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quinta-feira, 30 de novembro de 2023

#Documentário - Rainha Isabel II: Uma Vida de Realeza

 

A imagem da capa do documentário "Rainha Isabel II: Uma Vida na Realeza" retrata uma poderosa comparação visual entre a juventude e a maturidade da rainha Elizabeth II. À esquerda, vemos uma imagem incrivelmente bela e jovial da rainha, usando sua coroa com graciosidade e confiança. Sua expressão demonstra determinação e um vislumbre da grandeza que ela estava destinada a alcançar. Ao lado, a imagem mais recente da rainha mostra sua presença majestosa e serena, ainda ostentando a coroa com orgulho sustentado pelos anos de governança exemplar. As linhas do tempo se fundem nessa capa, capturando a fascinante trajetória da rainha Isabel II, um verdadeiro legado real em constante evolução.

Sinopse

A vida e o legado da rainha Isabel II após a monarca com o reinado mais longo da Grã-Bretanha morrer aos 96 anos. 


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Opinião 

Rainha Isabel II: Uma Vida na Realeza é um documentário que nos transporta para dentro do mundo da monarquia britânica, revelando detalhes fascinantes sobre a vida e o reinado da Rainha Isabel II. Com uma rica narrativa e imagens exclusivas, o documentário apresenta uma visão abrangente e emocionante da vida da monarca desde a sua infância e ascensão ao trono até os desafios e triunfos ao longo dos seus mais de 70 anos como rainha. Nesta jornada, somos convidados a mergulhar na história de uma das figuras mais emblemáticas e influentes da actualidade, descobrindo os bastidores do poder, as cerimónias, as tradições e as responsabilidades do cargo mais importante da realeza britânica. 


A monarquia britânica possui uma longa história que remonta a séculos atrás e tem desempenhado um papel importante na política e cultura do Reino Unido. Mas a verdade é que a Rainha Isabel II é uma das figuras mais emblemáticas da monarquia britânica. Ela ascendeu ao trono em 1952 após a morte do seu pai, o rei George VI, e tornou-se a monarca mais longeva da história britânica. Durante o seu longo reinado, Isabel II testemunhou inúmeras transformações na sociedade e nas relações internacionais, desde o fim do império britânico até a era digital. O documentário Rainha Isabel II: Uma Vida na Realeza delineia a trajetória da rainha e oferece uma visão fascinante sobre a sua vida como monarca e como pessoa. 


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Ao longo do documentário, são apresentados diversos aspectos da vida da rainha, incluindo a sua relação com a família real, os seus deveres e responsabilidades como monarca, bem como os desafios e conquistas ao longo do seu reinado. Além disso, o documentário aborda ainda o impacto significativo que a rainha teve na sociedade britânica e mundial ao longo das suas décadas no poder, destacando a sua força e comprometimento com o papel que assumiu desde jovem. É-nos oferecido um olhar íntimo sobre a rainha, revelando as suas habilidades diplomáticas, o seu compromisso inabalável com o povo britânico e a sua notável capacidade de se adaptar às transformações do mundo moderno. Adicionalmente, o documentário também aborda a relação da monarca com a sua família, as suas vivências pessoais e as tradições e protocolos que cerca a monarquia. Através de entrevistas com especialistas, membros da realeza e imagens de arquivo, Rainha Isabel II: Uma Vida na Realeza proporciona uma experiência única e cativante, mostrando de forma autêntica e emocionante a história de uma das figuras mais emblemáticas do século XX. 


Na foto, uma graciosa Rainha Isabel II, em sua juventude, é retratada ao ar livre, criando um vínculo especial com seu amado cão de estimação. Com um sorriso caloroso no rosto, ela demonstra seu amor incondicional pelos animais, enquanto segura carinhosamente o cão em seus braços. A cena transborda a doçura e a simplicidade da vida da rainha, revelando sua paixão pela natureza e pelos momentos de envolvimento genuíno com seus queridos animais de estimação. Nessa imagem íntima e encantadora, testemunhamos a autenticidade e a ternura da futura monarca, uma figura que nos inspira tanto como líder quanto como amante dos animais.

A qualidade técnica, direcção e edição do documentário são impecáveis. A equipa por trás do projecto demonstrou habilidade e cuidado ao capturar e apresentar imagens de arquivo, entrevistas e momentos marcantes da vida da rainha. A direcção é habilidosa ao traçar uma linha narrativa cronológica e envolvente, criando uma experiência cativante para o espectador. Adicionalmente, a edição é fluída, garantindo um ritmo adequado ao longo do documentário, sem cortes bruscos ou transições confusas. A qualidade técnica geral, incluindo a fotografia e a sonorização, é excelente, proporcionando uma experiência visual e auditiva de alta qualidade. Em suma, a direcção e edição eficazes do documentário contribuem para a sua qualidade e impacto emocional. O ritmo da narrativa é bem doseado, alternando entre momentos de tensão e drama, como o acidente da Princesa Diana, e momentos mais leves e descontraídos, como os bastidores das viagens reais. A convergência dos elementos narrativos e o ritmo bem construído resultam numa experiência cativante e informativa. 


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A discussão sobre a delicada relação entre a vida privada e a posição pública da Rainha Isabel II é um dos pontos centrais abordados no documentário. Ao longo do seu reinado, a Rainha enfrentou desafios para equilibrar a sua identidade pessoal com os seus deveres como monarca. O documentário destaca como a rainha, mesmo sendo uma figura pública e uma das personalidades mais conhecidas do mundo, também é uma pessoa com emoções e dramas familiares. A análise destas relações, leva-nos a refletir sobre os sacrifícios pessoais e as renúncias que a Rainha teve que fazer em nome da coroa, provando que viver uma vida na realeza não é uma tarefa fácil. O documentário leva-nos refletir sobre como a figura da Rainha Isabel II tem desempenhado um papel crucial na preservação e renovação da imagem da monarquia. Apesar das críticas e questionamentos sobre a relevância da monarquia num mundo moderno, a Rainha conseguiu adaptar-se e conectar-se com as novas gerações, ao mesmo tempo que manteve os valores tradicionais que estão enraizados na história do Reino Unido. 


