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quarta-feira, 31 de julho de 2019

Vamos falar sobre Abstenção?


Vamos falar sobre Abstenção? Os problemas, os motivos e algumas tentativas de soluções para resolver esta situação no futuro

Eu sei que estamos no Verão e ninguém quer falar sobre assuntos sérios. Aliás, conheço pessoas que fogem destes temas durante todo o ano, o que se dirá quando se tenta na silly season. Só que, passadas as eleições para o Parlamento Europeu, teremos, em Outubro, novas eleições legislativas e a abstenção tem sido algo recorrente e em crescimento ao longo dos últimos anos. 

No entanto, apesar de muito se falar publicamente na preocupação com este assunto, não vejo a classe política tomar nenhuma medida, nem tão pouco qualquer atitude para reverter esta situação. Muito conversa é jogada fora, mas parece que estamos perante um problema sem solução à vista. Mas será mesmo que não existe uma forma de reverter isto e voltar a captar a atenção das pessoas para a importância do acto de exercer o direito de voto? 

Ao que me parece a população portuguesa está descrente da classe política e não acredita que a mudança seja alcançada através do voto. Como se os protagonistas que temos não fossem merecedores de confiança. Como se quem vence não fosse determinante para o rumo do país. E não podemos propriamente censurar quem assim pensa, porque as acções falam por si. 

Podes ler também a reflexão És de Esquerda ou de Direita?

Independentemente das motivações que levam a malta a preferir ir passear ou até ficar em casa em vez de ir votar, a verdade é que este é um problema que está para ficar e afecta o futuro da Democracia e da legitimidade de quem nos governa. Afinal de contas, se ninguém for votar, o que acontecerá? Quem irá governar o país? 

Pela minha parte, não tenho a presunção de ter a solução para um dilema tão complexo, mas acredito que existem alguns gestos que poderiam ajudar a que o caminho certo para os políticos chegarem às pessoas. O primeiro passo prende-se com a educação tanto nas escolas como em casa. É importante começar a ensinar as crianças e os jovens das responsabilidades que todo o cidadão tem numa sociedade democrática e isso incluí exercer o direito de voto e não se limita ao pagamento de impostos. 

Depois, temos a educação em casa que passa não só por falar de política quando as crianças estão presentes, mas mais importante do que isso, passa pelo exemplo. Mais do que palavras ou palpites, parece-me que a mensagem da importância do voto passa melhor quando crescemos a ver os nossos pais irem votar. Dificilmente se encontrará melhor forma de educar do que essa. 

Claro que também seria de grande ajuda termos uma classe política de melhor qualidade, mas acredito que cidadãos mais exigentes e participativos irão ter como consequência o surgimento de políticos melhores e menos susceptíveis a cair na teia da corrupção. Até porque cidadãos participativos estão mais atentos a esquemas estranhos e favorecimento dos interesses pessoais ou familiares. 

Agora é a tua vez. Se achas esta reflexão interessante partilha com os teus amigos, mas antes deixa o teu comentário com a tua opinião. O que podemos fazer quanto à abstenção? 

terça-feira, 30 de julho de 2019

#Review - Huawei P20


#Review - Huawei P20

Nos dias de hoje o telemóvel ganhou um protagonismo inacreditável e existe muito boa gente que deixou de ter computador e tem apenas um smartphone para aceder à Internet e a todas as aplicações que se multiplicam sem parar. Apesar de continuar a utilizar muito o meu portátil, também não estou imune às vantagens que estes equipamentos que estão sempre connosco trazem e, no final do ano passado, decidi investir num novo telemóvel. 

O meu telemóvel anterior, um Vodafone Smart Ultra 7, foi-me oferecido no Natal de 2016, e estava longe de estar a dar as últimas. Só que as minhas necessidades aumentaram e precisava de um equipamento com mais memória e capacidade de processamento. Claro que também não estava disponível nem capaz de pagar um valor astronómico para cumprir este meu desejo o que se traduziu numa busca por promoções e campanhas em tudo o que é loja da especialidade. 

#Review - Huawei P20

Inicialmente, estava a ponderar comprar o Huawei P20 lite, que era o melhor dentro do meu orçamento. Só que, entretanto, descobri uma campanha no site do Clube Viva da Vodafone, onde com os pontos acumulados que tinha e uns meros 209€ conseguia adquirir um Huawei P20, opção ainda melhor do que pensava poder obter e que espero dure por muito tempo. Foi uma promoção imperdível porque, na época, este aparelho custava cerca de 500€. 

Recebi o meu novo Huawei em casa no final de Novembro e de lá para cá não o tenho largado por nada neste mundo. As características que foram decisivas para o comprar são a memória de 128 GB + 4GB RAM, o processador Octa-core e a câmara dupla traseira e a câmara frontal com 24 megapixeis. Todas são importantes para o uso que faço do meu telemóvel e permite-me tirar melhores fotografias sem ter de investir imediatamente numa câmara digital para o efeito. 

#Review - Huawei P20

Além de estar totalmente satisfeita com o desempenho do processador e da câmara, o Huawei P20 é tão bonito que não fica nada atrás de outras marcas mais na moda. Até ao momento ainda não encontrei o defeito deste telemóvel e espero mesmo que demore até começar a não ser suficiente. Em média, os meus smartphones têm durado dois anos, mas era capaz de apostar que este vai durar um pouco mais. Não concordas? 

Qual a tua marca e modelo de telemóvel? Já te rendeste aos Huawei? Que opinião tens sobre esta marca? 

segunda-feira, 29 de julho de 2019

A Banda Sonora da Semana #56


A Banda Sonora da Semana #56 com a biografia que estou a ler neste momento e a música de Beyoncé para o novo Rei Leão

E mais um período de férias terminou e espera-me um longo mês de Agosto com horário de Verão e gente em barda a passear no Shopping onde trabalho, até que finalmente chegue Setembro com as últimas férias e uma decisão para tomar que será certamente decisiva para o que ainda está por vir tanto a nível pessoal como profissional. 

Por vezes, não tens a sensação de que passas tempos intermináveis a contar os dias para as próximas férias? É irónico e revelador de que algo não está bem. Porque eu gosto do que faço, pelo menos, na maior parte do tempo. E gosto muito do ambiente e das pessoas com quem trabalho directamente. E ainda assim, as férias são a meta nestes últimos tempos. Também te acontece o mesmo? 

