesmo nos momentos mais tensos, ser possível sorrir com alguma piada ou comentário do narrador. Fiquei fã do Ove e também do seu criador e estou muito curiosa para ler outros livros escritos por ele, para perceber se este estilo particular se mantém. Acredito que a esmagadora maioria das pessoas já leu este livro, mas se fazes ainda parte da minoria, como eu fazia, convido-te a dares-lhe uma oportunidade porque não te vais arrepender. Mas se ainda precisas de mais incentivos para embarcar nesta leitura, podes ver o vídeo da Maria João Covas


Já leste Um Homem Chamado Ove? O que achaste deste personagem peculiar? Gostaste da escrita de Backman? Que outros livros deste autor conheces e recomendas? Conta-me tudo nos comentários e vamos conversar sobre este sueco e os seus livros! 


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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

A minha experiência com Rituals

 

A minha experiência com Rituals

O mercado está repleto de marcas incríveis e outras nem tanto e a oferta de produtos de beleza parece ser infinita. São tantos que se torna missão impossível experimentar todos e até conhecer tudo o que temos à nossa disposição. É por isso que gosto de aqui partilhar o que vou descobrindo, experimentando e que acredito ser algo interessante e relevante para ti que, como eu, sempre procuras bons produtos que não custem um rim. É verdade que a marca que hoje te trago não é das mais baratas do mercado, mas depois dos produtos que tenho experimentado, posso assegurar que tem uma relação qualidade/preço muito positiva. Falo da Rituals, marca especializada em produtos de beleza para o rosto, corpo, mas também oferece produtos para a casa. 


Esta é uma marca que tem como missão fazer os seus clientes sentirem-se especiais, criando produtos únicos, com aromas de excelência e com uma qualidade superior. A primeira vez que a marca me chamou a atenção foi pelos seus coffrets que são só a coisa mais linda para oferecer a alguém especial, quando não sabemos muito bem o que dar ou quando achamos que já demos tudo. Depois, numa revista ofereciam uma espuma de banho e um perfume para a casa. Foi o meu primeiro contacto com os seus produtos e fiquei rendida desde então. 


Podes ler também sobre a Água Micelar da Nuxe


O primeiro aroma que conheci foi então o The Ritual of Mehr, com laranja doce, madeira de cedro e um toque de especiarias. A espuma de banho é boa, sim, mas o perfume para a casa foi o responsável por me conquistar e me fazer querer experimentar mais desta marca. O aroma é muito agradável, sem nada de enjoativo, fresco, cítrico como eu gosto, além de que, com algumas pulverizações, rapidamente o perfume fica e dura por horas. Ainda não experimentei outros aromas, mas sei que muito em breve irei explorar esta gama pois fiquei muito fã deste produto em específico. 


A minha experiência com Rituals

Depois disso, fiquei a conhecer uma nova espuma de banho, oferta por me ter inscrito no site, da gama The Ritual of Sakura, à base de flor de cerejeira e de leite de arroz. Antes de falar do meu novo amor desta marca, tenho de referir uma compra inesperada e talvez até pareça improvável. Refiro-me a um chá, que me parece já não se encontrar disponível em loja. Sempre que visitava a loja, as gentis funcionárias ofereciam um chá que me parecia delicioso. Gostava do gesto, revela o tipo de loja e de serviço que prestam, mas não pensava mais no assunto. Até que nos saldos do ano passado, reparei que tinham um chá em promoção e quando perguntei à funcionária percebi que era precisamente o que costumava beber em loja e não resisti a trazer para casa também. 


Podes ler ainda sobre o Gel Hidratante da ISDIN


Quanto ao meu novo amor da Rituals é mesmo o esfoliante de corpo suave. Este pertence à gama The Ritual of Jing, uma gama calmante e relaxante, pois combina o lótus sagrado e jujuba. Até ao momento, é o meu esfoliante favorito e quase que merecia um post só para ele, de tão bom que é. Deixa a pele macia e pronta a receber e absorver muito melhor qualquer creme hidratante que colocamos em seguida. Referidos os produtos e as gamas que já experimentei, agora quero muito experimentar as velas perfumadas, os óleos de corpo, os sticks perfumadores, o perfume de carro ou a brisa de cabelo e corpo, só para dar alguns exemplos. 


