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quinta-feira, 3 de julho de 2025

Compras na Feira do Livro de Lisboa 2025

 

Livros abertos em destaque na Feira do Livro de Lisboa 2025, com estantes ao fundo, transmitindo o entusiasmo pela leitura e a diversidade de obras disponíveis.

A Feira do Livro de Lisboa é, há décadas, um dos eventos culturais mais aguardados do calendário português, reunindo leitores, autores e editoras numa celebração vibrante do universo literário. Em 2025, a Feira continuou a encantar os visitantes com uma vasta seleção de novidades editoriais, debates, sessões de autógrafos e actividades para todas as idades. Este momento especial é uma oportunidade para adquirir livros, mas também para mergulhar na cultura, conhecer autores e descobrir novas paixões literárias, e é o evento de que não abdico, ainda que não consiga ir todas as vezes que gostaria. 


Buy Me A Coffee

Desta vez, consegui ir três vezes, uma a cada semana, e aproveitei para explorar as diversas bancas e escolher algumas obras que prometem enriquecer a minha colecção, num grande rombo no orçamento, mas controlado pois não trouxe comigo tudo o que desejaria. Entre as várias opções disponíveis, encontrei títulos de diferentes géneros, desde clássicos até obras contemporâneas, o que reflete bem a diversidade e a riqueza do panorama literário actual. Hoje, como vem sendo hábito, venho partilhar as minhas compras, com a certeza de que fiz bons negócios e adquiri obras que muito prazer me darão. Vens comigo ver as novas aquisições? 


DIA 1 


Pilha de livros adquiridos na Feira do Livro de Lisboa 2025, exibindo diversas capas coloridas e títulos variados, refletindo a variedade e a riqueza cultural do evento.

1. Gente Ansiosa, de Fredrik Backman

Depois de descobrir este autor sueco, não parei mais e todos os anos procuro ler um livro dele. Portanto, este era um dos autores que sabia que ia comprar na Feira e o eleito foi este, com o preço simpático de 11,31€. 


Wook | Bertrand 


2. Eneida, de Vergílio 

Agora que já comecei a ler as grandes obras épicas, fundadoras da cultura ocidental, não posso parar, e esta é uma das que me faltavam. Conto que marque presença ainda durante este ano, portanto, não será uma obra para ficar muito tempo parada na estante. O preço também foi muito apetecível, 10,62€, como livro do dia. 


Wook | Bertrand 


3. Salgueiro Maia, de Moisés Cayetano Rosado 

Este foi o grande motivo para ter ido à Feira neste dia, pois ando de olho nele há muito tempo. Desta vez não me escapou e veio para minha casa por 12€. 


Wook | Bertrand 


4. A História do Rei Artur e dos seus Cavaleiros, de H. Pyle

Este e o próximo não estavam nos planos, mas quando os encontrei na caixinha das oportunidades, não lhes resisti. Afinal por apenas 7€, quem podia resistir? 


Wook | Bertrand 


5. As Aventuras de Robin dos Bosques, de H. Pyle

Como já referi no livro anterior, este também veio das adoradas caixas de oportunidades e custou também apenas 7€. Aquilo a que se chamam bons negócios, não achas? 


Wook | Bertrand 


6. A Escrava Isaura, de Bernardo Guimarães

Este também não estava nos planos, mas teve de vir comigo quando o vi na caixa dos manuseados da Guerra e Paz, a custar apenas 5€. Um caso sério de amor à primeira vista que já conquistou o direito de ser lido antes de todos os outros que trouxe. 


Wook | Bertrand 


7. Hamlet, de William Shakespeare

Para conseguir receber o desconto de 5€ em compras acima dos 30€, promoção da Porto Editora, juntei ao meu carrinho esta obra essencial, numa edição bilíngue e com tradução de Sophia de Mello Breyner Andresen. Como livro do dia estava apenas a 9,99€, mas o total dos três livros teve direito ao referido desconto, o que a minha carteira muito agradeceu. 


Wook | Bertrand 


8. Solaris, de Stanislaw Lem

Apesar de ter este livro debaixo de olho nos livros do dia, acabou por vir logo na minha primeira visita quando o encontrei na caixa dos manuseados da Antígona por apenas 5€. Mais uma pechincha! 


Wook | Bertrand 


Podes ver também as minhas compras na Feira do Livro de Lisboa 2024 


DIA 2


Pilha de livros adquiridos na Feira do Livro de Lisboa 2025, exibindo diversas capas coloridas e títulos variados, refletindo a variedade e a riqueza cultural do evento.

1. O Botequim da Liberdade, de Fernando Dacosta

Tenho andado fascinada pela figura carismática de Natália Correia, por isso, não consegui ignorar esta obra que nos fala sobre o seu bar mítico em Lisboa, sobretudo porque era livro do dia e custou apenas 10,50€. 


