Sinopse
Lucas Mateus sente-se um completo fracasso quando se compara com Pedro Capelo, o seu ex-colega de banda, que investiu numa carreira a solo e se transformou no mais popular cantor do momento. Quando Carla, a sua namorada e agente, o troca por Pedro, ele sente que atingiu o limite e deixa-se afundar numa depressão.
Mas a esperança renasce quando conhece uma rapariga invulgar que trabalha como mascote de uma empresa de refrigerantes. Apesar de nunca a ter visto sem o fato de dinossauro cor-de-rosa, a verdade é que Lucas sente o seu coração bater cada vez que os seus olhos se cruzam ou as suas mãos se tocam. Seguindo os conselhos de um Jorge Palma imaginário - que se tornou o seu amigo mais próximo -, ele vai fazer um esforço para recuperar a sua vida, curando as feridas à medida que vai largando as amarguras do passado.
Opinião
Agora que comecei a ver filmes portugueses parece que mais opções interessantes aparecem ao virar de cada esquina. O difícil é começar, porque as produções nacionais estão cada vez melhores e diversificadas. Assim, depois de ter visto Pedro e Inês, achei por bem ver o famoso filme escrito por Nuno Markl, Refrigerantes e Canções de Amor.
Sendo uma grande fã do talento do Markl e, sobretudo, das manhãs da Comercial, é uma vergonha ter demorado tanto tempo a ver o seu filme. Mas antes tarde do que nunca e esta foi uma experiência muito divertida do início ao fim. Já para não falar no elenco de luxo que foi reunido nesta produção e que lhe dá toda uma qualidade que é impossível de negar.
Tudo começa com um músico frustrado e à beira da depressão. O nosso protagonista, Lucas, foi trocado pelo seu companheiro de banda, companheiro esse que tem uma carreira a solo de sucesso e não podia estar mais na moda. Já o Lucas faz músicas para publicidade e sente-se descrente do amor, entrando numa espiral depressiva que tem tudo para acabar muito mal.
É neste ponto que Lucas fica a conhecer uma rapariga que trabalha no supermercado do seu bairro. Só que esta não é uma rapariga comum. O trabalho dela implica ficar dentro de um fato de dinossauro cor-de-rosa e a moça recusa-se a sair lá de dentro sob quaisquer circunstâncias, preferindo manter-se no anonimato. Mesmo não conseguindo ver o rosto desta misteriosa mulher, Lucas acaba por estabelecer uma relação próxima com ela até que ela o convida para jantar fora de forma a conhecerem-se melhor.
Eu sei que esta proposta parece estar completamente alheada da realidade e não parece algo credível de colocar em prática, mesmo no grande ecrã. Foi o que pensei quando li a sinopse do filme. Que história estapafúrdia que o Markl escreveu, pensei. Mas fiquei completamente convencida durante os primeiros 10 minutos do filme. Apesar de algum non-sense, que tem tudo a ver com o próprio autor e o seu humor, o enredo é credível e as personagens muito bem construídas e ainda melhor interpretadas.
A música tem um papel fundamental em todo o filme e a minha personagem favorita é o próprio do Jorge Palma imaginário, que serve como o subconsciente do nosso protagonista e que nos proporciona algumas das cenas mais divertidas de todo o filme. Também foi uma surpresa encontrar Sérgio Godinho a fazer uma perninha como actor ainda por cima com uma personagem sinistra.
Pela minha parte, fiquei convencida quanto ao talento multifacetado do nosso Nuno Markl e espero bem que ele se volte a aventurar no mundo da escrita de argumentos num futuro próximo. Devo dizer ainda que já não me recordava de gostar tanto de um filme português como gostei deste Refrigerantes e Canções de Amor.
És do Cinema português ou preferes Hollywood? Viste este filme? Qual a tua opinião sobre ele? Deixa o teu comentário para podermos conversar um pouco mais sobre ele.
Sendo uma grande fã do talento do Markl e, sobretudo, das manhãs da Comercial, é uma vergonha ter demorado tanto tempo a ver o seu filme. Mas antes tarde do que nunca e esta foi uma experiência muito divertida do início ao fim. Já para não falar no elenco de luxo que foi reunido nesta produção e que lhe dá toda uma qualidade que é impossível de negar.
Tudo começa com um músico frustrado e à beira da depressão. O nosso protagonista, Lucas, foi trocado pelo seu companheiro de banda, companheiro esse que tem uma carreira a solo de sucesso e não podia estar mais na moda. Já o Lucas faz músicas para publicidade e sente-se descrente do amor, entrando numa espiral depressiva que tem tudo para acabar muito mal.
É neste ponto que Lucas fica a conhecer uma rapariga que trabalha no supermercado do seu bairro. Só que esta não é uma rapariga comum. O trabalho dela implica ficar dentro de um fato de dinossauro cor-de-rosa e a moça recusa-se a sair lá de dentro sob quaisquer circunstâncias, preferindo manter-se no anonimato. Mesmo não conseguindo ver o rosto desta misteriosa mulher, Lucas acaba por estabelecer uma relação próxima com ela até que ela o convida para jantar fora de forma a conhecerem-se melhor.
Eu sei que esta proposta parece estar completamente alheada da realidade e não parece algo credível de colocar em prática, mesmo no grande ecrã. Foi o que pensei quando li a sinopse do filme. Que história estapafúrdia que o Markl escreveu, pensei. Mas fiquei completamente convencida durante os primeiros 10 minutos do filme. Apesar de algum non-sense, que tem tudo a ver com o próprio autor e o seu humor, o enredo é credível e as personagens muito bem construídas e ainda melhor interpretadas.
A música tem um papel fundamental em todo o filme e a minha personagem favorita é o próprio do Jorge Palma imaginário, que serve como o subconsciente do nosso protagonista e que nos proporciona algumas das cenas mais divertidas de todo o filme. Também foi uma surpresa encontrar Sérgio Godinho a fazer uma perninha como actor ainda por cima com uma personagem sinistra.
Pela minha parte, fiquei convencida quanto ao talento multifacetado do nosso Nuno Markl e espero bem que ele se volte a aventurar no mundo da escrita de argumentos num futuro próximo. Devo dizer ainda que já não me recordava de gostar tanto de um filme português como gostei deste Refrigerantes e Canções de Amor.
És do Cinema português ou preferes Hollywood? Viste este filme? Qual a tua opinião sobre ele? Deixa o teu comentário para podermos conversar um pouco mais sobre ele.
Ia dizer que nunca vi um filme português, mas estaria a mentir! Pouco, mas vi. O Crime do Padre Amaro. Contudo, nunca me consigo sentir tentada a ver cinema português. E das vezes q comecei a ver algum, aborreci-me e acabei por ficar pelo caminho.
ResponderEliminarMas olha que, se gostas de filmes divertidos, acho que devias dar uma oportunidade a este filme. Se vires, depois conta-me o que achaste ;)
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