Sinopse
Carrie Bradshaw, Miranda Hobbs e Charlotte York enfrentam questões típicas da meia-idade: a juventude perdida, a pressão estética, casamentos que se transforma em divórcios, filhos a crescer e novas aspirações profissionais a surgir.
Opinião
Como certamente todos sabem por esta altura, And Just Like That é a aguardada continuação da aclamada série O Sexo e a Cidade, que conquistou o coração duma legião de fãs ao longo de seis temporadas e ainda dois filmes. Criada por Darren Star, a nova temporada continua a acompanhar a vida das amigas Carrie Bradshaw, Charlotte York e Miranda Hobbs com as suas aventuras amorosas, desafios profissionais e a eterna busca pela felicidade, agora noutra faixa etária mas sempre numa Nova Iorque vibrante e cheia de possibilidades. Apesar das críticas dos revoltados com o envelhecimento, que lhes vai bater à porta também um dia, se tiverem sorte, para mim é sempre um prazer mergulhar nos dramas e alegrias destas personagens emblemáticas, ver como enfrentam novos obstáculos e descobrem as transformações que a vida e o tempo lhes trouxe.
Com um elenco carismático, que incluí as novas personagens apresentadas na primeira temporada, diálogos afiados e temáticas actuais, a série promete continuar a envolver os fãs em discussões e reflexões importantes sobre a amizade, o amor e a evolução do papel da mulher na era contemporânea. Nesta segunda temporada, o núcleo central continua a ser a exploração da amizade das três amigas, estando no ar a certeza de que a nossa adorada Samantha, a dada altura, irá marcar presença de alguma forma, que não apenas as curtas referências e mensagens da temporada anterior. Carrie, conforme aconteceu no final da primeira temporada, volta a ter uma vida sexual depois do luto que, descobre, ainda não está totalmente finalizado dentro de si mesma. Charlotte reavalia a sua vida perfeita e pondera regressar ao mercado de trabalho, deixando de ser esposa e mãe a tempo inteiro, numa vontade de se reencontrar a si mesma. Miranda começa a reavaliar a sua relação com Che, decide regressar a Nova Iorque e iniciar uma nova carreira profissional, fora do mundo corporativo, como era a sua ambição neste regresso.
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Depois da temporada anterior, que serviu para alinhar o regresso, contextualizar as mudanças na vida das personagens que conhecemos e que agora estão na casa dos cinquenta, apresentar a nova direcção e as novas amizades que constroem nesta fase diferente, nesta temporada conseguiram aproveitar e expandir de forma muito interessante o legado da série original, voltando a um clima mais leve, com mais sexo e ao humor que todos conhecíamos. Com uma abordagem que se mantém fiel aos personagens icónicos que conhecemos e amamos, aprofunda ainda mais as suas jornadas individuais e os desafios que enfrentam na maturidade. Acredito que And Just Like That oferece uma experiência emocionalmente rica e satisfatória para os fãs de longa data e para os novos espectadores.
Nesta segunda temporada, temos uma série de temas actuais e pertinentes para os dias que correm, explorando mais profundamente a evolução das personagens nesta fase de maturidade. Ao trazer à tona questões como diversidade, feminismo e relacionamentos tóxicos, a série propõe-se a explorar o crescimento e a transformação destas mulheres duma maneira profunda e realista. É admirável ver o quanto aprenderam com as suas experiências pessoais e como agora estão mais conscientes de quem são, do que querem e do que não querem nas suas vidas. Esta evolução acrescenta uma camada a mais de complexidade às tramas e torna a série ainda mais relevante para os espectadores contemporâneos. Preciso ainda fazer um destaque para as actuações marcantes das protagonistas, Sarah Jessica Parker, Cynthia Nixon e Kristin Davis, que voltam a brilhar nos seus papéis icónicos, mostrando toda a sua habilidade e talento. Juntas, estas três actrizes extraordinárias reafirmam o motivo pelo qual a série original se tornou num fenómeno.
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Não podemos ignorar o regresso do Aidan, o amor do passado de Carrie que, pelos vistos, ficou mal resolvido. Pessoalmente, sempre fui do team Big nos tempos da série original, mesmo tendo consciência dos aspectos tóxicos desta relação. Depois, com os filmes, deu para perceber que tinham crescido e que eram capazes de ter uma relação saudável e feliz. Confirmamos isso no início de And Just Like That, no primeiro episódio e pelo processo de luto de Carrie, que demonstra a felicidade que viveu durante anos. Depois de ter tentado regressar ao mercado dos encontros amorosos em Nova Iorque e ter-se sentido deslocada, acaba por enviar um e-mail para o ex-namorado, para o qual recebe uma resposta e um convite para jantar. Rapidamente caem nos braços um do outro, e Carrie dá por si a pensar se ter escolhido o Big não terá sido um erro. Compreendo os pensamentos, mas não concordo com a linha de pensamento ser levada ao ponto de ser considerada verdadeira, até porque o formato em que se relacionam nos últimos episódios, a recusa de Aidan entrar no apartamento de Carrie e o desfecho dos dois só mostram que essa escolha não teria sido assim tão simples, no final das contas.
A segunda temporada da série não desaponta os fãs quando se trata do figurino, elemento que sempre foi marca registada de O Sexo e a Cidade. No fundo, o figurino continua a ser uma estrela à parte, com peças sofisticadas, deslumbrantes e icónicas que reflectem a personalidade e o estilo individual de cada personagem. A moda continua a ser um elemento central da narrativa, adicionando camadas visuais e expressando a evolução do grupo de amigas ao longo dos anos, bem como o posicionamento das novas personagens femininas. A combinação entre peças icónicas da série e dos filmes com as mais recentes tendências é uma fórmula que continua a aquecer o coração dos fãs. Pela minha parte, não fiquei indiferente ao regresso do mais belo vestido de casamento da história do Cinema.
No entanto, o encerramento desta segunda temporada de And Just Like That é impregnado com entusiasmo em relação ao futuro da série. Com reviravoltas emocionantes, personagens cada vez mais complexos e um roteiro que continuamente lança surpresas, não pude deixar de ficar ansiosa para ver o que a terceira temporada nos reserva. A narrativa continua a desafiar os estereótipos e leva a reflexões profundas sobre relacionamentos, amizade e a eterna busca por autenticidade. Em suma, esta segunda temporada conseguiu conquistar definitivamente o meu coração duma forma avassaladora. Cada episódio foi uma montanha-russa de sentimentos, que me deixou ansiosa para saber o desenrolar das histórias e os desafios que as protagonistas enfrentariam. Mal posso esperar para acompanhar as próximas temporadas e apaixonar-me ainda mais por estas mulheres incríveis.
Agora, quero saber as tuas opiniões sobre esta segunda temporada da série And Just Like That e as expectativas que tens para o futuro da trama. Estás satisfeita com a evolução das personagens e da narrativa? Para onde acreditas que se irá encaminhar a série na terceira temporada? Deixa o teu comentário abaixo!
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