Apesar das actuais circunstâncias, com vírus inconvenientes a atrapalhar as nossas vidas e a alterar velhos hábitos e rotinas, ainda há quem consiga abraçar a multidão e saltar sem parar, comemorando ou celebrando aquilo que aos nossos olhos parece pequeno e pouco importante. Tem tudo a ver com o medo, embora outros irão falar em prudência ou reserva, ou outros eufemismos para o simples medo que isto possa correr mal.
Apesar de não me considerar uma fanática do assunto e de ter desligado de tudo o que seja acessório, focando-me nos números de forma semanal, não diária, e apenas procurando informações sobre as decisões do Governo que afectam a minha vida pessoal e profissional, ainda assim, preocupa-me que muitos outros não sintam qualquer temor e coloquem em perigo os amigos, a família e todos os que com eles tenham de se cruzar.
Os saltos no meio da multidão nunca foi uma coisa que me faça muito sentido, tirando talvez no contexto dos concertos de música e os festivais de Verão, e mesmo assim com artistas daqueles que não podes perder por nada. Ainda assim, parece-me que ainda falta um tanto de tempo para podermos saltar de alegria pela chegada da vacina ou do medicamento que nos vai livrar do Covid e, como tal, não me apetece soltar foguetes nem apanhar canas.
Para ti, que andas em festas loucas, em grupos de centenas de pessoas, a partilhar copos e cigarros, espero que tenhas a sorte de não levar o vírus para nenhum elemento vulnerável dos teus e desejo, sinceramente, que não tenhas de viver com uma culpa que podia muito bem ser evitada com um pouco de cuidado e ponderação.
No entretanto, vamos saltar sem parar de forma segura, dentro dos possíveis, e curtir este Verão diferente, procurando retirar lições e ensinamentos de toda a situação e procurando não acabar umas bestas piores do que antes da pandemia. Será que pode ser?
Vê todos os temas do Desafio de Escrita dos Pássaros aqui.
Para ti, que andas em festas loucas, em grupos de centenas de pessoas, a partilhar copos e cigarros, espero que tenhas a sorte de não levar o vírus para nenhum elemento vulnerável dos teus e desejo, sinceramente, que não tenhas de viver com uma culpa que podia muito bem ser evitada com um pouco de cuidado e ponderação.
No entretanto, vamos saltar sem parar de forma segura, dentro dos possíveis, e curtir este Verão diferente, procurando retirar lições e ensinamentos de toda a situação e procurando não acabar umas bestas piores do que antes da pandemia. Será que pode ser?
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