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sábado, 12 de agosto de 2017

#Livros - Vaticanum, de José Rodrigues dos Santos



Sinopse
Um comando do estado islâmico entra clandestinamente no Vaticano e o Papa desaparece. Horas depois surge na Internet um vídeo em que os terroristas mostram o Sumo Pontífice em cativeiro e fazem um anúncio chocante: O PAPA SERÁ DECAPITADO EM DIRECTO À MEIA-NOITE. O relógio começa a contar. O rapto do papa desencadeia o caos. Milhões de pessoas saem à rua, os atentados sucedem-se, multiplicam-se os confrontos entre cristãos e muçulmanos, vários países preparam-se para a guerra. 

Apanhado no epicentro da crise quando trabalha nas catacumbas da Basílica de São Pedro, Tomás Noronha vê-se envolvido na investigação para descobrir o paradeiro do Papa e cruza-se com um nome enigmático: OMISSIS. A pista irá conduzi-lo ao segredo mais sombrio da Santa Fé.

Usando informação genuína para nos revelar o que se esconde nos bastidores do Vaticano, o escritor preferido dos portugueses está de regresso com o thriller do ano. Com Vaticanum, José Rodrigues dos Santos mostra mais uma vez por que razão é considerado mestre do mistério real.

Opinião
Quer-me parecer que já não existe necessidade de referir o quanto gosto deste autor. É uma coisa que, a cada novo livro, me deixa mais rendida. A forma como escreve e a quantidade de informação que debita sem que, em momento algum, se roce o aborrecimento ou o tédio, é algo que me deixa siderada e ansiosa pelo lançamento de cada novo livro. 

Depois temos este personagem icónico, Tomás Noronha, que é o herói que todos gostaríamos de ser nos nossos sonhos. Inteligente, culto, corajoso, capaz de raciocínio rápido e uma capacidade de improvisação acima da média. Quem não? Aliás, acredito que este personagem e estas histórias que tenho lido dariam excelentes filmes ou uma série brutal. 

Quanto à história deste livro em particular, foca-se num tema que sempre movimenta muita discussão. Afinal, a Religião, nomeadamente a Católica, é algo que apaixona milhões de pessoas. Na verdade, para o bem e para o mal, não sou uma pessoa de fé. No entanto, tenho consciência de que a Fé é uma coisa pessoal e intransmissível, enquanto que a Igreja será uma instituição gerida por homens e, como tal, sujeita às suas imperfeições, falhas de carácter e pecados. 

No fundo, José Rodrigues dos Santos aproveita o pretexto do rapto do Papa Francisco para nos revelar, numa linguagem simples e acessível a todos, os grandes escândalos financeiros do Vaticano. O quanto os cardeais procuram o benefício próprio e almejam por mais e mais poder. A lavagem de dinheiro. As fontes de receita pouco recomendáveis. O escândalo do Banco Ambrosiano. O possível assassinato de um Papa. A missão pessoal de João Paulo II. 

Sem esquecer as profecias, onde encontramos enormes referências a Fátima, O lado místico será sempre interessante de ser explorado e alimenta o mistério em torno do rapto do Papa e de quem serão os verdadeiros responsáveis. Será um ataque religioso? Ou um ataque interno? 

Pela parte que me toca, desconhecia em pormenor as verdadeiras implicações da corrupção da cúria romana e fiquei, não direi surpreendida, mas esclarecida quanto ao que por lá acontece e, de certa forma, chocada com a permissividade de todos. 

Este era um livro que estava na minha wishlist e que não desiludiu em nada, ainda que as expectativas estivessem muito altas, como vem sendo hábito com este autor. Aliás, é um livro que recomendo a toda e qualquer pessoa, religiosa ou não, católica ou não, que tenha interesse em conhecer o que se passa à sua volta. 

"Isto não pode continuar! Os fiéis não nos confiam o seu dinheiro para alimentarmos vícios de corte, como agora acontece na cúria, mas para ajudar os necessitados! Os cardeais terão de perceber que o mundo não gira à volta deles e há toda uma realidade para lá das paredes do Vaticano! Nós existimos para servir os outros, não são os outros que existem para nos servir! O nosso rebanho precisa de pastores dispostos ao sacrifício, não de burocratas mimados. A Santa Sé está cheia de narcisistas rodeados de aduladores e o espírito de corte aqui existente transformou-se num cancro. A cúria vive centrada em si mesma e limita-se a defender os seus interesses temporais. O dinheiro contaminou o pensamento e a fé, corrompe a nossa alma e leva-nos a tratar a religião como mera fonte de rendimentos."

Vê mais opiniões de livros do autor como: 


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2 comentários:

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