O documentário apresenta uma análise profunda do legado de Isabel II e da sua influência na sociedade britânica. Durante o seu longo reinado, Isabel II mostrou-se uma figura emblemática para o povo britânico, mantendo a monarquia como uma instituição relevante e respeitada. A sua dedicação ao dever, a sua postura impecável e a sua capacidade de adaptação às mudanças sociais fizeram dela uma líder admirada e respeitada tanto dentro como fora do Reino Unido. Além disso, a Rainha foi uma força unificadora em momentos de crise nacional, transmitindo estabilidade e esperança para o seu povo. A sua influência na sociedade britânica é inegável, refletindo-se em instituições, costumes e até mesmo na cultura popular. Na minha opinião, o documentário Rainha Isabel II: Uma Vida na Realeza é uma excelente obra cinematográfica que aborda de maneira precisa e detalhada a vida da monarca e que nos ajuda a entender melhor o impacto desta Rainha na cultura e sociedade britânica. Com isso, convido-te a assistir a este documentário, que podes encontrar no Disney+. Agora, deixa o teu comentário e conta se já viste este documentário ou se recomendas outros sobre esta figura incontornável! 

terça-feira, 28 de novembro de 2023

#Livros - Se numa noite de Inverno um viajante, de Italo Calvino

 

ChatGPT "Se numa noite de inverno um viajante" de Italo Calvino - Uma viagem literária de mistério e conexões perdidas A capa deste livro em preto e branco convida o leitor a mergulhar em um conto misterioso e fascinante. Em destaque, um imponente comboio de aparência vintage avança sobre os trilhos, evocando a sensação de aventura e desconhecido que aguardam nas páginas seguintes.  A luminosidade do luar cria uma atmosfera sombria e enigmática, refletida pela sombra intrigante de uma figura solitária. Essa silhueta misteriosa, parcialmente visível, desperta a curiosidade e estimula a imaginação, convidando os leitores a se tornarem protagonistas desta jornada literária.  Nas palavras inspiradoras de Calvino, as histórias se entrelaçam com destinos cruzados, levando-nos por caminhos labirínticos que questionam a própria natureza da leitura e da escrita. Através de uma prosa cativante e original, o autor guia os leitores em uma busca incessante pela narrativa perfeita.  "Se numa noite de inverno um viajante" é um típico exemplo da genialidade de Calvino, mesclando elementos do realismo mágico com uma reflexão profunda sobre os poderes do romance. Sem ser apenas um livro, é uma experiência literária intrigante e envolvente que desafia convencionalismos e desperta a paixão pela leitura.  Esta obra-prima aclamada recebeu incontáveis elogios da crítica por seu estilo original, personagens memoráveis ​​e narrativa engenhosa. Desvende os enigmas desta viagem através das linhas deste incrível romance e descubra a verdadeira essência da literatura.  "Se numa noite de inverno um viajante" - uma leitura envolvente e complexa, que irá transportá-lo por estradas desconhecidas e cativar sua mente até a última página.

Sinopse

A deslumbrante obra-prima pós-modernista de Calvino combina uma história de amor, uma história policial e uma análise sarcástica da indústria editorial numa brilhante alegoria da leitura. Com base numa analogia espirituosa entre o desejo do leitor de terminar de ler o romance e o desejo do amante de consumar a sua paixão, Se numa noite de Inverno um viajante é a história de dois leitores confusos cujas tentativas de chegar ao fim do mesmo livro - o próprio Se numa noite de Inverno um viajante de Italo Calvino - são constantes e comicamente frustradas. 

As Mil e Uma Noites dos nossos dias. 


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Opinião 

Publicado pela primeira vez em 1979, esta obra do aclamado autor italiano é uma ode à Literatura e à arte de contar histórias. Italo Calvino, nascido em 192, é considerado um dos escritores mais importantes do século XX, o que tenho vindo a confirmar a cada obra sua que termino de ler. A sua vasta obra é marcada por uma escrita experimental e inovadora, que desafia os limites da narrativa convencional. Calvino foi um dos principais expoentes do movimento literário conhecido como "neovanguarda", que buscava explorar novas formas de contar histórias e romper com as estruturas tradicionais da literatura. 


Neste livro, Calvino coloca o leitor como protagonista, envolvendo-o numa trama labiríntica em que a história principal se desdobra em diversas outras narrativas paralelas. O autor brinca com a ideia de um leitor activo, que se vê envolvido não somente nas histórias, mas também na própria construção do livro nas suas múltiplas camadas. Através duma linguagem rica e envolvente, Calvino leva o leitor por diferentes cenários e personagens, explorando temas como o amor, a solidão, o desejo e a busca pela identidade. Se numa noite de Inverno um viajante é uma obra emblemática, que desafia o leitor a reflectir sobre a própria experiência de leitura e a importância da literatura nas nossas vidas. Para mim, esta foi uma leitura cativante e inovadora, capaz de instigar reflexões sobre a natureza da própria literatura e sobre o seu poder de transportar o leitor para mundos desconhecidos. 


Podes ler também a minha opinião sobre As Cidades Invisíveis


A estrutura narrativa do livro Se numa noite de Inverno um viajante é uma das características mais marcantes da obra. Dividido em dez partes, cada uma delas iniciada por um capítulo que apresenta a história do leitor em busca de um exemplar de um livro que nunca consegue ler por interrupções e erros de impressão, o livro cria uma narrativa fragmentada e labiríntica. O estilo único de Calvino, conhecido pela sua experimentação literária e pela mistura de géneros e formas narrativas, faz-se presente em cada detalhe da obra. Com uma prosa envolvente e poética, o autor mistura diferentes vozes narrativas, brinca com a noção tradicional de tempo e espaço, e explora a relação entre leitor e texto de maneira reflexiva e irónica. O resultado é uma experiência literária intrigante e desafiadora, que cativa o leitor ao mesmo tempo que o impulsiona a reflectir sobre as suas próprias expectativas e percepções em relação à literatura. 


"É a minha imagem que quero multiplicar, mas não por narcisismo ou megalomania como se poderia muito facilmente acreditar: antes pelo contrário, para esconder no meio de tantos fantasmas ilusórios de mim mesmo, o verdadeiro eu que os move."


A exploração da narrativa metalinguística em Se numa noite de Inverno um viajante é fundamental para a trama do livro. Italo Calvino utiliza esse recurso de maneira genial, introduzindo um elemento reflexivo no enredo que envolve o leitor de forma intrigante e cativante. Através desta técnica, Calvino constrói uma história dentro da história, onde o próprio acto da leitura se torna parte integrante da narrativa central. A influência desta narrativa metalinguística é evidente, pois desperta a curiosidade do leitor, instigando-o a seguir adiante na leitura, ao mesmo tempo em que desafia as suas concepções sobre o próprio acto de ler e interpretar uma história. Esta técnica proporciona uma experiência única e disruptiva, transformando o livro numa verdadeira jornada literária. 


Podes ler ainda a minha opinião sobre O Jogo do Mundo


As interações entre os personagens desempenham um papel fundamental na evolução e entendimento da história de Calvino. Cada encontro, cada diálogo, cada confronto estabelecido entre os personagens cria caminhos e possibilidades que se entrelaçam ao longo da narrativa. Através destas interações, o autor constrói uma teia complexa de relacionamentos que influenciam directamente os rumos que a história toma. Os encontros entre o Leitor e os outros personagens do livro são especialmente intrincados, visto que as suas interações não apenas moldam o enredo, mas também desafiam as convenções narrativas tradicionais. Outro tema importante abordado neste livro é a ideia de identidade e a busca pela autenticidade. A reflexão gerada é sobre a complexidade da construção da identidade humana, as múltiplas facetas que podemos assumir e como essa busca pode se tornar uma jornada intrincada. 


