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quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Top 3 - Melhores Filmes de 2024

 

Imagem de um balde de pipocas frescas ao lado de bilhetes de cinema, simbolizando a experiência cinematográfica incrível que 2024 proporcionou, destacando os melhores filmes do ano

O ano de 2024 terminou, mas os Tops do ano ainda não. Hoje, vamos refletir sobre as experiências cinematográficas que marcaram o ano. O universo do Cinema sempre proporciona uma variedade de emoções, histórias e interpretações que nos fazem questionar, sonhar e, muitas vezes, nos emocionar. Neste post, vou partilhar os meus três filmes favoritos, entre os que vi durante 2024, aqueles que se destacaram pela qualidade de produção, pela profundidade das narrativas e pela habilidade dos actores para trazer estes personagens à vida. 


Vê também o meu Top 3 de Melhores Filmes de 2023 


Este ano, não vi tantos filmes quanto gostaria, mas posso dizer que assisti a uma mistura eclética de géneros, desde dramas intensos até comédias refrescantes e leves. Cada um destes filmes deixou uma marca indelével, não só pela sua estética visual, mas sobretudo pelas mensagens que carregam e pelos diálogos que nos fazem refletir. Prepara-te para conhecer os meus eleitos de 2024, que te podem inspirar e entreter tanto quanto o fizeram comigo. Vens comigo? 


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1. Salgueiro Maia: O Implicado 

Salgueiro Maia - O Implicado, constitui o primeiro retrato, a projetar no grande ecrã, daquele que é considerado o herói e o símbolo mais puro do 25 de Abril de 1974. Fernando Salgueiro Maia, o anti-herói não ocasional, produto de uma formação académica e militar, foi um homem que soube pensar o futuro, seguir as ideias, contestando-as, vivendo uma vida cheia, alegre e fértil, solidária e sofrida - se não tem morrido prematuramente aos 47 anos, teria agora 75. 

Através de uma abordagem moderna, intimista e emocional, Salgueiro Maia - O Implicado retrata as histórias que ainda não foram contadas sobre o Capitão de Abril. As pequenas revelações que permitem perceber melhor de onde vinha a moderação, a valentia, a educação e a firmeza com que sempre se apresentou publicamente, e que foram a chave para que a Revolução dos Cravos tenha sido como foi. 

Mais do que um docudrama, Salgueiro Maia - O Implicado é uma história de ficção baseada em factos históricos, relatos pessoais, revelações íntimas, emoções reais de quem acompanhou o capitão ao longo de toda a vida. Um filme que revela o outro lado de uma personagem mítica e que presta homenagem ao homem, ao estudante, ao militar, ao pai, ao amigo e ao ímpar militar de Abril. 


Pôster do filme 'Salgueiro Mais - O Implicado', apresentando o protagonista em uma expressão intensa, cercado por uma atmosfera tensa e intrigante. Ao fundo, silhuetas de personagens enigmáticos e elementos que sugerem mistério e drama, com cores sombrias que evocam a complexidade da trama. O título do filme se destaca em letras ousadas, prometendo uma narrativa envolvente e cheia de reviravoltas.

2. I Am Celine Dion 

Dirigido pela nomeada ao Oscar Irene Taylor, I am Celine Dion oferece uma perspectiva sincera e reveladora dos desafios enfrentados pela icónica cantora, conhecida pela música My Heart Will Go On, banda sonora do famoso filme Titanic, de James Cameron. Enquanto a cantora enfrenta uma doença que redefine a sua vida, esta obra é uma expressão de amor aos seus admiradores, destaca a banda sonora que moldou a sua jornada, enquanto ilustra a resiliência inabalável do espírito humano. A difícil batalha da famosa cantora Celine Dion contra uma condição de saúde torna-se no tema central neste documentário dedicado também à sua trajetória. 


O pôster do documentário 'I Am Celine Dion' apresenta a icônica cantora Celine Dion em uma pose poderosa e emotiva, rodeada por imagens de sua carreira impressionante. Com um fundo que evoca a grandiosidade de seus shows, o design destaca as emoções e a paixão que definem sua música. O título do documentário aparece em letras elegantes, refletindo a jornada inspiradora de Celine, desde suas humildes origens até se tornar uma das artistas mais amadas do mundo

3. O Pai 

Sozinho no seu apartamento em Londres, Anthony foi sempre um homem independente. Agora com 81 anos, mostra uma grande resistência em aceitar a proposta de Anne, a filha, para que tenha alguém em casa para cuidar de si. Para o velho senhor, consentir é assumir uma incapacidade que considera não ter. Mas Anne, que em breve se mudará para Paris, precisa de saber que o pai não ficará entregue a si mesmo. Nesse processo, Anthony sente-se de tal modo pressionado que começa a duvidar de si, de Anne e da própria concepção da realidade. 

Com assinatura do realizador e dramaturgo Florian Zeller, um drama sobre envelhecimento, sanidade e perda de autonomia, que adapta a peça homónima da sua autoria. 

