Sinopse
Grace Patricia Kelly nasceu na Filadélfia (EUA), a 12 de Novembro de 1929. Dona de uma beleza rara e de um talento inato para a representação, rapidamente conquistou alguns dos mais entusiasmantes papéis de Hollywood, que lhe valeram um Óscar e três Globos de Ouro. Apesar disso, ainda muito jovem, decide abdicar de uma carreira promissora por amor a Rainier III, príncipe do Mónaco, com quem casa em 1956 numa cerimónia faustosa.
Seis anos depois, numa altura em que o seu casamento atravessa algumas dificuldades, é tentada pelo aclamado realizador Alfred Hitchcock a regressar ao cinema para interpretar a cleptomaníaca de Marnie. Porém, sendo mãe de duas crianças pequenas e vendo o Mónaco passar por uma grave crise política com a França, ela é forçada a escolher entre o seu desejo de regressar ao cinema e as obrigações de esposa do governante. Grace morreu a 14 de Setembro de 1982, aos 52 anos, num acidente de automóvel em Monte Carlo. Rainier faleceu em 2005, com 81 anos.
Opinião
Depois de ter lido muita coisa sobre as polémicas que este filme gerou, a curiosidade sobre ele já era grande, isto sem contar com a figura icónica que foi Grace Kelly e o conto de fadas que protagonizou quando se casou com o príncipe encantado do Mónaco. Claro que a sua família europeia não se mostrou muito contente com este filme e não o considera como peça biográfica.
Começo por destacar a forma incrível como Nicole Kidman encarna na pele de Grace Kelly e lhe imita a beleza e elegância de forma magistral. O guarda-roupa também é incrível e recria alguns dos looks mais icónicos da estrela americana e até nos mostra a sua evolução e adaptação ao seu principado. Estes talvez sejam os aspectos mais positivos deste filme, bem como quando surgem nomes incontornáveis do século XX, como Maria Callas ou Onassis.
Podes ver a minha opinião sobre Elizabeth
Agora vamos começar a falar sobre os pontos menos positivos deste filme. Começo por dizer que o argumento é fraco. Começa a sua narrativa nos primeiros anos de casamento, com Carolina e Alberto já nascidos, e numa época em que começa a acusar a pressão de ser princesa e cumprir o protocolo, mesmo quando não concorda com ele.
No fundo, apresenta-nos a encruzilhada em que teria de escolher entre dedicar-se por inteiro à carreira de princesa ou voltar ao Cinema em Hollywood. Uma das grandes polémicas seria a insinuação de que o casamento teria sido uma jogada política, fruto dos conselhos dados a Rainier para que conseguisse melhorar a sua posição e importância.
Podes ver também a minha opinião sobre Dois Papas
Percebo a polémica porque põe em causa a visão de romance e de conto de fadas, mas discordo que isso seja impeditivo que existisse amor nesta união. Não sei se seria o caso, mas ainda que tenha sido um casamento de conveniência para o Mónaco, isso não quer dizer que os jovens não se tenham apaixonado de facto.
Contudo, não chega para tornar este guião numa coisa espectacular. Pode ser interessante a hipótese de Grace Kelly ter, a dada altura, adoptado a sua posição como princesa como um novo e grande papel que teria de desempenhar publicamente e, dessa forma, ajudar a preservar a posição política e a independência do Mónaco. Só que sabe a pouco, devo dizer.
Apesar de estar longe de ser um grande filme, é agradável de assistir e serve para nos fazer viajar para uma época de glamour e de intrigas, com protagonistas carismáticos e conflitos verdadeiramente importantes. Já viste Grace de Mónaco? O que achaste?
Começo por destacar a forma incrível como Nicole Kidman encarna na pele de Grace Kelly e lhe imita a beleza e elegância de forma magistral. O guarda-roupa também é incrível e recria alguns dos looks mais icónicos da estrela americana e até nos mostra a sua evolução e adaptação ao seu principado. Estes talvez sejam os aspectos mais positivos deste filme, bem como quando surgem nomes incontornáveis do século XX, como Maria Callas ou Onassis.
Podes ver a minha opinião sobre Elizabeth
Agora vamos começar a falar sobre os pontos menos positivos deste filme. Começo por dizer que o argumento é fraco. Começa a sua narrativa nos primeiros anos de casamento, com Carolina e Alberto já nascidos, e numa época em que começa a acusar a pressão de ser princesa e cumprir o protocolo, mesmo quando não concorda com ele.
No fundo, apresenta-nos a encruzilhada em que teria de escolher entre dedicar-se por inteiro à carreira de princesa ou voltar ao Cinema em Hollywood. Uma das grandes polémicas seria a insinuação de que o casamento teria sido uma jogada política, fruto dos conselhos dados a Rainier para que conseguisse melhorar a sua posição e importância.
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Percebo a polémica porque põe em causa a visão de romance e de conto de fadas, mas discordo que isso seja impeditivo que existisse amor nesta união. Não sei se seria o caso, mas ainda que tenha sido um casamento de conveniência para o Mónaco, isso não quer dizer que os jovens não se tenham apaixonado de facto.
Contudo, não chega para tornar este guião numa coisa espectacular. Pode ser interessante a hipótese de Grace Kelly ter, a dada altura, adoptado a sua posição como princesa como um novo e grande papel que teria de desempenhar publicamente e, dessa forma, ajudar a preservar a posição política e a independência do Mónaco. Só que sabe a pouco, devo dizer.
Apesar de estar longe de ser um grande filme, é agradável de assistir e serve para nos fazer viajar para uma época de glamour e de intrigas, com protagonistas carismáticos e conflitos verdadeiramente importantes. Já viste Grace de Mónaco? O que achaste?
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