Efemérides de 29 de Julho


1588 - Na Batalha de Gravelines, a Invencível Armada espanhola é derrotada pelos ingleses, na França. 
1846 - Nasceu Isabel, Princesa Imperial do Brasil. 
1883 - Nasceu Benito Mussolini, político e estadista italiano. 
1856 - Morreu Robert Shumann, compositor alemão. 
1890 - Morreu Vincent van Gogh, pintor holandês. 

A Banda Sonora da Semana #56 com a biografia que estou a ler neste momento e a música de Beyoncé para o novo Rei Leão

Para sugestão de leitura quero partilhar contigo o livro que estou a ler neste momento e que faz parte das Novidades para ler nas férias. É uma biografia, género literário que cada vez mais me fascina, e conta sobre o vida de Calouste Gulbenkian, um homem que deixou o seu legado e imortalizou o seu nome em Portugal. Falo do livro O Homem Mais Rico do Mundo de Jonathan Conlin. Conheces este livro? Já leste? 


A música da semana traz-nos a grande diva Beyoncé e o tema do novo filme da Disney, O Rei Leão. Que me dizes da música e do filme? 

domingo, 28 de julho de 2019

#Livros - Mal por Mal, Antes Pombal, de José Jorge Letria


#Livros - Mal por Mal, Antes Pombal, de José Jorge Letria

Sinopse

Poucas figuras da História de Portugal suscitam tanta controvérsia. Para alguns, foi um déspota cruel; para outros, um governante iluminado; para quase todos, o político determinado e pragmático que reconstruiu Lisboa depois do terramoto de 1755. 

Este livro dá voz a Pombal e a uma boa parte daqueles que o amaram e odiaram, numa memória única. Uma história empolgante, que permite conhecer uma época de luzes e sombras, glórias e catástrofes, e os enigmas de uma figura polémica, viva, grande e contraditória. 

Opinião

Hoje, irei falar-te de um livro que me foi gentilmente enviado pela Guerra e Paz, conforme partilhei contigo no primeiro Compras & Recebidos. Quando recebi a informação sobre o lançamento deste livro de José Jorge Letria, fiquei muito curiosa e ainda mais feliz quando o mesmo me foi enviado. Afinal de contas, a figura do Marquês de Pombal é incontornável e, apesar de todos os seus feitos reconhecidos, está longe de ter sido consensual. 

Só que este livro é desconcertante por colocar como narrador o próprio Marquês, como se tratassem das memórias que não escreveu. Assim, somos confrontados com um homem no final da vida, que se encontra a ser julgado por homens que considera inferiores a si próprio, a mando da filha do Rei a quem serviu, alegando estar a escrever a defesa que não lhe será possível apresentar em público.

No intervalo, temos declarações das mais variadas pessoas que se cruzaram com Sebastião José e até de gente que, sem nunca conhecer em pessoa o famoso Marquês de Pombal, viu o curso da sua vida ser influenciado por esse homem tão poderoso. No início, estas interrupções tornam-se um pouco confusas, mas depois de perceber e mergulhar neste conceito especulativo tudo se torna perfeito. Porque estes testemunhos servem, por vezes, como alívio cómico do relato político do que se passava em Portugal na época.

São referidas as costas que se voltaram logo que D. José ficou doente e o modo como passaram a tratar o seu Ministro após a sua morte. Este tratamento causa revolta e um sentimento de injustiça, pois Sebastião José afirma ter apenas cumprido as ordens do seu Rei e seguido o seu discernimento para fazer o que achava estar certo e ser melhor para o país.

Sem esquecer os acontecimentos marcantes deste reinado, como foi o atentado ao Rei, o terramoto de 1755 e o processo dos Távoras. E se o terramoto foi uma catástrofe que permitiu mostrar o seu valor político e reconstruir Lisboa e torná-la numa capital moderna e actual, já o processo terá sido determinante para o aumento significativo de inimigos que o Marquês de Pombal acumulou durante tantos anos a exercer o poder.

Estamos a falar de um livro com menos de 200 páginas, com um ritmo bem conseguido e que torna a leitura fluída e, apesar de estarmos a falar de História de Portugal, nada maçador. Facilmente se completa a leitura num dia, embora eu tenha demorado dois dias porque no primeiro tive pouco tempo livre para me dedicar a ele.

Tal como referi quando te contei sobre o Almanaque de Natal, sou uma grande fã dos livros da Editora Guerra e Paz porque tem cheiro de livro a sério. O papel é claramente de qualidade superior, o tipo de letra e o tamanho transformam o processo de leitura altamente confortável. Em suma, são livros feitos com um cuidado e esmero que cada vez é mais difícil de encontrar.

Pela minha parte, fiquei muito satisfeita com este livro que fala de História de forma surpreendente e verdadeiramente estimulante para que a atenção não seja dispersa, mesmo para quem não é muito amigo da matéria. Aliás, parece-me até uma excelente opção para levar na mala nestas férias. Não concordas? 

"Se tinha de ser castigado, que fosse, mas nunca se devia perder de vista que condená-lo seria também condenar a memória do reinado de seu pai, que Sebastião José engrandecera com muitas medidas severas, mas justas e oportunas.  A rainha sabia até que ponto D. José I confiara no seu ministro, na sua competência e no seu poder de decisão, ciente de que nunca dele partiria qualquer maquinação ou manobra sediciosa que pudesse fazer perigar a sua autoridade real." 

Podes encomendar o teu exemplar na Wook, com 10% de desconto imediato. 

"Creio que nunca cheguei a compreender como um pequeno povo, num pequeno país entalado entre a Espanha e o mar, foi capaz de criar um império marítimo que pôs em sentido a própria Inglaterra."

sexta-feira, 26 de julho de 2019

Uma noite com... #166


Uma noite com... #166 Ângelo Girão Campeão do Mundo pela Selecção Portuguesa de Hóquei em Patins

Uma noite com... #166 Ângelo Girão Campeão do Mundo pela Selecção Portuguesa de Hóquei em Patins

Uma noite com... #166 Ângelo Girão Campeão do Mundo pela Selecção Portuguesa de Hóquei em Patins

Uma noite com... #166 Ângelo Girão Campeão do Mundo pela Selecção Portuguesa de Hóquei em Patins

Uma noite com... #166 Ângelo Girão Campeão do Mundo pela Selecção Portuguesa de Hóquei em Patins

Uma noite com... #166 Ângelo Girão Campeão do Mundo pela Selecção Portuguesa de Hóquei em Patins

Uma noite com... #166 Ângelo Girão Campeão do Mundo pela Selecção Portuguesa de Hóquei em Patins

Uma noite com... #166 Ângelo Girão Campeão do Mundo pela Selecção Portuguesa de Hóquei em Patins

Ângelo Girão
Guarda-Redes de Hóquei em Patins
Jogador do meu Sporting e campeão do mundo pela Selecção Portuguesa
Somos os maiores!