Na 78.ª edição dos Globos de Ouro, este filme foi nomeado nas categorias melhor actor (Anthony Hopkins), actriz secundária (Olivia Colman), filme dramático e argumento; nos BAFTA, teve seis nomeações, acabando por ganhar prémios de melhor actor e argumento adaptado. Com seis nomeações para Óscares, recebeu o de melhor actor e argumento adaptado. 


Pôster do filme 'O Pai', com Anthony Hopkins e Olivia Colman. A imagem retrata um ambiente intimista, onde Hopkins, no papel de um homem idoso enfrentando os desafios da demência, expressa uma mistura de confusão e vulnerabilidade, enquanto Colman, como sua filha, exibe uma expressão de preocupação e amor. O design do pôster utiliza tonalidades sóbrias, refletindo a profundidade emocional e a complexidade das relações familiares abordadas no filme

Portanto, estes foram os filmes que selecionei como os melhores que vi em 2024. Cada um deles trouxe algo único, seja uma abordagem inovadora ou uma nova luz sobre questões contemporâneas, reforçando o poder do Cinema como forma de arte e veículo de transformação social. Como tal, espero que este post te inspire a explorar estes filmes e a mergulhar nas suas histórias envolventes. Enquanto aguardamos ansiosamente o que 2025 nos reserva no mundo do Cinema, continuemos a celebrar a magia da sétima arte e a sua capacidade de nos conectar e provocar mudanças. 


Agora, quero saber sobre as tuas experiências cinematográficas de 2024! Já viste algum destes filmes? Qual o que mais te interessa? Qual o melhor filme que viste no ano passado? Recomendas algum que me tenha escapado? Conta-me tudo nos comentários abaixo! 

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

#Livros - Se isto é um homem, de Primo Levi

 

Capa do livro "Se isto é um homem" de Primo Levi, apresentando uma imagem sombria de torres de vigia ao lado de arame farpado, simbolizando a desumanização e o sofrimento nos campos de concentração durante o Holocausto. A cena evoca um sentimento de opressão e reflexão sobre as atrocidades cometidas contra a humanidade.

Sinopse

Na noite de 13 de Dezembro de 1943, Primo Levi, um jovem químico membro da resistência, é deitod pelas forças alemãs. Tendo confessado a sua ascendência judaica, é deportado para Auschwitz em Fevereiro do ano seguinte; e aí permanecerá até finais de Janeiro de 1945, quando o campo é finalmente libertado. 

Da experiência no campo nasce o escritor que neste livro relata, sem nunca ceder à tentação do melodrama e mantendo-se sempre dentro dos limites da mais rigorosa objectividade, a vida no Lager e a luta pela sobrevivência num meio em que o homem já nada conta. 

Se Isto é um Homem tornou-se rapidamente um clássico da literatura italiana e é, sem qualquer dúvida, um dos livros mais importantes da vastíssima produção literária sobre as perseguições nazis aos judeus. 


Buy Me A Coffee

Opinião 

Primo Levi, um dos mais importantes escritores e testemunhas do Holocausto, nasceu em Itália em 1919. Químico de formação, Levi foi deportado para o campo de concentração de Auschwitz durante a Segunda Guerra Mundial, uma experiência que moldou profundamente a sua vida e a sua obra. Após a guerra, ele dedicou-se a relatar as suas vivências e reflexões sobre a condição humana, a ética e a memória, utilizando uma linguagem clara e impactante. O seu livro Se isto é um homem, publicado em 1947, é um relato autobiográfico que procura compreender e transmitir a brutalidade do regime nazista, questionando a natureza da humanidade diante da desumanização. 


Queria muito ler este livro, não fosse ele uma obra emblemática e um marco fundamental na Literatura sobre o Holocausto. É sempre retratada como uma obra essencial para compreender os horrores duma época que nunca devia ter acontecido e que transcende o tempo ao abordar a experiência humana neste contexto bizarro. Penso que nunca foi tão relevante quanto hoje, pela urgência de recordar e discutir os horrores do passado, sobretudo quando olhamos à nossa volta e só vemos discursos de ódio e de intolerância. O livro apresenta a vida quotidiana dos prisioneiros no campo de concentração, explorando a desumanização, o sofrimento e a luta pela sobrevivência perante condições extremas. Levi descreve não só as atrocidades cometidas, mas também os laços de solidariedade que se formavam entre os prisioneiros, uma prova da resiliência humana diante da barbárie. 


Podes ler também a minha opinião sobre O Arquipélago Gulag


No livro, Primo Levi descreve o campo de concentração de Auschwitz como um lugar desumano e de desespero, onde a brutalidade se tornava a norma e a dignidade humana era sistematicamente erradicada. O cenário é marcado por barracas de madeira, cercas de arame farpado e torres de vigia que se erguem imponentes, revelando a opressão e o controlo absoluto. O frio penetrante e a sujidade predominavam, contributo para a degradação física e moral dos prisioneiros, que são reduzidos a números e tratados como mercadorias. As condições inóspitas, o medo constante e a presença opressora dos guardas criam um ambiente que aniquila a esperança e a individualidade, transformando a vida numa luta diária pela sobrevivência. O autor consegue transmitir a atmosfera claustrofóbica e opressiva do lugar, fazendo que nós, leitores, sejamos capazes de sentir, em parte, a angústia e o horror vividos por aqueles que ali estiveram. 