"Qual o dado que melhor permite distinguir as nações em que a literatura goza de uma verdadeira consideração, do que as verbas estabelecidas para a controlar e reprimir? Nos sítios onde é objecto de tais atenções, a literatura adquire uma autoridade extraordinária, inimaginável nos países onde a deixam vegetar como um passatempo inócuo e sem riscos." 


Além disso, o tema da solidão e da conexão também se faz presente na obra. A reflexão é sobre os anseios e as dificuldades que enfrentamos nas nossas tentativas de nos relacionarmos com outros seres humanos, a solidão inerente à existência e a importância do contacto humano para a nossa realização pessoal. Se numa noite de Inverno um viajante é uma obra literária que definitivamente me conquistou com a sua originalidade e brilhantismo. Através da sua estrutura narrativa única, o autor conduz-nos por uma cativante experiência de leitura, na qual somos constantemente surpreendidos e envolvidos por uma trama que se desdobra em inúmeras camadas. É verdadeiramente impressionante como Calvino consegue criar tantas vozes e abordar temas diversos, com a sua linguagem envolvente e escrita refinada. É impossível não nos encantarmos com a sua habilidade em criar personagens complexos e envolventes em tão poucas páginas e é por tudo isto que reafirmo a minha opinião positiva sobre esta obra única e original, que se destaca no cenário literário. 


Se numa noite de Inverno um viajante é uma obra singular que merece ser descoberta por mais pessoas, pois é uma verdadeira celebração da experiência da leitura. No entanto, se ainda precisas de mais argumentos para agarrar neste livro, podes e deves ver o vídeo da Tatiana Feltrin. Entretanto, convido-te a comentar abaixo com as tuas impressões sobre esta obra singular, as tuas partes favoritas e outras razões para que quem não leu o tire da estante! 


Encomenda o teu exemplar através dos links abaixo, sem custos adicionais para ti, e contribui para as próximas leituras deste blog


Wook | Bertrand 

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Guia de Presentes de Natal 2023 - Novidades Literárias

 

Foto da capa do artigo 'Guia de Presentes de Natal 2023 - Novidades Literárias' com fundo vermelho e branco, trazendo ilustrações de anjos, pinheiros e presentes, remetendo ao clima natalino. A imagem destaca a diversidade de livros como opções de presente, com títulos variados e coloridos sobrepostos à imagem natalícia, promovendo a magia da leitura durante a época festiva.

Com o fim do ano a aproximar-se é chegada a hora de começar a pensar nos presentes de Natal. E para os amantes da Literatura, não há nada mais emocionante do que receber um novo livro para desfrutar durante as férias. Como estes são os meus presentes favoritos, estou a trazer, como as primeiras sugestões desta quadra festiva, as melhores novidades literárias que prometem encantar os apaixonados por histórias repletas de magia, emoção e conhecimento. 

Neste Natal de 2023, procurei eleger uma selecção de livros de diferentes estilos, géneros e épocas, com o intuito de que aqui possas encontrar opções que serão interessantes para todos os gostos e idades. Portanto, prepara a tua lista de compras e de desejos também, e vem desvendar as mais recentes novidades literárias que prometem estar debaixo de diversas árvores de Natal. No fundo, este guia é dedicado a todos os que acreditam que um bom livro é o presente perfeito, e aqueles que sabem que uma história cativante é capaz de nos transportar para lugares inimagináveis. 

Sem mais delongas, vamos mergulhar neste universo literário e descobrir juntos as melhores opções de presentes para proporcionar momentos inesquecíveis às nossas pessoas amadas nesta época especial do ano. Vais oferecer livros neste Natal? Faz agora as tuas escolhas! 


Buy Me A Coffee

1. Coisa que não edifica nem destrói, de Ricardo Araújo Pereira

Coisa que não edifica nem destrói é uma experiência social em que Ricardo Araújo Pereira divaga sozinho durante bastante tempo sobre assuntos que o entusiasmam muito mas talvez não interessem a mais ninguém. Às vezes, aborrece as pessoas. 

O objectivo começou por ser obter o maior número possível de ouvintes, como «quando aquele ovo era a fotografia com mais likes do Instagram», e agora é obter também o maior número possível de leitores. Partindo de temas específicos - como o medo, a precisão de uma piada, excrementos, moscas, irritações e, sempre, o humor -, RAP ilustra os seus argumentos recorrendo a textos, desde a antiguidade clássica até aos nossos dias, que usam a linguagem como motor da eficácia nos mecanismos humorísticos. 

O podcast homónimo está disponível nas plataformas do Expresso e da SIC. 


Wook | Bertrand


Capa do livro 'Coisa que não edifica nem destrói' de Ricardo Araújo Pereira, com fundo branco. O título e o nome do autor estão em letras vermelhas, e a capa inclui um desenho de um chapéu de bobo

2. Coração Negro como Tinta, de Robert Galbraith

O muito aguardado novo livro da saga Cormoran Strike, escrita por Robert Galbraith, pseudónimo de J. K. Rowling. 

Robin Ellacott fica perplexa quando Edie Ledwell irrompe pelo seu escritório e implora a ajuda dela. Cocriadora do Coração Negro como Tinta, uma série de desenhos animados muito popular, Edie está a ser alvo de uma perseguição online e quer que Robin descubra a verdadeira identidade da pessoa que a ameaça sob o nome de Anomia. 

Robin tenta terminar rapidamente o encontro e referencia outras agências a Edie, dizendo que não se ocupam de casos como aquele, mas, dias depois, lê o impensável: uma notícia dá conta do assassínio de Edie, morta à facada no cemitério de Highgate, o cenário usado também nos desenhos animados. 

Strike e Robin sentem-se impelidos a investigar a morte de Edie e desvendar a identidade de Anomia. Porém, a complexa rede de utilizadores anónimos que encontram, a que se junta uma panóplia de interesses contraditórios e conflitos familiares, apresenta-lhes um desafio como nunca tinham tido, e Strike e Robin estão sob enorme ameaça. 

Inteligente, viciante e cheio de reviravoltas, Coração Negro como Tinta é o thriller que continua a série Cormoran Strike, de Robert Galbraith, pseudónimo de J. K. Rowling. 


Wook | Bertrand


Na foto, a capa do livro "Coração Negro como Tinta" de Robert Galbraith é exibida, revelando uma ilustração intrigante e misteriosa. Sobre um fundo sombrio, uma imagem em tons de cinzento mostra um vislumbre de um cemitério com lápides góticas. No centro, podemos ver os dois detectives protagonistas, cujas silhuetas se destacam contra o cenário macabro. A atmosfera desolada e enigmática capturada pela capa do livro promete levar os leitores a uma viagem emocionante e cheia de suspense.

3. Astrologia 24, de Paulo Cardoso

O GUIA MAIS COMPLETO COM AS FASES E OS TRÂNSITOS MAIS IMPORTANTES DE CADA SIGNO PARA TODO O ANO, COM NOVA IMAGEM. O próximo ano, ao contrário do anterior, ainda que com desafios, parece mostrar-se auspicioso para muitos signos. Mesmo com os vários trânsitos e planetas retrógados que ainda regem os céus, 2024 será para muitos um ano de abundância e prosperidade nas várias áreas da sua vida. Vão ser meses de criar, agarrar as oportunidades, transformar o que nos é dado no bom que pode ainda vir a ser. 