Podes ver os gatos das semanas anteriores aqui.

quarta-feira, 17 de julho de 2019

#Séries - Grimm


#Séries - Grimm Opinião sobre uma série com personagens baseados na mitologia e com caçadores que procuram fazer justiça

Sinopse

O protagonista da série é Nick Burkhardt, um investigador da Homicídios do Departamento de Polícia de Portland, que tem sua vida transformada quando lhe é revelado que descende dos Grimms, uma linhagem de guardiões encarregada de manter o equilíbrio entre a humanidade e os Wesen, criaturas mitológicas que apesar de se fazerem passar por pessoas normais, especialmente na aparência, possuem uma outra entidade, na maior parte das vezes oculta aos humanos - Wesen é a palavra do alemão para ser ou criatura. Ao longo dos episódios, ele trava batalhas contra todo o tipo de perigosas criaturas com ajuda do seu amigo Monroe, um Wesen, e do seu parceiro, o detective Hank Griffin.

Opinião

As séries nunca estiveram tanto na moda como agora com todas as plataformas de streaming que chegaram a Portugal em força, sempre com propostas cinematográficas e com uma qualidade superior à maioria dos filmes que andam por aí.

A verdade é que eu sou da velha guarda que era apaixonada por séries como as que elegi para as minhas favoritas, séries que continuam a ter um lugar especial no meu coração e que sempre gostarei de rever. Entretanto, como o tempo não chega para a pessoa fazer tudo o que gostaria, acabo por deixar em suspenso muitas das séries que gostaria de descobrir.

Só que, às vezes, tropeço em coisas que simplesmente não consigo ignorar nem deixar para depois. Foi o caso de Grimm. A primeira vez que vi um episódio foi nas madrugadas da TVI e nem sabia muito bem o que estava a ver, só sabia que me tinha prendido a atenção e despertado a curiosidade. Claro que, na televisão generalista portuguesa, não são transmitidas todas as temporadas de uma série e, como tal, tive de procurar uma alternativa para assistir tudo até ao fim.

É a vantagem de assistir a séries que já estão terminadas, não temos de esperar meses por novidades. E que série esta, meus amigos! A primeira temporada é um pouco pobre nos efeitos, mas as que se seguem são incríveis e a história mitológica que é aqui criada é tão bem feita que nos coloca perante factos históricos que passam a ser explicados pela existência dos Wesen.

#Séries - Grimm Opinião sobre uma série com personagens baseados na mitologia e com caçadores que procuram fazer justiça

Mas vamos começar pelo princípio. Nick, detective em Portland, descobre novos poderes que lhe permitem ver os ditos Wesen. Tudo é novidade e torna-se assustador descobrir que essas criaturas existem sem achar que está a enlouquecer e a ter visões. Os livros que a sua tia lhe deixa como heraça ajudam a perceber séculos passados por outros caçadores, os Grimm, antepassados seus que descobriam e matavam esses seres.

A parte positiva é que Nick não é como os seus ancestrais e torna-se amigo de vários Wesen que o ajudam a perceber essa nova realidade e a lutar contra os que atacam a sua cidade. É assim que a aventura começa e se processa ao longo das seis temporadas até chegarmos à batalha final. Sem contar com a sua árdua tarefa de esconder essa realidade do seu parceiro de trabalho e da sua noiva, que nada têm a ver com este universo alternativo.

Todo o enredo se constrói com esta premissa e novas criaturas são apresentadas a cada novo episódio. As inofensivas aprendem que podem confiar neste Grimm e a procurar a sua ajuda. Os maus da fita são caçados como nos bons velhos tempos. Paralelamente, temos a família real, que vive na Áustria, conhecedores destes seres e que procuram uma chave para um segredo obscuro, antigo e que lhes irá permitir obter um poder incomparável e mortal.

Pela minha parte, gosto de todo o percurso da série e da forma como as pessoas "normais" são inseridas neste mundo e o começam a aceitar e, mesmo correndo o risco de parecerem loucos, correm o risco de acreditar e lutar contra esses inimigos comuns. É, de facto, muito bem construída, tanto ao nível dos personagens com características mitológicas, como as relações humanas que são exploradas e desenvolvidas.

O que menos gostei foi do tamanho da última temporada que poderia ter sido melhor aproveitada e nos dar uma melhor imagem do percurso dos nossos protagonistas. Como já disse, gosto de séries terminadas, mas também não me teria importado que tivessem feito, pelo menos, mais um ou dois episódios para concluir devidamente a história.

Quanto a ti, já conhecias esta série? Também és fã de Grimm? Que outras séries me recomendas? 

terça-feira, 16 de julho de 2019

#Review - Verniz Essence I have grey-t times with you


#Review - Verniz Essence I have grey-t times with you

Estamos de volta com mais uma opinião sobre um verniz da Essence, marca acessível e com produtos tão giros que é impossível lhes resistir. Mais ainda quando estão em saldos, como foi o caso do verniz que hoje te trago. Também costumas comprar produtos desta marca? 

#Review - Verniz Essence I have grey-t times with you

Depois de ter experimentado um verniz cinzento matte da Essence, desta vez temos um com muito brilho. Junto com a promoção dos vernizes coloridos e lindos de morrer, comprei também um Endurecedor de unhas da mesma marca para proteger as minhas queridas unhas durante os períodos em que não as tenho pintadas. Mais tarde, quando tiver formado melhor a minha opinião sobre este produto, partilho por aqui se vale a pena ou não. Parece-te bem? Curiosa? 

#Review - Verniz Essence I have grey-t times with you

Como podes ver na foto acima, este é um cinzento claro, brilhante e com uma excelente cobertura. Com apenas duas passagens temos uma cor preenchida e num tom muito elegante. É, até, uma excelente alternativa aos nudes, não achas? 

Uma das coisas que mais gosto nos vernizes da Essence são os pincéis que colocam e que são do mais prático que existe, até para alguém desastrado e pouco talentoso como é o meu caso. Agora, é importante falarmos sobre o factor-chave para avaliar qualquer verniz que se preze, a durabilidade. Como vem sendo hábito, a Essence não desilude e o verniz aguenta-se, com pequenas falhas que podem ser retocadas, por toda uma semana. 