"Já nada nos pertence: tiraram-nos a roupa, os sapatos, até os cabelos; se falarmos, não nos escutarão e, se nos escutassem, não nos perceberiam. Tirar-nos-ão também o nome: se quisermos conservá-lo, teremos de encontrar dentro de nós a força para o fazer, fazer com que, por trás do nome, algo de nós, de nós tal como éramos, ainda sobreviva." 


Primo Levi, além de narrar as suas experiências enquanto prisioneiro, também se torna a voz de muitos que não puderam contar as suas histórias. A memória, neste contexto, emerge como um imperativo moral e ético, uma forma de resistência contra o esquecimento e a negação do Holocausto. O autor enfatiza a importância do testemunho como um acto de humanidade, onde relatar os horrores vividos torna-se um meio de preservar a dignidade das vítimas e de educar as gerações futuras sobre os perigos da indiferença. Assim, além de horar os que sofreram, também instiga uma consciência crítica que impeça a repetição dos erros do passado. 


Podes ler ainda a minha opinião sobre O Manuscrito de Birkenau 


A linguagem usada por Primo Levi é clara e directa, que se contrapõe à brutalidade das experiências que narra. O seu tom é, ao mesmo tempo, sóbrio e reflexivo, permitindo que o leitor absorva a gravidade da realidade do Holocausto sem se perder em emoções exageradas. Levi utiliza um estilo narrativo que combina a precisão científica com a profundidade emocional, o que torna a sua escrita não só um testemunho histórico, mas também uma meditação sobre a condição humana. A simplicidade das suas frases contrasta com a complexidade dos temas abordados, e essa escolha estilística reforça a urgência da sua mensagem. Através duma prosa que flui de maneira quase clínica, ele convida o leitor a confrontar a barbárie nazista e, ao mesmo tempo, resgatar a dignidade do ser humano. 


"Destruir o homem é difícil, quase tanto quanto criá-lo; não foi fácil, não foi rápido, mas os alemães conseguiram-no. Desfilamos dóceis, debaixo dos seus olhares: da nossa parte, nada mais têm a recear: nem actos de revolta, nem palavras de desafio, nem sequer um olhar de condenação." 


Se isto é um homem é estruturado numa narrativa que combina memórias pessoais e reflexões filosóficas, dividida em capítulos que retratam a vida quotidiana no campo de concentração de Auschwitz. Esta organização permite ao leitor acompanhar a desumanização progressiva dos prisioneiros, ao mesmo tempo que oferece vislumbres da resistência da dignidade humana. A alternância entre relatos descritivos e momentos de introspecção proporciona uma experiência de leitura profunda e impactante, fazendo com que o leitor, além de testemunhar os horrores do Holocausto, também reflita sobre questões universais sobre a condição humana, moralidade e a capacidade de sobrevivência. 


O livro é curto, mas absolutamente intenso, sendo muito difícil ler muitos capítulos de seguida, devido aos relatos crus, que sabemos terem sido reais e que vitimaram tantas e tantas pessoas. Ao longo destas páginas, fui levada a refletir sobre a fragilidade da dignidade humana e sobre a importância de lembrar e continuar a partilhar estes relatos. É uma leitura dura, triste, mas verdadeiramente necessária para que estes horrores não se apaguem das nossas mentes e para, assim, não permitirmos que voltem a acontecer. O livro de Levi é um testemunho poderoso e deveria ser lido e relido por todos, pois transcende o tempo e transporta-nos para lugares negros da alma humana. Portanto, se ainda não leste, deixo-te o desafio para que o enfrentes e mergulhes em Auschwitz pela mão de Primo Levi, uma viagem memorável e dolorosa, mas essencial para nunca nos tornarmos em algozes de alguém. 


Agora, quero saber a tua opinião! Já leste esta obra-prima? Conhecias o trabalho literário deste autor? Gostas de livros sobre o Holocausto? Qual recomendarias? Conta-me tudo nos comentários! 


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Wook | Bertrand 

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Top 10 - Melhores Leituras de 2024

 

Foto de um livro entreaberto sobre uma mesa, com páginas levemente viradas ao vento, simbolizando as melhores leituras de 2024. Ao fundo, uma xícara de café fumegante e um caderno de anotações, criando uma atmosfera acolhedora de reflexão e descoberta literária

Agora que 2024 chegou ao fim, é chegado o momento de refletir sobre as leituras que me marcaram ao longo do ano. A Literatura tem o poder de nos transportar para novos mundos, desafiar as nossas perspectivas e enriquecer as nossas vidas de maneiras inesperadas. Hoje, pretendo reunir uma seleção das dez melhores obras que se destacaram em 2024, tendo em conta, acima de tudo, a minha experiência pessoal com cada um. 