Como sempre, este guia será uma ferramenta fundamental na vida dos leitores que queiram procurar melhorar as situações nas várias áreas da sua vida através da astrologia. Com um especial cuidado em  não só navegar pelos signos, mas também pelos ascendentes e pelas diferentes épocas do ano. 


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A capa do livro 'Astrologia 24' de Paulo Cardoso apresenta um design elegante e misterioso. Em tons de azul profundo e estrelas cintilantes, a imagem destaca o título do livro e o nome do autor em letras douradas, transmitindo um ar de magia e sabedoria. Um presente perfeito para os entusiastas da astrologia e aqueles que desejam explorar os segredos do cosmos em 2023

4. Poesia Completa, de Roberto Bolaño 

Apesar de ser autor de algumas das mais marcantes obras de ficção do nosso tempo, como Os Detetives Selvagens ou o monumental 2666, Roberto Bolaño cultivava a poesia como uma forma de arte superior: «A poesia é mais corajosa do que ninguém.» A sua obra confirma o dom de Bolaño para associar registos completamente diferentes, reunindo poemas escritos em prosa, histórias em verso e outros fragmentos que dificilmente podem ser catalogados num ou noutro campo. Para Bolaño, poesia e prosa não são duas, mas muitas coisas sempre em movimento, alterando a sua identidade e a forma como a literatura ilumina a nossa vida - e explica parte da sua própria biografia. 

Aliás, muitos dos seus poemas são profundamente autobiográficos e - como a generalidade da sua ficção - estão cheios de poetas e artistas famintos, errantes, em cenas de pugilato, loucos por sexo, magoados, egocêntricos, mergulhados na noite, à beira da penúria, literatos corruptos ou canções que nunca foram escritas. É um mundo interminável, belo e terrível. 


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Capa do livro "Poesia Completa" de Roberto Bolaño com uma ilustração do rosto do autor em um vibrante fundo amarelo. A capa apresenta o título em fonte elegante e letras douradas, transmitindo uma sensação de sofisticação. A ilustração do rosto de Bolaño é retratada com detalhes realistas, capturando sua expressão serena e enigmática. O fundo amarelo acrescenta um toque de vitalidade e alegria à composição, destacando-se entre outras obras na prateleira. Essa emocionante coletânea traz o legado poético de Bolaño, um dos mais renomados escritores latino-americanos do século XX, perfeito para presentear os amantes de poesia e fãs de literatura contemporânea.

5. 50 Motos Portuguesas, de Pedro Pinto

Esta é uma lista arriscada e original:

50 grandes motos concebidas e fabricadas em Portugal. Um belo registo para amantes de motos - e da nostalgia portuguesa. 

Reconhecemo-las pelo ruído. Reconhecemo-las pelo efeito que provocam em nós, recordando um tempo de aventura, ousadia, criatividade e risco - e também da juventude de várias gerações que as usavam para viajar, correr, trabalhar ou, pura e simplesmente, para passear e fugir à rotina. Essas motos eram o emblema dos que apreciavam tanto a velocidade e os seus desafios como a lenta passagem do tempo, a liberdade e o prazer de percorrer as estradas na mais completa solidão. Mas uma coisa as distingue de todas as outras: foram desenhadas e fabricadas em Portugal, movimentaram uma indústria inventiva e arrojada que enfrentou vicissitudes e que, com poucas exceções, não resistiu ao tempo - mas resistiu ao esquecimento. São o objeto da nossa nostalgia. E são eternas, nem que seja na nossa memória. 


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Capa do livro "50 Motos Portuguesas" de Pedro Pinto, apresentando uma foto de uma motorizada vintage como destaque. O livro oferece um olhar fascinante sobre a história das motocicletas em Portugal, destacando 50 modelos icônicos que marcaram gerações. Uma opção de presente ideal para entusiastas de motos e amantes da cultura automotiva.

6. Holly, de Stephen King

Uma das personagens mais carismáticas e brilhantes de Stephen King, Holly Gibney, está de regresso para desvendar uma série de desaparecimentos misteriosos no arrepiante novo livro do mestre do thriller, do suspense... e sim, do horror. 

Quando Penny Dahl lhe telefona na esperança de localizar a filha desaparecida, Holly Gibney, a nossa protagonista, parece relutante em aceitar um novo caso. Pete, o seu parceiro na agência de investigação privada, está com Covid. A sua mãe, com quem teve sempre uma relação complicada, acaba de morrer. E Holly devia estar a desfrutar de uns merecidos dias de descanso. Contudo, alguma coisa na voz desesperada de Penny faz com que lhe seja impossível recusar ajudar. 

Nas imediações de onde Bonnie Dahl foi vista pela última vez, vivem os professores Emily e Rodney Harris. São o retrato do charme suburbano americano: um casal muito respeitável de octogenários, devotos um do outro, mais ou menos reformados de uma vida dedicada à universidade. Mas na cave da casa de asseio meticuloso e forrada a livros que ambos partilham a história é outra. Aí, esconde-se um tenebroso segredo diretamente relacionado com o desaparecimento de Bonnie. 

Não será fácil descobrir o que os velhotes andam a tramar... São inteligentes, são pacientes e são implacáveis. Holly vai ter de recorrer ao melhor do seu formidável talento para enfrentar esta parelha de adversários inimaginavelmente perversos, naquele que é o caso mais arrepiante que jamais encontrou - e que nós jamais lemos. 

Génio, visionário, escritor prolífico e de excelência como poucos - muito poucos -, Stephen King é hoje uma figura lendária na história da literatura contemporânea. No seu novo romance, o palco e o holofote pertencem a Holly, uma das suas personagens mais memoráveis. Nas palavras de King: «Nunca me poderia separar de Holly Gibney. Ela devia ser uma figurante em Sr. Mercedes e quase acabou a roubar o livro. Roubou certamente o meu coração. Holly é ela e mais ninguém.» 


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Capa do livro "Holly" de Stephen King com uma mansão imponente ao fundo, em um ambiente noturno cheio de mistério e suspense.

7. Eu Sou Capaz!, de Nicola Kinnear

A Eva está determinada a fazer tudo sozinha. Ela está pronta. Ela está decidida. Ela é capaz! 

Mas, com uma tarefa tão gigantesca, será que consegue? Ou deve deixar os amigos darem uma ajuda? 

Pode um esquilinho muito orgulhoso aprender a pedir ajuda? 

É inverno na floresta. É tempo de os esquilinhos recolherem todas as nozes, bolotas e pinhas que esconderam durante o outono. Essa é uma tarefa da avó da Eva. Só que a avó não se sente bem... Determinada, a Eva garante-lhe que é capaz de o fazer sozinha. Mas é uma tarefa muito difícil! Será ela capaz de a cumprir? Ou irá, por fim, admitir que precisa de ajuda? 