Pela parte que me toca, contínuo muito satisfeita com esta marca e pretendo continuar a coleccionar outras cores, pois variedade é coisa que não lhes falta. Gostaste do meu verniz novo? Usas produtos da Essence? Que outros recomendas? 

segunda-feira, 15 de julho de 2019

A Banda Sonora da Semana #55


A Banda Sonora da Semana #55 com um livro de Pedro Boucherie Mendes, uma série sobre o assassinato de Versace e música da jovem Bárbara Tinoco

Estamos a meio do mês de Julho e parece que o tempo não passa! Isto acontece de forma mais acentuada apenas porque faltam quatro dias para entrar em modo férias e os dias arrastam-se lentamente sem demonstrar qualquer pressa. Claro que, chegado o primeiro dia de férias, o relógio irá ter o ritmo oposto, ou seja, esses oito dias vão passar num piscar de olhos. Enfim, são as agruras dos tempos modernos, não é mesmo? 

Efemérides de 15 de Julho


1948 - É fundada a primeira filial dos Alcoólicos Anónimos em Londres. 
1606 - Nasceu Rembrandt, pintor holandês. 
1939 - Nasceu Aníbal Cavaco Silva, político português. 
1997 - Morreu Gianni Versace, estilista italiano.

A Banda Sonora da Semana #55 com um livro de Pedro Boucherie Mendes, uma série sobre o assassinato de Versace e música da jovem Bárbara Tinoco

Sou tua amiga e, ainda que seja o aniversário do nosso anterior Presidente da República, não te irei recomendar essa leitura interessante que devem ser as suas memórias políticas. Como tal, ao dar uma vista de olhos pelos livros que se encontram em pré-lançamento, descobri uma novidade do Pedro Boucherie Mendes, chamado O Agosto do Desassossego, que estará disponível a partir de amanhã.

Tem uma premissa muito interessante e vai directo para a minha lista de desejos que conto deitar a mão com a maior brevidade possível. No entanto, se conseguires ler antes de mim, partilha comigo a tua opinião para saber se corro ainda mais para o agarrar, pode ser?

A Banda Sonora da Semana #55 com um livro de Pedro Boucherie Mendes, uma série sobre o assassinato de Versace e música da jovem Bárbara Tinoco

Bem a propósito, parece-me o momento ideal para ver a série O Assassinato de Gianni Versace, dividida em nove episódios, e que retrata esse momento icónico dos idos anos 90 e que chocou toda a gente. Confesso que tenho adiado porque as opiniões que ouvi não foram as melhores, mas mesmo assim tenho curiosidade para ver o que fizeram e formar a minha própria opinião fundamentada. Viste esta série? 


A música da semana é de uma menina que a cantou pela primeira vez no The Voice, onde não passou a fase das provas cegas, mas impressionou o júri com a sua canção original. Entretanto, já lançou a música com um videoclipe oficial e até já faz parte da banda sonora de uma novela. A prova de que o caminho para a realização dos nossos sonhos pode não ser o óbvio, mas vale sempre a pena tentar e lutar por eles. Conheces esta jovem? O que achas da sua música? 

sexta-feira, 12 de julho de 2019

Uma noite com... #165


Uma noite com... #165  com Paulo Pires

Uma noite com... #165  com Paulo Pires

Uma noite com... #165  com Paulo Pires

Uma noite com... #165  com Paulo Pires

Uma noite com... #165  com Paulo Pires

Uma noite com... #165  com Paulo Pires

Uma noite com... #165  com Paulo Pires

Uma noite com... #165  com Paulo Pires

Uma noite com... #165  com Paulo Pires

Paulo Pires

Depois do quarentão da semana passada, passamos para um cinquentão de babar!

Podes ver os gatos das semanas anteriores aqui.

quinta-feira, 11 de julho de 2019

#Livros - A Rapariga do Calendário, de Audrey Carlan


#Livros - A Rapariga do Calendário, de Audrey Carlan

Sinopse

Mia Saunders precisa de dinheiro. De muito dinheiro. Tem um ano para pagar ao agiota que ameaça a vida do pai e exige o reembolso de uma enorme dívida de jogo. Um milhão de dólares para ser exacto. 
A sua missão é simples: trabalhar como acompanhante de luxo para a empresa da tia, com sede em Los Angeles, e pagar mensalmente uma parte da dívida. Passar um mês com um homem rico, com o qual não é obrigada a ir para a cama se não quiser. Dinheiro fácil. 
A curvilínea morena amante de motas tem um plano: entrar no jogo, conseguir o dinheiro e voltar a sair. Parte do plano é manter o coração fechado a sete chaves e os olhos no objectivo. 
Pelo menos é como espera que corra. 

Sexo, amor e segredos. Uma história que a fará sonhar. 

Opinião

Depois de ter lido As Cinquenta Sombras de Grey, voltamos aos romances eróticos com uma saga de quatro livros que tinha debaixo de olho desde o seu lançamento em Portugal, em 2016. A sua premissa prendeu a minha atenção, por ser diferente da proposta da maioria dos livros dentro deste género que parece ter chegado para ficar.

A ideia de conhecer um ano na vida de uma acompanhante de luxo é fascinante, até porque não estamos a falar de prostituição, mas de desempenhar um papel na vida de milionários dispostos a pagar cem mil dólares por três semanas na companhia de uma bela mulher. É nesse negócio que a nossa protagonista, Mia Saunders, se vê envolvida para poder pagar uma dívida de jogo do seu pai, que se encontra em coma, precisamente, por causa dessa mesma dívida.

Como disse antes, tratam-se de quatro livros, cada um com o relato de três meses da vida de Mia. Ainda ponderei fazer um post para cada livro, quando o sugeri numa Banda Sonora da Semana, mas seria muito difícil sem lançar spoilers sobre o que acontece nos meses anteriores. Assim, preferi juntar os quatro volumes num único post e tentar explicar-te a evolução da história, tentando não comprometer a tua experiência de leitura.

O primeiro livro é para mim o mais interessante, tanto por ser novidade, como por se assentar essencialmente na premissa fora do comum da vida de uma acompanhante de luxo. Os melhores clientes são mesmo os três primeiros e tornam-se fundamentais na vida de Mia. No primeiro volume temos amor, paixão e amizade. Já para não falar nos diferentes lugares que servem como cenário e o papel fundamental que cada um tem para que a Mia se descubra a si própria e aceite a função que desempenha sem se sentir envergonhada por isso.