Podes ver também as Melhores Leituras de 2024


Quer sejas uma leitora ávido ou alguém que procura novas recomendações, este Top 10 promete trazer uma diversidade de géneros e estilos que certamente despertarão o teu interesse e poderão relembrar-te ou apresentar-te as resenhas que perdeste ao longo do ano. Dos romances envolventes aos livros de não ficção instigantes, cada título escolhido representa uma experiência literária imperdível, disso podes estar certa. Portanto, prepara-te para mergulhar em histórias cativantes que definiram o meu ano literário e que, sem dúvida, continuarão a ecoar na minha mente nos próximos tempos. Vens comigo? 


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1. Chega de Saudade, de Ruy Castro

Foi o meu primeiro contacto com as biografias famosas de Ruy Castro e a temática desta não podia ser mais interessante. É quase um tratado de tudo o que envolveu a Bossa-Nova, desde as origens, as primeiras sementes, os músicos e artistas que a criaram e promoveram, com todo o impacto que teve tanto no Brasil como no estrangeiro. Só peca porque termina. 


Wook | Bertrand 


Foto de capa do livro 'Chega de Saudade' de Ruy Castro, que explora a história da bossa nova e suas influências culturais no Brasil. A imagem destaca a elegância e o ritmo envolvente da música, refletindo a essência nostálgica e vibrante desse importante movimento musical.

2. Snu e a Vida Privada com Sá Carneiro, de Cândida Pinto 

Sou fascinada pelas figuras de Snu e Sá Carneiro e pela sua extraordinária história de amor. Como tal, tinha grandes expectativas para esta leitura que foram largamente ultrapassadas. Foi delicioso conhecer melhor as duas figuras centrais, os anos que passaram juntos, poucos mas intensos, e todos os que tiveram o prazer de conviver com este casal tão icónico e que partilharam muitas duas suas memórias desse tempo. Daqueles livros que terminamos e temos vontade de começar de novo. 


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Foto de capa do livro 'Snu e a Vida Privada com Sá Carneiro' de Cândida Pinto, destacando uma imagem evocativa que reflete a intimidade e a complexidade da relação entre Snu Abecassis e o poeta e político português, com um design que combina elementos nostálgicos e contemporâneos.

3. Ficções, Jorge Luis Borges 

Finalmente, comecei a ler Jorge Luis Borges com o seu célebre livro de contos e foi uma experiência inesquecível. É daqueles livros que acabas de ler e sabes que o vais voltar a ler ao longo da vida e sempre tirar coisas novas de cada releitura. Agora, compreendo tudo o que tinha ouvido e lido a respeito do autor e só posso recomendar a todos os que ainda não se aventuraram nas suas obras. 


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Foto de capa do livro 'Ficções' de Jorge Luis Borges, uma obra-prima da literatura que explora temas de realidades paralelas, labirintos da mente e as complexidades do tempo, com uma estética intrigante que reflete a profundidade e a originalidade dos contos do autor

4. a máquina de fazer espanhóis, de Valter Hugo Mãe 

Mais uma estreia, agora com um autor português, que é muito aclamado, mas que ainda não morava na minha estante. Mais mal é começar, não é o que dizem? Nada me podia ter preparado para esta leitura marcante e perturbadora e agora só sei que vou querer ler tudo o que este homem escreveu. Os próximos serão assim impactantes também? 


Wook | Bertrand 


Capa do livro 'A Máquina de Fazer Espanhóis' de Valter Hugo Mãe, apresentada em um fundo minimalista. A imagem destaca a arte da capa, que reflete a profundidade e a originalidade da narrativa, simbolizando as complexidades das relações humanas e a busca por identidade.

5. O Arquipélago Gulag, de Aleksandr Soljenítsin 

Esta é uma leitura dura e até revoltante. Passado na Rússia comunista, coloca a nu todas as atrocidades que lá foram cometidas contra o povo, contra os pobres, conta todos os opositores do regime. Para quem pensa que só a Direita o fez, aqui está um abre-olhos para finalmente percebermos que todos os regimes extremistas são repressores e assassinos. 


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Capa do livro 'O Arquipélago Gulag' de Aleksandr Soljenítsin, que retrata a opressão e os horrores dos campos de trabalho forçado na União Soviética, com uma estética sombria e impactante que reflete a profundidade e a gravidade da obra

6. Uma Coluna de Fogo, de Ken Follett 

Continuo a deliciar-me com os romances históricos de Ken Follett passados na icónica Kingsbridge. São tão espectaculares que, invariavelmente, acabam na lista de melhores do ano, como é o caso do último que li em 2024. Se ainda não leste, não sei por que esperas! O próximo, que será lido em 2025, já cá mora e mal posso esperar para lhe pegar. 


Wook | Bertrand 


Capa do livro 'Uma Coluna de Fogo' de Ken Follett, apresentando uma ilustração vibrante e envolvente que retrata o contexto histórico da época elisabetana, com elementos de intriga, política e romance, simbolizando a luta entre católicos e protestantes.

7. 21 Lições para o Século XXI, de Yuval Noah Harari 

Mais uma obra de Harari que nos faz pensar no futuro que está aí ao virar da esquina e que partilha lições que podem muito bem ser úteis nos tempos que correm. É a prova de que a Filosofia pode ser acessível, interessante e até um best-seller. Cá entre nós, já tenho o próximo deste autor na estante! 