Wook | Bertrand 


2. Batalha Incerta, de John Steinbeck

Mais um autor que ganhou lugar cativo nas minhas leituras anuais e que precisava de adquirir algo seu para este ano de 2025. Este foi o eleito, dado que era livro do dia e custava apenas 11,31€. 


Wook | Bertrand 


3. A Peste, de Albert Camus

Ler Camus tem sido uma aventura extraordinária, mas ainda não tinha o livro que todos leram na pandemia. Agora já tenho e custou apenas 9,99€. 


Wook | Bertrand 


4. Pais e Filhos, de Ivan Turguéniev

Os autores russos não costumam falhar e queria muito descobrir Turguéniev, além de não ser capaz de passar pela Feira sem trazer nada da singular Relógio d'Água. Este foi o eleito da vez e custou apenas 9€. 


Wook | Bertrand 


5. Obra Poética, de Ary dos Santos

Só mesmo este poeta revolucionário para me fazer ir para Lisboa na véspera do Santo António, depois do trabalho, quando ia haver marchas e muitos arraiais nessa noite. Andava a adiar esta compra há demasiado tempo e como andava sem stock de livros de poesia, de 2025 não podia passar. A sua obra poética ganhou lugar na minha estante e custou somente 7,50€. 


Wook | Bertrand 


6. Biblioteca Pessoal, de Jorge Luis Borges 

Assim que começamos a ler Jorge Luis Borges, nunca mais conseguimos parar. Esta é uma obra inacabada, mas que queria muito descobrir. Como livro do dia, custava apenas 9,30€, mas mais uma vez consegui aproveitar o desconto de 5€ da Porto Editora com a compra dos três livros. 


Wook | Bertrand


DIA 3


Pilha de livros adquiridos na Feira do Livro de Lisboa 2025, exibindo diversas capas coloridas e títulos variados, refletindo a variedade e a riqueza cultural do evento.

1. Pão de Açúcar, de Afonso Reis Cabral

Não foi uma compra planeada, mas confesso que tinha muita curiosidade para ler algo do neto do gigante Eça de Queiróz. Para aproveitar a promoção da Leya, que oferece o quarto livro na compra de três, decidi trazer este para casa por apenas 11,30€. 


Wook | Bertrand 


2. Novas Cartas Portuguesas, das três Marias 

Em tempos tão conturbados como os que vivemos, parece-me essencial revisitar as lutas do passado, porque a memória é o que nos pode salvar. Este já está na estante e custou apenas 14,90€. 


Wook | Bertrand 


3. Madre Paula, de Ricardo Correia

O género romance histórico é um dos meus favoritos e estava a sentir a sua falta nas minhas pilhas de livros. Esta foi uma compra de última hora a que não resisti, mesmo não sendo livro do dia na minha última visita. Veio por 7€ e espero que seja tudo o que promete. 


Wook | Bertrand 


4. Vida e Destino, de Vassili Grossman

Um clássico calhamaço que precisava de ter na estante, embora ainda me faltem outros do autor desta série. Mas temos de começar por algum lado, não é? Talvez seja o mais caro que comprei, mas não me arrependo dos 17,90€ que custou. 


Wook | Bertrand 


5. Eu sou a minha poesia, de Maria Teresa Horta

Mais um livro de poesia, género a que me ando a dedicar nos últimos tempos, duma autora que perdemos recentemente. Com a já referida promoção, acabou por ser oferta. 


Wook | Bertrand 


6. Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley

Compra sempre adiada nos últimos anos, de 2025 não passou e será desta que vou ler a distopia que me falta. O preço? 11,10€. 


Wook | Bertrand 


7. Outono Alemão, de Stig Dagerman

Confesso que nunca ouvi falar deste livro, mas ele foi uma oferta da Antígona, muito simpática, e o tema parece ser bem interessante. Quando o ler, partilho contigo! 


Wook | Bertrand 


8. Um quarto só seu, de Virginia Woolf

Para terminar, já tratei de agarrar a minha leitura de Virginia Woolf de 2026, com esta obra da Penguin, com um preço muito tentador, apenas 5,97€. 


Wook | Bertrand 


Podes ver ainda as minhas compras na Feira do Livro de Lisboa 2023 


EXTRA


Imagem da capa do livro "Uma Pequena Vida" de Hanya Yanagihara, exibida na Feira do Livro de Lisboa 2025.

No intervalo das visitas que fiz, aproveitei a visita duma amiga querida, para encomendar este calhamaço que andou nas bocas de meio mundo. Na verdade, até foi o mais caro, 17,95€, mas pareceu-me uma tentação difícil de resistir. 


