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quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

#Viagens - Igreja Nossa Senhora da Conceição

 

Mulher de costas com chapéu na cabeça, vista através da janela de um carro em uma estrada, durante a visita à Igreja de Nossa Senhora da Conceição em Vila Viçosa.

Vila Viçosa, situada no coração do Alentejo, é uma vila de grande significado histórico e religioso em Portugal. Conhecida pelo seu vasto património arquitectónico e cultural, destaca-se principalmente pelo seu papel na história da monarquia portuguesa, tendo sido uma das residências preferidas da Casa de Bragança. A sua importância religiosa é evidenciada pela presença de emblemáticas igrejas, entre elas a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, que reflete a riqueza espiritual e a tradição católica da região. Foi o desejo de conhecer este lugar histórico que originou a minha viagem neste Verão e onde esta Igreja foi a última atração que visitei antes de partir para Elvas. 


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Apesar da sua existência já ser assinalada na época medieval, não é possível precisar a data exacta da sua fundação, embora se considere que terá acontecido durante o reinado de D. Fernando. O edifício encontra-se dentro das muralhas do Castelo de Vila Viçosa, tendo sofrido várias intervenções ao longo dos séculos. Esta Igreja possui uma história rica e marcada por diversos eventos e figuras de destaque. Palco de importantes cerimónias religiosas e eventos sociais ao longo dos séculos, destaca-se o momento em que o rei restaurado, D. João IV, decidiu elevar Nossa Senhora da Conceição a Rainha e Padroeira de Portugal, nas cortes de Lisboa de 1646. Desde então, os reis e rainhas não voltaram a usar a coroa, que passou a ser posse exclusiva de Nossa Senhora, em Vila Viçosa, Trono da Rainha e Altar de Portugal. Mais recentemente, recebeu a visita do Papa João Paulo II na sua primeira visita apostólica a Portugal, em 1982. 


Podes ver também o Roteiro de Viagem entre Vila Viçosa e Elvas 


A Igreja de Nossa Senhora da Conceição apresenta um estilo arquitectónico Maneirista, com três naves e cinco tramos, que tomou forma na reabilitação feita no período anterior à Restauração da Independência, e onde predomina o uso do mármore regional. Disso resulta uma fachada imponente, altares elaborados, ricamente trabalhados com muita talha dourada e azulejos que se encontram no interior de todo o edifício, revelando estilos posteriores, como o Barroco e o Rococó. O altar-mor entroniza ao centro as esculturas de Cristo crucificado, ao alto, e da Imaculada Conceição. Esta imagem terá sido trazida de Inglaterra, entre 1402 e 1404, por encomenda do Condestável do Reino, D. Nuno Álvares Pereira. A notável imagem, em pedra de ançã, está tradicionalmente coberta por ricas vestimentas, muitas delas oferecidas pelas Rainhas e outras damas da Casa Real. Foi também aqui deixado, pelos vencedores da Batalha de Montes Claros, um estandarte em agradecimento pela vitória sobre os espanhóis, que ainda se encontra exposto no altar-mor. 


Imagens da fachada da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, exibindo sua arquitetura tradicional e detalhes decorativos, acompanhadas de uma foto do altar-mor, destacando seu ornamento religioso e elementos artísticos internos.

Durante a visita à Igreja de Nossa Senhora da Conceição, depois de ter passeado pelo Castelo e pelos núcleos museológicos, foi possível apreciar um ambiente de grande tranquilidade. A iluminação suave ressalta os detalhes arquitectónicos e artísticos do interior, criando uma sensação de paz e contemplação. Ao redor, as paredes adornadas com pinturas e azulejos seiscentistas, bem como as seis capelas laterais que se encontram no templo, contribuem para uma atmosfera rica em História e religiosidade. Fiz a visita por minha conta, mas também existem visitas guiadas, que poderão, consoante a dimensão dos grupos, incluir uma visita aos mantos da imagem de Nossa Senhora. Neste recinto, também acontecem Procissões, Exposições, Peregrinações e até Concertos, o que revela bem o quanto é importante na região e no seio da Igreja Católica. 


Podes ler ainda sobre o Castelo de Vila Viçosa & Museus da Caça e Arqueologia


No entanto, a principal festa ocorre no dia 8 de dezembro, data marcada por procissões, missas solenes e procissões religiosas que percorrem as ruas do centro histórico. Acredito que essa altura seja especial para visitar esta Igreja, mas também a Primavera ou o início do Outono, quando o clima é mais ameno e as temperaturas agradáveis, proporcionem uma experiência mais confortável para explorar a Igreja e os seus arredores, como o cemitério onde podes visitar a sepultura de Florbela Espanca. Fala-te alguém que decidiu empreender esta visita no pico do mês de Julho, que não impediu que a fizesse, mas o calor, de facto, pode se tornar desagradável a determinada altura. 


Imagem da nave principal da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Vila Viçosa, mostrando o interior com detalhes das arquibancadas, vitrais e teto ornamentado. Ao lado, a capela lateral revela seu altar decorado e elementos arquitetônicos tradicionais, evidenciando a beleza e a riqueza histórica do espaço sagrado.

