Ao contrário de muito boa gente, cá em casa recebe-se publicidade. É verdade que chega muita coisa inútil, mas também é certo que é uma forma de aceder a folhetos de promoções que podem ser úteis dependendo do tamanho da última.
Assim sendo, esta semana, chegou o folheto da Rádio Popular repleto de electrodomésticos e tecnologia, tudo coisas que podem ser úteis e divertidas, dependendo do ponto de vista. Logo na capa, anunciam descontos até 60%, o que seria uma percentagem considerável e potencialmente interessante, dependo do produto e do preço em questão. Já de olho nisso, desfolhei o folheto à procura do ouro. Qual quê! Foi totalmente em vão. Procurei e voltei a procurar e nada de 60%. O máximo que por lá encontrei foram uns meros 40%. Sim, eu sei, não é mau de todo. Mas está longe do que anunciam em letras bem gordas. Está bem que acredito que na loja existam descontos que correspondam a esses valores, mas qual a utilidade de fazer um folheto onde não incluem nenhum produto dentro da promoção anunciada? Se querem saber, é que perco logo a vontade de descobrir quais são. Afinal, se fossem bons estavam lá, no folheto. Se não estão, talvez não compense perder tempo a deslocar-me até à loja mais próxima.
Palavrinha mágica: até. ATÉ 60%. A publicidade irrita-me.
ResponderEliminarQuando é publicidade desta, também me irrita profundamente.
EliminarBem, pelo menos, enganadora pois facilmente induz em erro quem não olhar atentamente o folheto.
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