Wook | Bertrand 


Mais uma edição terminada, com muitas compras realizadas e com o entusiasmo de sempre pelo universo dos livros. Cada livro adquirido representa uma oportunidade de descobrir novas histórias, novos autores, aprofundar conhecimentos ou simplesmente desfrutar de momentos de lazer. Fica a certeza de que o mundo literário continua vivo e vibrante, impulsionado pela paixão de leitores, autores e livreiros. Mas agora, quero saber da tua experiência? Visitaste a Feira este ano? O que achaste do ambiente e das editoras presentes? Quais as melhores compras que fizeste? Ficaste curiosa com alguma das minhas? Conta-me tudo nos comentários abaixo! 

terça-feira, 1 de julho de 2025

#Livros - Fernão de Magalhães e a ave-do-paraíso, de João Morgado

 

Fundo azul claro com um desenho do globo terrestre, com os continentes em amarelo. No topo, uma gravura de Fernão de Magalhães, e na parte inferior, uma ilustração de uma ave-do-paraíso.

Sinopse

"Não, não, não!". Foram estas as palavras que D. Manuel I devolveu a Fernão de Magalhães quando este lhe pediu um aumento. Afinal merecia, já tinha dado meia-volta ao mundo. Queria ver os seus méritos reconhecidos. "Não!" E se o rei de Castela lhe desse ouvidos, o levasse a sério, acreditasse na sua coragem e tenacidade, para partir numa viagem de circum-navegação? 

Em 1519, uma armada saiu de Sevilha sob o comando de Fernão de Magalhães com o objectivo de provar que a Terra era redonda e que seria possível chegar à Ásia rumando pelo Ocidente. Para trás o comandante deixa a sua amada Beatriz e uma promessa: «Um dia trago-te uma ave-do-paraíso. Prometo!»

No entanto a jornada era longa e a ave-do-paraíso ficava cada dia mais distante. A fome, a sede, o frio, a violência, a morte marcaram a viagem, assim como a esperança, o acreditar que encontrariam a passagem para o outro lado do Mundo, a felicidade de ouvir um «terra à vista» ou de perceber que um companheiro estava vivo. Mas que segredos esconde Fernão de Magalhães para a determinada altura perder o brilho no olhar, desistir de avançar e de alcançar o tão desejado destino: as ilhas Molucas? 

No ano em que se comemora os 500 anos da viagem de circum-navegação de Fernão de Magalhães, o romancista João Morgado apresenta um romance inovador em que a ficção e a História se entrelaçam harmoniosamente e que permite ao leitor descobrir a vida intensa de Fernão de Magalhães, numa viagem no tempo, com a segurança de que, ao segui-la passo-a-passo, encontrará o que de mais verosímil se conhece sobre esta viagem histórica e sobre este homem que marcou a história da Humanidade. 


Buy Me A Coffee

Opinião 

João Morgado mergulha na fascinante jornada de exploração e descoberta liderada por Fernão de Magalhães, destacando-se pelo relato das suas viagens pioneiras ao redor do mundo, além de nos levar por uma reflexão sobre os impactos dessas expedições na História, na cultura e na compreensão do desconhecido. Fernão de Magalhães e a ave-do-paraíso convida-nos a explorar os limites da coragem humana e a complexidade do processo de exploração, trazendo à tona a simbologia desta ave como metáfora de sonhos, desafios e descobertas que marcaram uma das mais extraordinárias aventuras marítimas de todos os tempos. 


A obra remete-nos para o século XVI, período marcado pelas expedições marítimas que expandiram os horizontes europeus e abriram rotas para as Américas, Ásia e outros continentes. O livro combina elementos de ficção histórica com um toque de fantasia, criando uma narrativa envolvente que convida o leitor a refletir sobre os encontros culturais, as descobertas e os mitos que cercaram esses momentos de expansão. João Morgado é um reconhecido escritor português, célebre pelas suas obras que exploram temas históricos, nomeadamente a sua trilogia sobre os grandes navegadores, onde este livro se insere, agora com o foco no enigmático Fernão de Magalhães. 


Podes ler também a minha opinião sobre Vera Cruz 


Assim, a história acompanha as aventuras do navegador pelos mares desconhecidos, enfrentando tempestades, conflitos e descobertas extraordinárias. O enredo destaca a coragem, a determinação e os desafios enfrentados por Magalhães e a sua tripulação, deixando em evidência a busca por novas terras e conhecimentos, além de expor os obstáculos políticos e pessoais que marcaram esta histórica viagem marítima. E no centro, como protagonista mesmo após a morte, temos o navegador mais controverso da História portuguesa, homem aventureiro e determinado, com um espírito explorador que o impulsiona a desafiar limites, mesmo depois de ter constituído família, com uma linda esposa grávida que ficaria em Sevilha à sua espera. 


"Não tinha em grande conta um homem que era senhor de um vasto império, que ia do Brasil às Índias, mas só calcava os tapetes dos palácios; não conhecia sequer o cheiro húmido do mar, onde se alçara, a suor e lágrimas, a glória do reino." 