A minha visita à Igreja de Nossa Senhora da Conceição foi muito importante e interessante para mim pelo seu valor arquitectónico e histórico, tendo em conta o papel que desempenhou na construção e até na defesa da nossa nacionalidade ao longo dos séculos. Este momento permitiu apreciar a riqueza do património religioso e reconhecer a sua influência na importância da vila, que cresceu quando os duques se tornaram reis. Este tipo de visita também permite recordar a importância de valorizar e preservar o nosso património religioso e cultural, mantendo as ligações com as nossas raízes e identidade. Só posso deixar o convite para que embarques nesta viagem de descoberta e vás conhecer de perto a beleza e a História da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Vila Viçosa. 


Mas agora quero muito saber a tua opinião! Já conheces esta Igreja? Já visitaste Vila Viçosa? Costumas visitar monumentos religiosos? Que aspecto mais te agrada ou mais te impressiona? Conta-me tudo nos comentários abaixo! 

terça-feira, 9 de dezembro de 2025

#Livros - Outono Alemão, de Stig Dagerman

 

Capa do livro "Outono Alemão", de Stig Dagerman, publicado pela Antígona: uma imagem que apresenta tons sóbrios e atmosféricos, com elementos que remetem ao clima melancólico e introspectivo da obra, destacando o título e o nome do autor em destaque.

Sinopse

No rescaldo da Segunda Guerra Mundial, quando a imprensa internacional retratava os escombros germânicos como um castigo merecido, Stig Dagerman derramava uma clarividente compaixão sobre os derrotados, questionando o prisma dos vencedores e o direito de humilharem um povo espezinhado. 

Outono Alemão (1947), reportagem encomendada pelo jornal sueco Expressen, longe de pintar um quadro homogéneo, é uma vivida galeria de explorados e famintos, vítimas de uma guerra que não era sua, mas também de quem se empenhava não apenas em sobreviver, mas em capitalizar com a miséria alheia. Stig Dagerman, para quem o jornalismo era «a arte de chegar atrasado logo que possível», mergulhou nas ruínas de uma Alemanha desorientada, imersa na sua culpa e bloqueada pelas forças ocupantes, e recusou a hipocrisia de exigir dos sobreviventes uma contrição política. 

O resultado é uma obra jornalística com a perenidade da grande literatura, num registo objectivo e empático que inspiraria a imprensa vindoura. 


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Opinião 

Outono Alemão foi uma descoberta inesperada, fruto duma oferta da Antígona, na Feira do Livro de Lisboa deste ano e que me permitiu mergulhar nas reflexões do autor sobre a condição humana, a memória e as transformações sociais na Alemanha no pós-guerra. O autor sueco, Stig Dagerman, nascido em 1923, foi uma figura importante na literatura sueca e europeia do século XX, cuja obra aborda temas como a angústia, a alienação e a busca por sentido em tempos turbulentos. Tendo por base o jornalismo, a sua prosa revela um olhar atento às complexidades do Homem e às condições em que vive depois da destruição da Segunda Guerra Mundial, capaz de olhar mesmo para os vencidos e não apenas para o vencedores do conflito. 


O livro foi publicado em 1947, no período imediatamente após o fim da Segunda Guerra Mundial. A obra reflete, de maneira sensível e introspectiva, as tensões e os sentimentos de desilusão que permeavam a sociedade alemã diante das consequências do conflito e da destruição causada pelo nazismo. Influenciado pelo modernismo e pelo movimento do expressionismo, Dagerman destaca-se pela sua escrita poética e existencialista, com um olhar atento para as angústias dos que o rodeiam. Com uma carreira curta, o autor marcou por uma produção intensa e sensível e ganhou reconhecimento pela sua profunda compreensão das emoções humanas e a sua capacidade de retratar o sofrimento e a esperança de forma comovente. A sua vida foi marcada por conflitos internos e dificuldades pessoais, o que se refletiu nas suas obras e culminou quando tirou a própria vida em 1954, aos 31 anos. 


Podes ler também a minha opinião sobre O Homem Revoltado 


Aqui encontramos uma colectânea de ensaios e textos que exploram temas como a morte, a solidão e a condição humana, passados no cenário da Alemanha marcada pelo clima de pós-guerra. A obra usa o Outono como uma metáfora para o período de transição e reflexão, onde o autor mergulha naquela atmosfera de incerteza e melancolia que permeia a sociedade da época. Através das suas observações e reflexões, Dagerman constrói uma narrativa que transcende o tempo, capturando a essência duma era perturbadora e levando-nos a mergulhar num lado deste conflito poucas vezes explorado. O grande protagonista da obra é o próprio autor e as cidades alemãs que visita e que mostram bem as consequências da guerra, bem como o preço que todos os alemães estão a pagar pela derrota naquele momento. Uma conta que implica fome, medo, solidão e a ausência de dignidade. 


