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terça-feira, 8 de novembro de 2016

Pessoas que falam na 3ª pessoa



Quem não conhece alguém, uma pessoa que seja, que tenha o profundo hábito de falar de si próprio na terceira pessoa do singular? Sem ter de fazer grande esforço, consigo recordar-me de uns quantos que fazem dessa forma de se expressar um vício. 

Ando para escrever sobre isto à imenso tempo e vou sempre deixando para trás, em detrimento de outros temas mais urgentes ou pertinentes. Até que me deparo com alguém que fala desta forma e volto a lembrar-me e tento colocar na agenda do blog. Um ciclo que tem sido vicioso, mas que agora se quebra. 

Não será preciso muita perspicácia para compreender que este hábito de se falar de si próprio na terceira pessoa é coisa que me irrita sobremaneira. Sem querer ser presunçosa, diria que é algo que irrita a maioria das pessoas. Estou certa, gente? 

O mais curioso no meio disto tudo é que a última pessoa que conheci que falava desta forma não me irritou. Parece inacreditável, mas é verídico. Esta pessoa é alguém tão castiço, tão genuíno e que não transmite ponta de presunção ou petulância quando fala de si mesmo. É estranho porque foi a primeira vez que isto me aconteceu, o que só vem reforçar a célebre teoria de que não existe regra sem excepção. 

No entanto, esta personagem não me faz esquecer os restantes. Até porque esta malta que tanto gosta de falar de si na terceira pessoa, se falar durante mais de um minuto, deixa-me com os nervos em franja. A primeira memória que tenho de algo do género é longínqua e sei que se tratavam de jogadores de futebol, regra geral, brasileiros. 

O fenómeno espalhou-se como se não houvesse amanhã e os mais recentes são os hiper mega super famosos concorrentes de reality shows deste país que aderiram a esta coisa que agora já parece moda. Se for uma coisa usada de forma isolada até pode ter a sua graça e propósito. Agora isto de fazê-lo a toda a hora e todo o momento é coisa que não cabe no meu entendimento. 

Qual será o objectivo? Parecer mais inteligente? Dar um ar de imparcialidade, como se não estivessem a falar em causa própria? Alguém me consegue explicar porque continua essa gente a irritar-me sem necessidade nenhuma?

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