Sinopse
Como herdeira dos Plantageneta, Margarida é vista pela mãe do rei, a Rainha Vermelha, como uma rival para a reivindicação dos Tudor ao trono. Margarida está relegada num casamento insignificante com Richard Pole, um leal apoiante dos Tudor, governador de Gales e guardião de Artur, o jovem príncipe de Gales, e da sua bela noiva, Catarina de Aragão.
Mas o destino de Margarida, como prima da Princesa Branca, é não viver uma vida nas sombras. A tragédia lança-a na pobreza, mas uma morte real restitui-a a ocupar o seu lugar na corte do jovem Henrique VIII, onde se torna dama de companhia da rainha Catarina. Na corte, observa a influência da rainha espanhola sobre o marido e assiste ao seu trágico declínio.
No centro da rápida deterioração da corte dos Tudor, Margarida terá de decidir se a sua lealdade é para com o cada vez mais tirânico Henrique VIII ou para a sua amada rainha. Aprisionada na corte, Margarida terá de escolher o seu caminho, e esconder a todo o custo o seu conhecimento de uma antiga maldição sobre os Tudor, que lentamente se torna realidade...
Opinião
Este foi um livro bem difícil de adicionar à minha colecção, tanto é o tempo em que se encontrava na minha lista de desejos literários. As promoções nunca eram nada apelativas e foi verdadeira missão impossível encontrar um exemplar usado que não custasse tanto quanto as ditas promoções. Mas por fim, numa das campanhas da Wook, consegui encomendar o livro que tanto desejava e que era o último da Guerra dos Primos.
Aqui, ficamos a conhecer uma personagem com a qual já nos cruzamos, desde tenra idade, nos livros anteriores desta saga. Margarida Pole tem estado presente em vários dos reinados anteriores aos Tudor, não fosse ela uma Plantageneta. Nascida em berço de ouro, criada como sobrinha amada de Reis da casa de York, a sua queda começou quando os Tudor alcançam o trono e declaram, na surdina, todos os membros da sua família como inimigos.
O seu estatuto de mulher permite-lhe esconder-se atrás da sombra pouco importante do marido, passando a usar o seu humilde nome na tentativa de que se esqueçam quem realmente é por nascimento. Relegado para Gales, dedica-se a cuidar do príncipe herdeiro dos Tudor, filho da sua prima Isabel, cujo destino também foi alterado pela vitória da nova casa reinante.
Depois de perder o irmão, a prima e o próprio marido, a Roda da Fortuna coloca-a numa posição descendente e a sua queda é abrupta. Sem qualquer fonte de rendimento que lhe permita manter o estilo de vida nem sustentar devidamente os filhos ainda pequenos, vê-se obrigada a separar a família e procurar abrigo numa casa religiosa. Este é o se fundo do poço e a partir daqui, após a morte de Henrique VII, a sua vida sofre nova reviravolta.
O jovem Henrique VIII é um raio de sol que faz com que todos os que viviam escondidos voltem a reaparecer na corte e que procura ter toda a família junto de si, mesmo os inúmeros Plantageneta, como é o caso de Margarida. Ocupa o lugar que é seu por direito na corte e nos aposentos da Rainha Catarina, assistindo à sua ascensão e queda devido à incapacidade de produzir um herdeiro masculino para os Tudor.
As minhas expectativas para este livro estavam muito altas e não foram nada defraudadas. Esta personagem, pouco abordada pela História, revelou-se uma mulher forte, decidida e pronta para ascender ou para se esconder, conforme ditava a necessidade de sobreviver. O mais inacreditável é como alguém com tanto potencial para reclamar o trono, para si e para os seus, conseguiu escapar da morte até tão proveta idade.
Só posso dizer que esta foi mais uma leitura deliciosa e que teria lido de uma assentada se pudesse adiar a hora de dormir. Philippa Gregory tem um talento especial para destacar as mulheres nos acontecimentos reais que a História nos conta, tornando-as nas protagonistas que poderão ter sido na sua época. Até agora, tem sido uma viagem deliciosa de fazer pela Inglaterra dos Lencaster, dos Iorque e dos Tudor. Tendo terminado o livro de que hoje te falo, já mal posso esperar para agarrar no volume que se segue, Três Irmãs, Três Rainhas, que já mora cá em casa e está prestes a sair da pilha de livros por ler.
Já te rendeste aos livros desta autora incrível? Qual o teu livro favorito? Preferes a Guerra dos Primos ou os Tudor?
"Pareço ter sobrevivido aos perigosos vinte e quatro anos do primeiro reinado Tudor. O meu irmão morreu no cadafalso do rei Henrique, o meu esposo ao seu serviço, a minha prima a tentar dar-lhe mais um herdeiro; mas eu sobrevivi. Fui arruinada, destroçada, separada de todos os meus filhos com excepção de dois e vivi escondida com eles, mas agora posso emergir, meio cega, para a luz do Verão do jovem príncipe."
"Nunca esqueço que este é um rei cujo pai não tinha nada, que veio para Inglaterra com pouco mais do que as roupas que trazia no pobre corpo. Sempre que vê um proprietário como vós ou como eu, cujos direitos remontam aos tempos do duque da Normandia, ou mesmo antes, sente uma pequena pontada de inveja, um pequeno frémito de medo de não ter o suficiente, de não ser o suficiente. Não foi criado como nós, numa família que sabia que o seu lugar era o mais alto em Inglaterra. Não como nós, nascidos nobres, criados como príncipes, seguros nos mais magníficos edifícios de Inglaterra, a contemplar os campos mais vastos. Henrique nasceu filho de um pretendente, que sempre se sentirá inseguro num trono tão recente."
