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quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Brad Pitt de volta ao mercado



Nem sei por onde começar. Depois de estoirar a notícia do divórcio mais badalado dos últimos tempos, a pessoa passou por várias fases. Primeiro, a incredulidade. Seria possível que tivesse chegado ao fim o conto de fadas? Teria terminado mesmo a história de amor? É certo que a coisa não começou nas condições mais politicamente correctas. O rapaz ainda era casado com a doce Jennifer, quando o seu caminho se cruzou com a estonteante Angelina. 

No entanto, não consigo criticá-lo muito severamente. Afinal, qual seria o homem que resistiria a uma Angelina Jolie da vida? De momento, não me recordo de nenhum. Passada essa fase conturbada, deram início ao seu badalado romance, sempre voltados para as causas humanitárias e a aumentar a prole à velocidade da luz. Mais perfeito parecia impossível. 

Agora já aceitei que é verdade. Vão mesmo avançar para o divórcio, depois do meu Brad me ter partido o coração quando se casou. Os rumores que envolvem esta separação são mais que muitos. É natural e previsível que assim seja, quando estão envolvidas duas personalidades tão mediáticas. Até agora, as suspeitas estão voltadas para Brad Pitt, mas acredito que irá chegar o momento em que elas se voltarão para Angelina. 

Sinceramente, isso não me interessa nada. Quero lá saber quem fez a asneira maior e que levou ao fim do casal Brangelina. O que interessa verdadeiramente à grande maioria das mulheres do mundo é que o nosso Brad Pitt está de volta ao mercado dos solteiros. Podemos voltar a ter esperança. Pela parte que me toca, depois de passar anos a fio a babar-me para este monumento de homem, como aconteceu aqui, por exemplo, sinto-me pronta para o receber nos braços e ouvir todas as suas lamentações. 



Portanto, meu querido Brad, podes reservar já o voo para Portugal, e correr para os meus braços. Vai ser aqui que irás encontrar o consolo que precisas nesta hora difícil. E vai ser aqui que vais reencontrar o amor e vamos ser felizes para todo o sempre, como nas histórias de encantar. Eu sei que neste momento deves estar a pensar qual a mulher capaz de substituir uma Angelina Jolie. Não te preocupes com isso. Aliás, essas preocupações só existem no teu espírito porque ainda não tiveste a oportunidade de me conhecer e perceber que somos perfeitos um para o outro. 

Enfim, ainda que não seja para sempre, vai valer a pena. Vens curar as feridas do divórcio e eu tiro umas lasquinhas com o homem que me faz suspirar desde a adolescência. Resumindo, ficas pronto para outra e eu fico com histórias para contar quando for velhinha e todos pensarem que a idade me fez perder o juízo e a lucidez. Estamos combinados?

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

As Minhas Redes Sociais



Num mundo tão digital é impossível fugir às novas tecnologias e às novas plataformas de comunicação que surgem como pipocas. No entanto, confesso que não tenho paciência para ter conta nas 1258 redes sociais existentes e não teria tempo para colocar novos conteúdos em cada uma delas.

Como tal, opto por ter menos contas para que possa mantê-las actualizadas e estar atenta aos seguidores de cada uma delas. Além de que existem plataformas que me interessam mais que outras. Compreendo que existe espaço para todas existirem e que existem utilizadores diferentes em todas elas. Para mim, neste momento, as redes sociais que se seguem são as que fazem sentido para mim e as que utilizo para divulgar o blog. 

Esta é a rede social que mais utilizo, tanto a nível pessoal como para o blog. Os grupos são excelentes forma de divulgar os posts mais recentes e direccioná-los para o respectivo público-alvo. Além de que permite publicar um conteúdo diversificado, desde simples texto, passando por imagens, links para publicações do blog ou de outros que considero interessante, até às novas funcionalidades relacionadas com a criação de pequenos vídeos. Para mim, a rede social mais popular e mais completa. 

Apesar de ter criado a conta para o blog em Outubro de 2014, só muito recentemente comecei a dedicar-me a esta rede social e a levá-la mais a sério. Também, através dela, partilho e divulgo os conteúdos do blog, o que me permite chegar a mais pessoas que de outra forma não conheceriam este projecto. Resumindo, é uma rede social que ainda estou a aprender a conhecer para chegar à melhor fórmula para tirar dela os melhores resultados. 