"Exigia-se aos que iam atravessando este outono alemão que da sua desgraça extraíssem lições. Esquecia-se assim, porém, que a fome é um muito mau pedagogo." 


Os alemães com quem se cruza nesta reportagem são marcados pela perda e pela descrença num futuro melhor, e revelam as nuances do sofrimento humano e da busca por sentido para continuar a viver, mesmo nas pior circunstâncias. O autor também utiliza elementos simbólicos, como as paisagens desoladas e os momentos de silêncio, para aprofundar a atmosfera de introspecção e de questionamento sobre o futuro e a condição do indivíduo naquela sociedade marcada pela destruição. Talvez a maior reflexão deste livro, de forma subliminar, seja sobre as cicatrizes que o conflito deixou na alma das pessoas e na sociedade. Dagerman explora as consequências da guerra, não apenas na destruição física, mas também nas feridas emocionais e na perda de esperança dum povo. 


Podes ler ainda a minha opinião sobre O Adeus às Armas 


Stig Dagerman apresenta uma escrita marcada por uma profunda sensibilidade e uma prosa lírica que revela uma atenção minuciosa aos detalhes e às emoções humanas. A sua linguagem é precisa e carregada de intensidade, conseguindo transmitir de forma comovente os conflitos internos e as angústias das pessoas com quem se cruza. Além disso, o autor possui uma habilidade única de explorar temas existenciais e filosóficos, utilizando uma narrativa que combina simplicidade e profundidade, o que confere ao seu estilo uma atmosfera introspectiva e melancólica. Estas características da sua escrita contribui para criar uma leitura envolvente e emocionalmente impactante. Este impacto é profundo e avassalador, pois o autor consegue transmitir a desolação e o isolamento de quem se viu abandonado à própria sorte, sem receber a ajuda que ansiavam e esperavam dos aliados. 


"Mas nas estações podemos encontrar gente que passou por quase tudo. As grandes estações de caminho de ferro alemãs, palcos outrora onde desfilaram os manequins da aventura, encerram entre as suas paredes cheias de cicatrizes e sob os seus telhados esburacados uma boa parte do desespero do mundo." 


Esta leitura marcou-me pela intensidade emocional e pela sensibilidade focada nos grandes perdedores da Segunda Guerra Mundial, em quem só pensamos de passagem como os nazistas monstruosos, sem parar para perceber que todo um povo, com muitos inocentes, ficou deixado à sua sorte na reconstrução difícil desta Alemanha humilhada. É incrível como um livro tão curto consegue deixar este impacto em nós e abre as mentes para outros prismas deste grande conflito, que vão para além do óbvio e do que crescemos a estudar e a ver em filmes e séries. Tudo graças à prosa de Dagerman, que é delicada e, ao mesmo tempo, poderosa, e que transmite de forma visceral as nuances do sofrimento, da esperança e do medo. Pessoalmente, foi com inquietação que fui avançando nesta leitura, com cautela e calma, porque apesar de ter pouco mais de cem páginas, são relatos tristes e angustiantes, que não combinam com uma leitura vertiginosa. 


Nos dias que correm, onde as guerras parecem estar latentes por toda a parte, este relato faz todo o sentido e pode ajudar a compreender o que verdadeiramente acontece no final dos conflitos, não com os dirigentes e decisores, mas com as pessoas comuns que acabam presas nestes momentos de tensão e incerteza. Como tal, recomendo Outono Alemão especialmente para leitores que apreciam narrativas intensas e reflexivas, que retratam momentos históricos, que são determinantes para a Europa que hoje existe. É para quem não tem medo de explorar o lado mais sombrio e filosófico da existência e que procuram uma literatura que desafie e enriqueça a sua percepção do mundo. Mas agora quero muito saber a tua opinião! Já conhecias este livro e este autor? Se leste, o que mais chamou a tua atenção nesta leitura? Que mensagem consideras mais relevante para o contexto actual? Conta-me tudo nos comentários! 


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Wook | Bertrand 

quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

#Séries - Tremembé

 

Imagem do pôster da série brasileira "Tremembé" na Prime Video, apresentando os atores que interpretam Suzane, Daniel e Christian Cravinhos. Suzane aparece ao centro, com expressão séria, ao lado de Daniel e Christian, ambos com semblantes intensos, refletindo o clima dramático e tenso da trama baseada na prisão dos famosos com esse nome.

Sinopse

Tremembé conta a história do presídio paulista de Tremembé II a partir do ponto de vista de infames personalidades do crime brasileiro enquanto cumprem as suas penas. A série de ficção é focada na Penitenciária Doutor José Augusto César Salgado, conhecido popularmente como Tremembé e situado próximo à cidade paulista de Taubaté. Em Tremembé já estiveram e estão os condenados por crimes de grande repercussão mediática no país. 

