Sinopse
Chi Shao é uma mulher atraente e misteriosa que decide fazer justiça pelas próprias mãos. Com um passado obscuro e cheio de pontas soltas, regressa a Portugal, onde viveu há vários anos, para resolver uma questão de vida ou morte. Uma empresa farmacêutica multinacional promete criar um elixir da juventude, acessível a todas as mulheres, mas o que não esperavam era que os primeiros testes começassem logo a correr mal.
Entretanto, na China, são encontradas centenas de mulheres com problemas de saúde gravíssimos, e outras tantas mortas, com misteriosos sinais comuns a todas. O que poderão ter em comum Chi Shao, o Presidente da Comissão Europeia e o Ministro da Saúde da China? Poderá um amor impossível salvar a humanidade de uma catástrofe de proporções internacionais? A Chi Shao resta-lhe montar uma armadilha e esperar não ser ela mesma a ser apanhada. Peónia Vermelha é um thriller intenso que levará o leitor a viajar desde a Cidade Proibida, em Beijing, até Lisboa, Frankfurt e Bruxelas num enredo que expõe o lado mais negro da corrupção política e da alma humana.
Opinião
Começo por referir que este exemplar me foi gentilmente enviado pela Chiado Editora, contudo foi uma escolha minha. Fiquei verdadeiramente curiosa depois de ter reparado que muito se falou e escreveu sobre ele. Depois, percebi que o autor, André de Oliveira, é natural de São João da Madeira, terra aqui tão perto de mim, e percebi que tinha mesmo de ler este livro.
André é actor e este é o seu romance de estreia e com todo o preconceito envolvido quando um actor tenta fazer algo como escrever um livro, duvido que pudesse ter começado melhor. "Peónia Vermelha" é um romance longo, mas nada maçador. No início, leva umas 20 ou 30 páginas até a narrativa nos prender de forma definitiva e, assim que isso acontece, só conseguimos parar na última página.
Além de viajarmos por lugares tão distantes e diferentes como Lisboa ou Beijing, somos envolvidos pela complexa cultura chinesa e ainda pelos meandros da política mais dura e a nível internacional. A trama desenrola-se sempre com uma dose de mistério considerável e por cada segredo desvendado, outro surge e as surpresas parecem infinitas.
A riqueza das personagens e a forma como nos cativam, desde a protagonista até ao corrupto de serviço, sem esquecer o inspector da Polícia Judiciária, são um dos factores determinantes para que considere este romance imperdível. Cativam-se sempre as tramas onde os maus da fita se apresentam com as suas facetas más e as boas, porque ninguém é só composto por más atitudes ou maus momentos.
Este é, sem margem para dúvidas, um autor a seguir atentamente. Se coloca a público um romance de estreia com esta qualidade, mal posso aguardar pelo que ainda estará para vir. Alguém desse lado já leu? O que acharam?
"Ambos imaginaram este momento milhares de vezes. Milhões, talvez. Ambos tinham perdido a esperança milhares de vezes, também. A sensação era estranha. Era como se tivessem esperado vinte anos por este momento e, de repente, não aconteceu assim nada de especial. Na realidade não estava a acontecer nada. Havia uma espécie de véu entre ambos. Vinte anos de experiências, sonhos e ilusões que não tinham sido partilhados entre si. A constrangedora sensação de rever alguém amado do passado e não saber o que dizer ou sentir."
André é actor e este é o seu romance de estreia e com todo o preconceito envolvido quando um actor tenta fazer algo como escrever um livro, duvido que pudesse ter começado melhor. "Peónia Vermelha" é um romance longo, mas nada maçador. No início, leva umas 20 ou 30 páginas até a narrativa nos prender de forma definitiva e, assim que isso acontece, só conseguimos parar na última página.
Além de viajarmos por lugares tão distantes e diferentes como Lisboa ou Beijing, somos envolvidos pela complexa cultura chinesa e ainda pelos meandros da política mais dura e a nível internacional. A trama desenrola-se sempre com uma dose de mistério considerável e por cada segredo desvendado, outro surge e as surpresas parecem infinitas.
A riqueza das personagens e a forma como nos cativam, desde a protagonista até ao corrupto de serviço, sem esquecer o inspector da Polícia Judiciária, são um dos factores determinantes para que considere este romance imperdível. Cativam-se sempre as tramas onde os maus da fita se apresentam com as suas facetas más e as boas, porque ninguém é só composto por más atitudes ou maus momentos.
Este é, sem margem para dúvidas, um autor a seguir atentamente. Se coloca a público um romance de estreia com esta qualidade, mal posso aguardar pelo que ainda estará para vir. Alguém desse lado já leu? O que acharam?
"Ambos imaginaram este momento milhares de vezes. Milhões, talvez. Ambos tinham perdido a esperança milhares de vezes, também. A sensação era estranha. Era como se tivessem esperado vinte anos por este momento e, de repente, não aconteceu assim nada de especial. Na realidade não estava a acontecer nada. Havia uma espécie de véu entre ambos. Vinte anos de experiências, sonhos e ilusões que não tinham sido partilhados entre si. A constrangedora sensação de rever alguém amado do passado e não saber o que dizer ou sentir."
Podem adquirir o vosso exemplar aqui.
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