Adoro visitar as lojas, pelo atendimento de excelência, pois não só os produtos nos fazem sentir especiais, mas o atendimento presencial também segue essa premissa. Nessas visitas aproveito para descobrir os novos aromas e as suas gamas mais luxuosas, embora ainda não as tenha experimentado devidamente. Só posso recomendar, pois tudo o que experimentei é espectacular. Conheces a Rituals? Que produtos costumas usar da marca? Tens algum favorito e que recomendes? Deixa o teu comentário e vamos conversar sobre cuidados de beleza! 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

#Livros - A História de uma Serva, de Margaret Atwood

 

#Livros - A História de uma Serva, de Margaret Atwood

Sinopse

Uma visão marcante da nossa sociedade radicalmente transformada por uma revolução teocrática. A História de Uma Serva tornou-se um dos livros mais influentes e mais lidos do nosso tempo. 

Extremistas religiosos de direita derrubaram o governo norte-americano e queimaram a Constituição. A América é agora Gileade, um estado policial e fundamentalista onde as mulheres férteis, conhecidas como Servas, são obrigadas a conceber filhos para a elite estéril. 

Defred é uma Serva na República de Gileade e acaba de ser transferida para a casa do enigmático Comandante e da sua ciumenta mulher. Pode ir uma vez por dia aos mercados, cujas tabuletas agora são imagens, porque as mulheres estão proibidas de ler. Tem de rezar para que o Comandante a engravide, já que, numa época de grande decréscimo do número de nascimentos, o valor de Defred reside na sua fertilidade, e o fracasso significa o exílio nas Colónias, perigosamente poluídas. Defred lembra-se de um tempo em que vivia com o marido e a filha e tinha um emprego, antes de perder tudo, incluindo o nome. Essas memórias misturam-se agora com ideias perigosas de rebelião e amor. 


Opinião

As distopias são um género literário que sempre apaixona os leitores pelo cenário que nos apresentam e, ainda que seja irreal, parece credível e perfeitamente possível que venha a tornar-se verdade. Assusta, inquieta, obriga a pensar comportamentos e a sociedade como um todo. Isso tem acontecido de forma crescente, conforme os anos foram passando e mostrando que as distopias mais antigas parecem estar muito perto de se tornarem reais diante dos nossos olhos. A História de uma Serva tem sido tão falado e comentado nos últimos anos, sobretudo depois do lançamento da série, que acabei por adiar a leitura, mas agora foi a vez dele. 


Quando começa o relato de Defred já o mundo ficou virado de pernas para o ar e ela prepara-se para começar a viver na segunda casa de um Comandante do novo regime como uma Serva. Apesar de, a partir daqui termos uma ordem cronológica, temos muitos retrocessos para contar o que aconteceu antes e que fez com que a nova ordem das coisas fosse essa, mas também voltamos lá atrás para conhecer como era a vida da própria Serva antes de ser destituída do seu trabalho, da sua família e até do seu nome. É assim que descobrimos que tinha uma vida familiar estável, com um marido, uma filha pequena, uma mãe e uma amiga muito próxima, desde os tempos da faculdade. 


Podes ler também a minha opinião sobre 1984


Vamos percebendo que existia um grande problema de natalidade nas sociedades modernas e, após um ataque ao presidente americano, a Constituição foi rasgada e foram tomadas medidas para combater esse problema de uma vez por todas. As mulheres são os grandes alvos de todas as alterações implementadas. Deixam de trabalhar, de ter acesso ao seu dinheiro, ficando à mercê dos maridos ou dos pais. Mas isto foi só princípio dos direitos roubados a todas as mulheres. Todas perdem o seu nome e a sua identidade individual. Passam a ser dividas pelo seu estatuto e pela sua função para com os homens poderosos. Temos as Esposas, as Servas, as Martas, só para nomear algumas que serão as mais presentes nesta narrativa. 


"Tento não pensar demais. À semelhança de outras coisas, agora o pensamento tem de ser racionado. Há muitas coisas em que é insustentável pensar. Pensar pode diminuir as hipóteses de uma pessoa, e a minha intenção é durar." 