A produção de true crime é baseada nos livros Elize Matsunaga: A mulher que esquartejou o marido e Suzane: assassina e manipuladora, escritos pelo jornalista Ulisses Campbell, e acompanhará os dias de pena de famosos internos da prisão, como Suzane von Richtofen, Cristian Cravinhos, Elize Matsunaga e Roger Abdelmassih


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Opinião 

A série brasileira Tremembé, uma produção da Prime Video, anda nas bocas do mundo e, felizmente, também está disponível em Portugal. Com uma abordagem inovadora ao colocar numa ficção o dia-a-dia da prisão dos famosos, a produção procura revelar os aspectos mais obscuros e intrigantes dos criminosos mais icónicos do Brasil enquanto se encontram neste estabelecimento prisional. A sua temática central gira em torno do fenómeno social e mediático que envolve estes nomes conhecidos, propondo uma reflexão sobre poder, notoriedade e as consequências das suas acções. Localizada na zona norte de São Paulo, a cadeia de Tremembé é conhecida pela sua longa história de detenções de figuras públicas, muitas vezes envolvidas em escândalos ou episódios de grande repercussão. 


Esta associação entre o nome do estabelecimento e a notoriedade dos seus presos reforça a ideia de que a prisão de celebridades acaba por se tornar um fenómeno cultural, alimentado pelo interesse público e pela cobertura mediática. A série explora este fenómeno ao questionar a exposição destas figuras e as implicações da sua condição de presos, além de trazer à tona questões sobre a fama, julgamento social e a própria estrutura deste sistema prisional em particular. A série foca-se na história dum grupo de celebridades, presos por diferentes motivos, enquanto se relacionam com outros menos conhecidos mas com crimes até piores do que os deles. Ao abordar estes pontos, a produção oferece uma visão crítica e ao mesmo tempo íntima destas figuras, criando uma narrativa que mistura humor, drama e muita reflexão. 


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O grande destaque da série vai para os actores que representam figuras emblemáticas do universo das celebridades presas, cada um trazendo uma história única que enriquece a narrativa. Os meus favoritos são a Marina Ruy Barbosa, como Suzane, uma surpresa por conseguir descolar-se completamente da imagem que temos dela das novelas e encarnar a controversa menina que matou os pais; os irmãos Cravinhos, com especial destaque para o sexy Christian, interpretado pelo Kelner Macêdo; o Lucas Oradovschi, que dá vida ao Alexandre Nardoni com uma verossimilhança inacreditável; e, por fim, o extraordinário Anselmo Vasconcellos, que só agora reconheci o actor de tão igual que ficou ao Roger Abdelmassih. Estas interpretações foram as que mais me marcaram, mas a verdade é que todo o elenco é inacreditável e entrega actuações de excelência, inclusivamente na linguagem corporal que fala muito mais das suas culpas do que as suas palavras. 


Foto que mostra as atrizes interpretando Suzane, Eliza, Ana Carolina Jatobá e Sandrão dentro da cela na série brasileira "Tremembé" da Prime Video. Elas estão sentadas juntas, com expressões sérias e refletidas, retratando a atmosfera tensa e dramática da narrativa.

Tremembé é inspirada nos livros do incrível Ullisses Campbell, que não sei o que falta para serem publicados em Portugal, sobre a Elize Matsunaga e Suzane von Richthofen que protagonizaram crimes que chocaram a sociedade brasileira. Ao retratar estas figuras que foram parar a Tremembé, acabou por incluir muitas histórias de outros presos que com eles conviveram e que permitiam compreender melhor as dinâmicas da cadeia e dos próprios biografados. O gatilho inicial é a chegada de Suzane à prisão, mas depois tudo gira em torno das relações que se criam entre os presidiários e com o que deixaram cá fora. Apesar de assentar sobre a vida na cadeia e acompanhar as saídas autorizadas, no início de cada episódio é apresentada a representação do crime pelo qual foram presos, o que entrega momentos dramáticos e que permitem compreender, mesmo para quem não conhece estes crimes, o que fizeram para ser condenados. 


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São abordados, de forma contundente, temas complexos como a justiça, a mídia, a fama e o preconceito. Através da história destes presos, a produção acaba por questionar a forma como a mídia sensacionalista pode influenciar a percepção pública e o julgamento social, além de transformar em famosos pessoas apenas por terem cometido crimes hediondos, como é o caso da Suzane e da Elize. Importa também referir a notável qualidade técnica da série, onde se destaca o roteiro bem elaborado, a actuação dos actores, convincente e carismática, e a banda sonora que complementa perfeitamente o clima da série e que reforça a imagem destas figuras e complementa o clima da série. Todos os elementos conjugados, aliados à direcção da Vera Egito, tornam esta série um caso sério de qualidade, perfeitamente a par com o que se faz nos Estados Unidos. 



A minha opinião sobre esta série brasileira é bastante positiva, pois entrega uma experiência marcante, que prende o espectador do princípio ao fim, e que dá vontade de devorar todos os episódios duma só vez. Com uma narrativa envolvente e uma abordagem que mistura humor com crítica social, torna-se uma obra que merece toda a nossa atenção. As expectativas sobre uma segunda temporada estavam altas e foram agora confirmadas, o que muito entusiasma todos os amantes do género True Crime, pois teremos a oportunidade de ver outros famosos que por lá passaram, bem como muitos outros criminosos menos conhecidos cujos crimes são ainda mais chocantes. É uma excelente recomendação para um público adulto interessado em crimes reais e temas relacionados com o sistema prisional e a fama, bem como a espectadores que apreciam narrativas intensas com foco na complexidade das personagens e nos dilemas morais envolvidos. 