Apesar de ser uma conta em nome pessoal, apenas utilizo esta rede social para partilhar as publicações do blog e para aceder aos grupos que também existem nesta plataforma. A verdade é que dedico muito pouco tempo ao Google+ e talvez por isso ainda não atingi as potencialidades desta rede social.

Além destas opções para seguir as novidades do blog, podem também aceder ao Bloglovin para ver tudo o que é publicado aqui. Infelizmente, o meu tempo é sempre limitado e não me permite expandir o tempo que dedico às redes sociais. Como já disse anteriormente, nunca pretendi ter conta em todas elas, mas gostaria muito de explorar o Pinterest e integrar este blog nessa dinâmica. Por enquanto, não é mesmo possível. 

Já seguem o blog nestas plataformas? Qual a vossa rede social favorita? E qual a que acham que tenho mesmo, mesmo de explorar? 

terça-feira, 27 de setembro de 2016

#youzz - Campanha Innéov Pre-Hyaluron



Parece que estou em maré de sorte. Depois de ter sido seleccionada, no início do ano, para a Campanha Água Micelar Garnier, fui novamente seleccionada para mais uma campanha da youzz. Desta vez, terei a oportunidade de experimentar o suplemento Innéov Pre-Hyaluron e verificar os seus efeitos na minha pele. 

O meu kit já chegou a minha casa e com ele recebi:

  • 2 embalagens de Innéov Pre-Hyaluron 
  • 10 vales de desconto no valor de 5€ na compra de 1 embalagem de Innéov Pre-Hyaluron
  • 1 bloco de questionários

O Ácido Hialurónico desempenha um papel fundamental na pele. Devido à sua elevada capacidade de absorção de água nos tecidos, actua como uma esponja, contribuindo para manter os níveis de hidratação normais da pele, mantendo-a preenchida e sem rugas.

Com o envelhecimento, os níveis de Ácido Hialurónico decrescem significativamente. Para preservar o aspecto jovem da pele, torna-se essencial estimular a síntese de Ácido Hialurónico de modo a substituir o que se degradou com o avançar da idade. Atingir esse objectivo revelou-se um verdadeiro desafio científico. 


O Innéov Pre-Hyaluron é um suplemento alimentar que ao actuar no interior do organismo, ajuda-o a estimular a sua própria produção de Ácido Hialurónico. 

É indicado para quem tem rugas, perda de volume facial, ar cansado e triste devido às rugas verticais e deve ser tomado 1 cápsula + 1 comprimido por dia, durante uma refeição principal, no mínimo durante 4 meses. 

Este suplemento é destinado a adultos com boa saúde, como complemento a uma alimentação variada e equilibrada e um estilo de vida saudável. Não é recomendado para grávidas ou lactantes ou a quem está a tomar suplementos de manganês. 

Agora irei começar a tomar este suplemento durante os próximos 20 dias (infelizmente não recebi a embalagem para 30 dias, mas duas de 10), para poder comprovar os resultados na minha pele. Afinal de contas, tudo o que possa combater os sinais do passar dos anos, de uma forma natural, é sempre bem-vindo. 

Como certamente repararam, tenho vales de desconto para distribuir. Há interessadas por aí? 

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

#Desafio 52 Semanas - Lembra-me a minha adolescência



Semana 45 - Lembra-me a minha adolescência

  • Bubblicious Azuis - Os beijos mais memoráveis da minha adolescência sabiam a pastilha elástica misturada com um leve sabor a tabaco. Inesquecível, como só os beijos de amor são. 
  • Borboletas na barriga - Continuando com o mesmo tema, o amor, a sensação única de nos apaixonarmos perdidamente é algo profundamente relacionado com a adolescência. As borboletas na barrigas que se sentem nessa época não se voltam a repetir da mesma forma.
  • Backstreet Boys - Os meninos que me arrancavam suspiros ao som das suas músicas. Passados tantos anos e com tantos anos pelo meio sem ouvi-las, ainda sei de cor as letras. Incrível, não é?
  • Lendas de Paixão - O filme que me fez perder de amores pelo mais recente e mais desejado solteiro, Brad Pitt. O rebelde Tristan nunca mais me saiu da cabeça e tornou-se numa das minhas personagens preferidas de sempre. 
  • Harry Potter - Foi no início da minha adolescência que descobri o universo Harry Potter. Por mero acaso, veio parar às minhas mãos o primeiro livro da saga e, desde aí, nunca mais parei. 