As Esposas são casadas com os membros poderosos desta sociedade, figuras decorativas, sem grandes funções reais que não seja presidir às suas casas. As Martas são as criadas que limpam e cozinham as casas. Depois, temos as Servas, mulheres férteis, coisas rara neste tempo, e cuja fertilidade é a sua salvação, o que lhes permitiu ter escapado a um destino que poderia ter sido bem pior. Quando as Esposas não são capazes de produzir crianças, são colocadas as Servas para cumprir essa função. As suas mentes foram preparadas para apagar todo o passado, os modos antigos, e absorver a beleza deste seu papel essencial. Não precisam pensar, apenas aceitar as regras e cumpri-las. 


Podes ler ainda a minha opinião sobre Fahrenheit 451


Apesar da lavagem cerebral generalizada, ainda existem pessoas que combatem o estado de coisas do momento. Que acreditam que é possível concertar e recuperar as vidas que tinham antes. Mesmo sem saber, muitas vezes, o que é feito das pessoas das suas vidas anteriores, a esperança existe e a vontade de lutar também. Todas as pequenas vitórias ou conquistas de privilégios que lhes foram tirados são momentos de felicidade plena e de luz, mas o contraponto é muito pesado por vezes. As descrições do Muro, dos momentos em que são obrigadas a deitar-se com os seus Comandantes ou os Salvamentos são desoladoras e até assustadoras dos limites a que chegam os seres humanos e do que são capazes de fazer uns aos outros. 


"Sou uma refugiada do passado e, à semelhança de outros refugiados, percorro os hábitos e maneiras de ser que deixei, ou fui obrigada a deixar, para trás, e tudo me parece igualmente pitoresco, visto daqui, e continuo igualmente obcecada por tudo." 


Esta é uma leitura fascinante, empolgante, perturbadora, e que todos deviam fazer pelo menos uma vez na vida. Estou muito curiosa com a sequela lançada mais recentemente e também com a série inspirada nesta obra. Mas só pelo que li aqui, em A História de uma Serva, já estou rendida ao talento da autora, à sua escrita simples, acessível, mas que constrói pensamentos e reflexões complexas. Quero ler tudo que esta mulher escreveu e já só penso em arranjar os seus livros para a minha estante. O final é absurdamente aberto e deixa-nos a pensar no que de facto terá acontecido com aquelas pessoas. São mais as perguntas que as respostas que obtemos, por isso, só me resta esperar que em Os Testamentos apresentem o que ficou por contar. 


Se ainda precisas de mais incentivos para ler este livro incrível, podes ver o vídeo do Ler Antes de Morrer e não percas mais tempo e vai ler esta obra distópica tão especial. Agora, conta-me: já leste este livro de Atwood? O que achaste e o que sentiste? Seria possível chegarmos a este estado? Como viverias? Resignada ou rebelde? Deixa o teu comentário e vamos conversar sobre estes temas controversos! 


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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

#Filmes - Joker

 

#Filmes - Joker

Sinopse

Gotham City, início da década de 1980. Habituado ao desprezo dos seus semelhantes, o comediante Arthur Fleck esforça-se por arrancar sorrisos aos poucos espectadores que ainda lhe restam. Amargurado e emocionalmente desequilibrado, é obrigado a comparecer a reuniões periódicas com uma assistente social para avaliação psicológica. 

Um dia, após ter sido despedido da agência de talentos onde trabalhava, é barbaramente agredido. Nesse momento, a sua já ténue lucidez desintegra-se numa raiva descontrolada. É assim que, das profundezas da sua mente atormentada, surge o psicopata impiedoso que será conhecido pelo nome de Joker, e que se tornará no grande antagonista de Batman. 


Opinião

Nem acredito que demorei tanto tempo para ver este filme, que estava debaixo de olho desde que foi lançado. A verdade é que deixei passar a oportunidade de ir ver ao Cinema e depois fui adiando, porque não tinha tempo, porque queria algo mais ligeiro, porque andava a ver uma série. Desta vez, estava à procura de uma coisa leve, uma comédia romântica, um enredo só para entreter. Com esse espírito, como acabei a ver Joker? Não resisti quando vi o poster e pensei que já era tempo de ver o filme que tantos prémios e reconhecimento trouxe a Joaquin Phoenix. Ainda por cima, ouvi rumores de que existiria uma continuação. 