Para terminar, a série Tremembé convida-nos a refletir sobre a importância de olhar para além das manchetes e compreender as histórias que estão por trás dos acontecimentos e, sobretudo, compreender que, nem sempre, os crimes mais mediáticos são os mais repugnantes. No que diz respeito às críticas de romantizar os criminosos ou de que é uma agressão para as famílias das vítimas, compreendo mas não concordo. No entanto, convido-te a assistir à série e descobrires por ti mesma para que possas formar a tua própria opinião e questionar as narrativas, porque vale muito a pena dares uma chance a esta produção que conta com uma abordagem única. Mas agora quero muito saber a tua opinião! Já conheces esta série brasileira? Viste todos os episódios de Tremembé? O que achaste da abordagem da história? Qual o crime que mais te impactou? Conta-me tudo nos comentários abaixo! 

terça-feira, 2 de dezembro de 2025

#Livros - A Peste, de Albert Camus

 

Imagem de capa do livro "A Peste", publicado pela Livros do Brasil: fundo vermelho vibrante com uma ilustração de um rato, simbolizando a presença da doença e o clima de ameaça e reflexão presentes na obra de Albert Camus.

Sinopse

Na manhã de um dia 16 de abril dos anos de 1940, o doutor Bernard Rieux sai do seu consultório e tropeça num rato morto. Este é o primeiro sinal de uma epidemia de peste que em breve toma conta de toda a cidade de Orão, na Argélia. Sujeita a quarentena, esta torna-se um território irrespirável e os seus habitantes são conduzidos até estados de sofrimento, de loucura, mas também de compaixão de proporções desmedidas. 

Uma história arrebatadora sobre o horror, a sobrevivência e a resiliência do ser humano, A Peste é uma parábola de ressonância intemporal, um romance magistralmente construído, que, publicado originalmente em 1947, consagrou em definitivo Albert Camus como um dos autores fundamentais da literatura moderna. 


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Opinião 

A Peste, de Albert Camus, é uma obra fundamental do existencialismo e do absurdo, publicada em 1947. O livro narra a história duma epidemia de peste que assola a cidade de Oran, na Argélia, e utiliza essa situação para refletir sobre a condição humana, o sofrimento, a solidariedade e o sentido da vida. O autor, filósofo, romancista e ensaísta franco-argelino, é reconhecido pelas suas contribuições à filosofia do absurdo e pelas suas obras que explora as questões da existência, liberdade e responsabilidade. A obra surge num contexto histórico marcado pelos desdobramentos da Segunda Guerra Mundial e das suas consequências devastadoras. 


Escrita no período do pós-guerra, A Peste reflete as reflexões do autor sobre a condição humana diante do sofrimento, da morte e do absurdo, temas centrais do existencialismo e do pensamento filosófico de Camus. Assim, encontramos aqui mais do que apenas uma narrativa sobre uma epidemia, mas também uma metáfora para o enfrentamento do mal e da condição humana em tempos de crise global. No livro, Camus apresenta a cidade de Oran, uma comunidade aparentemente tranquila que, de repente, se depara com uma epidemia de peste bubónica. A narrativa acompanha a luta dos seus habitantes para lidar com a crise, explorando as suas reações, medos e acções diante do caos que se instala. 


Podes ler também a minha opinião sobre A Queda 


No que diz respeito aos principais personagens, somos apresentados a um elenco diversificado que reflete diferentes perspectivas diante da crise. O Dr. Rieux, médico dedicado e racional, emerge como a figura central, comprometido com a luta contra a doença e a compaixão pelos pacientes. Tarrou, um homem silencioso e introspectivo, traz uma visão moral e filosófica que questiona o sentido do sofrimento e da solidariedade. Rambert, inicialmente um jornalista parisiense, procura desesperadamente escapar da cidade para reunir-se com a sua amada, revelando a luta entre o amor e o dever, com um desfecho inesperado. Cottard, por sua vez, é um personagem ambíguo que encontra na peste uma oportunidade para lucrar, demonstrando a complexidade moral diante do caos. Outros personagens, como os funcionários do hospital, os voluntários e os moradores de Oran, completam este mosaico humano, cada um a lidar à sua maneira com a ameaça invisível, ilustrando diferentes atitudes diante da tragédia. 


"Uma maneira cómoda de travar conhecimento com uma cidade é descobrir como lá se trabalha, como se ama e como se morre."