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Capa do livro '21 Lições para o Século XXI' de Yuval Noah Harari, destacando o título em letras grandes e impactantes sobre um fundo simples, simbolizando a exploração de desafios contemporâneos e reflexões sobre o futuro da humanidade.

8. Apneia, de Tânia Ganho 

Confesso que, mais uma vez por causa do hype generalizado, não dei muita atenção a este livro na época em que foi lançado. No entanto, acabei por não lhe resistir e decidi dar-lhe uma oportunidade. E que bem que fiz! É grande, por vezes cansativo, mas é visceral e toca temas que mexem com as nossas emoções como poucas vezes acontece. Foi uma muito agradável surpresa e só posso recomendar que pegues nele, se o tens perdido na estante a ganhar pó. 


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"Apneia" de Tânia Ganho: Capa do livro destacando uma arte envolvente e simbólica, que reflete a profundidade emocional da narrativa. A imagem captura a essência da obra, convidando o leitor a mergulhar em uma jornada intensa e reflexiva sobre os desafios da vida e da identidade.

9. Wolf Hall, de Hilary Mantel 

Fica aqui o primeiro volume em representação da trilogia sobre Thomas Cromwell, que me fez regressar à era Tudor e que entregou uma nova visão sobre uma época tão controversa e marcante. Foi uma viagem extraordinária e que me fez viajar para a minha época favorita da Inglaterra. São muitas páginas, que parecem poucas de tão interessante que se torna, apesar das dificuldades, sobretudo, com os nomes iguais de vários personagens. 


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Capa do livro "Wolf Hall" de Hilary Mantel, que apresenta uma ilustração em tons escuros e sóbrios, retratando a figura de Thomas Cromwell, um dos principais personagens da obra. O design evoca o ambiente histórico da Inglaterra do século XVI, com elementos que remetem ao período Tudor, refletindo a complexidade política e as intrigas da época. A imagem captura a essência da narrativa envolvente e a maestria da autora em contar a história de poder e ambição.

10. As Vinhas da Ira, de John Steinbeck 

Que livro extraordinário, meus amigos! Trata duma época sobre a qual sabia muito pouco, numa região dos Estados Unidos que sofreu um impacto tremendo com a Crise de 1929, e que se viu envolto num êxodo numa antes visto, mas que não trazia nunca a prosperidade que procuravam. É triste, mais ainda por ser real. Vemos uma família, mas fica claro que foram milhares de famílias que viveram este cenário dantesco. E o final? Inacreditável! 


Wook | Bertrand 


Foto de capa do livro 'As Vinhas da Ira' de John Steinbeck, apresentando uma paisagem árida e desolada, simbolizando a luta e a resistência dos personagens em meio à Grande Depressão. A imagem evoca a intensidade emocional e as questões sociais abordadas na obra-prima do autor, destacando a busca por dignidade e esperança em tempos difíceis.

Agora que parei para refletir sobre as leituras de 2024, é impossível não sentir uma profunda gratidão pela riqueza de histórias e ideias que me foram apresentadas ao longo do ano. Cada livro, não só os desta lista, proporcionou entretenimento e desafiou-me a pensar de maneira crítica e a expandir os meus horizontes. O que é certo é que estas narrativas irão acompanhar-me muito além de 2024, moldando percepções e contribuindo para o meu crescimento pessoal e intelectual. 


Assim, encerro este post com a esperança de que as minhas melhores leituras de 2024 te possa inspirar a explorar novos géneros e autores. Porque a Literatura tem o poder de conectar pessoas, provocar reflexões e, muitas vezes, oferecer um escape bem-vindo da realidade. Só desejo que, em 2025, possamos continuar a partilhar as nossas descobertas literárias e a celebrar a magia dos livros juntos. Afinal cada leitura é uma nova jornada e mal posso esperar para descobrir quais aventuras me aguardam nos próximos capítulos. Agora, é a tua vez de partilhares as tuas leituras. Qual o melhor livro que leste em 2024? Leste algum destes? Qual vais querer ler em 2025? Conta-me tudo nos comentários abaixo! 

terça-feira, 7 de janeiro de 2025

#Livros - O Inimigo de Deus, de Bernard Cornwell

 

A capa do livro "O Inimigo de Deus" de Bernard Cornwell apresenta um imponente senhor da guerra, vestido com uma cota de malha reluzente e um elmo adornado. Ele exibe uma expressão determinada e feroz, enquanto peles rústicas caem sobre seus ombros, simbolizando sua força e posição na sociedade medieval. Ao fundo, uma paisagem sombria e dramática sugere o ambiente de conflito e tensão da época, refletindo a rica narrativa histórica da obra.

Sinopse

Após uma vitória gloriosa no campo de batalha, Artur parece ter conquistado a união das Ilhas Britânicas. Agora terá de enfrentar as hordas invasoras dos Saxões, enquanto Merlim inicia uma demanda para descobrir os Tesouros Mágicos da Bretanha, na crença de que os poderes dos velhos deuses irão interceder a favor de Artur na batalha decisiva. 