Uma história linda e inspiradora que vai encantar os seus esquilinhos! Esta é a história perfeita para a hora de dormir... ou a qualquer momento! 


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A foto exibe a capa vibrante e colorida do livro infantil "Eu sou capaz!" escrito por Nicola Kinnear. Com um tom otimista e inspirador, este livro busca encorajar as crianças a acreditarem em si mesmas, a explorarem seus talentos e a descobrirem seu próprio potencial. Perfeito para presentear os pequenos durante as festividades natalinas de 2023, "Eu sou capaz!" promete se tornar uma leitura envolvente e motivadora para todas as crianças.

8. Anna Karénina, de Lev Tolstói

Casada com um importante ministro, o destino de Anna Karénina - uma das mais amadas e inesquecíveis heroínas da literatura - muda quando se apaixona por um elegante oficial do exército. 

Desafiando todas as convenções da sociedade russa do século XIX, Anna deixa o marido e o filho para poder viver com o conde Vrônski a paixão que os une. Porém, a reação negativa dos seus pares, as saudades da criança que deixou para trás e os ciúmes que lhe assombram os dias acabam por consumi-la, levando-a a escolher para si o mais trágico dos finais. 

Por entre paixões, votos traídos, rejeições, dramas conjugais, explosões românticas, traições e ideais que se desfazem, um sem-número de personagens enriquece este espelho de uma sociedade que Tolstói soube representar com grande mestria, escrevendo um romance que hoje faz parte do cânone da literatura universal. 

Com Anna Karénina, a Porto Editora dá início à coleção que recupera as traduções literárias feitas por José Saramago, entre os anos cinquenta e os anos oitenta do século passado, ainda antes do seu verdadeiro reconhecimento enquanto escritor. 


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Foto da capa do livro "Anna Karénina" de Lev Tolstói, publicado pela Porto Editora e traduzido brilhantemente por José Saramago. O romance épico retrata a história trágica de Anna, uma mulher em busca da paixão e do amor verdadeiro na alta sociedade russa do século XIX. Com uma narrativa envolvente e personagens complexos, Tolstói explora temas universais como o amor, a traição e os dilemas morais. Esta edição é uma excelente opção de presente para os amantes da literatura clássica e admiradores da genialidade de três grandes nomes da literatura mundial: Tolstói, Saramago e a renomada Porto Editora.

9. Ao Paraíso, de Hanya Yanagihara

Ao Paraíso é um romance que atravessa três séculos, nos mostra três versões da identidade norte-americana e nos convida a viver - uma, duas, três vezes - a experiência do amor, da família, do luto e da busca pela mais esquiva promessa: a utopia. 

Numa América alternativa, em 1893, Nova Iorque faz parte dos Estados Livres, onde cada um pode amar quem quiser (ou assim parece). Em vésperas de aceitar uma proposta de casamento que lhe trará proteção, o jovem e vulnerável herdeiro de uma família antiga e respeitada deixa-se seduzir por um professor de música paupérrimo. Em 1993, numa Manhattan que enfrenta o pesadelo da sida, um jovem havaiano partilha a sua vida com o companheiro rico e bastante mais velho, mas esconde-lhe uma infância traumática e o destino do pai. Em 2093, num mundo devastado pela doença e refém de regimes totalitários, a neta de um cientista famoso tenta aprender a viver sem o avô - e resolver o mistério das ausências do marido. 

São estas três histórias que se unem para criar uma partitura engenhosa, em que as notas se repetem e os temas se aprofundam a cada trecho: uma casa de cidade em Washington Square Park, na Greenwich Village; a doença, a cura e o preço a pagar; a riqueza e a penúria; a força e a fraqueza; a raça; as definições de família e de nacionalidade; a perigosa superioridade moral de poderosos e revolucionários; o desejo de encontrar o Paraíso na Terra e a percepção de que pode não existir. 

Em Ao Paraíso, reencontramos uma autora que narra como ninguém o nosso desesperado anseio de proteger quem amamos - companheiros, amantes, filhos, amigos ou família - e a dor que nos atinge com o fracasso. 


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Na foto, vemos a capa do livro "Ao Paraíso" de Hanya Yanagihara, uma das grandes novidades literárias do Natal de 2023.

10. Não há vidas perfeitas, de Fernanda Serrano 

Num registo confidente e intimista, Fernanda Serrano abre o livro da sua vida ao contemplar 50 anos de idade. Em Não há vidas perfeitas, a atriz recua à sua infância, marcada pelo amor dos pais mas também por dificuldades económicas e alguma solidão, recorda a sua independência financeira precoce graças a uma beleza física de que não tinha consciência, lembra a sua evolução como modelo e revela um instinto invulgar para agarrar oportunidades, como o casting inesperado em Barcelona onde descobriu a paixão de representar. 

Fernanda fala-nos ainda do sonho concretizado de construir uma família grande, de adversidades como o divórcio e todo o sofrimento associado a essa decisão, das suas referências pessoais e profissionais, como Nicolau Breyner e Pedro Lima, do despertar tardio para a importância da saúde mental e dos numerosos planos para um futuro que começa hoje e agora. Numa era de felicidade fabricada nas redes sociais, Não há vidas perfeitas é um testemunho profundamente autêntico e, também, um ato de coragem protagonizado por uma das mais prestigiadas e carismáticas atrizes portuguesas. 


Wook | Bertrand 


A foto exibe a capa do livro "Não há vidas perfeitas" escrito por Fernanda Serrano, uma renomada autora. A capa apresenta a imagem da autora, Fernanda Serrano, em destaque, transmitindo serenidade e introspecção. Através de uma abordagem leve e sensível, o livro explora as nuances da vida real, destacando que não existem vidas perfeitas e convidando os leitores a refletirem sobre a importância de aceitar as imperfeições e encontrar a felicidade nas pequenas coisas.

Em conclusão, neste Guia de Presentes de Natal destaco as emocionantes novidades literárias que certamente irão encantar todos os amantes da leitura e que será menos provável de já terem sido adquiridos ou oferecidos. Aproveita esta oportunidade para partilhar este artigo com os teus familiares e amigos, para que eles também possam inspirar-se e encontrar o presente perfeito, incluindo o teu, que podes usar a lista para dar dicas dos que gostarias de receber no dia 24 de Dezembro. Não te esqueças também de deixar o teu comentário com o livro que gostarias de receber, qual destes vais oferecer e a quem e se existe algum que gostarias de ter visto nesta lista! 

terça-feira, 21 de novembro de 2023

#Livros - Escrever, de Stephen King

 

A capa do livro "Escrever: Memórias de um ofício" é uma imagem simples, porém significativa. Nela, vemos o renomado autor Stephen King em destaque, retratado de forma sóbria e reflexiva. Com um olhar perspicaz e concentrado, King parece nos convidar para adentrar em sua mente criativa e descobrir os segredos por trás de sua notável carreira literária.

Sinopse

Em 1997, Stephen King começou a escrever sobre o seu ofício e a sua vida. A meio de 1999, um acidente muito noticiado quase lhe tirou a vida e, nos meses de recuperação, o nexo entre a escrita e a vida tornou-se mais crucial do que nunca para o escritor. O resultado é uma obra clara, útil e reveladora. 