O facto de tudo se passar na cidade de Oran, na Argélia, desempenha um papel fundamental, ao criar um cenário que reflete a rotina aparentemente tranquila duma cidade mediterrânea isolada do mundo exterior. Oran é retratada como uma comunidade típica, com as suas ruas estreitas, praças, mercados e o quotidiano dos seus habitantes, que, inicialmente, parecem alheios à ameaça iminente da peste. A descrição da cidade enfatiza a sua aparência de normalidade, proporcionando um contraste marcante com a crescente crise sanitária que se desenvolve lentamente, revelando as fragilidades humanas diante do sofrimento e da morte. Assim, o autor convida-nos a refletir sobre como o indivíduo responde ao enfrentamento do sofrimento, revelando que a verdadeira essência da humanidade reside na coragem de continuar a viver e agir, mesmo quando a morte parece inevitável. 


Podes ler ainda a minha opinião sobre O Estrangeiro 


Através das acções e atitudes dos personagens, o autor mostra que é possível encontrar uma forma de resistência e solidariedade que dá sentido à vida. Afinal, frente à ameaça da doença, estes personagens demonstram uma forte união, que transcende interesses individuais em prol do bem comum. A solidariedade manifesta-se na colaboração entre os moradores, nas acções dos profissionais de saúde e na disposição de alguns para enfrentar o sofrimento juntos, mesmo diante do medo e da incerteza. O autor mostra-nos, com o relato desta epidemia, como a moralidade não é apenas uma questão de princípios abstratos, mas uma prática diária de resistência e empatia diante das adversidades.


"Os flagelos, com efeito, são uma coisa comum, mas acredita-se dificilmente neles quando nos caem sobre a cabeça. Houve no mundo tantas pestes como guerras. E, contudo, as pestes, como as guerras, encontram sempre as pessoas igualmente desprevenidas." 


A escrita de Albert Camus revela uma prosa clara, precisa e envolvente, que combina uma linguagem acessível com uma profundidade filosófica notável. Com uma narrativa directa e objectiva, muitas vezes adopta um tom jornalístico que reforça a sensação de urgência e dá realidade à história. A sua habilidade para criar personagens complexos e, ao mesmo tempo, universais, permite ao leitor refletir sobre questões existenciais e morais de forma instintiva. Esta combinação de simplicidade estilística e profundidade temática faz da sua prosa uma ferramenta poderosa para transmitir as suas ideias sobre a condição humana e a luta contra a adversidade, e agora consigo compreender porque foi tão popular quando estávamos a lutar contra o Covid, num momento em que foram reveladas as fragilidades sociais, desigualdades e a necessidade de solidariedade colectiva. 


Camus consegue aqui transmitir uma atmosfera de angústia e esperança, enquanto explora temas como o absurdo, a resistência e a solidariedade, de forma visceral e envolvente. Em suma, estamos perante uma obra de profunda relevância filosófica e existencial, que transcende o seu contexto de ficção para abordar questões universais sobre a condição humana, a solidariedade e a resistência diante do sofrimento. O seu impacto perdura pois estimula discussões sobre a moralidade, a resistência individual e coletiva, e o enfrentamento das adversidades, consolidando-se como um livro atemporal, capaz de cativar leitores nos dias de hoje, sem exigir grandes conhecimentos para compreender a mensagem. Um feito que só tenho visto acontecer de forma consistente na obra de Camus. Mas agora quero muito saber a tua opinião! Já leste A Peste? Antes ou depois da pandemia? Qual foi o impacto desta leitura na tua visão das tragédias? Qual o momento mais marcante? Conta-me tudo nos comentários! 


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Wook | Bertrand 

domingo, 30 de novembro de 2025

Guia de Presentes de Natal 2025 - Música & Concertos

 

Imagem de capa do artigo mostrando um livro aberto ao lado de velas acesas, pinhas e uma manta natalícia, criando uma atmosfera acolhedora e festiva para o Natal 2025.

O Natal é uma época especial que celebra a união, o amor e a alegria de partilhar momentos inesquecíveis com aqueles que mais amamos. E nada melhor do que presentear com algo que desperte emoções e crie memórias duradouras, especialmente quando se trata de música e concertos - paixões universais que conectam pessoas de diferentes idades e estilos de vida e que podem ser partilhados. A pensar nisso, preparei mais um guia de presentes de Natal para 2025, repleto de sugestões que vão transformar o teu presente numa experiência musical inesquecível. 


Podes ver também o Guia de Presentes de Natal 2025 - Novidades Literárias 


Seja para os amantes de novos sons, fãs de clássicos ou entusiastas de eventos ao vivo, aqui vais encontrar ideias criativas e práticas para surpreender quem mais gostas neste Natal. Desde bilhetes para concertos imperdíveis de 2026 até CD's e Vinis que elevam os teus momentos musicais numa época onde o streaming nos retira o prazer do objecto, este guia procura inspirar escolhas que transmitam carinho e atenção aos gostos pessoais de cada presenteado. Prepara-te para encontrar o presente perfeito que vai fazer o coração bater no ritmo certo nesta temporada festiva! 