Mas Artur esquece-se que os deuses amam o caos e cedo a frágil paz desmorona no momento em que velhas rivalidades irrompem e ameaçam destruir todas as suas conquistas. E no pior momento, os mais próximos de Artur preparam-se para a traição...

Neste segundo volume da Trilogia dos Senhores da Guerra, Bernard Cornwell dá nova vida à lenda arturiana, combinando factos históricos, batalhas intensas e o velho mundo mágico de Merlim. 


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Opinião 

Regressamos a Bernard Cornwell e à sua versão das Crónicas Arturianas com o segundo volume da Trilogia Os Senhores da Guerra. Passada na Grã-Bretanha do século VI, num período de transição entre o paganismo e o cristianismo, a série oferece uma visão realista e crua da época, explorando os conflitos políticos, as batalhas e as sempre complexas relações humanas. Assim, Cornwell baseia-se em fontes históricas e nas lendas arturianas, trazendo à vida não só os tradicionais heróis e vilões, mas também os dilemas morais e éticos que moldaram a era. Deste modo, O Inimigo de Deus aprofunda as tensões entre os valores pagãos e cristãos, enquanto Artur luta para unir o seu reino diante de adversários internos e externos, destacando a fragilidade da paz e a constante luta pelo poder. 


A história é centrada em torno de Artur, um líder carismático que procura unir os reinos britânicos contra a invasão saxónica, enquanto enfrenta traições, rivalidades e dilemas morais. Narrado por Derfel, amigo de Artur e Senhor da Guerra da Dumnónia, com uma voz forte e cativante, mergulha num mundo de batalhas épicas, alianças frágeis e da luta por um ideal de justiça que desafiava tudo o que então se conhecia. O livro apresenta um elenco de personagens ricos e complexos, cada um movido pelas suas próprias motivações e conflitos internos. No centro da narrativa, só podia estar Artur, o líder carismático, que não ambiciona o poder, embora todos ao seu redor desejem que ele o tome para si e construa a Bretanha segura e próspera dos seus sonhos. Ao seu lado, temos Merlin, o enigmático druida que representa a sabedoria ancestral e a conexão com as tradições pagãs, mas que também enfrenta a crescente influência do cristianismo. Assim, através de personagens bem construídos e um contexto histórico detalhado, o autor transporta-nos para uma era marcada pela luta entre a tradição e a mudança. 


Podes ler também a minha opinião sobre O Rei do Inverno


Uma das descobertas mais interessantes desta versão, é o personagem Derfel Cadarn, protagonista complexo e multifacetado, cuja jornada pessoal reflete bem as tensões e conflitos da época em que viveu. No início da trilogia, Derfel é um jovem guerreiro leal, profundamente influenciado pela sua devoção a Artur. No entanto, à medida que a história avança, ele vê-se atormentado por dilemas morais e lealdades conflitantes. Pela sua proximidade com Artur, vê grande parte do que acontece ao seu redor, incluindo as traições e desilusões, como as que acontecem no final deste volume e que revelam os mistérios em torno de Lancelot e Guinevere. Mais uma vez, Artur esteve à beira do abismo, prestes a perder tudo, mas conseguiu reverter uma situação difícil e recuperar o controlo sobre o reino que protege, tornando-se o governante e decisor de forma definitiva. 


"Nos dias que correm, recordamos Artur como um senhor da guerra, como o homem extraordinário que metido numa reluzente armadura de latão polido fez de uma espada uma lenda. Ele, porém, teria preferido que o lembrassem apenas como um governante bom, honesto e justo. A espada deu-lhe poder, mas ele colocou esse poder ao serviço da lei." 


Em O Inimigo de Deus, Bernard Cornwell mergulha nas complexidades da lealdade, da fé, da guerra e da luta pelo poder, explorando como estes temas se entrelaçam na tumultuada era da Inglaterra medieval. A lealdade é frequentemente testada, a fé, por sua vez, serve tanto como um guia moral quanto como uma fonte de divisão e de fanatismos perigosos. A guerra é apresentada como um cenário de batalhas épicas e um catalisador que revela o verdadeiro carácter dos indivíduos, expondo as suas ambições e medos. Por fim, a luta pelo poder permeia todas as interações, onde cada personagem parece procurar conquistar um espaço de influência. O mais fascinante em toda esta trilogia é a exploração do cruzamento entre história e mito, especialmente na figura de Artur, Guinevere e Lancelot. Apesar de se basear nas lendas arturianas, Cornwell descontrói tudo o que achamos saber, apresentando um Artur muito mais humano e complexo, preso entre as exigências das suas responsabilidades e os conflitos da sua época, tornando-se um inimigo tanto de cristãos quanto de pagãos, pela forma pragmática como encarava a religião. 