Podem consultar o Desafio 52 Semanas - Apresentação para ficarem a saber o que já saiu e o que ainda está para vir. 

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

20 Clássicos que me faltam ler


20 Clássicos que me faltam ler

Ando para escrever este post à imenso tempo. Vou adiando por falta de tempo ou por falta de Internet. No fundo, tinha alguma apreensão em começar a enumerar as minhas falhas literárias. Quanto mais pensava no tema, mais obras fantásticas me vinham à memória e a lista parecia não ter fim. Depois percebi, a lista nunca terá fim. Porque quanto mais lemos, mais vontade temos de ler. É essa a magia da leitura. 

Esta semana decidi-me a começar a construir a lista dos clássicos que quero muito ler. Assim como que o início de um projecto que quero levar a bom porto num futuro próximo. Entusiasmada que estava, tive que colocar um número limite para não correr o risco de voltar a adiar o post por não colocar um final a esta lista em tempo útil. Assim chegamos ao número de 20 clássicos que irei enumerar de seguida e que passarão a estar na minha lista de desejos mais eminentes. 

20 Clássicos que me faltam ler - Hamlet, de William Shakespeare

Em Hamlet (e a tradução de Sophia torna-o transparente), a progressão da peça segue o processo de amadurecimento do pensamento de uma personagem que à partida é um jovem, um jovem príncipe. As suas descobertas são ainda pueris. Acaba quando percebe o que é o tempo e a morte e a responsabilidade individual, sempre perturbado com a confusão dessa responsabilidade com qualquer coisa que se lhe opõe: o poder. Aí a sua reflexão torna-o adulto, torna-o exemplar, torna-o simbólico.

20 Clássicos que me faltam ler - O Engenhoso Fidalgo D. Quixote de la Mancha, de Miguel Cervantes

Depois dos perigos da guerra, dos tormentos de um longo cativeiro, Cervantes suportou cerca de dez anos de viagens por terras ermas e incómodas, miseráveis e de clima rigoroso, de pobreza e dificuldades para o exercício da sua vocação de escritor, pois nesses anos não conseguiu mais que publicar umas poucas poesias avulsas. Em contrapartida, a sua experiência e o seu conhecimento da Espanha (das suas cidades, vilas e aldeias, da linguagem falada em lugares isolados que preservavam as palavras de outros tempos) enriquece-se profundamente: contacta com a trama das relações entre os diversos estratos sociais, desvenda a complexidade dos sentimentos e dos interesses, sonda os abusos dos poderes (político, religioso, económico, militar), sofre a hipocrisia e a duplicidade dos grandes e dos pequenos, assiste às mudanças que se vão operando na sociedade que resvala na decadência que com força crescente mina a nação.

20 Clássicos que me faltam ler - A Divina Comédia, de Dante Alighieri

Longo poema épico e teológico, A Divina Comédia divide-se em três partes: o Inferno, o Purgatório e o Paraíso. Não há uma datação exacta da obra, mas presume-se que tenha sido escrita entre 1304 e 1321, ano da morte de Dante.

A Divina Comédia foi escrita em língua toscana - muito próxima do que hoje se designa por italiano - num registo vulgar, portanto, por oposição ao uso generalizado do latim na escrita erudita. Assim se tornou a obra fundadora da língua italiana moderna.

20 Clássicos que me faltam ler - Ilíada, de Homero

Ilíada, primeiro livro da literatura europeia, terá surgido no século VIII a.C., no fim de uma longa tradição épica oral; extraordinário canto de sangue e lágrimas, em que os próprios deuses são feridos e os cavalos do maior herói choram, este poema de guerra em 24 cantos mantém inalterada a sua capacidade esmagadora de comover e perturbar. O título remete imediatamente para Ílio ou Ílion – Tróia – e, embora tivesse sido possível, num poema com 16.000 versos, narrar toda a guerra de Tróia, Homero isola um período de pouco mais de cinquenta dias, já na fase final das hostilidades, do qual nos descreve, em termos de acção efectivamente narrada, catorze dias. Concentra, assim, simbolicamente uma guerra de dez anos em duas semanas. 