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1. Vinil O tempo vai esperar 

ALINHAMENTO

Lado A
01 - O Tempo Vai Esperar
02 - A Terra Gira
03 - Canção do Metro
04 - Sabes Bem
05 - Só Mais Um Instante


Lado B
06 - Bom Rapaz (feat Carlão) 
07 - A Manta do Teu Coração
08 - Estou Tão Bem Assim
09 - Traiçoeira é a Sorte
10 - Coisas Tão Bonitas


Imagem do álbum de vinil "O Tempo Vai Esperar" dos Quatro e Meia, destacando a capa colorida e vibrante, ideal para presentear fãs de música brasileira.

2. The Weeknd After Hours Til Dawn Tour 

O artista global multi-premiado The Weeknd anunciou sete novas datas na Europa e no Reino Unido para a sua digressão de estádios After Hours Til Dawn em 2026, uma extensão da série de concertos recordista que este ano já passou por mais de 40 estádios esgotados. Produzida pela Live Nation e patrocinada pela Nespresso, a digressão de 2026 inclui agora novas paragens em Manchester, Copenhaga, Munique, Lille, Barcelona e Lisboa, além de uma data adicional em Paris - elevando para quatro o número de noites no Stade de France. 


Cartaz do espetáculo "After Hours Til Dawn" dos The Weeknd, apresentando um design sofisticado com elementos brilhantes e uma estética noturna, ideal para promover o concerto de Natal 2025.Cartaz do espetáculo "After Hours Til Dawn" dos The Weeknd, apresentando um design sofisticado com elementos brilhantes e uma estética noturna, ideal para promover o concerto de Natal 2025.

3. CD Hybrid Theory 

ALINHAMENTO

01 - Papercut
02 - One Step Closer
03 - With You
04 - Points of Authority
05 - Crawling
06 - Runaway
07 - By Myself
08 - In the End
09 - A Place for My Head
10 - Forgotten
11 - Cure for the Itch
12 - Pushing Me Away


Imagem do CD "Hybrid Theory" dos Linkin Park, um álbum icônico de rock alternativo e nu-metal, perfeito para presentear fãs de música durante o Natal 2025.

4. Bárbara Tinoco - Super Bock Arena 

Já é certo que Bárbara Tinoco é uma das maiores artistas da nova geração da música portuguesa. Autora de êxitos como Antes Dela Dizer Que Sim, Sei Lá, Chamada Não Atendida ou Ela Não Sabe, Pois Não?, já atuou nas maiores salas e festivais do país e prepara-se para regressar à Super Bock Arena. Depois de, em 2024, esgotar a MEO Arena com um espetáculo inédito, Bárbara Tinoco leva agora esse concerto à maior sala da cidade Invicta a 7 de março de 2026. 

Uma noite a não perder! 


Imagem do espetáculo de Bárbara Tinoco na Super Bock Arena, com a cantora em palco, iluminada por luzes vibrantes, durante uma apresentação enérgica e emocionante de Natal 2025.

5. CD Midnights 

ALINHAMENTO

01 - Lavender Haze
02 - Maroon
03 - Anti-Hero
04 - Snow On The Beach
05 - You're On Your Own, Kid
06 - Midnight Rain
07 - Question...?
08 - Vigilante Shit
09 - Bejeweled
10 - Labyrinth
11 - Karma
12 - Sweet Nothing
13 - Mastermind


Bonus Tracks

14 - Hits Different
15 - You're On Your Own, Kid (Strings Remix)
16 - Sweet Nothing (Piano Remix) 


Imagem do CD "Midnights" da Taylor Swift, com capa que apresenta um design minimalista em tons escuros e detalhes brilhantes, perfeito para fãs de música e colecionadores.

6. Pablo Alborán Global Tour 

Pablo Alborán regressa aos palcos com a sua extensa digressão Global Tour KM0, que percorrerá vários países da América, Europa e várias cidades de Espanha. 

Um regresso ao ponto de partida, com mais força do que nunca, prometendo emocionar todos os espectadores. Cada espetáculo irá reunir a paixão e a emoção dos seus grandes clássicos, com um som mais maduro e inovador marcado pelo lançamento do novo álbum, «KM0». Uma oportunidade única para desfrutar dos concertos únicos de um artista de renome internacional. 


Imagem do espetáculo Global Tour de Pablo Alborán na Meo Arena, com o artista em palco iluminado, emocionando o público com sua performance durante o concerto de Natal 2025.

7. Vinil Made in the A.M. 

ALINHAMENTO

01 - Hey Angel
02 - Drag Me Down
03 - Perfect
04 - Infinity
05 - End of the Day
06 - If I Could Fly
07 - Long Way Down
08 - Never Enough
09 - Olivia
10 - What a Feeling
11 - Love You, Goodbye
12 - I Want to Write You a Song
13 - History


Imagem do vinil "Made in the A.M." dos One Direction, uma homenagem nostálgica ao álbum lançado em 2015, perfeito para fãs de música pop e colecionadores de discos clássicos.

8. Trovante - Viver tudo numa noite 

O desafio é ambicioso e estimulante, como todos os que foram lançados ao longo do rico percurso do Trovante: viver tudo numa noite, mote elevado a partir de um verso de Memórias de um Beijo, uma das muitas canções do grupo que entraram sem demora nas antologias. 