É uma história onde a ambição é a força motriz que leva os homens a superar-se, com coragem e perseverança diante das adversidades, que eram mais que muitas em alto mar, sobretudo em águas desconhecidas e inóspitas para os padrões a que estavam habituados. É um retrato do espírito aventureiro que impulsionou as grandes descobertas da época e que nos permitiu expandir horizontes e compreender melhor o mundo que nos rodeia. Nesta leitura, fazemos uma viagem também pela busca incessante pelo conhecimento, pelo domínio das técnicas e das ciências que permitiram sobreviver nestas navegações, além de reclamar a soberania sobre os territórios para as coroas que dominavam o mundo europeu, a portuguesa e a castelhana. 


Podes ler ainda a minha opinião sobre D. Manuel I 


Um dos pontos fortes de Fernão de Magalhães e a ave-do-paraíso é a linguagem envolvente e acessível, ainda que seja capaz de transmitir a riqueza histórica e cultural da época, sempre de forma clara e muito cativante, sem nunca comprometer a compreensão, nem que seja pelas notas adicionadas no rodapé. A narrativa, por sua vez, é dinâmica e bem estruturada, mantendo-nos interessados seja quando retrata Fernão de Magalhães descontente em Lisboa, cheio de esperanças em Sevilha, ou determinado na sua derradeira viagem. A pesquisa do autor traz à tona detalhes pouco conhecidos desta viagem revolucionária, que provou, sem margem para mais dúvidas, que a Terra é redonda. Durante a leitura, somos transportados para dentro das naus, sentindo o impacto das aventuras e dos desafios que estes homens enfrentaram, enquanto são explorados brilhantemente os aspectos históricos conhecidos.


"Tinha dentro de si uma grandeza assumida, uma dimensão maior do que o seu corpo pequeno dava a entender. Dera-se a mil sacrifícios em nome d'el rei para mostrar essa envergadura nobre que lhe fervilhava na alma, mas nunca tinha sido reconhecido." 


Pessoalmente, esta leitura deixou-me impressionada com a forma como o autor consegue misturar aventura, História e muitas reflexões. A narrativa sobre a figura e a trajetória de Magalhães impressionou-me e deixou-me com muita vontade de continuar a desvendar esta personagem histórica fascinante e que está envolta em tanta polémica, mesmo passados tantos séculos. A riqueza dos detalhes e a sensibilidade na abordagem dos personagens tornaram esta imersão inspiradora, além de que me senti transportada para o alucinante século XVI, vivenciando as emoções e os desafios enfrentados pelos navegadores. O meu fascínio por esta era de ouro da História de Portugal já é antigo, mas esta leitura só veio reforçar esse sentimento e reavivar a minha vontade de ler cada vez mais sobre as figuras que mudaram o mundo, pelo que fizeram e pelo que descobriram, com risco da própria vida. 


Só posso recomendar esta leitura a todos os que gosta de histórias de aventura, descobertas e exploração, quer sejas jovem ou adulto, esta pode ser uma excelente porta de entrada para saber mais sobre esta época, além de ser do interesse de quem aprecia História, Geografia e Biografias de figuras marcantes do nosso passado. Agora, quero muito saber a tua opinião! Já leste este livro? Conheces o trabalho do João Morgado? Sentes interesse pelas figuras das grandes navegações? Qual a tua personalidade favorita dessa época? Conta-me tudo nos comentários! 


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Wook | Bertrand 

quinta-feira, 26 de junho de 2025

Projecto Cinema - 1944 | Casablanca

 

Filme de película clássico sobre fundo branco, representando o universo do cinema e os vencedores do Oscar ao longo dos anos.

Casablanca, lançado em 1942 e vencedor do Óscar de Melhor Filme em 1944, é uma das obras mais icónicas da História do Cinema e um dos meus filmes favoritos da vida. Dirigido por Michael Curtiz, o filme retrata uma história de amor, sacrifício e esperança passada na cidade de Casablanca, durante a Segunda Guerra Mundial. Com actuações memoráveis de Humphrey Bogart e Ingrid Bergman, a narrativa combina elementos de romance, suspense e política, refletindo bem os desafios e as emoções daquele período turbulento. A sua importância histórica no Cinema reside não só na sua narrativa envolvente e diálogos célebres, mas também na sua capacidade de capturar o espírito de resistência e esperança em tempos de crise. 


Buy Me A Coffee

Os Óscares de 1944, oficialmente conhecidos como a 16.ª Cerimónia da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, celebrou as melhores produções lançadas no ano anterior, 1943. Este período foi marcado pelo impacto da Segunda Guerra Mundial, que se refletiu também no Cinema, que procurava oferecer tanto entretenimento quanto uma reflexão sobre os tempos turbulentos que se viviam no coração da Europa. Neste contexto, o filme Casablanca destacou-se entre as demais obras concorrentes, conquistando o prémio de Melhor Filme, como um reconhecimento à sua qualidade artística e ao seu papel cultural e emocional. Com o passar dos anos, o tempo e os espectadores só o têm consolidado como um clássico atemporal e um símbolo de resistência durante a guerra. 


