Não sei se já te deste conta, mas o Natal já espreita por todo o lado, como vem sendo hábito e, quando dermos por isso, é dia 24 de Dezembro e ainda nem comprámos o presente para a sogra, se não for mais grave o esquecimento. Para que isso não te aconteça e possas escolher alguns presentes sem ter de sair do conforto da tua casa, vou deixar, hoje e nas próximas semanas, algumas sugestões de presentes que podes oferecer a qualquer pessoa por quem tenhas apreço.
No dia de hoje, irei começar por sugerir alguns dos melhores Clássicos da Literatura Universal, porque os livros são uma das melhores prendas que podes dar, seja a quem for. Alguns já li e até existe opinião publicada no blog, outros estão na minha imensa lista de desejos e que conto ler um dia destes. Não te vou sugerir, como é hábitos nestas épocas, a quem deves oferecer, porque acredito que deverás conhecer os teus e os seus gostos melhor do que eu. Assim, deixo-te uma lista de bons livros que poderás apostar como ideias vencedoras em qualquer ceia de Natal, mais ou menos tradicional. Vamos aos livros?
1. E Tudo o Vento Levou, de Margaret Mitchell
E Tudo o Vento Levou tem como pano de fundo a Guerra Civil Americana, que opôs o Norte industrializado ao Sul das grandes propriedades de trabalho escravo negro.
A bela e caprichosa Scarlett O'Hara vive em Tara, no estado sulista da Geórgia, numa plantação de algodão. Estamos em 1861. Os seus amigos e, em geral, todos os jovens aguardam com entusiasmo a entrada na guerra, esperando uma vitória rápida.
A excepção é o aventureiro Rhett Butler, que se sente atraído por Scarlett. Mas esta está apaixonada por Ashley Wilkes, que se prepara para casar com Melanie Hamilton. Depois da guerra, Scarlett procura reconstruir a propriedade familiar para onde regressa, recorrendo à obstinação, astúcia e mesmo a um casamento de conveniência.
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2. Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley
Admirável Mundo Novo é uma parábola fantástica sobre a desumanização dos seres humanos. Na utopia negativa descrita no livro, o Homem foi subjugado pelas suas invenções. A ciência, a tecnologia e a organização social deixaram de estar ao serviço do Homem; tornaram-se os seus amos. Desde a publicação deste livro, o mundo rumou a passos tão largos na direcção errada que, se eu escrevesse hoje a mesma obra, a acção não distaria seiscentos anos do presente, mas somente duzentos. O preço da liberdade, e até da simples humanidade, é a vigilância eterna.
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3. Mulherzinhas, de Louisa May Alcott
Um grande clássico Juvenil que transcende as fronteiras do tempo e da idade e faz desta obra um marco na Literatura.
Um livro que nos dá o retrato de uma família de classe média americana do seu tempo, sublinhando os seus principais valores morais, e em que o amor e a coragem se revelam mais fortes do que todas as dificuldades.
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4. O Nome da Rosa, de Umberto Eco
Uma abadia medieval isolada. Uma comunidade de monges devastada por uma série de crimes. Um frade franciscano que investiga os mistérios de uma biblioteca inacessível.
Numa edição com desenhos e apontamentos preparatórios do autor, o romance que revelou o génio narrativo de Umberto Eco: traduzido em 60 países com mais de 50 milhões de exemplares vendidos, O Nome da Rosa ganhou o prémio Strega em 1981 e inspirou um filme e uma série de televisão com grande êxito internacional.
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5. O Estrangeiro, de Albert Camus
Mersault recebe um telegrama: a mãe morreu. De regresso a casa após o funeral, enceta amizade com um vizinho de práticas duvidosas, reencontra uma antiga colega de trabalho com quem se envolve, vai à praia - até que ocorreu um homicídio.
