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terça-feira, 7 de abril de 2015

Exigências ou não



Agora que a Páscoa já passou e com ela as preocupações com a reunião da família e das iguarias a servir (ou a comer), ocorreu-me ponderar sobre o quanto as mulheres são exigentes. Ou do quanto não são, afinal. Estou a falar das nossas exigências em relação ao sexo oposto, claro está.

O que reparo é que as miúdas, na casa dos vinte ou antes disso até, são tão pouco exigentes que até dá dó. Contentam-se com muito pouco e com miúdos homens que deixam muito a desejar. Tanta pressa têm em ter um namorado e em poderem afirmar que são amadas, que se esquecem da importância de serem bem amadas.

Em contrapartida, quando olho para uma mulher de trinta, solteira e de bem com a vida, constato que o grau de exigência destas mulheres está no topo. Que não querem só um namorado para passear na rua e para os momentos de solidão. Para isso podem ter amigos coloridos. Um namorado é um companheiro. Alguém com quem podem olhar para a frente e construir um futuro a dois. Com cabeça, tronco e membros. Essa pessoa tem de merecer ocupar um lugar de relevo nas suas vidas.

Claro que estou a catalogar as diferenças por idades, mas esta não é um regra estática. Conheço algumas (poucas) miúdas novinhas e com a perfeita noção do que querem e do que não querem e sem pressa nenhuma. Em contrapartida, consigo lembrar-me de inúmeras mulheres - com idade para ter juízo - que correm ao primeiro sinal do primeiro canalha que passar a precisam acreditar que encontraram o homem das suas vidas.

No meu caso, quase uma solteira convicta, sempre foi tarefa complicada satisfazer as minhas exigências. O que se tem complicado ainda mais com o decorrer dos anos, devo dizer. E quais são essas exigências, afinal? Claro que uns olhos verdes como os do Bruno Cabrerizo ou uns abdominais como os do Nuno Janeiro são requisitos que seriam muito apreciados se encontrados em possíveis candidatos. Mas lamento informar que só isso, por si só, não chega.

A característica mais apreciada aqui por estes lados, e tão difícil de encontrar, é tão simplesmente a inteligência. Onde andam os homens inteligentes deste país?? Um homem com quem se possa ter uma conversa interessante, que não remeta invariavelmente para a cueca, é uma raridade. Uma espécie quase em vias de extinção, diria eu. Uma pena que, alguns, percam tanto tempo no ginásio a exercitar o físico e se esqueçam de exercitar o cérebro...



4 comentários:

  1. Olha amiga, agora é que disseste tudo. O que eu precisava de ler agora mesmo, neste momento, pois era mesmo nisso que eu estava a pensar.
    Tipo, uma mulher como eu, que teve de crescer tão depressa, que já passou o que passou e sempre presa em relações longas (e algumas curtas) de dor, sofrimento, humilhação, traições, sempre da parte do gajo, claro está. Porquê? E para quê? E sabes o que é pior? Esta minha última relação, que cheguei a estar noiva, eu SABIA que era uma merda, sabia que não ia dar em nada, eu sabia, eu sentia, mas não aceitava, porquê?!

    Eu sou forte, eu tenho mau feitio, eu sou muito independente, gosto de estar sozinha, sou solitária, gosto de me divertir e sair quando tem de ser, gosto de me isolar quando me apetece, neste momento até sou, literalmente, a solteirona dos gatos! E não me importo! Já tive solteira muito tempo, muitas vezes, não sou lamechas e sabes, detesto lamechismos, mas aprecio um bom cavalheiro! Nem que seja apenas amigo!
    Mas neste momento da minha vida, nada disso...

    Onde está o cavalheirismo, o respeito, realmente, a INTELIGÊNCIA! A decência, o carinho, o interesse, o fascínio, um olhar verdadeiro... Será que isso existe apenas para algumas pessoas?

    Inteligência... Como sinto falta de ter uma conversa inteligente...

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    Respostas
    1. Alguém que me compreenda!
      É inacreditável como estão escassos os homens inteligentes. A sensação que tenho é que se eclipsaram. Ou já estão todos agarrados (e bem amarrados aos pés da cama, para não fugirem) ou, talvez, já não se fabriquem... :p

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    2. E os que fogem de ti e depois de te mandarem "couro" nem nunca mais te dizem nada, depois de uma conversa inteligente por verem que dali não levam nada? É triste...
      Pelos vistos as burrinhas são as mais desejadas desta época... No meu tempo acho que não era assim...

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    3. Acho que é o Síndrome do menor esforço. Essas dão menos trabalho e, supostamente, são mais fáceis de enganar.
      Enfim, se é isso que procuram é porque, afinal, não eram tão inteligentes como pareciam...

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