"Quando completa trinta anos, o seu olhar torna-se mais duro, o coração torna-se mais duro, como se a maldição dos Tudor não tivesse a ver com herdeiros e sim com uma escuridão que pouco a pouco o vai submergindo."
Podes encomendar o teu exemplar na Wook, com 10% de desconto em cartão e portes grátis, ou a versão em inglês na Book Depository, com portes grátis para todo o mundo.
A Senhora dos Rios
A Rainha Branca
A Rainha Vermelha
A Filha do Conspirador
A Princesa Branca
Catarina de Aragão
Duas Irmãs, Um Rei
A Herança Bolena
O Amante da Rainha
A Outra Rainha
Aqui, ficamos a conhecer uma personagem com a qual já nos cruzamos, desde tenra idade, nos livros anteriores desta saga. Margarida Pole tem estado presente em vários dos reinados anteriores aos Tudor, não fosse ela uma Plantageneta. Nascida em berço de ouro, criada como sobrinha amada de Reis da casa de York, a sua queda começou quando os Tudor alcançam o trono e declaram, na surdina, todos os membros da sua família como inimigos.
O seu estatuto de mulher permite-lhe esconder-se atrás da sombra pouco importante do marido, passando a usar o seu humilde nome na tentativa de que se esqueçam quem realmente é por nascimento. Relegado para Gales, dedica-se a cuidar do príncipe herdeiro dos Tudor, filho da sua prima Isabel, cujo destino também foi alterado pela vitória da nova casa reinante.
Depois de perder o irmão, a prima e o próprio marido, a Roda da Fortuna coloca-a numa posição descendente e a sua queda é abrupta. Sem qualquer fonte de rendimento que lhe permita manter o estilo de vida nem sustentar devidamente os filhos ainda pequenos, vê-se obrigada a separar a família e procurar abrigo numa casa religiosa. Este é o se fundo do poço e a partir daqui, após a morte de Henrique VII, a sua vida sofre nova reviravolta.
O jovem Henrique VIII é um raio de sol que faz com que todos os que viviam escondidos voltem a reaparecer na corte e que procura ter toda a família junto de si, mesmo os inúmeros Plantageneta, como é o caso de Margarida. Ocupa o lugar que é seu por direito na corte e nos aposentos da Rainha Catarina, assistindo à sua ascensão e queda devido à incapacidade de produzir um herdeiro masculino para os Tudor.
As minhas expectativas para este livro estavam muito altas e não foram nada defraudadas. Esta personagem, pouco abordada pela História, revelou-se uma mulher forte, decidida e pronta para ascender ou para se esconder, conforme ditava a necessidade de sobreviver. O mais inacreditável é como alguém com tanto potencial para reclamar o trono, para si e para os seus, conseguiu escapar da morte até tão proveta idade.
Só posso dizer que esta foi mais uma leitura deliciosa e que teria lido de uma assentada se pudesse adiar a hora de dormir. Philippa Gregory tem um talento especial para destacar as mulheres nos acontecimentos reais que a História nos conta, tornando-as nas protagonistas que poderão ter sido na sua época. Até agora, tem sido uma viagem deliciosa de fazer pela Inglaterra dos Lencaster, dos Iorque e dos Tudor. Tendo terminado o livro de que hoje te falo, já mal posso esperar para agarrar no volume que se segue, Três Irmãs, Três Rainhas, que já mora cá em casa e está prestes a sair da pilha de livros por ler.
Já te rendeste aos livros desta autora incrível? Qual o teu livro favorito? Preferes a Guerra dos Primos ou os Tudor?
"Pareço ter sobrevivido aos perigosos vinte e quatro anos do primeiro reinado Tudor. O meu irmão morreu no cadafalso do rei Henrique, o meu esposo ao seu serviço, a minha prima a tentar dar-lhe mais um herdeiro; mas eu sobrevivi. Fui arruinada, destroçada, separada de todos os meus filhos com excepção de dois e vivi escondida com eles, mas agora posso emergir, meio cega, para a luz do Verão do jovem príncipe."
"Nunca esqueço que este é um rei cujo pai não tinha nada, que veio para Inglaterra com pouco mais do que as roupas que trazia no pobre corpo. Sempre que vê um proprietário como vós ou como eu, cujos direitos remontam aos tempos do duque da Normandia, ou mesmo antes, sente uma pequena pontada de inveja, um pequeno frémito de medo de não ter o suficiente, de não ser o suficiente. Não foi criado como nós, numa família que sabia que o seu lugar era o mais alto em Inglaterra. Não como nós, nascidos nobres, criados como príncipes, seguros nos mais magníficos edifícios de Inglaterra, a contemplar os campos mais vastos. Henrique nasceu filho de um pretendente, que sempre se sentirá inseguro num trono tão recente."
"Quando completa trinta anos, o seu olhar torna-se mais duro, o coração torna-se mais duro, como se a maldição dos Tudor não tivesse a ver com herdeiros e sim com uma escuridão que pouco a pouco o vai submergindo."
Podes encomendar o teu exemplar na Wook, com 10% de desconto em cartão e portes grátis, ou a versão em inglês na Book Depository, com portes grátis para todo o mundo.
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