Podes ler ainda a minha opinião sobre O Espelho e a Luz


Mais uma vez, Bernard Cornwell apresenta um estilo narrativo marcante que combina fluidez e riqueza detalhes históricos, transportando o leitor para a Grã-Bretanha medieval com uma veracidade impressionante. A sua prosa é ágil e envolvente, tornando a leitura viciante e o nosso interesse preso do início ao fim. As descrições das batalhas, dos cenários e das emoções dos personagens são extraordinariamente vívidas, ao ponto de quase sentirmos a tensão do campo de batalha e a adrenalina do conflito. O autor alterna habilidosamente entre estes momentos de acção intensa e passagens mais reflexivas, criando um fluxo que mantém a tensão alta e, ao mesmo tempo, oferece oportunidades para o desenvolvimento dos personagens e a construção do cenário histórico. Esta variação de ritmo enriquece muito a experiência de leitura e permite uma maior ligação do leitor com a jornada de Artur e dos seus aliados. 


"Tudo parecia tão distante do mundo do Caldeirão e dos Tesouros desaparecidos, mas Nimue ainda acreditava na sua magia e, por ela, eu não mostraria descrença, embora nesse dia resplandecente na Dumnónia de Artur, me tivesse parecido que a Bretanha forjava o seu caminho das trevas para a luz, do caos para a ordem e da selvajaria para a lei. Era esse o objetivo de Artur. Era esse o seu Camelote." 


Esta foi uma experiência de leitura intensa e provocativa, repleta de reviravoltas e descobertas impressionantes que tornaram este livro ainda melhor do que o anterior. O que mais me impressionou foi a forma como Cornwell retrata a figura de Artur, não só como o lendário herói, mas como um homem repleto de falhas e contradições, sempre a lutar contra um destino que parece estar sempre fora do seu controlo. O desfecho deste volume pode ser impactante, entregando uma resolução que, embora possa surpreender alguns, é coerente com a jornada dos personagens e com os eventos que os cercaram até aqui. No fundo, concluímos que a busca por poder é sempre permeada por traições e alianças instáveis, enquanto a guerra não se limita a ser um campo de batalha, mas pode ser um espaço de transformação pessoal e colectiva. 


O Inimigo de Deus é uma obra que irá cativar diversos tipos de leitores. Desde os fãs de História e amantes da mitologia, até os que procuram acção e aventura. Pela minha parte, esta reinterpretação da lenda do Rei Artur e dos cavaleiros da Távola Redonda é imperdível e verdadeiramente viciante. Ainda não terminei a trilogia, mas parece que já me sinto triste perante a perspectiva de abandonar estas figuras tão fascinantes. Mas agora quero muito saber a tua opinião! Já leste a trilogia? O que achaste deste segundo volume? O que mais gostaste? Qual a tua personagem favorita? Conta-me tudo nos comentários! 


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quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Balanço de 2024 & Resoluções para 2025

 

Imagem de duas taças de champagne brindando, com luzes douradas ao fundo, simbolizando a celebração do Balanço de 2024 e as novas resoluções para 2025.

O ano de 2024 chegou ao fim e assim chega a hora da reflexão sobre o que vivemos ao longo do ano. Este período é sempre um convite à introspecção, permitindo que façamos um balanço das conquistas, desafios e lições aprendidas. Ao olharmos para trás, podemos identificar os momentos que nos marcaram, as metas que alcançamos e as oportunidades que nos fizeram crescer. É um tempo para celebrar vitórias, mas também para reconhecer as áreas em que podemos melhorar, de forma a preparar o terreno para um novo ciclo. 


Podes ver também o Balanço de 2023 & Resoluções para 2024


Com o olhar voltado para 2025, surge a oportunidade de traçar novas resoluções e definir objectivos que nos inspirem a avançar e progredir. A transição para um novo ano é um momento de renovação, onde podemos estabelecer intenções que refletem os nossos valores e aspirações, e é o que pretendo fazer hoje. Assim, irei partilhar não só o balanço do que foi 2024, mas também as resoluções que espero ser capaz de implementar em 2025, para que alcance um ano repleto de realizações e crescimento pessoal. Vem comigo explorar as lições do passado e as promessas do futuro! 


Buy Me A Coffee

Balanço de 2024 


1. O projecto relacionado com a saúde não se concluiu no primeiro semestre, como havia previsto, mas só agora no final do ano consegui dedicar algum tempo a marcar a consulta necessária, e difícil de conseguir para quem não tem médico de família neste país, e começar a tratar de fazer os exames. Nao está concluído, mas está no bom caminho. 

2. A licenciatura era um plano ambicioso que não se concretizou e também não me parece que seja em 2025. Ficará adiado, mas não esquecido, isso é certo. 

3. Quanto às leituras, tudo correu muito bem e foram mais de cinquenta os livros que li em 2024. 

4. Não sei o que aconteceu, mas todos os planos para ir ao Cinema este ano saíram furados e, portanto, esta resolução também. 

5. No que diz respeito às plataformas de streaming, acho que fiz um melhor uso delas e vi muita coisa interessante, antiga e recente, que tem sido partilhado também por aqui. 

6. Mais um projecto que só consegui dedicar a minha atenção agora em Dezembro. Como tal, ainda está muito no início e tem ainda muito potencial para que continue a ser posto em prático em 2025. 

7. Os meus planos de investimento não correram como o esperado, o que significa que nesta resolução a única coisa que se salvou foi o fundo de emergência que está melhor do que há 12 meses. 