Acompanha todo o desenrolar do Projecto Cinema - Óscar de Melhor Filme


Passado em Marrocos, a história acompanha Rick Blane, um expatriado americano que administra um bar popular na cidade, com regras apertadas que nunca quebra, e onde a sua fama de cínico o precede. Quando a sua antiga paixão, Ilsa Lund, aparece com o seu marido, Victor Laszlo, um líder da resistência, tudo muda, desde o seu comportamento até ao entendimento do que os levou aos dois a desencontrar-se em Paris e ao reencontro inesperado em Casablanca. Este triângulo amoroso, interpretado pelos icónicos Humphrey Bogart, Ingrid Bergman e Paul Henreid, respetivamente, apresenta-nos dilemas morais pontuados por amor e sacrifício, num ambiente hostilizado pela presença dos nazis na cidade e onde o patriotismo era um acto de coragem. 


Imagem de capa do filme "Casablanca" (1942), mostrando Humphrey Bogart como Rick Blaine e Ingrid Bergman como Ilsa Lund, em uma cena icônica do clássico filme de romance e drama ambientado durante a Segunda Guerra Mundial.

No coração da história temos o amor entre Rick e Ilsa, que se revela complexo e cheio de emoções conflitantes, refletindo a força dos sentimentos mesmo em tempos de adversidade. O filme também evidencia o sacrifício individual em prol dum bem maior, numa celebração da coragem e da fé na humanidade em momentos sombrios da História. Claro que o sucesso que perdura até aos dias de hoje só foi possível por causa da química extraordinária entre Bogart e Bergman, fundamental para a narrativa emocional do filme, e que se tornou uma das parcerias mais memoráveis da História do Cinema. Também contribuiu significativamente para o sucesso da obra a direcção de Michael Curtiz, amplamente elogiada por criar uma atmosfera de tensão, romance e esperança, captando a essência do cenário de guerra da Segunda Guerra Mundial. 


Do ponto de vista técnico, o filme destaca-se pela sua cinematografia a preto e branco, que contribui para a atmosfera melancólica e dramática da história. O roteiro é uma obra-prima de narrativa, equilibrando romance, conflito político e dilemas morais, criando diálogos inesquecíveis e cenas carregadas de tensão emocional, tendo merecido também o seu próprio Óscar. A sua abordagem sofisticada, combinada com uma banda sonora marcante e uma direcção habilidosa, ajudou a moldar o estilo clássico de Hollywood e permanece uma obra de referência na História do Cinema mundial, que continua a ser um deleite rever e rever, vezes sem fim. Em suma, estamos perante uma obra-prima que transcende o tempo e continua a cativar novas gerações. 



Se ainda não assististe a este clássico do Cinema, não sabes o que estás a perder e a quantidade de referências na cultura pop que te estão a passar ao lado. Se for esse o teu caso, ou se apenas bateu a vontade de rever esta obra icónica, podes assistir gratuitamente caso sejas subscritor da MAX ou do Prime Video. Aproveita esta oportunidade para mergulhares numa produção que conquistou o coração do público e da crítica há mais de oitenta anos e que continua a inspirar gerações até hoje. Para mim, Casablanca é muito mais do que um clássico, é uma prova de que uma história bem contada consegue resistir ao teste do tempo, permanecendo relevante e apaixonante passe o tempo que passar. 


Agora, quero muito saber a tua opinião! Já viste Casablanca? O que torna este filme tão memorável para ti? Qual a tua cena favorita? Gostas do final? Conta-me tudo nos comentários abaixo! 

terça-feira, 24 de junho de 2025

#Livros - Ivanhoe, de Walter Scott

 

Imagem de um estandarte vibrante, com cores verde e vermelho, ostentando ao centro um leão dourado que simboliza força e coragem, evocando a atmosfera medieval e heróica do clássico de Walter Scott.

Sinopse

Um dos maiores clássicos do romance de aventuras e a obra que definiu o romance histórico moderno. 

Wilfred de Ivanhoe foi deserdado pelo pai, um nobre saxão, por apoiar o rei normando Ricardo Coração-de-Leão e por se ter apaixonado por Lady Rowena, protegida de seu pai e que este pretendia casar com um candidato saxão ao trono. 

Ivanhoe acompanha o rei Ricardo às cruzadas e é um dos heróis do cerco a Acra. 

Enquanto Ricardo fica prisioneiro na Áustria, à espera que seja pago um resgate, Ivanhoe regressa sob anonimato a Inglaterra para tentar o perdão de seu pai e o favor da sua dama. Ao longo da sua viagem, Ivanhoe apercebe-se da injustiça com que o rei João governa e o privilégio que dá à nova nobreza normanda em detrimento da velha nobreza saxónica. Como cavaleiro, Ivanhoe vai tentando defender os injustiçados e cruza-se com vários personagens como a judia Rebecca ou Robin de Locksley (Robin dos Bosques). 


