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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Os não encontros da vida



Se procuras por assuntos relacionados com a data que hoje se comemora, lamento mas terei de te desiludir. Para isso, já bastou o post com as melhores músicas para namorar e, pelo menos este ano, não vais encontrar mais sobre o assunto. 

Também não vou falar de sexo no primeiro encontro ou de mulheres que não gostam de sexo. Vou puxar a cassete ainda mais para trás. Não me refiro aos encontros bem sucedidos ou aos fiascos que ficarão para a história e que servem para preencher as conversas com as amigas ou confirmam a nossa má sorte em noites de fossa. 

Vou focar-me no que está antes disso. Nos encontros que nunca se deram, que nunca aconteceram e que vivem no universo das coisas que poderiam ter sido, mas nunca foram. Existem momentos em que é inevitável pensar nos "ses" desta vida e hoje é dia de reflectir nisso mesmo.

Não com nostalgia, mas com um sentimento de injustiça cósmica. Não estás a perceber? Espera um pouco que isto já se vai tornar mais óbvio, assim que te conte exactamente do que falo. Vou começar com uma história que partilho com a minha melhor amiga. 

Já se passaram uns valentes anos e, no entretanto, já desistimos da ideia, mas houve uma época em que ambicionávamos encontrar um par de irmãos, daqueles que a pessoa até fica indecisa qual escolher, para nos tornarmos cunhadas. O que é certo é que a coisa foi e continua a ser uma tarefa árdua e com resultados pouco significativos. 

É que já é difícil encontrar um gajo giro e disponível, imagina encontrar dois com estas qualidades? Pois, como já deu para perceber, não aconteceu. O problema é quando reparo que andámos anos a passear em Espinho, a passear à beira-mar, muitas vezes a conhecer verdadeiros cromos, e nunca nos calhou em sorte que os nossos caminhos se cruzassem com os irmãos perfeitos. 

E por irmãos perfeitos quero dizer Pedro e Ricardo Guedes, criados com os belos ares de Espinho, onde moram os seus inspirados pais, e que nunca se cruzaram no meu destino. Nem de passagem, vejam bem! Injustiça, é o que me apraz dizer. 

Mais recentemente, estive a viver na Margem Sul do Tejo e trabalhei em todas as cidades dessa região. Todas, sem excepção. E em muitas vilas também. Andei a bater a tudo o que é porta, profissionalmente falando, e nunca tive a sorte de me cruzar com o gato do Filipe Vilarinho

E não foram dois ou três meses. Foram quase dois anos a percorrer toda essa zona e nem um vislumbre do rapaz. Fosse enquanto trabalhava ou num contexto mais pessoal. Nada. Zero. Agora, diz-me lá, a minha falta de sorte não é de bradar aos céus? 

Claro que não posso afirmar qual seria o resultado de qualquer um destes não encontros. Até poderiam ter corrido tão mal, ao ponto de me fazer lastimar terem acontecido. Por outro lado, poderia dar-se o caso de se revelarem perfeitos e hoje ser a feliz namorada de um destes gatos. Vá, pelo menos, poderia ter tirado umas lasquinhas e ter mais umas aventuras para contar aos netos. 

Este é o grande problema dos tais "ses" desta vida. Nunca sabemos o que poderia ter acontecido. Se teria sido fantástico ou o maior arrependimento da história dos arrependimentos. Portanto, não faças como eu. Não percas tempo a pensar nos não encontros e foca-te nos verdadeiros encontros. Seja o que tens programado para esta noite, ou nos que virão, com toda a certeza, em breve. Pode ser? 

2 comentários:

  1. Por acaso faço questões similares a essas nesta publicação
    Será destino, ou estará tudo nas nossas mãos?
    As coisas acontecerem ou não...

    Pessoalmente, arrependo-me sempre mais daquilo que deixei de fazer, do que aquilo que fiz...

    Nunca perco muito tempo a pensar nos "ses", ando mais focada a pensar no que quero, e a fazer o que posso para que se realize :)

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    Respostas
    1. É verdade, não devemos perder demasiado tempo a pensar no que já foi com prejuízo de nos esquecermos de viver e desfrutar do presente. Mas, por vezes, é inevitável ponderar um pouco, não é mesmo? ;)

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