8. As compras para a casa do Norte não se concretizaram em 2024, mas a culpa não é só minha. A resposta que esperava só chegou agora em Novembro e até ao momento ainda não recebi o contacto que será a porta para avançar com a decisão do que irei melhorar. Acredito que será agora no início deste ano, embora ainda não saiba bem qual será o melhor investimento. 

9. Ao contrário do que esperava e ainda que tenha investigado opções, não foi um negócio próprio que me chegou em 2024. Depois de oito anos a representar uma marca, chegou o momento de abraçar um novo desafio profissional que, pelo menos, promete entregar estabilidade e segurança. 

10. Por seu lado, o blog continua a ser um lugar onde regresso com muito prazer e onde partilhei as minhas leituras, os filmes e séries que vi, os restaurantes que descobri e tantas outras experiências memoráveis e reflexões importantes. 

11. Mais um fiasco de 2024 foi o curso de fotografia que não fiz e que não procurei. Ainda não foi desta! 

12. Este foi, certamente, um verdadeiro sucesso. Em 2024, consegui passar tempo de qualidade com os amigos e com a família, fui a lugares novos e vivi experiências únicas. Foi um ano complexo, mas que, no fim das contas, trouxe muitas coisas boas e que fazem com que tenha valido a pena. 


52 Resoluções para 2025


Livros


1. Ler 50 livros

2. Ler 3 livros em inglês

3. Vender os livros que não quero reler

4. Ler 5 autores que nunca li 

5. Organizar as estantes

6. Ir à Feira do Livro de Lisboa 


Filmes & Séries 


7. Ver 10 filmes que nunca vi 

8. Ver 5 filmes nacionais

9. Ir ao Cinema 3 vezes

10. Ver 5 séries completas

11. Iniciar projecto para ver todos os filmes vencedores do Óscar de Melhor Filme

12. Ver 10 documentários 


Estudo/Desenvolvimento Pessoal


13. Fazer um curso de fotografia básico

14. Aprender a usar a IA para criar imagens 

15. Ver 1 vídeo por semana da Academia BB


Saúde e Cuidados Pessoais 


16. Cria e cumprir uma nova rotina de skincare 

17. Ir ao dentista 

18. Fazer limpeza de pele 

19. Fazer uma massagem de relaxamento 

20. Mudar corte de cabelo 


Pessoal 


21. Imprimir fotos 

22. Descobrir 5 novos restaurantes 

23. Destralhar armários e gavetas

24. Organizar armários e gavetas na cozinha

25. Agendar limpeza na app Oscar 

26. Vender roupa que já não uso/não me serve


Blog & Redes Sociais


27. Continuar a escrever 2 vezes por semana no blog 

28. Postar nos stories todos os dias 

29. Participar em grupos de Facebook activamente 

30. Alcançar 500 seguidores no blog 

31. Alcançar 300 seguidores no Instagram 


Finanças


32. Reforçar o fundo de emergência 

33. Fazer PPR

34. Reforçar os Certificados de Aforro

35. Fazer desafio dos 100 envelopes 


Fazer


36. Fazer uma nova tatuagem 

37. Começar a fazer depilação definitiva

38. Doar sangue 

39. Fazer uma viagem sozinha 


Comprar


40. Comprar 5 Funko Pop's 

41. Comprar um par de sapatos Ros Lisbon

42. Comprar Air Fryer para casa do Norte 

43. Comprar óculos de sol graduados


Ir


44. Ir ao teatro

45. Ir a um musical do La Féria 

46. Ir a um Festival de Verão 

47. Voltar ao Jardim Zoológico 

48. Visitar 2 Museus 

49. Combinar um café/jantar com amigos uma vez por mês 


50. Ser feliz, muito feliz! 


O ano de 2025 começa já com muitas mudanças na minha vida e, por isso, quero estabelecer desejos mais concretos e específicos que possam ser validados e contribuam para que este novo ano seja extraordinário, ao mesmo tempo que nos permite avançar com propósito. É uma longa lista que pretendo controlar e validar ao longo ano, para que não fique esquecida como tantas vezes acontece com as resoluções que estabelecemos anualmente. Assim, irei actualizar os checks desta lista conforme forem concluídos com sucesso, para que o balanço de 2025 seja mais simples de fazer quando chegar o momento. 


Este é um momento de gratidão, onde celebro o crescimento pessoal e as relações que cultivei, além de me preparar para as oportunidades que 2025 trará. Assim, com as resoluções para o próximo ano em mente, é hora de abraçar a mudança e o potencial que um novo ciclo pode oferecer. Só posso desejar que 2025 seja um ano de realizações, autodescoberta e evolução contínua. Ao partilhar as minhas aspirações e desafios, espero poder inspirar e apoiar as tuas também, para que todos nos possamos tornar a melhor versão de nós mesmos. Portanto, agora que já conheces as minhas resoluções para 2025, quero descobrir as tuas! Que planos e projectos tens para o novo ano? O que esperas e desejas alcançar? Conta-me tudo nos comentários abaixo! 

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