Buy Me A Coffee

Opinião 

Ivanhoe, escrito por Walter Scott, é uma obra clássica da literatura inglesa publicada em 1819, que retrata a Inglaterra do século XII, durante o período das Cruzadas. Este autor escocês foi um dos pioneiros do romance histórico, cuja escrita combina elementos históricos, lendários e românticos para criar narrativas envolventes e ricas em detalhes. A sua obra é fundamental para a valorização do género, influenciando gerações de escritores e consolidando a sua posição como um dos principais nomes da literatura mundial. Com este livro, o auto oferece uma visão vibrante e idealizada da Idade Média, determinando os pilares deste género que se veio a popularizar com o passar dos anos e é um dos meus favoritos. 


Tendo como pano de fundo as tensões entre anglo-saxões e normandos, o livro reflete o interesse crescente do século XIX por revisitar o passado medieval e as suas lendas. Na época da sua publicação, o romance contribuiu para revitalizar o interesse pelo passado inglês, combinando elementos históricos, ficção e romance de cavalaria, o que muito ajudou para popularizar o género na literatura europeia. Assim, Ivanhoe narra a história dum cavaleiro medieval inglês, Wilfred de Ivanhoe, que retorna às terra de seu pai após anos de exílio na França. No meio das tensões entre normandos e saxões, Ivanhoe procura reconquistar a sua honra, o respeito do pai e o amor da dama Rowena, ao mesmo tempo que enfrenta perigos, intrigas e batalhas. 


Podes ler também a minha opinião sobre Um Mundo Sem Fim 


A narrativa retrata uma Inglaterra medieval repleta de castelos imponentes, vilarejos pitorescos e vastas florestas, onde cavaleiros em armaduras reluzentes e camponeses vivem sob o domínio duma nobreza feudal. Esta época de transição é marcada por disputas de poder, códigos de cavalaria e uma sociedade profundamente estratificada, elementos que enriquecem o pano de fundo da trama e conferem autenticidade à história de heroísmo, honra e aventura. Neste romance, Walter Scott explora de forma profunda os temas da justiça e da cavalaria, elementos centrais na narrativa e na construção do ideal medieval. A busca pela justiça permeia as acções dos personagens, refletindo as tensões entre o direito feudal, a moral cristã e as leis emergentes da Inglaterra da época. Tudo isto reforça a ideia de que a verdadeira justiça está alinhada aos princípios da virtude, coragem e retidão moral, características essenciais do herói cavalheiresco. 


"Segundo dizem, é o mais bravo entre os bravos da sua ordem, mas não lhe falta qualquer dos vícios dos seus confrades: orgulho, arrogância, crueldade, costumes desordenados. Tem o coração duro e não respeita nada, seja na terra ou no céu." 


Outro tema central é o conflito entre diferentes classes sociais, que se manifesta através das tensões entre os cavaleiros nobres, os camponeses e os judeus. Scott retrata de forma extraordinária os antagonismos e os preconceitos existentes na sociedade medieval inglesa, evidenciando as disputas de poder e prestígio entre esses grupos. Esta divisão social alimenta conflitos pessoas e coletivos, refletindo a luta pelo reconhecimento e honra. No centro de toda a narrativa temos o protagonista, Ivanhoe, um herói clássico que personifica a coragem, honra e justiça. A sua determinação para defender os valores nobres e a sua lealdade aos ideais de cavalaria fazem dele um símbolo de virtude e bravura. Apesar de enfrentar obstáculos e conflitos pessoais, Ivanhoe mantém a sua integridade e coragem, representando a esperança num mundo mais justo e equilibrado. 


Podes ler ainda a minha opinião sobre O Nome da Rosa 


Também somos apresentados a Cedric, o pai de Ivanhoe, como uma figura que personifica o orgulho aristocrático saxão e a tradição nobre da Inglaterra medieval. É uma figura complexa, um homem de princípios elevados, mas também preso às convenções da sua época, o que contribui para o desenvolvimento da trama e para a compreensão do contexto social e cultural do período retratado. Outro personagem aqui retratado é o mítico Robin Hood e os seus bandidos, que desafiam as concepções tradicionais de herói e vilão. Assim, este é retratado como um fora-da-lei que, embora envolvido em actividades ilegais, possui um forte sentido de justiça e altruísmo, lutando contra a opressão e defendendo os pobres. O autor humaniza estes personagens, mostrando as suas motivações e o contexto social que os molda, o que acrescenta uma camada de complexidade moral à narrativa. 


