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quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

#Livros - Almanaque de Natal da Guerra e Paz


#Livros - Almanaque de Natal da Guerra e Paz

Sinopse

Eis o livro que faltava: um Almanaque de Natal. Uma compilação de factos, curiosidades, tradições, decorações, canções e muito mais, onde o humor é garantido... OH! OH! OH!

Este volume, profundamente ilustrado, pretende celebrar o espírito de Natal, que deve ser vivido todos os dias do ano e ser uma constante na nossa vida. Não faltam curiosidades, ideias, jogos, música e entretenimento. 

Deixe-se encantar e levar por este almanaque. Conheça as historietas e anedotas que reservamos para si, permita que os cheiros da cozinha invadam o seu lar, decore e dê mais cor à sua vida, abrace a família e os amigos e diga-lhes que os ama, brinque e jogue com eles. Recolha-se, faça uns minutos de silêncio e divirta-se com este livro. Sinta o perfume do amor, da harmonia, da alegria, do que é nacional e deve ser preservado, e acredite que todos os dias podem ser dias de Natal. Acredite numa maior justiça, até porque a maior injustiça do Natal, afinal... sabe qual é? O peru é que morre e a missa é do galo! Um excelente presente para si e para os seus, num único volume. 

Opinião

Tal como o último livro que te mostrei, este também me foi enviado, a meu pedido, neste caso pela Guerra e Paz. Depois de ter recebido a informação sobre este livro, fiquei com muita curiosidade sobre este Almanaque. É uma proposta diferente do habitual e que só podia ser lançado por uma editora como a Guerra e Paz que prima pela originalidade.

Como podes ler na sinopse, este é um livro que reúne tudo o que gira em torno da temática natalícia, sempre com um tom bem disposto. Nada pretensioso, é daqueles livros que te deixa com uma boa vibe e se lê de uma assentada. Agora que estamos a um passo do Natal e das reuniões de família próprias da época, será uma excelente forma de passar a noite depois do jantar de consoada. Certamente pode proporcionar boas gargalhadas com os jogos que sugere ao mesmo tempo que se aprende sobre as tradições, as lendas e as curiosidades sobre o Natal.

#Livros - Almanaque de Natal da Guerra e Paz

Além de todo o conteúdo interessante e engraçado, tem ainda um grafismo lindo de morrer. Repleto de ilustrações e detalhes que só enriquecem a edição. É, de facto, uma excelente ideia para presente neste Natal, seja para os amigos ou para a família e sobretudo para as crianças. Devo dizer, inclusive, que este livro poderia muito bem ter figurado na minha lista de sugestões literárias para oferecer neste Natal.

O único elemento que poderia tornar este livro ainda mais bonito seria ter sido imprimido a cores no seu interior. Compreendo que, provavelmente, iria tornar o livro mais caro, mas iria também enriquecer o visual desta obra tão especial.

#Livros - Almanaque de Natal da Guerra e Paz

Se dúvidas ainda houvesse, este livro venceu-me só por ter um capítulo todo dedicado a pessoas como eu, as que odeiam o Natal. Aqui se fala sobre as inúmeras coisas que me incomodam desta época onde a hipocrisia e o consumismo imperam. Na minha opinião, retrata uma realidade e torna o livro mais próximo da actualidade.

Outro pormenor que me deliciou foram as receitas que aqui se encontram e que podem dar muito jeito para preparar alguns dos petiscos que todos adoramos comer em Dezembro. Enfim, são tantas as coisas giras que se encontram neste pequeno livro que o difícil é eleger apenas algumas para referir. O meu conselho é que entres numa livraria e agarres no Almanaque de Natal, desfolhes algumas páginas antes de tomares a decisão de comprar. O desafio é resistir à tentação de o trazeres para casa de imediato. Depois disso, a quem oferecias este livro neste Natal? Ou ficavas com ele para ti? 

Podes encomendar o teu exemplar na Wook, com 20% de desconto imediato e portes grátis.

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

#Livros - O Mundo da Escrita, de Martin Puchner


#Livros - O Mundo da Escrita, de Martin Puchner

Sinopse

Martin Puchner conduz-nos numa viagem maravilhosa através dos tempos e à volta do globo, para nos revelar como a invenção da escrita, as histórias e a literatura moldaram o mundo actual. Analisando dezasseis textos fundamentais, seleccionados a partir de um universo de mais de 4000 anos de literatura, da Ilíada a Harry Potter, demonstra-nos como a escrita conduziu à ascensão e queda de impérios e nações, ao surgimento de ideias filosóficas e políticas, e ao nascimento de crenças religiosas.

Descobrimos Murasaki, uma japonesa do século XI que escreveu o primeiro grande romance da literatura mundial, O Romance do Genji, seguimos as aventuras de Miguel de Cervantes quando combate os piratas do mar e da literatura, acompanhamos Goethe na sua descoberta da literatura universal, na Sicília, e assistimos à influência crescente de O Manifesto Comunista. Puchner leva-nos a Tróia, Pérgamo e à China, fala com o Prémio Nobel Derek Walcott nas Caraíbas e com Orhan Pamuk, em Istambul, e apresenta-nos os artesãos da epopeia de tradição oral Sunjata, na África Ocidental. Esta deliciosa narrativa também descreve os inventos - as técnicas de escrita, a prensa, o objecto livro - que moldaram povos, comércio e história.
Martin Puchner mostra-nos como a escrita transformou o nosso planeta no mundo da literatura. 