Escrever é, assim, um relato fascinante que, partindo da experiência específica do autor, proporcionará aos leitores uma nova perspectiva sobre a formação de um escritor, com conselhos práticos e inspiradores sobre todas as fases, desde o desenvolvimento da intriga e a criação das personagens até aos hábitos profissionais e à fuga ao trabalho. Publicada originalmente na New Yorker e vivamente aclamada, esta obra culmina com um testemunho comovente do modo como a necessidade irresistível de escrever estimulou a recuperação de Stephen King e o trouxe de volta à vida. Brilhantemente estruturado e cativante, este livro ensinará - e divertirá - todos os que o lerem. 


Buy Me A Coffee

Opinião 

Escrever é uma obra singular que mergulha de forma franca e intimista nas experiências e reflexões do aclamado autor sobre o mundo da escrita. Neste livro, King partilha as suas impressões sobre o processo criativo, oferecendo conselhos práticos e inspiradores para aspirantes a escritores. Com a sua característica sinceridade e fluidez narrativa, o autor conduz-nos por uma jornada repleta de insights sobre o ofício de escrever, levantando questões profundas e instigantes sobre a arte, ao mesmo tempo que nos entrega uma breve autobiografia, onde fala da sua infância, juventude e do início da sua carreira enquanto escritor. Publicado originalmente em 2000, foi escrito num momento em que Stephen King já tinha uma carreira consolidada e permite descobrir o processo criativo por trás de algumas das suas obras icónicas. 


Stephen King é um famoso escritor americano de suspense e terror, nascido em Portland, no estado do Maine, em 1947. Conhecido pelas suas narrativas envolventes e marcadas por personagens complexos, King acumula uma vasta produção literária, com mais de 60 obras publicadas, muitas das quais se tornaram best-sellers e foram adaptadas para o Cinema. Além disso, é também reconhecido pelo seu estilo único de escrita, capaz de transportar o leitor para um mundo sombrio e perturbador. Desde jovem, o autor sempre demonstrou um extraordinário talento para a escrita e a sua paixão por contar histórias acompanha-o desde os primeiros anos da sua vida, como temos oportunidade de descobrir ao longo das páginas de Escrever, mais um dos livros incríveis que comprei na Feira do Livro de Lisboa 2023. Pessoalmente, já li alguns livros deste autor, embora seja a primeira vez que aqui o trago, o que é uma grande falha que tenho de resolver nos próximos tempos. 


Podes ler também a minha opinião sobre Um Diário de Leituras


Em Escrever, Stephen King explora de forma minuciosa e envolvente o próprio ofício da escrita. Ao longo das suas memórias, o famoso autor mergulha profundamente na sua rotina e nas suas técnicas de escrita, oferecendo valiosos insights sobre o processo criativo e as dificuldades enfrentadas por um escritor ao dar vida às suas histórias. King partilha as suas experiências, desde os primeiros rabiscos em cadernos escolares até à publicação de best-sellers mundialmente conhecidos, revelando não apenas os segredos do seu sucesso, mas também os desafios e os prazeres de se dedicar integralmente à escrita. Com a sua habitual habilidade narrativa, o autor conduz-nos pelos altos e baixos da sua carreira, ressaltando a importância da disciplina. 


"Parando para pensar, faço parte de um grupo seleto: um dos poucos e dos últimos escritores americanos que aprenderam a ler e a escrever antes de aprenderem a ingerir uma porção diária de porcarias televisivas."


Stephen King explora ainda as suas principais motivações e objectivos como escritor. Com uma visão franca e íntima, o autor partilha as suas experiências e reflexões sobre a arte da escrita, revelando o seu amor pela literatura e a sua dedicação apaixonada à criação de histórias. No fundo, o autor procura fornecer aos aspirantes a escritores e entusiastas da literatura um vislumbre do processo criativo por trás das suas obras, ao mesmo tempo que oferece conselhos práticos para aqueles que desejam aventurar-se no mundo fascinante da escrita. Além disso, também aborda a importância de perseverar, enfrentar o medo do fracasso e encontrar a própria voz na busca por se tornar um escritor bem-sucedido. 


Podes ler ainda a minha opinião sobre Fale Menos, Comunique Mais


Ao longo das páginas, ele explora diversos temas relacionados à escrita, desde a importância de ler muito e ter uma rotina de escrita consistente, até à necessidade de ser corajoso e confiar na sua própria voz. Stephen King destaca a importância de escrever para si mesmo, sem se preocupar com a opinião dos outros, e enfatiza que a prática é fundamental para o aprimoramento da escrita. Ele também aborda a importância de se familiarizar com o mercado literário e estar ciente dos desafios enfrentados pelos escritores profissionais, muito embora aqui esteja relacionado com a sua experiência com o mercado americano, bem distante do português. 


"A escrita não é para fazer dinheiro, ficar famoso, obter sexo ou amigos. No final, a escrita é para enriquecer a vida daqueles que leem a sua obra e também para enriquecer a sua vida. A escrita serve para despertar, melhorar e superar." 


Outro aspecto fascinante desta leitura foi a discussão acerca da importância da experiência pessoal e como ela influencia directamente na qualidade dos textos produzidos. O autor ressalta que a vivência individual, as emoções experimentadas e os momentos de introspecção são elementos cruciais para se criar narrativas autênticas e impactantes. Stephen King afirma que apenas a partir da conexão com as suas próprias experiencias é que o escritor consegue transmitir veracidade e profundidade nas suas palavras, permitindo assim que os leitores se envolvam e se identifiquem com a história. Além disso, é dado ênfase à importância de observar o mundo ao redor e absorver as particularidades da vida quotidiana, pois são nesses detalhes que se encontram as fontes de inspiração para a construção de personagens e enredos verossímeis. 


A verdade é que este livro é profundamente inspirador. O autor relembra a importância de nunca desistirmos dos nossos sonhos e de persistirmos na nossa paixão pela escrita, mesmo diante dos desafios e obstáculos que inevitavelmente encontraremos pelo caminho. Acima de tudo, ele lembra que a escrita não é apenas um ofício, mas sim uma forma de existir e expressar a nossa essência. Portanto, se és um aspirante a escritor em busca de dicas valiosas e inspiração, então Escrever é uma leitura indispensável para ti. Por outro lado, se já tiveste a curiosidade de saber como gostar de escrever, como enfrentar o bloqueio criativo ou simplesmente desejas mergulhar nos pensamentos dum dos autores mais populares da nossa era, este livro vai te encantar. Já conheces este livro? Já leste? Partilha as tuas opiniões sobre esta obra e sobre este autor versátil nos comentários! 


Encomenda o teu exemplar através dos links abaixo, sem custos adicionais para ti, e contribui para as próximas leituras deste blog


Wook | Bertrand

quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Medo dos Clássicos? Começa por aqui!