O meu primeiro comentário é para dizer o quanto este filme é extraordinário! Não porque o vilão deixe de ser vilão, mas porque conhecer o passado destas figuras pode ser enriquecedor para a construção que fazemos deles. Entender o que levou a que tomasse determinadas decisões e seguisse certos caminhos desviantes, não desculpa nunca as más acções, mas permite compreender e entender. Ainda por cima, Joker tem um foco muito grande na saúde mental, problema generalizado e que precisa de mais atenção, sobretudo nos dias que correm. A vergonha e o descrédito faz com que sejam assuntos pouco falados na primeira pessoa, mas este tipo de conteúdo pode muito bem ser um desbloqueador. 


Podes ler também a minha opinião sobre Top Gun Maverick


Arthur é um homem que vive com a sua mãe idosa e debilitada, que trabalha como palhaço numa empresa que faz animações para diferentes clientes e com diferentes propósitos. Os seus problemas de socialização são perceptíveis desde a primeira cena e mostram a sua dificuldade de se relacionar com os outros. A sua figura peculiar também não ajuda a que as pessoas ao seu redor não olhem para ele com desconfiança. Sempre que procura se aproximar de alguém, acaba repudiado ou desiludido porque as pessoas o usam para interesse próprio. 


#Filmes - Joker

O seu sonho é ser comediante e poder sair da miséria em que vive com a sua mãe doente, tornar-se famoso e amado pelo público. A dada altura a vida parece começar a correr melhor, quando descobre que pode ter poder sobre os privilegiados da sociedade. Quando se revolta e conhece o sabor do que pensa ser uma vitória, encontra um caminho para se sentir realizado e capaz numa sociedade que sempre o colocou de parte. Tudo piora quando o programa que o mantinha medicado e acompanhado por uma psicóloga é cancelado por falta de verbas. A cidade caminha perigosamente para o abismo e os mais desfavorecidos são os primeiros a pagar a fatura. 


Podes ler ainda a minha opinião sobre Rocky Balboa 


O gatilho anterior, quando despoleta um movimento de revolta sem querer, juntando com a descoberta sobre a verdade sobre o passado da mãe e o seu próprio, transportam-nos para uma espiral de loucura que parece incontrolável. O cerco começa a apertar-se ao seu redor e a ligação com a família Wayne é revelada, com pormenores que envolvem os pais do futuro Batman, dado que estes acontecimentos sucedem antes da sua morte prematura. São revelações de certo modo chocantes e que encaminham o filme para caminhos que não pareciam possíveis de acontecer. 



O enredo é brilhante, com bastantes reviravoltas inesperadas, mesmo para quem conhece o Joker dos filmes do Batman, e com actuações brilhantes. Joaquin está magistral no papel de protagonista, conseguindo imprimir uma humanidade inacreditável para uma personagem que provoca tantos ódios. Sem contar na forma extraordinária como retrata e parece encarnar os problemas mentais do seu personagem. A sua interpretação merece mesmo o Óscar e todos os prémios que recebeu por ela. Temos actores fantásticos que já viveram esta personagem de forma magistral, mas Phoenix levou para outro patamar, é outro campeonato. Não é que seja melhor que os anteriores, apenas é totalmente diferente de tudo o que já foi feito até hoje. 


Não sei bem por onde poderá ir uma sequela, mas se trouxer o mesmo actor, é certo e sabido que irei ver. Acredito que toda a gente já viu este filme, mas, se estiveste em Marte e ainda não viste ou se andaste a adiar como eu, corre porque vale a pena cada minuto, cada cena, cada momento. Penso que todos já sabíamos do talento do actor, mas aqui ficou evidente. Não posso destacar os restantes porque o foco de tudo está nele, mas isso não quer dizer que esteja rodeado de más actuações. Bem pelo contrário, esses coadjuvantes são tão bons que reforçam o brilho de Joker e da sua loucura crescente. 


Já viste o filme Joker? O que achaste da história e do seu protagonista? Acreditas que vamos ter sequela? Conta-me tudo nos comentários e vamos conversar sobre esta figura tão admirada na História do Cinema! 

terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

#Livros - Caim, de José Saramago


#Livros - Caim, de José Saramago

Sinopse

«A história dos homens é a história dos seus desentendimentos com deus, nem ele nos entende a nós, nem nós o entendemos a ele.»