"Homens, juro... por vezes só ouvem o que querem ouvir. Não importa que sejam gays, falta-lhes sempre o gene que lhes permitiria compreender as mulheres e os seus motivos." 

Podes encomendar o Livro 1 na Wook, com 10% de desconto em cartão e portes grátis. 

O segundo livro, inicialmente, prossegue no mesmo ritmo do anterior, pois em Abril a Mia faz um novo amigo para a vida. Mas, em Maio, o seu cliente contrata-a para ser modelo no Havai, lugar paradisíaco onde tem muito tempo livre e recebe a melhor amiga e a irmã como convidadas e a diversão é a palavra de ordem.

Neste volume ficamos a conhecer melhor a sua relação com estas mulheres e o seu papel altamente protector com relação com a irmã mais nova que criou desde criança, desde que a mãe saiu de casa e o pai se entregou ao álcool e ao jogo. Deste modo, tomamos real consciência das dificuldades que as meninas passaram e os sacrifícios que fez para proporcionar um futuro à sua irmã. Percebemos também a forma como os erros dos seus pais a influenciaram e a fazem tomar algumas decisões que podem parecer estranhas para quem não conheça o seu passado.

O seu talento para fazer de cupido na vida dos outros afirma-se de forma mais clara e sem qualquer margem para dúvidas. Mas está longe de ser o seu único talento. A sua inteligência emocional também a torna capaz de resolver conflitos e encontrar soluções para problemas que parecem impossíveis de resolver para os seus intervenientes.

Por fim, a nossa protagonista sofre uma situação muito desagradável e traumatizante durante o tempo em que estava a trabalhar para o seu cliente de Junho e o livro termina com uma grande dose de incerteza quanto ao futuro que torna a vontade de continuar a leitura ainda mais premente. No fundo, é um gancho muito bem conseguido para nos prender ainda mais à narrativa.

"Tudo mostrava como os havaianos reverenciam os seus mortos. Num lugar que deveria estar cheio de morte e tristeza, senti-me cheia cheia de compaixão e amor."

Podes encomendar o Livro 2 na Wook, com 10% de desconto em cartão e portes grátis. 

#Livros - A Rapariga do Calendário, de Audrey Carlan

No terceiro trimestre do ano de Mia, os acontecimentos atropelam-se e levam a um caminho sem retorno. O trauma vivido no mês de Junho, faz com que a nossa protagonista perceba que tem de assumir os seus sentimentos e parar de negar o óbvio, antes que seja tarde de mais. Esse amor é a ajuda que precisa para ultrapassar o trauma e voltar a desfrutar dos prazeres da vida.

Curiosamente, ainda não falei de sexo nesta minha opinião. E não é por haver falta dele, posso assegurar-te. Mia é uma rapariga com muita vontade e vai encontrando homens bonitos e atraentes com muita frequência. As descrições e as cenas são construídas de uma forma cuidada sem, por isso, fugir ao erotismo necessário e esperado. A única parte que, efectivamente, não me agrada e me irrita um pouco é a forma como o sexo aparece como uma solução que resolve todos os problemas, até os traumas psicológicos que os personagens acumulam durante o desenrolar da história.

É neste volume que a família da Mia ganha uma maior atenção e mistérios do seu passado são desvendados, surpreendendo tudo e todos, incluindo a própria. É uma sucessão de surpresas que começam em Agosto quando descobre o passado da sua mãe e as pessoas de quem fugiu quando conheceu o seu pai. Quando tudo parece estar resolvido e tudo parecia correr bem, o seu pai tem complicações de saúde que o colocam entre a vida e a morte, ao mesmo tempo que o seu namorado desaparece na Ásia.

Mais uma vez, ficamos suspensos e com uma vontade imensa de perceber que mais peripécias irão surgir na vida da nossa protagonista. A leitura é imensamente fluída e o desejo de continuar, capítulo após capítulo, é incontrolável. Esta é uma saga que nos agarra e a vontade de a devorar até à última página é o factor determinante que levou a que tenha sido publicado e com tanto sucesso.

"Nunca serei capaz de compreender por que razão os homens como o Max achavam que podiam resolver todos os problemas do mundo com dinheiro. Tinha de estar relacionado com aquela treta da donzela em apuros e do cavaleiro de armadura reluzente que afectava todos os homens com quem estabelecia contacto nos últimos tempos." 

Podes encomendar o Livro 3 na Wook, com 10% de desconto em cartão e portes grátis. 

Finalmente, chegamos ao último livro desta saga e que vem fechar o ciclo que irá culminar em Dezembro. Quando tudo parece estar claro e sem surpresas à vista, as revelações ainda sucedem de forma inacreditável. A vida de Mia, ao lado do namorado, entretanto regressado, toma um rumo de rotina a dois e através do cliente de Outubro, Mia descobre um caminho que a poderá realizar profissionalmente e que nada tem a ver com o mundo das acompanhantes de luxo.

Para mim, é aqui que a história perde o seu cunho diferenciador e se transforma num romance comum e tradicional, com muito sexo à mistura. Não é que perca qualidade ou interesse porque, entretanto, já nos afeiçoamos à Mia e sentimos como nossos os seus problemas e as suas dores. Até porque este livro é narrado na primeira pessoa por ela e é fácil sentir empatia por uma miúda de 25 anos que passou por tanto na vida e ficamos a torcer para que tenha o seu final feliz merecido.

Agora que os problemas com a dívida estão ultrapassados, novos desafios surgem e Mia precisa de ajudar o namorado a reencontrar-se e voltar a ser quem era antes, ao mesmo tempo que procura descobrir o caminho que quer trilhar por si própria. Não é algo que se revele nada fácil, bem pelo contrário. Mas agora já não está sozinha a trilhar as suas lutas. Tem uma família maior que a suporta e amizades que fez nos meses anteriores de pessoas que continuam a fazer parte da sua vida.

Embora existam surpresas e revelações até ao último momento, o desfecho não se pode dizer que seja surpreendente. A minha parte favorita é que temos um final fechado, como eu gosto. Apesar de terminar em Dezembro, no final do livro ficamos a saber o que acontece na vida de todos os intervenientes num futuro mais longínquo.

"A vida era cheia de pessoas, relacionamentos, amor e medo. Como em tudo o mais na vida, fosse em que época fosse, tudo girava à volta do simples acto de amar ou do medo de qualquer coisa desconhecida." 

