Adeus, 2014

 

Até parece mentira, mas já passou um ano. Um ano inteiro. 365 dias. É incrível. Hoje, no último dia de 2014, quando olho para trás sinto que não fiz nada de extraordinário. Não encontrei o emprego de sonho. Não me apaixonei. Não ganhei o euromilhões.

 

Claro que não estou a dizer que tudo foi mau. Bem pelo contrário. Não me faltou trabalho durante o ano, nem tive grandes problemas de dinheiro. A saúde também não faltou aqui em casa, muito embora, o meu pai herói tenha tido um diagnóstico de cancro, tenha sido operado com sucesso e tenha passado pela difícil radioterapia. No entanto, tudo se encaminha para um bom desfecho, felizmente.

 

Agora que estamos a viver as últimas horas de 2014, sinto que ficou muita coisa por fazer. Muitos livros por ler. Muitos filmes que não vi. Imensos lugares por visitar. Ainda mais pessoas com as quais não estive tanto tempo quanto gostaria. Contudo, também sei que não seria possível fazer muito mais. Para tal, precisava de dias com 48 horas em vez das 24.

 

Em jeito de balanço, quando penso em 2014, a palavra de ordem terá sido a amizade. Penso que só nesse capítulo tudo me fez sorrir. Tanto as provas de amizade verdadeira dos amigos que deixei a Norte e que não se cansam de me lembrar que sentem a minha falta tanto quanto eu sinto a falta deles. Como todos os amigos que fiz durante este ano mais a Sul, que se tornaram especiais e que levarei comigo mesmo que não fique por cá.

 

Assim sendo, passemos aos votos. Porque o novo ano não tarda, desejo-vos a todos que aqui vêm um excelente 2015. Que este ano que se aproxima se torne no melhor das vossas vidas, onde tudo o que sonham seja alcançado, sempre rodeados pelas pessoas que vos querem bem. Em suma, com saúde, amor, paz e dinheiro, que ninguém vive sem ele.

 

Feliz 2015, pessoas!

Entrem com o pé direito, tá?