José Saramago


Opinião

Depois duma leitura de um clássico que me deixou com um travo amargo, nada como retornar a um autor que não desilude, como é o caso de José Saramago. Precisava desse incentivo para não desesperar e arrastar as leituras como por vezes acontece quando temos uma má experiência ou uma excelente que não permite mergulhar noutra história com outras personagens, quando ainda estamos a sentir e a pensar nas anteriores. Assim, decidi pegar já no Saramago de 2023, que escolhi tendo em conta a selecção que tinha feito na publicação comemorativa do Centenário do nosso Nobel. 


Caim é um livro com menos de duzentas páginas, que se consegue ler em menos de nada, tanto por ser curto como por ser fascinante esta perspectiva bíblica pelos olhos de um ateu convicto. São as reflexões mais incríveis dos textos bíblicos que tenho lido e esta é mais uma delas, das que todos deviam ler, crentes e não crentes. Para os dogmáticos, será sempre um choque ser postos em frente das incongruências e incoerências do seu deus, mas para quem gosta de pensar nestes temas será uma viagem fascinante. 


Podes ler também a minha opinião sobre As Intermitências da Morte


O nosso enredo começa precisamente com os pais de Caim, Adão e Eva e as suas aborrecidas vidas no Jardim do Éden. São dados detalhes da sua criação e aprimoramento da sua espécie e é contado o momento em que decidem comer o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Afinal de contas, quem não gostaria de obter conhecimento? Especialmente, quando pensamos que não havia muito que fazer nesse lugar paradisíaco e pouco desafiador para quem tem todo o tempo do mundo pela frente. As consequências são devastadoras, pois a expulsão de Adão e Eva implica que vão para lugares totalmente diferentes do que conheciam e onde precisam de competências que nenhum desenvolveu no jardim. 


"Lúcifer sabia bem o que fazia quando se rebelou contra deus, há quem diga que o fez por inveja e não é certo, o que ele conhecia era a maligna natureza do sujeito." 


Esta expulsão também os coloca ao corrente de que existem outros humanos, criados por deus, pelos vistos, com outro molde e com outro propósito aparentemente. Mas é junto deles que devem se juntar e procurar sobreviver, descobrindo o que eles já sabem, aprendendo com eles para encontrar o seu lugar nessa sociedade já existente. É certo que encontram alguma ajuda inesperada de seres celestiais, mas acabam por conseguir estabelecer-se e iniciar uma família próspera, com filhos que vão nascendo saudáveis e capazes. 


Podes ler ainda a minha opinião sobre O Evangelho Segundo Jesus Cristo


É assim que chegam ao nosso mundo Abel e Caim, os dois filhos mais velhos de Adão e Eva. Abel tem um talento inato para a criação de gado e Caim trabalha a terra como ninguém. Tendo em conta que estas são as duas formas de subsistência da época, tudo faria prever que os seus futuros seriam prósperos. Para agradecer e honrar a deus, começam a preparar oferendas que recebem atenções bem diferentes por parte desse deus que tanto querem agradar. E assim, os irmãos que tão amigos e inseparáveis que eram, começam a ter um conflito que os separa e faz com que Caim se sinta injustiçado e invejoso de Abel. 


"Ao contrário do que costuma dizer-se, o futuro já está escrito, o que nós não sabemos é ler-lhe a página, disse caim enquanto perguntava a si mesmo aonde teria ido buscar a revolucionária ideia."


O assassinato premeditado do irmão, leva Caim numa espiral inesperada que começa com o encontro em pessoa com deus e num primeiro debate que o faz receber como castigo uma mancha na testa e a sina de deambular pelo mundo, longe dos seus que não volta a ver, e presenciar acontecimentos inesperados para o próprio, mas que para os leitores do século XXI são bem familiares. É aqui que entra o fantástico e somos confrontados com as inúmeras falhas na justiça divina, pelos olhos do maior pecador. É só uma viagem incrível e que nos leva para outras paragens e nos obriga a pensar que deus é este que permite que tantas atrocidades sejam cometidas e que, ele próprio, toma decisões fatais que caem sobre tantos inocentes. 