Podes encomendar o Livro 4 na Wook, com 10% de desconto em cartão e portes grátis. 

Esta foi uma leitura que me acompanhou em quase todo o mês de Junho e se revelou estar à altura das minhas expectativas. Em Portugal, só existem estes livros desta autora, mas pergunto-me se terá escrito mais coisas e sinto alguma curiosidade em perceber que caminho irá seguir depois desta saga de sucesso.

Quanto a ti, já leste A Rapariga do Calendário? Que opinião tens sobre literatura erótica? 

terça-feira, 9 de julho de 2019

#Filmes - Pedro e Inês


#Filmes - Pedro e Inês

Sinopse

Uma conhecida história de amor contada em três versões e séculos distintos: no passado, no presente e no futuro. Pedro e Inês reencontram-se através dos tempos, uma e outra vez. Mas, quaisquer que sejam as circunstâncias e a época em que vivam, o seu amor é impossível...

Opinião

Queria muito ver este filme português, com um elenco de luxo, e com elementos históricos incontornáveis no nosso país. Queria tanto que já tinha referido esse desejo numa Banda Sonora da Semana do ano passado. Não fui a tempo de ir ao Cinema, mas tratei de o ver por estes dias. 

Confesso que esperava um pouco mais deste filme. O filme é bonito, com boas interpretações e com cenários muito bem filmados, só que é também muito confuso, especialmente nos primeiros vinte minutos, quando ainda não estamos acostumados com os saltos temporais súbitos. Leva algum tempo até que entramos nesse ritmo instável e compreendermos que o narrador, que ganha voz através de Pedro, fala da sua Inês como uma só personagem intemporal e eternamente ligada a si. 

Aliás, essa tornou-se na minha parte favorita de todo o filme pois contém frases lindíssimas, profundas e repletas de significado. Mais do que os enredos criados e o verdadeiro deste amor tão famoso e que ficou na História de Portugal, o Pedro narrador que parece falar com conhecimento do passado, presente e futuro, é o factor diferenciador. 

As histórias retratadas parecem servir como exemplo de duas almas que vivem a reencontrar-se ao longo dos tempos, noutros lugares, noutras circunstâncias, mas com o mesmo destino trágico. O preço a pagar por esse amor é sempre alto e irreparável, sem hipótese de redenção. Como se não estivessem fadados a viver um amor feliz e realizado na íntegra. 

Ainda assim, o filme conseguiu despertar-me a curiosidade para o livro, A Trança de Inês, de Rosa Lobato Faria, que serviu de base para a criação deste filme tão complexo e confuso. Apesar de nunca ter lido nada desta autora, tenho esperança que a mensagem tenha sido melhor passada nas páginas do seu livro, que a concretização tenha sido mais bem conseguida desse modo. 

Curiosamente, este livro já estava na minha lista de desejos quando, em 2017, o coloquei como uma das sugestões de livros para ler nas férias. Depois de ver este filme, passou para o topo da lista e conto agarrar um exemplar nos tempos mais próximos. Até porque, com o lançamento do filme, este livro ganhou uma nova edição e todo um novo interesse nasceu em torno dela. 

Pela minha parte, pretendo dedicar mais atenção ao Cinema português e ver mais filmes nacionais nos próximos tempos. Viste Pedro e Inês? Que opinião tens sobre este filme? 


segunda-feira, 8 de julho de 2019

A Banda Sonora da Semana #54


A Banda Sonora da Semana #54 numa homenagem ao grande João Gilberto

Agora que já estamos no Verão, pelo menos, no Shopping isso já se reflecte nos horários alargados que temos de fazer, já estou a contar os dias para as próximas férias, que serão ainda durante este mês. Vai ser uma curta semana mas, ainda assim, vai-me saber pela vida. Estou a planear ir passear uns dias pela capital e, para acompanhares tudo, podes seguir-me também pelo Instagram. 

Estou a iniciar-me por essas andanças, por isso, conto com o teu apoio e compreensão pois ainda ando à procura das coisas e do que funciona para mim. Portanto, conto com a tua visita e, se achares pertinente, agradeço as dicas ou sugestões que me queiras fazer. 

Efemérides de 8 de Julho


1497 - O navegador português, Vasco da Gama, inicia a primeira viagem marítima da Europa à Índia. 
1889 - É publicada a primeira edição do jornal económico norte-americano Wall Street Journal. 
1621 - Nasceu Jean de la Fontaine, escritor francês. 
1840 - Nasceu Manuel de Arriaga, político português. 

A Banda Sonora da Semana #54 numa homenagem ao grande João Gilberto

O mote e inspiração desta semana será uma forma de prestar homenagem a João Gilberto, agora que o perdemos fisicamente. Considerado por muitos como o pai da Bossa Nova, é uma perda inestimável para a música brasileira e para o panorama cultural de todo o mundo. No seguimento da sua morte, foi com agrado e muita curiosidade que descobri, através do blog Delito de Opinião, que foi publicada em Portugal um livro de Ruy Castro, autor brasileiro que tem publicado biografias muito interessantes. 

Em suma, adicionei o Chega de Saudade à minha lista de desejos e mal posso esperar para lhe pôr as mãos em cima e ficar a conhecer melhor tudo o que está relacionado com o surgimento da Bossa Nova. Já conhecias este livro e este autor? 


No seguimento, só podíamos continuar a prestar homenagem a este extraordinário homem da música brasileira e colocar a sua mais famosa música como inspiração para a nova semana que hoje começa. Também és fã de Bossa Nova? 

domingo, 7 de julho de 2019

Planear uma ida a um Casamento em 10 passos


Planear uma ida a um Casamento em 10 passos

Eu tenho muita dificuldade em perceber estas pessoas que adoram receber vinte convites para casamentos por ano e se sentem ultrajadas se a vizinha, que mora na mesma rua e que apenas cumprimenta por se tratar de uma pessoa educada, se vai casar e não tem a gentileza de convidar. Pela minha parte, penso que os dedos de uma mão seriam suficientes para contar o número de pessoas que tinha muito gosto que me convidassem para o casório. 

Devo dizer que já não me lembrava da última vez que tinha ido a um casamento e 2019 foi o ano de mudar esse cenário. Um amigo fofinho decidiu casar-se e convidou os malucos dos amigos, onde eu me incluí. Passou-se tanto tempo desde o último que não tinha nada que pudesse reciclar e parti em busca de tudo o que é necessário para compor um visual adequado a uma cerimónia de casamento. 