20 Clássicos que me faltam ler - Guerra e Paz, de Lev Tolstoi

Guerra e Paz é o verdadeiro clássico da literatura universal. No início do século XIX, a Rússia é devastada pelos exércitos de Napoleão e as vidas de homens e mulheres cruzam-se num tecido narrativo deslumbrante. Tanto as vidas mais mundanas como os faustosos bailes, as tramas políticas ou as violentas campanhas bélicas do Czar Alexandre são trabalhadas com o realismo e limpidez que caracterizam o génio de Lev Tolstoi. Sempre presentes estão as desigualdades sociais e os caprichos de uma aristocracia vã e indiferente à miséria e ao sacrifício. 
Esta é uma obra intemporal que condensa toda a condição humana, simultaneamente romance histórico, bélico e filosófico, e propõe acutilantes reflexões sobre os temas que nos movem e comovem: a vida, o sacrifício, a liberdade, a justiça, o amor e a honra.

20 Clássicos que me faltam ler - Crime e Castigo, de Fiódor Dostoiévski

Datado de 1866, este é o primeiro dos grandes romances que Dostoiévski escreveu já em plena maturidade literária, sendo, provavelmente, a mais bem conhecida de todas as suas obras. Recriando um estranho e doloroso mundo em torno da figura do estudante Raskólnikov, perturbado pelas privações e duras condições de vida, é uma das obras por excelência fundadoras da modernidade. Pelo inexcedível alcance e profundidade psicológica, sobretudo no que implica a exploração das motivações não conscientes e a aparente irracionalidade nos comportamentos das personagens, este autor russo tornou-se uma referência universal na literatura, sem perda de continuidade até aos nossos dias.

20 Clássicos que me faltam ler - O Grande Gatsby, de Francis Scott Fitzgerald

A existência de F. Scott Fitzgerald coincide literariamente com os dois decénios que separam as duas guerras, repartindo-se entre a América onde nasceu, numa pacata cidade do Middle West, no Minnesota, e a França, onde viveu durante vários anos com a família. O seu nome evoca-nos uma geração que associamos à lendária idade do jazz, vertiginosa e fútil. Fitzgerald pertenceu a essa geração, foi um dos seus arautos. A sua vida tão precocemente visitada pela fama, e tão cedo destruída, é a carne e o sangue de que é feita a sua obra. O Grande Gatsby é o seu maior romance, talvez porque nele se fundem com rara felicidade essa matéria-prima, a sua própria experiência de vida, e uma linguagem de grande qualidade poética.

Descobre a opinião sobre o livro O Grande Gatsby

20 Clássicos que me faltam ler - Os Miseráveis, de Victor Hugo

A personagem principal é João Valjean, tímido camponês que, vendo-se sem modo de ganhar a vida, para matar a fome aos filhos de sua irmã roubou um pão, sendo condenado por isso a trabalhos forçados nas galés. Pena que não cumpriu integralmente, por fuga, sendo perseguido de maneira implacável pelo inspector Javert, homem de carácter severo, cujo dever estava acima de qualquer outro sentimento. Convivendo entre os miseráveis, os que vivam no submundo da pobreza e do crime, tornou a sua vida numa obsessão para proteger Cosetta, uma infeliz criança que não chegara a conhecer a sua mãe.

20 Clássicos que me faltam ler - Mrs. Dalloway, de Virginia Woolf

A I Guerra terminou, o Verão apodera-se de Londres e Clarissa prepara-se para dar mais uma das suas festas. Mas o aparecimento de Peter Walsh, o seu primeiro amor, vai atiçar o passado, trazendo-lhe à memória os sonhos de juventude. E de súbito, Clarissa Dalloway toma consciência da força da vida em seu redor.
A singularidade da obra vem dessa espécie de sósia de Mrs.Dalloway, que é Septimus Warren Smith, um homem prestes a enlouquecer com o trauma da guerra e com quem Clarissa parece partilhar uma mesma consciência. Septimus é contraponto de Clarissa: uma chaga aberta, a sua dor exposta ao mundo. Clarissa, por outro lado, esconde o seu silêncio, cobrindo-o com festas sociais.
Virginia Woolf expõe neste romance diferentes modos de sentir, evocando, mais que o espírito do tempo, o espírito da própria vida no olhar de cada personagem.

