Sinopse
Anthony Peardew passou metade da sua existência a guardar com todo o zelo objectos que encontrava perdidos, numa tentativa de se redimir de uma promessa quebrada muitos anos antes. Já perto do ocaso da sua vida, decidi deixar a casa onde vive, e os «tesouros» que nela foi reunindo, a Laura, sua assistente e única pessoa a quem ele pode confiar a missão de restituir aqueles objectos aos seus legítimos donos. Mas os últimos desejos de Anthony têm repercussões verdadeiramente inesperadas...
Uma brilhante história de amor e redenção que explora a importância da memória, a magia dos objectos e o que eles representam na nossa existência, e os elos inesperados que se criam entre todos nós.
Opinião
Este foi um livro que descobri, apenas e só, através do passatempo realizado no blog Viajar pela leitura, onde fui a feliz vencedora deste exemplar. Confesso que, de outra forma, não teria pegado nele pois não conhecia a autora nem a divulgação tinha prendido a minha atenção a ponto de pensar em comprar o livro.
Portanto, foi uma sorte que ele me tenha vindo parar a casa, porque esta história é mesmo gira. Não gira no modo fofinho e happy ending, onde todos viveram felizes para sempre. Parece uma história ligeira sobre objectos perdidos e encontrados por um senhor que decide reuni-los, usando-os para a sua inspiração enquanto escritor, tendo como ambição máxima procurar devolver esses objectos aos seus donos, no entanto, sem saber como o poderá fazer de facto.
Contudo, é uma história bem mais densa e profunda. A narrativa vai se passando no presente e no passado, acompanhando duas histórias de amor. Uma actual e que está a crescer e outra antiga que nunca passou da amizade. Sem esquecer a história de amor de Anthony pela mulher que perdeu uma semana antes do casamento, mas que nunca esqueceu e que lhe deu um sentido para continuar a viver depois de a perder.
Tudo contado com uma simplicidade desconcertante, com apontamentos de contos a explicar a origem dos objectos que se encontram no escritório, como se os objectos tivessem vida própria e um propósito oculto na sua perda. Tudo parece fazer parte de uma grande engrenagem que culmina num final onde todas as peças se encaixam como peças de um puzzle gigante e imperceptível ao início.
Das três histórias de amor centrais, a que mais me aquece o coração é a do amor que não se concretiza. Uma mulher que encontra a sua alma gémea, o homem da sua vida, e que lhe dedica toda a sua vida. Partilham uma vida inteira de momentos cúmplices, dos pequenos nadas que constituem a intimidade entre duas pessoas, conhecendo os gostos um do outro como ninguém. É o casamento perfeito e duradouro com que todos sonham. Só que sem sexo. Sem amor físico, apenas emocional e intelectual.
É um livro que se lê com alguma rapidez e que, ainda assim, nos transporta e nos envolve num universo de amor e de energias positivas. O romance de estreia de Ruth Hogan é apaixonante e deixou-me com uma vontade imensa de conhecer mais da sua obra literária. Portanto, não poderia estar mais contente com este prémio recebido e aconselho vivamente a que também entres nesta viagem pelo passado e dos fios condutores que conduzem ao presente.
Já conhecias O Guardião dos Objectos Perdidos? O que achas do romance de estreia de Ruth Hogan?
"A avó dissera-lhe uma vez que se podia culpar os genes pela fealdade e a educação pela ignorância, mas não havia qualquer desculpa para se ser desinteressante."
Podes adquirir o teu exemplar na Wook, com 10% de desconto em cartão e portes grátis ou na Book Depository, na versão em inglês, com 30% de desconto e portes grátis para todo mundo.
Este foi um livro que descobri, apenas e só, através do passatempo realizado no blog Viajar pela leitura, onde fui a feliz vencedora deste exemplar. Confesso que, de outra forma, não teria pegado nele pois não conhecia a autora nem a divulgação tinha prendido a minha atenção a ponto de pensar em comprar o livro.