Assim, como acredito que não devo ser a única a sentir-me perdida no meio de tanto requisito, decidi reunir em 10 passos o que vais precisar de tratar para criar o melhor visual para esse dia especial e não perceberes na véspera que te esqueceste de algo que precisavas muito e andar a correr o shopping mais próximo em busca do que te falta. 

Quanto mais cedo te organizares, menos dinheiro vais gastar e mais vais desfrutar da festa antes, durante e depois. Sem altos níveis de ansiedade e stress e sem perder horas de sono e de vida. Claro, que deves ter em conta o grau de proximidade com os noivos. É que casar uma irmã não é a mesma coisa do que ir ao casório do primo em quinto grau que vês a cada quatro anos. Logo, deves definir o teu orçamento tendo em conta este factor muito importante. Tanto para o que vais gastar com o visual, como na hora de dar presentes. Vamos a isto de planear uma ida a um Casamento em 10 passos? 

1. O Vestido

É a partir daqui que irás construir o visual perfeito, logo costuma ser o primeiro grande problema de todas as mulheres. Como seria de esperar, não fui excepção, e estive longos meses em busca do vestido perfeito e que não me arrombasse o orçamento em definitivo.

Atenção às lojas das massas, pois corres o risco de encontrares uma convidada-gémea do teu lindo e maravilhoso vestido. Se, ainda assim, encontrares uma excelente opção numa Zara da vida, o ideal é comprar agora e usar daqui por um ano ou dois, quando já não for novidade e toda a mulherada usar em barda.

Planear uma ida a um Casamento em 10 passos - O Vestido

Não queria tons que pudessem ser confundidos com a cor da noiva, o branco, e também não pretendia escudar-me na cor de sempre, o preto, e que dizem não ser o mais apropriado para um evento festivo como um casamento. Felizmente, tive a sorte de receber a newsletter da Showroomprive e lá encontrei o vestido perfeito e por apenas 35€. 

2. Sapatos

Para pessoas como eu, os sapatos são ainda mais importantes do que o vestido. Podem ser determinantes para o sucesso de qualquer visual, especialmente num look para uma festa como um casamento. Pela minha parte, já não tenho idade nem pés para saltos vertiginosos (que adoro!), mas também não sou capaz de usar saltos que não se vejam, portanto, a busca estava lançada.

O vestido ficou arrumado em Janeiro e fiquei em dúvida no tom que devia escolher para os restantes elementos. Não sabia se devia escolher algo festivo como o prateado ou o dourado, ou apostar na escolha segura, o preto. Ganhou o preto, com uns sapatos que encontrei na Seaside por pouco mais de 20€, e que foram a escolha certa para momentos de calor ou de chuva. 

Planear uma ida a um Casamento em 10 passos - Os sapatos

3. Clutch

Agora surge o eterno dilema: combinar a mala com os sapatos ou arriscar na diferença? Na dúvida e se não te sentes confiante para fazer escolhas arriscadas, é melhor jogar pelo seguro e combinar mesmo, ainda que seja pelos mínimos.

Escolhidos que estavam os sapatos, e como não encontrei nada em tons alternativos e que combinassem com o restante look, decidi combinar com a cor dos sapatos. Encontrei a opção perfeita na Parfois por menos de 15€. 

Planear uma ida a um Casamento em 10 passos - A Clutch

4. Acessórios

Como optei por escolhas sóbrias nos sapatos e na clutch, decidi que podia ousar nos acessórios. Queria uns brincos impactantes e que remetessem para o azul do vestido. Devo dizer que não foi fácil e a busca estendeu-se por todas as lojas que vendem bijutaria. Por fim, e quase desanimada, encontrei os brincos perfeitos na C&A, por um preço que nunca pensei dar por uns simples brincos. Foram quase 17€, mas estamos a falar de uns brincos com cristais Swarovski. A pulseira, por outro lado, é muito antiga e foi-me oferecida pela melhor amiga que tão bem me conhece e aqui resultou muito bem. 

5. Casaco ou Echarpe?

A pessoa estava confiante que em Maio o tempo estaria ameno e agradável para não serem necessárias preocupações com o clima. Não podia estar mais enganada. No fim de semana anterior esteve um calor descomunal, no dia do casamento até choveu de manhã. Logo, ponderei seriamente em levar um casaco. A ideia seria um blazer, mas não achei nada que combinasse com o meu vestido e acabei por optar pela Echarpe em preto, que também encontrei na Parfois.

Planear uma ida a um Casamento em 10 passos - Acessórios e Echarpe

Para ti que tens um casamento nos próximos tempos, seja qual for a circunstância, nunca escolhas uma echarpe da cor e do mesmo tecido do vestido, ok? Tirando isso, leva o que quiseres pois nada pode ser pior. 

6. Meias... Sim ou não? 

Como o vestido era comprido, não estava a contar levar meias. Só que, como referi acima, o tempo estava instável e esta seria uma forma de estar mais confortável. Assim, sim às meias que comprei na Calzedonia, sem costuras porque ainda não sabia se ia levar sandálias ou sapatos. 

7. Depilação em dia

As mulheres têm sempre esta preocupação adicional e é importante tratar do assunto ou, pelo menos, guardar tempo para o assunto com antecedência para não andar a correr na véspera à procura de uma esteticista disponível e com espaço na agenda. Chegada a esta altura, não é tarefa fácil, posso assegurar-te. Logo, o melhor é tratares de reservar espaço na tua agenda e da tua esteticista com antecedência e para a altura certa. 

8. Cabeleireiro

Este é outro item obrigatório, especialmente para alguém, como eu, que não tem jeito nenhum para tratar dessas coisas por conta própria. Pela minha parte, o vestido já dava demasiada formalidade, por isso optei por esticar o cabelo, bem simples e sem adornos.

Mas se queres algo mais elaborado, deves levar a foto do vestido à tua cabeleireira para que, em conjunto, consigam escolher o que melhor te favorece a ti e ao teu look, sem esquecer que se deve enquadrar no teu estilo pessoal e ainda ser confortável, pois vais passar muitas e longas horas, se tudo correr bem e a festa for animada como deve de ser. 

9. Maquilhagem

Se tivesse pensado e tratado do assunto com a devida antecedência, teria contratado alguém para me maquilhar. Não o fiz e tive mesmo de contar com a prata da casa, ou seja, comigo. Por isso, mira-te no meu exemplo e, se queres um trabalho profissional, trata de, tal como com a depilação, agendar com antecedência, ok? 