Em boa verdade, serão quatro as noites - 20 e de 21 de Março de 2026, na MEO Arena, em Lisboa, e 27 e 28 de Março de 2026, no Super Bock, no Porto. Quatro reencontros que têm por base os concertos, únicos e irrepetíveis, em que volta a subir aos palcos de um colectivo fundamental nos caminhos da Música Portuguesa. 


Foto do espetáculo dos Trovante durante o concerto "Viver Tudo numa Noite", capturando a energia vibrante do grupo no palco, com músicos em ação e a plateia envolvida na emoção da música ao vivo.

9. CD The Nothing

ALINHAMENTO 

01 - The End Begins
02 - Cold
03 - You'll Never Find Me
04 - The Darkness Is Revealing
05 - Idiosyncrasy
06 - The Seduction of Indulgence
07 - Finally Free
08 - Can You Hear Me
09 - The Ringmaster
10 - Gravity of Discomfort
11 - H@rd3r
12 - This Loss
13 - Surrender to Failure


Imagem do CD "The Nothing" dos Korn, um álbum de rock alternativo e nu metal, perfeito para presentear fãs de música pesada neste Natal 2025.

10. DVD Beyoncé Live at Roseland 

ALINHAMENTO 

The Journey B "4" ... 

01 - Intro
02 - I Wanna Be Where You Are
03 - No, No, No Part 1
04 - No, No, No Part 2
05 - Bug a Boo
06 - Bils, Bills, Bills
07 - Say My Name
08 - Jumpin' Jumpin'
09 - Independent Women Part 1
10 - Bootylicious
11 - Survivor
12 - Bonnie And Clyde 
13 - Crazy In Love
14 - Dreamgirls
15 - Irreplaceable
16 - Single Ladies (Put A Ring On It)


"4"

17 - I Care
18 - I Miss You 
19 - Run The World (Girls)
20 - 1+1
21 - Party
22 - Love On Top
23 - Best Thing I Never Had
24 - Countdown
25 - Rather Die Young 
26 - End Of Time
27 - I Was Here


Imagem do DVD "Beyoncé Live at Roseland", apresentando Beyoncé no palco durante um concerto energético, com iluminação vibrante e público animado ao fundo.

11. André Rieu e a sua Orquestra Johann Strauss 

André Rieu, frequentemente apelidado de "Rei da Valsa", trará o seu espetáculo inesquecível a Lisboa, nos dias 29 e 30 de outubro de 2026, prometendo proporcionar uma experiência de concerto extraordinária. Rieu, que tem cativado audiências em todo o mundo, é conhecido pela sua habilidade de combinar melodias belíssimas com uma atmosfera animada, garantindo que cada espetáculo seja uma celebração da vida e da música. 

Ele estará acompanhado pela sua adorada Johann Strauss Orchestra, composta por 60 membros, e por muitos solistas internacionais que certamente deslumbrarão o público. 

Junte-se a André Rieu em outubro de 2026 para uma noite de música, alegria e gargalhadas - uma verdadeira celebração da vida através do poder da música! 


Imagem do espetáculo de André Rieu e a sua orquestra Johann Strauss no MEO Arena, com músicos vestidos de traje clássico, tocando instrumentos de orquestra sob uma iluminação vibrante, criando uma atmosfera mágica e festiva de Natal 2025.

12. CD Lux 

ALINHAMENTO

01 - Sexo, Violencia Y Llantas
02 - Reliquia
03 - Divinize
04 - Porcelana
05 - Mio Cristo
06 - Berghain
07 - La Perla
08 - Mundo Nuevo
09 - De Madrugá
10 - Dios Es Un Stalker
11 - La Yugular
13 - Sauvignon Blanc
16 - La Rumba Del Perdón
17 - Memória
18 - Magnolias
12 - Focu 'Ranni
14 - Jeanne
15 - Novia Robot


Imagem do CD "Lux" da Rosalía, um álbum que combina música inovadora e emocional, perfeito para presentear fãs de diferentes estilos musicais neste Natal 2025.

Para terminar, lembra-te de que um presente relacionado à música não é apenas uma lembrança, mas uma experiência que pode criar memórias duradouras. Seja um bilhete para um espectáculo especial, um CD ou DVD, estas opções demonstram cuidado e consideração pelo gosto musical de quem vai receber. Investir em experiências musicais é uma forma de proporcionar momentos únicos e emocionantes, tornando o Natal de 2025 inesquecível para aqueles que amam música. 


Por fim, ao escolher o presente perfeito, considera sempre os gostos e preferências do destinatário, procurando algo que realmente se conecte com a sua paixão pela música. Com um pouco de atenção e criatividade, podes transformar este Natal numa celebração ainda mais especial, repleta de sons, emoções e boas vibrações. Afinal, nada melhor do que um presente que desperte emoções e fortaleça laços através do poder universal da música. Mas agora quero saber a tua opinião! O que achaste destas sugestões? Tens algum favorito? Qual gostarias de receber? Vais oferecer algum? Conta-me tudo nos comentários abaixo! 

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