Desde que terminei a relação sem futuro que já levava quase cinco anos, fiquei deveras convencida de que não fui feita para relações a dois. Daquelas sérias, para casar e ter filhos e uma casa e uma vida a dois. Amo demasiado a minha liberdade e o meu espaço. O que torna ainda mais difícil encontrar alguém capaz de amar esta minha caracteristica e ainda a respeitar. Por norma, eles até gostam da ideia. Na prática o caso muda de figura. E este meu desejo de ser livre e de ter os meus momentos e de respeitar os momentos do outro, provoca uma explosão de inseguranças e medos.
Pelo menos, tem sido assim comigo.
O que me levou a desenvolver uma teoria ao longo deste ano e meio em que estou sozinha e descomprometida. A teoria consiste em que o meu próximo namorado terá de ser uma de duas hipóteses. Ou um tipo Bill Gates, ou seja, não basta ter dinheiro ou viver bem. Tem de ser milionário, no mínimo. Ou então algo do género Brad Pitt. Não necessariamente loiro de olhos azuis, mas sim lindo de morrer. Daqueles de comer e chorar por mais.
Isto é uma forma optimista de dizer que não estou muito receptiva à ideia de namorar. Pelo menos, enquanto não aparecer alguém que me faça perder o chão e a lucidez e que deite por terra todas as minhas teorias.
De momento, e como milionários estão escassos por estas bandas e homens bonitos dão muito trabalho e dores de cabeça, acrescento mais uma categoria à minha lista de futuros namorado: massagista. Um homem que saiba fazer massagens em condições, assim à séria, tem sérias hipóteses de se tornar o homem da minha vida. É que quando uma pessoa anda assim desmoralizada e farta de não ter nada para fazer não existe nada mais animador e revitalizante do que uma massagem.
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