Sinopse
Galileia, 1025. Um cavaleiro templário infiltra-se numa cidadela antiga e descobre um tesouro sagrado há muito escondido no labirinto do forte: o Bachal Isu, um ícone de valor incalculável que contém um poder misterioso e aterrador que promete mudar a humanidade para sempre.
Um milénio mais tarde, piratas somális atacam um iate no Corno de África e raptam uma jovem americana grávida. O comandante Gray Pierce é nomeado para a missão de salvamento na selva africana. A mulher em questão não é uma turista abastada: é Amanda Gant-Bennett, filha do presidente norte-americano.
Com a suspeita de que o rapto é uma máscara para uma intriga bem mais nefasta, Gray vê-se obrigado a confrontar uma sinistra cabala que tem manipulado os acontecimentos ao longo da história... e agora desafia o actual presidente. Para esta missão única, a SIGMA é auxiliada por um par de agentes especiais com talentos peculiares: o capitão Tucker Wayne, antigo Ranger do Exército, e o seu cão de guerra, Kane. Mas aquilo que deveria ser um simples resgate transforma-se numa feroz emboscada e num acto fatal de traição, quando Gray e a sua equipa descobrem que a refém não passa de um peão num devastador acto de terrorismo com repercussões terríveis. E isto é apenas o início do perigo...
Num outro ponto do globo, o rebentamento de uma bomba numa clínica de fertilização na Carolina do Sul expõe uma conspiração que remonta há séculos... um esquema encerrado no nosso código genético. Contra o tempo, a força SIGMA tem de se apressar a salvar um bebé inocente e ainda por nascer, cuja própria existência levanta questões acerca da natureza do humano: será possível viver para sempre? E, se fosse, você viveria?
Opinião
Estou de volta com mais uma aventura da Força Sigma, do nosso querido James Rollins. Tem sido um enorme prazer acompanhar cada novo capítulo, que promete desvendar todos os mistérios, mas que deixa sempre algo por esclarecer e que nos deixa com uma vontade imensa de pegar no próximo. No entanto, tenho procurado dosear as leituras para não ficar sem nada desta saga para ler em seguida.
Quando terminei o livro anterior, acreditei que o mistério relacionado com a obscura organização conhecida como Confraria estaria bem perto de ser desvendado. Não foi isso que aconteceu em Linhagem Sangrenta, embora esteja cada vez mais perto do núcleo duro que comanda os braços, braços esses que são usados e manipulados, com uma ilusão de importância mas sem nunca conhecer quem está de verdade por trás de tudo.
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O livro começa com esse grande mistério que é o rapto da filha grávida do presidente dos Estados Unidos, que se encontrava escondida com uma falsa identidade, prestes a dar à luz, na África selvagem e perigosa, onde os piratas ainda reinam e fazem o que querem. As razões do rapto são estranhas, mas o que nos deixa inquietos é a fuga que a levou àquelas paragens num momento em que deveria estar perto da família para receber o novo elemento.
"O facto de a voz ser computorizada era de certo modo adequado pois, assim, sabia que estava a falar para uma enorme máquina que atravessara os séculos, destruindo tudo à sua passagem, e moldara o caos para convir aos seus objectivos."
Claro que um acontecimento como este tinha de colocar a Força Sigma em acção, sempre de forma discreta e em grande parte do tempo de forma mesmo clandestina. A equipa do costume, que conhecemos bem de outros livros, ganha novos elementos que são recrutados e que trazem um novo fôlego e novas questões. Falo do capitão Tucker Wayne e o seu cão de guerra. É deslumbrante assistir à narração das passagens em que podemos compreender a ligação extraordinária entre homem e cão. Isto sem esquecer a competência dos dois e as mais valias que acrescentam à equipa.
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Como sempre e depois de um início um pouco mais lento, tudo sucede de forma abrupta e torna-se impossível largar o livro, capítulo após capítulo. À medida que vamos alternando entre os diversos cenários, tanto da investigação como da vítima e dos criminosos, adensa-se a trama e algumas respostas começam a ganhar clareza. No entanto, com novas respostas chegam novas perguntas e percebemos que afinal o que pensávamos que era a solução, era apenas mais uma peça do puzzle que constituí a Confraria.
"Tucker sabia que os animais tinham uma vida emocional tão rica como a maior parte das pessoas. Era diferente, em muitas maneiras, estranha, mas viviam profundamente as experiências do seu mundo."
O futuro da imortalidade humana nunca esteve tão presente nos livros que tenho lido nos últimos tempos e isso só mostra que esse é um tema que tende a ser cada vez mais actual e que irá ser um assunto a ter em conta, para a comunidade leiga, muito em breve. Enquanto espero, já estou a controlar-me para não ler o próximo volume da saga de seguida. E tu, já lês James Rollins? Qual o teu livro favorito da saga?
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Eu acho que li um livro do James Rollins há muitos anos, acho que se chamava "O Mapa dos Ossos"? Sei que gostei, mas nunca mais peguei no autor. Acho que é daqueles que sei que ia gostar mas que dificilmente irei activamente procurar... tenho tantos outros livros em espera, e esta é mais uma série de livros tão grande :')
ResponderEliminarPois, isso é verdade, é mais uma série interminável! Mas, pela minha experiência, tem valido muito a pena ;)
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