 

Uma imagem evocativa de uma biblioteca antiga e imponente, com prateleiras altas, pilhas de livros empoeirados e uma escadaria curva que leva ao desconhecido. Esta imagem destaca a importância e a beleza dos clássicos da literatura, incentivando os leitores a superar seus medos e a se aventurarem nesse mundo literário enriquecedor.

O mundo da literatura clássica pode ser intimidante para muitos leitores que optam por se aventurar pelas suas páginas repletas de nomes consagrados e histórias atemporais. No entanto, deixar-se levar pelo medo dos Clássicos seria privar-se dum vasto universo literário que possui muito para oferecer. Se és um desses leitores que reluta em mergulhar nesse mundo por receio de não conseguir apreciá-lo completamente, este artigo é para ti! Aqui, vou apresentar alguns Clássicos que são perfeitos para quem está a iniciar a sua jornada literária, oferecendo uma introdução gradual e prazerosa aos tesouros da literatura consagrada. Prepara-te para dar os primeiros passos rumo à descoberta duma nova paixão literária, que aposto que será extraordinária! Vamos juntos? 


Buy Me A Coffee

1. A Metamorfose

A história absurda e desconcertante de um homem banal que acorda um dia metamorfoseado num animal grotesco e que tenta, como pode, adaptar-se à sua nova realidade, é um texto transformador para quem o lê. A magistral sobriedade e precisão das palavras de Franz Kafka abrem as portas a uma multiplicidade de leituras, da política à psicanálise, e provocam no leitor uma inigualável, quase violenta, sensação de desespero. 

Trazendo o pesadelo para a vigília, o humor para a tragédia, a razão para o absurdo, Kafka expõe, através de uma obra metafórica, um complexo sistema opressivo de alienação e desilusão perante o futuro incerto. Nesse processo, coloca o ser humano em confronto com o que de mais visceral existe dentro de si. 

A Metamorfose permanece, desde o ano da sua publicação, em 1915, um dos livros mais enigmáticos da história da literatura e, por isso mesmo, um dos mais lidos, estudados e discutidos de sempre. 


Wook | Bertrand 


imagem mostra a capa do livro "A Metamorfose" de Franz Kafka, publicado pela Editorial Presença. Este clássico da literatura aborda os medos, angústias e transformações do protagonista, Gregor Samsa, que acorda um dia transformado em um inseto. Uma leitura intrigante e profunda que não só enfrenta o medo dos clássicos, mas também nos convida a refletir sobre a própria identidade e as mudanças que podemos experimentar.

2. O Estrangeiro

Meursault recebe um telegrama: a mãe morreu. De regresso a casa após o funeral, enceta amizade com um vizinho de práticas duvidosas, reencontra uma antiga colega de trabalho com quem se envolve, vai à praia - até que ocorre um homicídio. 

Romance estranho, desconcertante sob uma aparente singeleza estilística, em O Estrangeiro joga-se o destino de um homem perante o absurdo e questiona-se o sentido da existência. Publicado originalmente em 1942, este primeiro romance de Albert Camus foi traduzido em mais de quarenta línguas e adaptado para o cinema por Luchino Visconti em 1967, sendo indubitavelmente uma das obras-primas da literatura francesa do século XX. 


Wook | Bertrand


capa do livro 'O Estrangeiro', escrito por Albert Camus e publicado pela Livros do Brasil, captura a misteriosa atmosfera da história, que explora temas como o absurdo da existência e a alienação social. Se você tem medo de se aventurar nos clássicos literários, comece por este fascinante romance que com certeza irá lhe provocar reflexões profundas."

3. O Triunfo dos Porcos

Uma quinta é tomada pelos seus explorados e maltratados animais. Com um idealismo apaixonado, decidem criar um paraíso de progresso, justiça e igualdade. E assim se monta o cenário de uma das fábulas mais influentes de sempre: um conto de fadas angustiante para adultos, que regista a evolução da revolução contra a tirania para um totalitarismo igualmente terrível. 

Hoje é devastadoramente claro que onde e quando a liberdade é atacada, sob qualquer bandeira, a clareza e a comédia indómita da obra-prima de George Orwell têm um significado e uma mensagem ainda ferozmente recentes. 


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Capa do livro "O Triunfo dos Porcos" de George Orwell - Uma ilustração intrigante e simbólica que retrata porcos vestidos como líderes políticos, simbolizando a alegoria política e social dessa obra-prima literária.

4. O Velho e o Mar

Santiago, um velho pescador cubano, está há quase três meses sem conseguir pescar um único peixe, quando o seu isco é finalmente mordido por um enorme espadarte. O peixe imponente resiste, arrasta a sua canoa cada vez mais para o alto mar, na corrente do Golfo, e obriga a uma luta agonizante de três dias que o velho Santiago acabará por vencer, para logo se ver derrotado. 

Com uma linguagem de grande simplicidade e força, Hemingway retrata nesta aventura poética a coragem humana perante as dificuldades e o triunfo alcançado apesar da perda. Comovente romance, obra-prima de maturidade de Hemingway, O Velho e o Mar recebeu o Prémio Pulitzer em 1953 e desempenhou um papel essencial na obtenção pelo seu autor, um ano mais tarde, do Prémio Nobel da Literatura. 


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Capa do livro "O Velho e o Mar" de Ernest Hemingway, publicado pela Livros do Brasil. Uma emocionante aventura que nos transporta para o alto mar, enquanto acompanhamos a luta épica de um velho pescador contra a natureza. Um clássico da literatura que te fará refletir sobre coragem, perseverança e o poder da determinação. Esteja preparado para se envolver nesta obra-prima intemporal que conquistou gerações de leitores ao redor do mundo.

5. O Principezinho 

O narrador da obra é um piloto com um avião avariado no deserto do Sahara, que tenta desesperadamente reparar os danos causados no seu aparelho. Um belo dia os seus esforços são interrompidos devido à aparição de um pequeno príncipe, que lhe pede que desenhe uma ovelha. Perante um domínio tão misterioso, o piloto não se atreveu a desobedecer e, por muito absurdo que pareça - a mais de mil milhas das próximas regiões habitadas e correndo perigo de vida - pegou num pedaço de papel e numa caneta e fez o que o principezinho tinha pedido. 

E assim tem início um diálogo que expande a imaginação do narrador para todo o género de infantis e surpreendentes direcções. O Principezinho conta a sua viagem de planeta em planeta, cada um sendo um pequeno mundo povoado com um único adulto. Esta maravilhosa sequência criativa evoca não apenas os grandes contos de fadas de todos os tempos, como também o extravagante Cidades Invisíveis de Ítalo Calvino. Uma história terna que apresenta uma exposição sentida sobre a tristeza e a solidão, dotada de uma filosofia ansiosa e poética, que revela algumas reflexões sobre o que de facto são os valores da vida. 


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Capa do livro "O Principezinho", uma obra clássica de Antoine de Saint Exupéry publicada pela Porto Editora. Esta cativante história aborda temas como amizade, amor e a importância das pequenas coisas na vida através das aventuras de um pequeno príncipe em busca de significado. Ideal para aqueles que têm receio de iniciar a leitura de clássicos literários, esta obra encantadora é o ponto de partida perfeito para explorar o mundo da literatura.

