Quem quer saber do seu próprio elogio fúnebre? Qual o consolo em saber o que irão dizer a nosso respeito uma vez que já cá não estamos para ouvir nem para desfrutar? Não poderemos nos emocionar com os elogios, nem nos indignar com as falsas verdades que serão proferidas pelos que julgam conhecer-nos de alguma forma.
Penso que nessas alturas, os que mais falam costumam ser os que menos sentem a perda da pessoa que partiu desta para melhor (segundo dizem...) e que menos conheciam o defunto. Os que verdadeiramente vão sentir a nossa falta, talvez não se sintam capazes de expressar por palavras a sua dor. Mesmo os mais eloquentes podem ver as suas capacidades diminuídas e só mais tarde voltarem a ser capazes de falar devidamente sobre o ente querido.
Assim sendo, esquece lá isso dos elogios fúnebres. Vamos nos focar em aproveitar a companhia dos que amamos enquanto cá estamos. Tudo o resto são pormenores para apaziguar ou elevar os que cá continuarem depois da nossa partida.
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