quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Em modo Fim de Ano
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
Searching for...
Preseeeeeeeeeeeeeeeeeeeentes!!!!
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
All I want for Christmas...
Está quase na hora!!!
Primeiros presentes fofinhos!
domingo, 23 de dezembro de 2012
Que se iniciem as festas...
sábado, 22 de dezembro de 2012
O chocolate vai dar cabo de mim...
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Parece que ainda não foi desta...
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
É o fim do mundo!
...quero o mais, o demais ou o nada.
Não me apetece viver histórias medíocres, paixões não correspondidas e pessoas água com açúcar. Não sei brincar e ser café com leite. Só quero na minha vida gente que transpire adrenalina de alguma forma, que tenha coragem suficiente para me dizer o que sente antes, durante e depois ou que invente boas histórias caso não possa vivê-las. Porque eu acho sempre muitas coisas - porque tenho uma mente fértil e delirante - e porque posso achar errado - e ter que me desculpar - e detesto pedir desculpas embora o faça sem dificuldade se me provarem que eu estraguei tudo achando o que não devia.
Quero grandes histórias e estórias; quero o amor e o ódio; quero o mais, o demais ou o nada. Não me importa o que é de verdade ou o que é mentira, mas tem que me convencer, extrair o máximo do meu prazer e me fazer crer que é para sempre quando eu digo convicto que "nada é para sempre."
Gabriel García Márquez
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Fantasmas
Alexandre O'Neill
Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.
Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.
De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.
(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado)
Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.
(19 de Dezembro de 1924 - 21 de Agosto de 1986)
in 'No Reino da Dinamarca'
Trabalho Sexual é Trabalho
Hoje deparei-me com uma noticia no Jornal de Noticias que quase me fez engasgar a meio do meu almoço.
Pois que vejam bem, que os profissionais do sexo lançam uma campanha para pedir o seu reconhecimento social e jurídico de forma a participarem com todos os direitos e deveres no Estado Social.
Apesar de todas as controvérsias e opiniões divergentes e até polémicas, confesso que é algo que já me ocorre há algum tempo. Ora vejamos, se esta é considerada a profissão mais antiga, se desde que o mundo é mundo sempre existiram estas transacções e a lógica leva-nos a concluir que assim continuará apesar dos puritanos e politicamente correctos, porque havemos nós de fazer disto um tabu maior do que aquele que realmente é?
Sou profundamente contra a exploração sexual e a degradação do ser humano, mas se for uma escolha feita com consciência e com as devidas condições, não seria melhor garantir que este serviço é prestado com segurança e higiene tanto para quem presta como para aqueles que o procuram?
Já para não falar que este seria uma excelente fonte de rendimentos que o nosso Governo tanto necessita e que tanto se farta de procurar nas nossas carteiras. Essa gente toda a pagar impostos, tendo em conta os valores que dizem facturar, e em três tempos estaríamos mais aliviados deste peso morto que nos cai em cima chamado CRISE.
A meu ver, não se perdia nada em levar o assunto mais a sério e fazer alguma coisinha. Digo eu.
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
E o Natal quase quase a chegar
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Casablanca
O meu emprego é mesmo uma coisa extraordinária.
Passei a manhã a rever um dos grandes clássicos de todos os tempos: Casablanca.
De facto, Humphrey Bogart e Ingrid Bergman ficam terrivelmente bem juntos.
A fotografia deste filme é tão apaixonante como as personagens Rick e Ilza.
E esta música, As time goes by, ainda torna tudo mais especial, mais romântico.
Definitivamente, tempo bem empregue...
sábado, 15 de dezembro de 2012
Quem se lembra deste menino?
Ai, ai...
Adoro aqui o Coyote Ugly aviso desde já.
Desde as danças, passando pelas músicas, sem esquecer a ideia dum bar assim com este contexto e com esta forma diferente de trabalhar.
Mas gosto ainda mais deste menino. O sotaque dele é delicioso. Mas quando se mexe, ai meu deus! Ele parte tudo. Lembro-me completamente do que me babei com esta cena e como morri de inveja da querida Violet que ganhou um namorado desta qualidade.
Às vezes sabe mesmo bem recordar coisas que nos fizeram felizes.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Temporal...
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
É mesmo isto que me faz falta...
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Não conhecia... mas gostei...
passam noites inteiras
inquietos e ansiosos
- também eu.
choram sobre as cartas,
dão telefonemas aflitos
- como eu.
Os amantes, em geral,
passam horas figurando
o corpo amado,
curvas, gestos, preferências
- como eu.
Os amantes em geral,
são patetas, maus estetas,
fazem versos ruins
e se chamam poetas
- como eu.
Affonso Romano de Santana
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Nevrite vai-te embora!
domingo, 9 de dezembro de 2012
Folhas Caidas
E eu n’alma - tenho a calma,
A calma - do jazigo.
Ai! não te amo, não.
E a vida - nem sentida
A trago eu já comigo.
Ai, não te amo, não!
Ai! não te amo, não; e só te quero
De um querer bruto e fero
Que o sangue me devora,
Não chega ao coração.
Não te amo. És bela; e eu não te amo, ó bela.
Quem ama a aziaga estrela
Que lhe luz na má hora
Da sua perdição?