"O vosso estado de fraqueza e o pesar levam-vos a ser ingrato para com o céu. Fostes restituído à pátria no momento em que ela mais precisa de vós, vencestes e humilhastes os vossos inimigos e os do vosso rei, quando o seu orgulho não conhecia limites e, por fim, encontrastes, entre aqueles que mais desprezais, alguém que vos socorre e trata. Tomai coragem e acreditai que Deus vos salvou porque vos reserva alguma tarefa grandiosa." 


Por seu lado, as personagens de Lady Rowena e da judia Rebeca desempenham papéis fundamentais na construção do enredo e na representação de diferentes virtudes e valores. Lady Rowena é uma mulher de grande beleza, inteligência e virtude, cuja lealdade e amor sincero por Ivanhoe revelam a sua força moral e integridade. A sua personagem simboliza o ideal da nobreza e pureza, enfrentando as adversidades com dignidade. Já Rebeca, figura mais misteriosa e exótica, representa o espírito de resistência e a coragem, demonstrando que a nobreza também pode residir na coragem de lutar pelos seus ideais. Por fim, importa não esquecer o emblemático Ricardo Coração de Leão, que representa o ideal de rei justo, corajoso e benevolente. A sua presença no romance simboliza a esperança de reconciliação entre diferentes povos e classes na Inglaterra medieval e a sua personalidade forte e dedicação ao bem comum reforçam a temática do heroísmo e do sacrifício. 


Walter Scott possui um estilo caracterizado por uma escrita detalhada, que combina uma narrativa envolvente com descrições ricas do cenário histórico e social. A sua linguagem é acessível, o que permite ao leitor imaginar com clareza os ambientes medievais e as acções dos personagens. Além disso, Scott utiliza um tom romântico, onde destaca valores como a coragem, a honra e a justiça, e frequentemente incorpora elementos de lenda e tradição popular para criar uma atmosfera evocativa. Em suma, é uma obra que merece toda a fama que tem e que deixa no leitor uma impressão duradoura de admiração pela riqueza histórica e pela narrativa empolgante. Mas agora quero muito saber a tua opinião! Já conhecias este clássico? O que achaste desta aventura? Qual o teu personagem favorito? Conta-me tudo nos comentários! 


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Wook | Bertrand 

terça-feira, 17 de junho de 2025

#Livros - Antologia Poética, de Natália Correia

 

Imagem da capa do livro "Antologia Poética" de Natália Correia, publicado pela editora Dom Quixote. A capa apresenta um fundo cinzento com uma ilustração de sombras de flores em tons de preto e vermelho, criando um contraste marcante e poético.

Sinopse

"Quando se percorre a poesia escrita por mulheres ao longo do século XX português, o nome de Natália Correia continua a surgir como um dos que causaram uma repercussão mais duradoura, quer pela sua personalidade forte e polémica, quer pelo alcance da sua obra literária", diz Fernando Pinto do Amaral no Prefácio a esta obra. 

Realizada tendo como base a edição mais recente da Poesia Completa de Natália Correia (Dom Quixote, 1999), esta antologia destina-se sobretudo à divulgação do principal da sua obra poética. O critério posto em jogo para seleccionar os poemas pretendeu obedecer a um equilíbrio (naturalmente sempre instável) entre o gosto pessoal do organizador e a representatividade dos diversos períodos da sua escrita. Este é, sem dúvida, um livro que poderá facultar aos leitores do século XXI uma visão de conjunto da grande poetisa Natália Correia. 


Buy Me A Coffee

Opinião 

Natália Correia foi uma importante escritora, poeta e ensaísta portuguesa do século XX, reconhecida pela sua forte personalidade literária e pela sua contribuição significativa à cultura e à literatura de Portugal. A sua obra destaca-se pela sensibilidade poética e pela inovação formal, refletindo temas ligados à identidade, à História e aos valores do seu país. Com uma das vozes mais influentes da sua geração, Natália Correia desempenhou um papel fundamental na renovação da poesia portuguesa, consolidando-se como uma referência imprescindível na literatura portuguesa. Nascida em 1923, na Ilha de São Miguel, nos Açores, e falecida em 1993, em Lisboa, o seu nome ficou para sempre associado a liberdade e justiça e esse talvez seja o seu maior legado e que transpira de toda a sua obra. 


Esta Antologia Poética apresenta-se como uma coletânea representativa da sua obra poética, refletindo a riqueza da sua produção literária ao longo da sua carreira. Com uma poesia de forte carga emocional e intelectual, esta pode muito bem ser uma importante porta de entrada para melhor compreender a trajetória literária da autora e ajudar a que este nome maior das nossas letras não fique esquecido pelo passar dos anos nem arredado das novas gerações de leitores. O objectivo principal desta obra é reunir e valorizar a sua produção poética, e abrange uma seleção de poemas que refletem bem as principais temáticas abordadas pela autora, como o amor, a identidade, a cultura, a liberdade e a finitude, além de evidenciar o seu estilo único e transgressor. 