Opinião
Começo por dizer que este livro me foi enviado pela Bertrand Editora, a meu pedido, após receber o press release que tanto despertou a minha curiosidade. Não se trata de uma obra de ficção mas que nos apresenta a história da Literatura e de como chegamos aos dias de hoje através da palavra falada e da palavra escrita.

Não será um livro para quem não tem real interesse na parte histórica, mas está acessível para qualquer pessoa que queira conhecer um pouco melhor o caminho trilhado até chegarmos ao mercado editorial conforme hoje o conhecemos. Não é necessário ter conhecimento das obras referidas, nem dos grandes clássicos da Literatura, além de ser muito difícil porque corremos os quatro cantos do planeta e as referências são verdadeiramente diversas.

Para além disso, o autor conta-nos tudo o que precisamos saber para entender o papel dessas obras na evolução que quer contar. Viajamos por vários países e diferentes culturas para perceber a forma como a escrita moldou as mentalidades e impulsionou o desenvolvimento do mundo. É fascinante perceber que os grandes textos que subsistem até aos dias de hoje não foram escritos pelos nomes aos quais ficaram associados.

Basta pensar na Bíblia que não tem uma linha escrita por Jesus Cristo e ainda está composta por textos escritos muitos e longos anos após a sua morte por pessoas que não terão conhecido o seu Messias. Buda, Confúcio e o Sócrates grego são outros exemplos que nunca escreveram nada do que ensinavam aos seus alunos e seguidores.

No entanto, foi através da escrita que os seus ensinamentos foram difundidos e sobreviveram até aos dias de hoje. Assim se mantiveram actuais e influenciaram o panorama cultural de todo o mundo. Para essa influência subsistir até hoje muito contribuiu a invenção da prensa que tornou os livros mais acessíveis às massas e permitiu que o conhecimento chegasse mais longe e se entranhasse de forma profunda na sociedade.

Estes são apenas alguns exemplos do que Martin Puchner nos conta ao longo do seu livro. A obra está repleta de referências literárias a grandes obras universais que alimentaram a minha vontade de procurar todas e começar um desafio de leitura com as mesmas. Gostavas de um desafio deste género? Estou a pensar seriamente em iniciar algo assim em 2019.

Esta foi uma experiência altamente enriquecedora e que muito prazer me deu. Fiquei a conhecer a história da evolução da escrita nas várias civilizações do mundo, livros novos e interessantes e ganhei ainda mais fôlego para o meu desejo de ler livros universais e incontornáveis da Literatura. Conhecias este livro? Já alguém se rendeu a este livro este ano?

"Mas a lição mais importante da história da literatura é que a única garantia de sobrevivência é o uso continuado: um texto tem de se manter suficientemente relevante para ser traduzido, transcrito, transcodificado e lido por cada geração, para que possa persistir ao longo do tempo. É a educação, e não a tecnologia, que assegurará o futuro da literatura."

Podes encomendar o teu exemplar na Wook, com 20% de desconto imediato e portes grátis. 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

A Banda Sonora da Semana #35


A Banda Sonora da Semana #35 centrado na polémica em torno do Artigo 13

É incrível dizer isto mas é mesmo verdade. Pois que 2018 começou muito bem com muita vontade de cumprir metas e objectivos e com uma organização muito funcional, mas está a terminar pessimamente. Chegamos a Dezembro e torna-se muito difícil ser capaz de fazer tudo sem acusar o cansaço. É o que tem acontecido por aqui, eu sei. Não vou fazer promessas, especialmente porque não poderia garantir o seu cumprimento. No entanto, quero deixar o compromisso de que irei procurar manter-me por cá com a regularidade máxima de que for capaz. Ficas comigo?

Efemérides de 3 de Dezembro


Dia Internacional do Deficiente
1976 - Fidel Castro assume a presidência de Cuba. 
1994 - A Sony lança a Playstation. 
1552 - Morreu São Francisco Xavier, missionário português. 
1919 - Morreu Pierre-Auguste Renoir, pintor francês. 

Entretanto, rebentou a polémica da Internet e do peculiar Artigo 13 que se encontra em discussão na Comissão Europeia. Não vou aqui deixar outra sugestão para esta semana que não seja este assunto. É demasiado sério para ignorar ou para partilhar o protagonismo com outros assuntos mais ligeiros e divertidos. Daqui pode advir mais uma mudança efectiva na forma como utilizamos a Internet. 

Não acredito nos fatalistas que acham que os produtores de conteúdos irão terminar, mas percebo que, se isto avançar, terão de ser criadas novas plataformas que irão contornar estas novas condicionantes que querem impor. Se existem interesses por trás desta proposta legislativa, não irão sair vitoriosos porque não vão eliminar a concorrência do digital. Essa concorrência apenas irá mudar de plataforma, mas continuará a existir. Disto não tenho dúvidas. 

Só que não posso deixar de me preocupar com o significado que se encontra por trás de uma proposta como esta chegar à discussão na União Europeia. Se tivesse sucesso em eliminar esta nova forma de ver e produzir conteúdos, iria colocar-nos a todos, cidadãos desta Europa, isolados do mundo exterior. Numa Europa assim eu não quero viver nem dela fazer parte. Dito isto, deixo o vídeo da Bumba na Fofinha que traduz muito bem as perguntas às quais gostaria de obter respostas.


O que pensas sobre esta polémica que promete alterar a forma como utilizamos a Internet? Preocupa-te ou nem por isso? 

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