Portanto, foi uma sorte que ele me tenha vindo parar a casa, porque esta história é mesmo gira. Não gira no modo fofinho e happy ending, onde todos viveram felizes para sempre. Parece uma história ligeira sobre objectos perdidos e encontrados por um senhor que decide reuni-los, usando-os para a sua inspiração enquanto escritor, tendo como ambição máxima procurar devolver esses objectos aos seus donos, no entanto, sem saber como o poderá fazer de facto.
Contudo, é uma história bem mais densa e profunda. A narrativa vai se passando no presente e no passado, acompanhando duas histórias de amor. Uma actual e que está a crescer e outra antiga que nunca passou da amizade. Sem esquecer a história de amor de Anthony pela mulher que perdeu uma semana antes do casamento, mas que nunca esqueceu e que lhe deu um sentido para continuar a viver depois de a perder.
Tudo contado com uma simplicidade desconcertante, com apontamentos de contos a explicar a origem dos objectos que se encontram no escritório, como se os objectos tivessem vida própria e um propósito oculto na sua perda. Tudo parece fazer parte de uma grande engrenagem que culmina num final onde todas as peças se encaixam como peças de um puzzle gigante e imperceptível ao início.
Das três histórias de amor centrais, a que mais me aquece o coração é a do amor que não se concretiza. Uma mulher que encontra a sua alma gémea, o homem da sua vida, e que lhe dedica toda a sua vida. Partilham uma vida inteira de momentos cúmplices, dos pequenos nadas que constituem a intimidade entre duas pessoas, conhecendo os gostos um do outro como ninguém. É o casamento perfeito e duradouro com que todos sonham. Só que sem sexo. Sem amor físico, apenas emocional e intelectual.
É um livro que se lê com alguma rapidez e que, ainda assim, nos transporta e nos envolve num universo de amor e de energias positivas. O romance de estreia de Ruth Hogan é apaixonante e deixou-me com uma vontade imensa de conhecer mais da sua obra literária. Portanto, não poderia estar mais contente com este prémio recebido e aconselho vivamente a que também entres nesta viagem pelo passado e dos fios condutores que conduzem ao presente.
Já conhecias O Guardião dos Objectos Perdidos? O que achas do romance de estreia de Ruth Hogan?
"A avó dissera-lhe uma vez que se podia culpar os genes pela fealdade e a educação pela ignorância, mas não havia qualquer desculpa para se ser desinteressante."
Podes adquirir o teu exemplar na Wook, com 10% de desconto em cartão e portes grátis ou na Book Depository, na versão em inglês, com 30% de desconto e portes grátis para todo mundo.
Estou muito curiosa com este livro :D
ResponderEliminarÉ a tua cara este livro! Tenho absoluta certeza que vais gostar!
EliminarPah, temos de começar uma rubrica nos nossos blogs sobre empréstimo de livros entre nós ou assim, o que achas? *_*
EliminarEu tenho livros que tu queres ler, tu tens livros que eu quero ler.... Junta-se o útil ao agradável! ;)
A mim parece-me uma ideia muito interessante!
EliminarTemos de pensar seriamente numa rubrica assim... Quer-me parecer que seria algo verdadeiramente interessante e uma iniciativa que poderia inspirar outros a fazer o mesmo.
Além disso, deves ser das poucas pessoas a quem ponderaria emprestar os meus livros, sem ter medo do que lhes podia acontecer e sem ter medo de não os voltar a ver!
Idem, aspas ´miga :D
EliminarJá vi num blog uma rubrica do género, em que o empréstimo é surpresa, o que é muito interessante, em vez de mostrarmos livros uma à outra e supormos do que vamos gostar, emprestarmos os livros que achamos que cada uma vai gostar, inspirado naquilo que conhecemos uma da outra! :D
Depois podemos comentar o livro, e ainda reforça a nossa amizade, pois fazer isto vai reforçar as nossas (já longínquas) mega conversas no chat! :D
Por mim começamos já, adicionando uma ou outra originalidade só nossa! ;)
Eu alinho nisso!!!
EliminarÉ uma ideia mesmo gira e original, além de ser a nossa cara!
Quando queres começar?
É já!! ´Bora!!! :D
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