20 Clássicos que me faltam ler - Moby Dick, de Herman Melville

Mas Ahab, quando se dirige à tripulação apelando para que o ajudem na sua demanda vingativa de caçar e matar a invencível Moby Dick, a branca baleia-leviatã, consegue reunir todos à sua volta, incluindo Starbuck, o relutante primeiro-oficial. Independentemente do grau da sua culpa (a escolha da tripulação era livre, ainda que apenas a recusa geral pudesse detê-lo), é melhor pensar no capitao do Pequod como num protagonista trágico, muito próximo de Macbeth e do Satanás de Milton. Na sua obsessão visionária, Ahab tem em si algo de quixotesco, apesar da sua dureza não ter nada em comum com o espírito de jogo do Quixote.

20 Clássicos que me faltam ler - Grandes Esperanças, de Charles Dickens

Pip é um pobre órfão entregue à tutela de uma irmã desalmada e cruel. Todavia, o encontro terrífico com um condenado fugido da prisão irá mudar a sua vida: de aprendiz de ferreiro, Pip passará a rico protegido de um benfeitor desconhecido. Esta inesperada fortuna vai permitir-lhe ter "grandes esperanças": tornar-se um cavalheiro educado e poder casar com a menina que ama.

20 Clássicos que me faltam ler - 1984, de George Orwell

1984 oferece hoje uma descrição quase realista do vastíssimo sistema de fiscalização em que passaram a assentar as democracias capitalistas. A electrónica permite, pela primeira vez na história da humanidade, reunir nos mesmos instrumentos e nos mesmos gestos o trabalho e a fiscalização exercida sobre o trabalhador. O Big Brother já não é uma figura de estilo - converteu-se numa vulgaridade quotidiana.

Lê a opinião de 1984 aqui.

20 Clássicos que me faltam ler - Lolita, de Vladimir Nabokov

Esta é uma das obras mais conhecidas e controversas do século XX e conta a história de Humbert Humbert, um professor universitário enfadonho e de meia-idade. A sua obsessão por Lolita de 12 anos suscita algumas dúvidas relativamente ao seu carácter: estará ele apaixonado ou tratar-se-á de um louco? Um poeta eloquente ou um pervertido? Uma alma torturada e sofrida ou um monstro? Ou será que Humbert Humbert não será apenas uma mistura de todas estas personagens? 
Lolita é certamente o romance mais conhecido de Nabokov, mas também por se tratar de uma obra-prima que provocou, à data da sua publicação, um enorme escândalo pela forma como o autor tratava o tema de uma paixão entre um homem maduro e uma adolescente provocante.
Hoje, que essa aura de escândalo parece ter-se dissipado, o livro, publicado originalmente em 1955, vale por aquilo que é: um verdadeiro clássico da literatura do século XX.

20 Clássicos que me faltam ler - Memórias Póstumas de Brás Cuba, de Machado de Assis

Um dos maiores romances escritos em português e o mais marcante da obra de Machado de Assis.
Este livro é uma festa da língua, revolucionário, destroçando todas as convenções literárias do seu tempo. O leitor é maltratado, há capítulos em branco, outros sem utilidade. Brás Cubas, o improvável herói desta história, não fez nada de especial. Apaixonou-se por uma mulher casada, falhou uma carreira política, nunca teve filhos. Depois morreu, e então escreveu as suas memórias.

Lê a opinião de Dom Casmurro aqui.

20 Clássicos que me faltam ler - A Náusea, de Jean-Paul Sartre

A Náusea foi o primeiro romance de Sartre e foi saudado aquando do seu aparecimento como a revelação dum escritor de grande talento. Através do diário diurno íntimo do protagonista, Antoine Roquentin, Sartre retrata com um realismo digno de Maupassant a vida e os habitantes duma cidade da província, explorando a fundo o absurdo da condição humana, tema que mais tarde o tornaria um autor incontornável.