Romance estranho, desconcertante sob uma aparente singeleza estilística, em O Estrangeiro joga-se o destino de um homem perante o absurdo e questiona-se o sentido da existência. Publicado originalmente em 1942, este primeiro romance de Albert Camus foi traduzido em mais de quarenta línguas e adaptado para o cinema por Luchino Visconti em 1967, sendo indubitavelmente uma das obras-primas da Literatura francesa do século XX. Esta edição foi revista de acordo com o texto fixado pelo autor.
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6. A Irmandade do Anel, de J. R. R. Tolkien
A primeira parte da aventura épica de O Senhor dos Anéis. Numa aldeia adormecida do Shire, um jovem hobbit é incumbido de uma gigantesca tarefa. Terá de fazer uma viagem recheada de perigos ao longo da Terra Média, até às Fendas da Condenação, para aí destruir o Anel de Poder Soberano, o único gesto capaz de impedir que o domínio maligno do Senhor das Trevas prevaleça.
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7. Orgulho e Preconceito, de Jane Austen
A chegada de vários jovens marca uma profunda transformação na vida de uma família de classe média rural, os Bennets, e em particular na das suas filhas.
Um desses jovens é Darcy, membro da alta sociedade que se distingue pelo seu orgulho. Desenvolve-se uma série de desafios, de equívocos, de julgamentos apressados, que conduzem à mágoa e ao escândalo, mas também ao auto-conhecimento e amor.
Opinião sobre Orgulho e Preconceito
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8. O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde
Dorian Gray é um jovem belíssimo. Basil, encantado com a sua beleza, pinta-lhe o retrato.
Apaixonado pela sua própria imagem na tela, Dorian deseja que esses traços imutáveis de beleza fiquem para sempre no seu rosto e que seja o retrato a envelhecer. É este o parti-pris narcisista, ou fáustico, do romance de Oscar Wilde.
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9. A História de uma Serva, de Margaret Atwood
Uma visão marcante da nossa sociedade radicalmente transformada por uma revolução teocrática. A História de uma Serva tornou-se um dos livros mais influentes e mais lidos do nosso tempo.
Extremistas religiosos de direita derrubaram o governo norte-americano e queimaram a Constituição. A América é agora Gileade, um estado policial e fundamentalista onde as mulheres férteis, conhecidas como Servas, são obrigadas a conceber filhos para a elite estéril.
Defred é uma Serva na República de Gileade e acaba de ser transferida para a casa do enigmático Comandante e da sua ciumenta mulher. Pode ir uma vez por dia aos mercados, cujas tabuletas agora são imagens, porque as mulheres estão proibidas de ler. Tem de rezar para que o Comandante a engravide, já que, numa época de grande decréscimo do número de nascimentos, o valor de Defred reside na sua fertilidade, e o fracasso significa o exílio nas Colónias, perigosamente poluídas. Defred lembra-se de um tempo em que vivia com o marido e a filha e tinha um emprego, antes de perder tudo, incluindo o nome. Essas memórias misturam-se agora com ideias perigosas de rebelião e amor.
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10. Por Quem os Sinos Dobram, de Ernest Hemingway
Em 1937, Ernest Hemingway viajou para Madrid, com o intuito de aí realizar algumas reportagens sobre a resistência do governo legítimo de Espanha ao avanço dos revoltosos fascistas. Três anos mais tarde, concluiria a elaboração de um dos mais famosos romances sobre a Guerra Civil de Espanha, Por Quem os Sinos Dobram.
A história de Robert Jordan, um jovem americano das Brigadas Internacionais, membro de uma unidade guerrilheira que combate algures numa zona montanhosa, é um relato de coragem e lealdade, de amor e derrota, que acabou por construir um dos mais belos romances de guerra do século XX.
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Ajudei a inspirar as tuas próximas compras de Natal? Qual o Clássico que gostarias que te oferecessem?
Ai adorei as sugestões, alguns já li e os outros estão na minha lista. Grande beijinho,
ResponderEliminarhttp://sixmilesdeeper.blogspot.com/
Obrigada pela visita e pelo comentário :)
EliminarBeijinhos*