10. Unhas

Planear uma ida a um Casamento em 10 passos - As unhas

Quando fui arranjar o cabelo, aproveitei para tratar das unhas e escolhi um lindo vermelho que fez um brilharete. Mais uma vez, combinar o verniz com o vestido não é uma coisa fixe, tá? Já ultrapassámos isso, certo?

Antes de desesperares, dá uma vista de olhos no vídeo da Bumba na Fofinha, Kit Casamento em 9 passos, descontrai com o seu bom humor acutilante e certeiro. Depois, para te tornares mais entendida e confiante nesta coisa de construir visuais para casamentos (e outras ocasiões), podes encomendar o livro d'A Pipoca Mais Doce, Estilo, disse ela.

Quantos casamentos vais ter em 2019? Já tens tudo pronto ou ainda andas à descoberta do que te falta? 

sexta-feira, 5 de julho de 2019

#Livros - Filipa de Lencastre, de Isabel Stilwell


#Livros - Filipa de Lencastre, de Isabel Stilwell

Sinopse

Filipa de Lencastre, mulher de uma fé inabalável, conhecida pela sua generosidade, empreendedora e determinada a mudar os usos e costumes de uma corte tão diferente da sua, deu à luz, aos 28 anos, o primeiro dos seus oito filhos - a chamada Ínclita Geração, que um dia, como ela, partiria em busca de novos mundos e mudaria para sempre os destinos da nação. 

Num romance baseado numa investigação histórica cuidada, Isabel Stilwell conta-nos a vida de uma das mais importantes rainhas de Portugal, desde a sua infância em Inglaterra, onde conhecemos a corte do século XIV, à sua chegada de barco a Portugal, onde somos levados numa vertigem de sentimentos e afectos, aventuras e intrigas. 

Opinião

Depois de muito desejar, finalmente pus as mãos num livro de Isabel Stilwell. Era um desejo antigo, especialmente agora que estão a chegar ao fim os livros da Philippa Gregory como, aliás, mencionei no post da última opinião publicada da autora. Já não é novidade para ninguém que sou muito fã de romances históricos e estava a ficar órfã e sem objectivos concretos nesta área, situação que foi alterada com a entrada na minha vida desta nova autora. 

E que agradável surpresa que foi quando percebi que este livro acompanha a infância da nossa rainha, o que significa que nos levou para a corte inglesa e para a época que antecedeu a Guerra dos Primos, que ficamos a conhecer melhor na saga de Gregory. Inclusivamente, é-nos apresentado o pai de Filipa, John of Gaunt, que foi quem dava legitimidade para as pretensões ao trono dos Tudor. 

A primeira parte do livre retrata essa Inglaterra, apresenta-nos o casamento por conveniência e amor dos seus pais, a relação com os seus irmãos mais novos e o choque da perda da mãe, sendo ainda tão jovem e carente de amor e atenção. O seu pai tem papel importante na sua vida, mas Filipa nunca deixa de sentir que é apenas uma mulher e nem a filha predilecta de seu pai consegue ser. 

Depois entra na sua vida Katherine, que seria uma segunda mãe, mas também se tornaria na amante do seu pai, entretanto novamente casado com outra princesa por ambição de obter uma coroa para si próprio. Amando essa mulher, não deixava de perceber como aquilo era errado aos olhos do seu Deus. No entanto, o amor entre os dois é tão forte e verdadeiro que, apesar das reservas morais da jovem Filipa, não consegue deixar de entender esta relação proibida. 

Enquanto princesa inglesa, a sua vida foi sempre reservada, religiosa e ligada ao conhecimento, embora tenha sido sempre uma menina insegura e carente de afecto. O caminho que a traz até Portugal e ao nosso trono é tumultuoso e parece incerto até ao último momento. Claro que o seu pai estava decidido a sentar uma filha sua num trono, estando ele próprio impossibilitado de o fazer. 

Em Portugal, tínhamos D. João I, a iniciar uma nova dinastia, e que precisava de uma princesa importante para legitimar o seu reinado. Embora Filipa já tivesse uma idade avançada para se casar e dar herdeiros ao novo rei, por opositora tinha a sua irmã espanhola. Logo, todos preferiam que a escolha fosse a princesa de 28 anos, culta e estudada, preparada para acompanhar qualquer homem de forma brilhante nos assuntos de Estado. 

Na segunda parte deste livro, acompanhamos a chegada de Filipa a Portugal, o caminho que trilhou para se afirmar como rainha neste país tão diferente do seu, e a sua ascensão como mãe de oito filhos brilhantes e que se tornaram a base de uma geração que iniciou a epopeia dos Descobrimentos. No fundo, aqui percebemos melhor quanta influência teve a princesa inglesa, tornada rainha em Portugal, no futuro deste país. 

Graças à educação que teve e que fez questão de transmitir a todos os seus filhos, lançou as sementes do conhecimento e da vontade de descobrir o que se escondia além-mar. No fundo, era bem mais parecida com o seu pai do que julgava, pois também ela tinha esse sonho de aventura que, por ser mulher, não foi possível viver. Felizmente, os seus filhos herdaram essa paixão que permaneceu nas gerações vindouras. 

Adorei ficar a conhecer a escrita desta autora portuguesa e considero brilhante a forma como nos transporta para lugares longínquos no espaço e no tempo. Rico em pormenores, faz um retrato incrível de uma época tumultuosa e fantástica na História dos dois países. Resumindo, estou rendida a Isabel Stilwell e pretendo ler tudo o que escreveu nisto dos romances históricos. Já conhecias esta autora? Qual o teu livro favorito dela? 

"Decididamente John queria ardentemente um filho, mas estava lúcido: nenhuma criança, macho ou fêmea, o libertaria daquela ambição de mandar, de poder, de ser capaz de vergar os inimigos à coroa de Inglaterra, de determinar a estratégia que tornaria possível aumentar o império até onde um exército sob o seu comando fosse capaz de o levar." 

"Philippa sabia que ele se sentia como um homem que joga poker e lhe sai o trunfo mais alto: casara a medo com aquela inglesa, aos seus olhos já velha, e ganhara em toda a linha: uma mulher que apesar da idade lhe dera um rol de filhos, uma política e diplomata que o ajudara a cimentar as suas relações comerciais, irmã da rainha de Castela e Leão, e agora irmã de sangue do rei do país mais poderoso do mundo."

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