20 Clássicos que me faltam ler - Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez

"Muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o coronel Aureliano Buendía haveria de recordar aquela tarde remota em que o pai o levou a conhecer o gelo."
Com estas palavras - tão célebres já como as palavras iniciais do Dom Quixote ou de À Procura do Tempo Perdido - começam estes Cem Anos de Solidão, obra-prima da literatura contemporânea, traduzida em todas as línguas do mundo, que consagrou definitivamente Gabriel García Márquez como um dos maiores escritores do nosso tempo.
A fabulosa aventura da família Buendía-Iguarán com os seus milagres, fantasias, obsessões, tragédias, incestos, adultérios, rebeldias, descobertas e condenações são a representação ao mesmo tempo do mito e da história, da tragédia e do amor do mundo inteiro.

Lê a opinião de Cem Anos de Solidão aqui.

20 Clássicos que me faltam ler - Orgulho e Preconceito, de Jane Austen

Orgulho e Preconceito é o romance mais conhecido de Jane Austen. Embora o universo que retrata seja circunscrito - a sociedade inglesa rural da época -, graças ao génio de Austen o seu apelo mantém-se intacto. É uma história de amor poderosa, entre Elizabeth Bennet, a filha de espírito vivo e independente de um pequeno proprietário rural, e Mr. Darcy, um aristocrata altivo da mais antiga linhagem. Mas é também uma deliciosa comédia social, à qual estão subjacentes temáticas mais profundas. A sua atmosfera é iluminada por uma jovialidade contagiante, por uma variedade de personagens e vozes que tornam o enredo vibrante e constantemente agitado pelo elemento surpresa, pela genialidade da inteligência e da ironia de Austen. A presente edição de Orgulho e Preconceito conta com uma tradução de grande qualidade.

Lê a opinião de Orgulho e Preconceito aqui.

20 Clássicos que me faltam ler - Ulisses, de James Joyce

Ulisses é um romance de referências homéricas, que recria um dia de Dublin, a quinta-feira de 16 de Junho de 1904.

Nesse único dia e na madrugada que se lhe seguiu, cruzam-se as vidas de pessoas, conversam, tecem intrigas amorosas, viajam, sonham, bebem e filosofam, sendo a maior parte das situações construídas em torno de três personagens.

20 Clássicos que me faltam ler - O Som e a Fúria, de William Faulkner

O Som e a Fúria é a tragédia da família Compson, apresentando algumas das personagens mais memoráveis da literatura: a bela e rebelde Caddy, Benjy, o filho varão, o assombrado e neurótico Quentin; Jason, o cínico brutal, e Dilsey, o criado negro. Com as suas vidas fragmentadas e atormentadas pela história e pela herança, as suas vozes e acções enredam-se para criar o que é, sem dúvida, a obra-prima de Faulkner e um dos maiores romances do século XX. William Faulkner afirmou muitas vezes que O Som e a Fúria era o romance mais próximo do seu coração porque era o que lhe tinha causado mais sofrimento e angústia a escrever. Neste magnífico romance, publicado pela primeira vez em 1929, Faulkner criou a «menina dos seus olhos», a bela e trágica Caddy Compson, cuja história nos conta através dos monólogos separados dos seus três irmãos: Benjy, o idiota; Quentin, o suicida neurótico; e o monstruoso Jason. 

O Som e a Fúria é o seu quarto romance e a primeira das suas obras-primas indiscutíveis, aquela que, mais do que qualquer outra, confirmou Faulkner como figura central da literatura do século.

20 Clássicos que me faltam ler - O Vermelho e o Negro, de Stendhal

Um romance histórico psicológico em dois volumes do escritor francês Stendhal, publicado em 1830. É frequentemente citado como o primeiro romance realista. Definido no período entre o final de Setembro de 1826 até o final de Julho de 1831, trata das tentativas de um jovem de subir na vida, apesar do seu nascimento plebeu, através de uma combinação de talento, trabalho duro, engano e hipocrisia, apenas para se encontrar traído pelas suas próprias paixões.

Quais os clássicos que já leram? E aqueles que preciso de incluir nesta lista urgentemente? 

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