Achei uma leitura extraordinária, mas sei que irei regressar a este livro quando tiver cumprido o propósito de ler, de forma literária, a Bíblia. É o livro fundador de grande parte, se não da totalidade, dos mitos da civilização ocidental e que se encontram em quase tudo o que lemos, por isso, conhecê-la parece-me importante para melhor compreender o que leio e tirar maior partido dessas leituras. Quando, como Caim, são baseados em histórias bíblicas, faz ainda mais sentido conhecer o dito livro sagrado. Mas, mesmo com conhecimentos básicos, esta é uma leitura que tem tanto para entregar, que podes perfeitamente ler e, assim, encontrar os ingredientes que fazem de Saramago no escritor ímpar que foi. 


Já leste este livro de José Saramago? Gostaste do enredo fantástico? Qual o teu livro favorito do nosso Nobel? Conta-me tudo nos comentários e vamos conversar sobre este livro em particular, e sobre Saramago no geral! 


Podes encomendar o teu exemplar através dos links abaixo, sem custos adicionais para ti, e contribuir para as próximas leituras deste blog


Wook | Bertrand

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

A minha experiência com Equivalenza

 

A minha experiência com Equivalenza

A inflação chegou para ficar e com ela a crise espreita-nos e virá com força a qualquer momento. Como tal, é necessário repensarmos hábitos de consumo e procurar alternativas mais económicas para não abrir mão da qualidade de vida e de alguns cuidados que são muito importantes, como hidratação, maquilhagem, só para dar alguns exemplos. A marca Equivalenza não é recente nem desconhecida, mas confesso que nunca lhe tinha prestado a devida atenção. Até agora. 


No final do ano passado, depois de ter feito uma pesquisa pelos meus perfumes favoritos, percebi que os preços estavam absurdos no que, para mim, começam a ser valores completamente fora de questão para o meu orçamento. Como não podia esperar pelas promoções de Black Friday ou de Natal para comprar um novo perfume, decidi dar uma oportunidade a esta marca e descobrir se realmente tinha qualidade e se valeria a pena apostar nela. 


Podes ler ainda a minha experiência com a Castelbel


Nessa primeira visita à loja, comprei um perfume para mim e um ambientador em spray para a casa. O primeiro foi-me aconselhado pela vendedora, após saber as minhas preferências olfactivas, que foi de grande ajuda e útil para encontrar o que pretendia. O segundo foi uma tentação a que cedi porque estavam alguns produtos em promoção e escolhi experimentar o ambientador Classic Cologne, com aromas de limão e tangerina. O perfume que comprei e continuo a utilizar até agora é o 027, com um aroma cítrico aromático. Para entender a diferença, um frasco de 100ml custa cerca de 22,95€, sendo que as recargas ficam mais baratas. Preços mais simpáticos, não achas? 


A minha experiência com Equivalenza - Produtos

Entretanto, na Black Friday aproveitei para comprar um perfume para oferecer no Natal à minha mãe e experimentar um novo ambientador para a casa. O eleito foi o Juicy Berries, com aroma a romã e framboesa, e que ganhou um lugar especial no meu coração, de tão bom que é. Aproveito para dizer que ele está em saldos e por isso ainda mais barato que antes. Pela minha parte, sei que vou aproveitar para recarregar e talvez até aproveite para comprar um novo aroma desta colecção. Além disso, como o desconto nessa ocasião era maior se comprasse três produtos, decidi experimentar ainda o ambientador para o carro. Escolhi o Sunny Days, uma edição especial de Verão que estava a terminar, com aroma de Tangerina e Manjericão. 


Podes ver ainda uma lista de 9 Perfumes para oferecer


O que começou com alguns perfumes, hoje é uma marca com uma vasta gama e que está em constante crescimento. Ainda não coloquei em uso o Ambientador para o carro, porque estou a terminar o que tinha anteriormente, e existe uma série de produtos da marca que ainda quero descobrir. Tenho curiosidade sobre os Mikados, os cremes de corpo e de mãos e alguma maquilhagem, só para dar alguns exemplos. Os Difusores de Aroma também estão debaixo de olho, mas ainda não me decidi por qual escolher e iniciar essa nova experiência de ambientação dos ambientes. 


Já conheces a Equivalenza? Quais os teus produtos favoritas da marca? Algum que recomendes acima dos outros? Conta-me tudo nos comentários e vamos conversar sobre esta marca! 

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