6. Fahrenheit 451 

Guy Montag é um bombeiro. O seu emprego consiste em destruir livros proibidos e as casas onde esses livros estão escondidos. Ele nunca questiona a destruição causada, e no final do dia regressa para a sua vida apática com a esposa, Mildred, que passa o dia imersa na sua televisão. Um dia, Montag conhece a sua excêntrica vizinha Clarisse e é como se um sopro de vida o despertasse para o mundo. Ela apresenta-o a um passado onde as pessoas viviam sem medo e dá-lhe a conhecer ideias expressas em livros. Quando conhece um professor que lhe fala de um futuro em que as pessoas podem pensar, Montag apercebe-se subitamente do caminho de dissensão que tem de seguir. 

Mais de sessenta anos após a sua publicação, o clássico de Ray Bradbury permanece como uma das contribuições mais brilhantes para a literatura distópica e ainda surpreende pela sua audácia e visão profética. 


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Capa do livro "Fahrenheit 451" de Ray Bradbury publicado pela Edições Saída de Emergência, uma obra distópica que retrata um mundo onde os livros são proibidos e queimados. Essa imagem ilustra a atmosfera sombria e a crítica social presente na narrativa, despertando o interesse dos leitores em tomar coragem para explorar os clássicos da literatura.

7. O Retrato de Dorian Gray

Oscar Wilde, um dos maiores nomes da literatura do século XIX, publicou inicialmente O Retrato de Dorian Gray no periódico norte-americano Lippincott's Monthly Magazine, em 20 de Junho de 1890. 

Dorian Gray é um belo e ingénuo rapaz retratado pelo artista Basil Hallward numa pintura. Mais do que um mero modelo, Dorian Gray torna-se a verdadeira inspiração para Basil. Devido ao facto de todo o seu íntimo estar exposto em sua obra-prima, Hallward não divulga a pintura e decide presentear Dorian Gray com o quadro. Com a convivência de lorde Henry Wotton, um cínico e hedonista aristocrata amigo de Hallward, Dorian Gray é seduzido ao mundo da beleza e dos prazeres imediatos e irresponsáveis, espírito que foi intensificado após, finalmente, conferir o seu retrato pronto e apaixonar-se por si mesmo. 

A partir de então, o aprendiz Dorian Gray supera o seu mestre e cada vez mais se entrega à superficialidade e ao egoísmo. O belo rapaz, ao contrário da natureza humana, misteriosamente preserva os seus sinais físicos de juventude, enquanto todos os demais envelhecem e sofrem com as marcas da idade. O desfecho da história é surpreendente, cujo segredo está n'O Retrato de Dorian Gray. O clássico despertou grande polémica na Inglaterra vitoriana pelo comportamento indiferente, pelo Esteticismo como principal tema e pela dualidade da personagem principal, hedonista e conservadora, que frequenta tranquilamente as reuniões da alta sociedade inglesa após cometer os seus crimes. 


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Capa do livro "O Retrato de Dorian Gray", de Oscar Wilde, publicado pela editora Relógio d'Água. A imagem apresenta uma ilustração intrigante que retrata a dualidade entre beleza e corrupção, tema central da obra clássica.

8. Orgulho e Preconceito

Orgulho e Preconceito é o romance mais conhecido de Jane Austen. Embora o universo que retrata seja circunscrito - a sociedade inglesa rural da época -, graças ao génio de Austen o seu apelo mantém-se intacto. É uma história de amor poderosa entre Elizabeth Bennet, a filha de espírito vivo e independente de um pequeno proprietário rural, e Mr. Darcy, um aristocrata altivo da mais antiga linhagem. Mas é também uma deliciosa comédia social, à qual estão subjacentes temáticas mais profundas. A sua atmosfera é iluminada por uma jovialidade contagiante, por uma variedade de personagens e vozes que tornam o enredo vibrante e constantemente agitado pelo elemento surpresa, pela genialidade da inteligência e da ironia de Austen. 


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Capa do livro "Orgulho e Preconceito" de Jane Austen publicado pela Relógio d'Água. Uma foto da bela capa colorida do clássico romance de Austen, retratando uma elegante paisagem rural inglesa, com um casal de aristocratas em destaque. Este livro é uma ótima introdução aos clássicos da literatura, mostrando como a autora habilmente aborda temas como amor, preconceito e a busca pela felicidade. Se você está receoso em começar a explorar os clássicos, "Orgulho e Preconceito" é um ótimo ponto de partida.

9. Livro do Desassossego

O Livro do Desassossego é um dos maiores feitos literários do século XX. Obra-prima póstuma, retrato da cidade de Lisboa e do seu retratista, compõe-se de centenas de fragmentos, oscilando entre diário íntimo, prosa poética e narrativa, num conjunto fundamental para compreender o lugar de Fernando Pessoa na criação da consciência do mundo moderno. 

Nesta nova edição, Jerónimo Pizarro, reconhecido estudioso pessoano, regressa às fontes dos textos que Fernando Pessoa pretendia incorporar no Livro do Desassossego. Com uma nova organização, melhorando a decifração de quase todos os fragmentos, este livro reúne os atributos para se tornar na edição de referência. 


Wook | Bertrand


capa do livro "Livro do Desassossego", de Fernando Pessoa, publicado pela Tinta da China. Uma imagem enigmática e intrigante que reflete a profundidade e complexidade desta obra clássica da literatura portuguesa. Ideal para aqueles que desejam superar o medo dos clássicos literários e embarcar em uma jornada de reflexão e autoconhecimento.

10. O Cavaleiro da Dinamarca

No regresso de uma longa peregrinação à Palestina, o Cavaleiro tem apenas um desejo: voltar a casa a tempo de celebrar o Natal com a sua família. 

Nessa viagem, maravilha-se com as cidades de Veneza e Florença, e ouve histórias espantosas sobre pintores, poetas e navegadores. São muitas as dificuldades com que se depara, mas uma força inabalável parece ajudá-lo a passar essa noite tão especial com aqueles que mais ama... 


Wook | Bertrand 


capa do livro 'O Cavaleiro da Dinamarca' de Sophia de Mello Breyner Andressen, publicado pela Porto Editora. Este clássico da literatura portuguesa é uma excelente opção para aqueles que desejam começar a explorar os grandes clássicos da literatura. Com uma narrativa envolvente e personagens cativantes, este livro irá conquistar os leitores e ajudá-los a superar qualquer receio em relação aos clássicos literários."


Concluindo, é normal sentir medo ou até mesmo resistência em ler os grandes clássicos da literatura. No entanto, ao começares por títulos mais acessíveis e com temas cativantes, como os apresentados nesta selecção, é possível quebrar barreiras e descobrir o enorme prazer de se aventurar no universo dos grandes mestres da escrita. Aproveita para partilhar nos comentários as tuas experiências com os clássicos literários: Que obras já leste? Quais pretendes ler e quais recomendarias para quem está começando nesta jornada?