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Com uma estrutura cuidadosamente elaborada e que reflete a sua trajetória literária e os seus interesses temáticos, o volume está organizado em divisões que percorrem diferentes fases da sua produção poética, desde os seus primeiros poemas até obras mais maduras, o que permite ao leitor acompanhar a evolução do seu estilo e dos seus temas. Esta organização facilita uma compreensão aprofundada da poeta, das suas inspirações e o contexto em que as suas obras foram produzidas. Aqui, encontramos as suas características estilísticas marcantes, como a linguagem rica, expressiva e muitas vezes carregada de simbolismo, que revela uma forte sensibilidade estética e uma atenção detalhada aos aspectos sonoros e visuais da poesia. A sua escrita apresenta uma musicalidade apurada, com versos que fluem de maneira cadenciada, refletindo uma preocupação com a harmonia e o ritmo. 


"Como de um peso lento sai a trova

digo Abril. Bom dia Liberdade! 

Ramifica-se em flores a Boa Nova. 

Afinal estrela d'alva eras verdade." 


Tematicamente, encontramos representados poemas sobre a identidade, a memória e o universo feminino, bem como sobre amor, morte, resistência e liberdade. A poeta também manifesta um olhar atento às questões sociais e culturais, integrando referências à História, à Mitologia e à cultura portuguesa como um todo, além de incluir uma certa reflexão sobre o papel da mulher na sociedade. Assim, a antologia revela uma poeta comprometida com a expressão de emoções profundas e com a crítica social, utilizando uma linguagem poética densa, introspectiva e carregada de simbolismo. O amor surge como uma força vital, carregada de paixão e intensidade, mas também de reflexão sobre a sua complexidade e efemeridade. A morte é abordada como um mistério inevitável, que provoca um sentimento de inquietação e uma reflexão sobre a finitude da existência. A natureza aparece como uma fonte de beleza e de conexão com a essência do ser, muitas vezes evocada de maneira sensorial e simbólica. 


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A sua escrita revela uma mulher que transborda paixão, inquietação e uma forte ligação com temas sociais, históricos e pessoais. Através dos seus versos cuidadosamente elaborados, ela consegue transmitir as suas emoções mais profundas, criando uma poesia que é, ao mesmo tempo, um desabafo e uma reflexão. A sua habilidade para misturar o lirismo com uma crítica aguçada faz da sua poesia uma expressão autêntica das suas emoções, levando o leitor num mergulho pelas suas experiências e visões de mundo. Na sua poesia, Natália Correia demonstra uma combinação harmoniosa de elementos de tradição e inovação. Por um lado, valoriza as raízes culturais portuguesas, utilizando referências clássicas e uma linguagem carregada de musicalidade e simbolismo. Por outro lado, ela incorpora uma abordagem inovadora ao explorar temas contemporâneos, questionar estruturas convencionais e experimentar com a linguagem, conferindo à sua obra uma dimensão de modernidade e originalidade. 


"Poesia: angústia de querer sempre mais, 

Saudoso endereço de termos imortais. 

E ao fim de tanto anseio, a vida pouca." 


A autora utiliza uma voz marcante, muitas vezes envolta num tom de reinvindicação e questionamento, o que prova bem o seu engajamento político e feminista. Os seus poemas funcionam como janelas entreabertas para universos internos, onde metáforas e figuras de estilo entrelaçam-se como raízes duma árvore ancestral, sustentando a beleza e a profundidade da sua expressão. Através da sua poesia, Natália consegue transmitir emoções universais que transcendem o tempo e o espaço, e que nos levam a pensar sobre temas como o amor, a memória e a luta por liberdade. Este é uma coletânea que evidencia a riqueza e a diversidade da sua produção poética, destacando-se pela sensibilidade aguda, pela profundidade temática e pela linguagem refinada. Essa mesma linguagem, por vezes complexa ou erudita, pode dificultar a compreensão para leitores com menos bagagem literária, mas espero que isso não impeça que descubram e desfrutem de Natália Correia. 


Temos aqui uma ferramenta indispensável para quem deseja compreender a originalidade e a profundidade do universo poético de Natália Correia, e que facilita o contacto com a sua linguagem única e o seu estilo inconfundível. Recomendo esta leitura para os amantes de poesia, ainda que jovens, e também para quem quer descobrir e explorar a profundidade da obra de Natália Correia. É incontornável o legado de Natália, cuja voz é das mais representativas da literatura portuguesa, com uma poesia e pensamento que transcendem o seu tempo. É um legado de coragem intelectual e artística, que continua a brilhar no panorama literário português. Agora, quero muito saber a tua opinião! Já conheces a obra de Natália Correia? Conhecias a sua poesia? Tens algum poema favorito? Conta-me tudo nos comentários! 


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Wook | Bertrand 

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