E quero-te, e não te amo, que é forçado,
De mau, feitiço azado
Este indigno furor.
Mas oh! não te amo, não.
E infame sou, porque te quero; e tanto
Que de mim tenho espanto,
De ti medo e terror...
Mas amar!... não te amo, não.
Almeida Garrett, in 'Folhas Caídas'
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
... quanto mais me escondo mais me avisto
e quanto mais amada mais desisto:
quanto mais tu me despes mais me cubro
e quanto mais me escondo mais me avisto.
E sei que mais te enleio e te deslumbro
Por dentro me ilumino, sol oculto,
por fora te ajoelho, corpo místico.
Não me acordes. Estou morta na quermesse
dos teus beijos. Etérea, a minha espécie
nem teus zelos amantes a demovem.
Mas quanto mais em nuvem me desfaço
mais de terra e de fogo é o abraço
com que na carne queres reter-me jovem.
Natália Correia
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Como eu gosto do José Carlos!
Eu esperava por ti, tu não vinhas, tardavas e eu entardecia
Era tarde, tão tarde, que a boca, tardando-lhe o beijo, mordia
Quando à boca da noite surgiste na tarde tal rosa tardia
E na tarde ficámos unidos ardendo na luz que morria
Em nós dois nessa tarde em que tanto tardaste o sol amanhecia
Era tarde de mais para haver outra noite, para haver outro dia
Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria ou se és a tristeza
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Foi a noite mais bela de todas as noites que me adormeceram
Dos nocturnos silêncios que à noite de aromas e beijos se encheram
Foi a noite em que os nossos dois corpos cansados não adormeceram
E da estrada mais linda da noite uma festa de fogo fizeram
Foram noites e noites que numa só noite nos aconteceram
Era o dia da noite de todas as noites que nos precederam
Era a noite mais clara daqueles que à noite amando se deram
E entre os braços da noite de tanto se amarem, vivendo morreram
Eu não sei, meu amor, se o que digo é ternura, se é riso, se é pranto
É por ti que adormeço e acordo e acordado recordo no canto
Essa tarde em que tarde surgiste dum triste e profundo recanto
Essa noite em que cedo nasceste despida de mágoa e de espanto
Meu amor, nunca é tarde nem cedo para quem se quer tanto!
José Carlos Ary dos Santos
domingo, 2 de dezembro de 2012
sábado, 1 de dezembro de 2012
Movies Night
... nunca o amor foi fácil
Música do dia #50
"Falando sério
É bem melhor você parar com essas coisas
De olhar pra mim com olhos de promessas
Depois sorrir como quem nada quer.
Você não sabe
Mas é que eu tenho cicatrizes que a vida fez
E tenho medo de fazer planos
De tentar e sofrer outra vez.
Falando sério
Eu não queria ter você por um programa
E apenas ser mais um na sua cama
Por uma noite apenas e nada mais.
Falando sério
Entre nós dois tinha que haver mais sentimento
Não quero seu amor por um momento
E ter a vida inteira p'ra me arrepender.
Falando sério
Entre nós dois tinha que haver mais sentimento
Não quero seu amor por um momento
E ter a vida inteira pra me arrepender."
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Música do dia #49
Eu sou o brilho dos teus olhos ao me olhar
Sou o teu sorriso ao ganhar um beijo meu
Eu sou teu corpo inteiro a se arrepiar
Quando em meus braços você se acolheu
Eu sou o teu segredo mais oculto
Teu desejo mais profundo, teu querer
Tua fome de prazer, sem disfarçar
Sou a fonte de alegria, sou o teu sonhar
Eu sou a tua sombra, eu sou teu guia
Sou teu luar em plena luz do dia
Sou tua pele, proteção, sou teu calor
Eu sou teu cheiro a perfumar o nosso amor
Eu sou tua saudade reprimida
Sou teu sangrar ao ver minha partida
Sou teu peito a apelar gritar de dor
Ao se ver ainda mais distante do meu amor
Sou teu ego, tua alma
Sou teu céu, o teu inferno, a tua calma
Eu sou teu tudo, sou teu nada
Sou apenas a tua amada
Eu sou teu mundo, sou teu poder
Sou tua vida, sou meu eu em você
Paula Fernandes
Camões in the morning...
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se e contente;
É um cuidar que ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luís Vaz de Camões, in "Sonetos"
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Sobre Lisboa...
É da torre mais alta do meu pranto
que eu canto este meu sangue este meu povo.
Dessa torre maior em que apenas sou grande
por me cantar de novo.
Cantar como quem despe a ganga da tristeza
e põe a nu a espádua da saudade
chama que nasce e cresce e morre acesa
em plena liberdade.
É da voz do meu povo uma criança
seminua nas docas de Lisboa
que eu ganho a minha voz
caldo verde sem esperança
laranja de humildade
amarga lança
até que a voz me doa.
Mas nunca se dói só quem a cantar magoa
dói-me o Tejo vazio dói-me a miséria
apunhalada na garganta.
Dói-me o sangue vencido a nódoa negra
punhada no meu canto.
Ary dos Santos, in 'Fotosgrafias'
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Que frase!
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Sex and the City 2
I HATE IT
domingo, 25 de novembro de 2012
Fazer amor...
João Morgado, in Diário dos Infiéis