Sinopse
Inglaterra, 1554. O país está dividido entre católicos e protestantes. Mary Tudor está no poder e é uma católica fervorosa, mas tem um tumor que a deixa com os dias contados. Sua meia-irmã, Elizabeth, uma protestante convicta, é a primeira na linha de sucessão. Elizabeth é levada até à rainha, que tenta fazê-la prometer que o país seguirá o catolicismo. Mas, apesar de poder morrer, Elizabeth diz que será fiel à sua consciência. Já no leito de morte de Mary Tudor, o Duque de Norfolk tenta fazer, em vão, com que a rainha assine a pena de morte de Elizabeth que, com a morte de Mary, é coroada rainha.
Entretanto, Elizabeth herda um país falido, sem exército e com inimigos por todos os lados, até mesmo na sua própria corte, forçando-a a calcular cada passo para permanecer no poder. Inicialmente ela comete erros graves, mas gradualmente vai se firmando e, sempre aconselhada por Sir Francis Walsingham, ela planeia matar todos os seus inimigos para consolidar o seu poder.
Opinião
Depois de ter andado a ver a
série sobre os Tudors e de ler tantos livros sobre esta família, fiquei com uma vontade enorme de rever um dos filmes mais icónicos sobre esta malta. Falo do filme
Elizabeth, que marca a imagem que tenho desta rainha até aos dias de hoje. Muito se deve ao talento da linda e fabulosa Cate Blanchett, mas o trabalho de figurino e o próprio ambiente de todo o filme contribui muito para a criação deste imaginário medieval.
Então, tudo começa com o final do reinado da irmã de Elizabeth, Maria Tudor, também conhecida como Bloody Mary. Católica fervorosa, esta rainha envelhecida e sem descendência, vive com medo de deixar o trono para a irmã protestante. No entanto, sem alternativas, é isso mesmo que acontece e acompanhamos a ascensão da jovem e inexperiente Elizabeth ao trono inglês, sofrendo pressões por todos os lados.
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A jovem rainha sente-se pouco confiante das suas capacidades, e todos lhes dizem que deve casar e produzir um herdeiro de forma a assegurar a sua posição e proteger a sua própria vida. Contudo, Elizabeth está apaixonada pelo charmoso Robert, amigo que conhece desde sempre, e sabe que este também é apaixonado por ela, o que faz com que a ideia de fazer um casamento político com a Espanha ou com a França é uma ideia que está longe de lhe agradar.
A química entre os dois actores é visível e torna ainda mais credível uma história de amor que foi real, mas que a política não permitiu que fosse consumada pelo casamento. Os olhos da rainha estarão sempre voltados para este homem, e nenhum outro terá hipótese de chegar ao seu coração. Além de que estamos a falar de uma mulher que viu o que aconteceu com a sua irmã que casou e, ainda assim, isso não serviu para a tornar numa rainha mais forte.
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Apesar de se tratar de um filme dos idos anos 90, não perdeu qualidade com o passar dos anos e continua a ser uma experiência incrível visitar a corte dos Tudor. Para quem gosta do filme, aconselho ainda a leitura do livro da Philippa Gregory que se passa nesta época, ou seja,
O Amante da Rainha, pois tenho a certeza que irás gostar ainda mais da versão literária desta história.
Será que ainda existe alguém desse lado que não viu Elizabeth? O que achaste deste filme? Viste a sequela?