Sinopse
Buenos Aires, 2012. O cardeal argentino Jorge Bergoglio está decidido a pedir a sua aposentadoria, devido a divergências sobre a forma como o papa Bento XVI tem conduzido a Igreja. Com a passagem já comprada para Roma, ele é surpreendido com o convite do próprio papa para visitá-lo. Ao chegar, eles iniciam uma longa conversa onde debatem não só os rumos do catolicismo, mas também afeições e peculiaridades da personalidade de cada um.
Opinião
Este filme da Netflix andava nas bocas do mundo e deixou-me tão curiosa que tive mesmo de ir ver. Ainda por cima, tem o brilhante Anthony Hopkins como Bento XVI o que, por si só, já seria argumento suficiente para eu querer ver o filme. Até porque esse papa em particular não é propriamente simpático e, portanto, estava mesmo curiosa para ver o que este actor teria feito com este papel tão complicado.
Primeiro, tenho que admitir que este não será um filme do agrado de toda a gente. Pessoas com uma visão dogmática sobre a religião católica e a própria Igreja não vão apreciar, bem como malta que gosta de filmes de acção. Este é um filme focado sobretudo nos diálogos entre dois homens idosos, que a fé une mas que tudo o resto separa.
Podes ver também a minha opinião sobre Variações
O foco está no papa Francisco, até porque é o verdadeiro protagonista e o herói da história, seja na versão actual como no jovem que era apaixonado e esteve quase para casar, até que percebeu que o seu caminho passava pelo seminário. Muito se tem falado da actuação de Pryce, mas o actor que interpreta o jovem Jorge também é fantástico.
A caracterização dos personagens é tão bem feita que, por vezes, temos a sensação de estar a ver os papas reais, o que é um feito incrível tendo em conta que estamos a falar de personalidades conhecidas em todo o mundo. Outro pormenor revelador que não estamos perante um filme produzido em Hollywood é a variedade de línguas faladas ao longo do filme. Claro que o inglês está muito presente, mas o espanhol é falado nos momentos certos para transmitir a veracidade dos acontecimentos narrados e dos locais onde é passada a narrativa.
Podes ver ainda a minha opinião sobre Moulin Rouge
Na minha opinião, a melhor parte deste filme são mesmo os diálogos, e olha que estamos perante um filme com muito diálogo mesmo. São conversas incríveis que nos fazem pensar até que ponto terão mesmo acontecido e de que modo se terão passado esses encontros. Gostei tanto que assim que acabou fiquei com vontade de voltar ao início para rever algumas das conversas fantásticas e tenho a certeza que irei mesmo rever este filme daqui por uns tempos.
Apesar de ser um filme sobre figuras solenes e com um mito associado, encontramos bom humor e muita picardia nas suas interacções ao longo de todo o filme. E a minha parte favorita será sempre o momento em que temos um papa argentino e um papa alemão a assistir à final da Copa do Mundo entre os seus dois países. Delicioso, meus amigos.
Agora só me falta deitar as mãos ao livro, Dois Papas, que serviu de inspiração para a criação deste filme. Será igualmente interessante? Ou ainda mais? Quem já viu o filme ou leu o livro? Conta-me tudo nos comentários!
Primeiro, tenho que admitir que este não será um filme do agrado de toda a gente. Pessoas com uma visão dogmática sobre a religião católica e a própria Igreja não vão apreciar, bem como malta que gosta de filmes de acção. Este é um filme focado sobretudo nos diálogos entre dois homens idosos, que a fé une mas que tudo o resto separa.
Podes ver também a minha opinião sobre Variações
O foco está no papa Francisco, até porque é o verdadeiro protagonista e o herói da história, seja na versão actual como no jovem que era apaixonado e esteve quase para casar, até que percebeu que o seu caminho passava pelo seminário. Muito se tem falado da actuação de Pryce, mas o actor que interpreta o jovem Jorge também é fantástico.
A caracterização dos personagens é tão bem feita que, por vezes, temos a sensação de estar a ver os papas reais, o que é um feito incrível tendo em conta que estamos a falar de personalidades conhecidas em todo o mundo. Outro pormenor revelador que não estamos perante um filme produzido em Hollywood é a variedade de línguas faladas ao longo do filme. Claro que o inglês está muito presente, mas o espanhol é falado nos momentos certos para transmitir a veracidade dos acontecimentos narrados e dos locais onde é passada a narrativa.
Podes ver ainda a minha opinião sobre Moulin Rouge
Na minha opinião, a melhor parte deste filme são mesmo os diálogos, e olha que estamos perante um filme com muito diálogo mesmo. São conversas incríveis que nos fazem pensar até que ponto terão mesmo acontecido e de que modo se terão passado esses encontros. Gostei tanto que assim que acabou fiquei com vontade de voltar ao início para rever algumas das conversas fantásticas e tenho a certeza que irei mesmo rever este filme daqui por uns tempos.
Apesar de ser um filme sobre figuras solenes e com um mito associado, encontramos bom humor e muita picardia nas suas interacções ao longo de todo o filme. E a minha parte favorita será sempre o momento em que temos um papa argentino e um papa alemão a assistir à final da Copa do Mundo entre os seus dois países. Delicioso, meus amigos.
Agora só me falta deitar as mãos ao livro, Dois Papas, que serviu de inspiração para a criação deste filme. Será igualmente interessante? Ou ainda mais? Quem já viu o filme ou leu o livro? Conta-me tudo nos comentários!
Estou muito curiosa para ver esse filme, toda a gente está a falar tão bem dele :).
ResponderEliminarBeijinhos
Blog: Life of Cherry
Vale muito a pena para quem gosta de bons diálogos :)
EliminarBeijinhos*
Ainda não tive a oportunidade de ver, mas quero mesmo ver!
ResponderEliminarBjxxx
Ontem é só Memória | Facebook | Instagram | Youtube
Vale muito a pena :)
EliminarBeijinhos*