Sinopse
Por vezes, basta um segundo para mudar a nossa vida. E nesse instante avassalador, tudo aquilo que pensamos saber - e possuir - perde o seu valor.
Russell Green tem trinta e dois anos, é casado com Vivian, uma mulher lindíssima e dedicada; tem uma filha encantadora e uma carreira de sucesso. Dir-se-ia que a sua vida é de sonho. Mas o sonho vai dar lugar a um pesadelo... De um momento para o outro, Russ perde a mulher e o emprego e fica a sós com a filha de seis anos, London. Pela primeira vez, percebe que não pode entregar-se à sua própria dor pois London depende agora unicamente dele. Russ vai ter de se superar, de desbravar caminho, começar de novo...
Mas não é fácil cuidar de uma criança sozinho, fundar um negócio próprio, e lidar com as emoções contraditórias que ameaçam paralisá-lo. O dia a dia com a filha é uma montanha-russa de escolhas, consequências e anseios. É muito mais difícil do que alguma vez imaginara. Mas é também infinitamente mais gratificante do que a correria de outrora.
E quando o imprevisível destino abre novamente a porta ao amor, deixa entrar algo mais. Algo para o qual Russ - mais uma vez - não está preparado.
Só Nós Dois é um retrato da experiência simultaneamente aterradora e gratificante de ser pai solteiro: dos desafios aos riscos e, claro, às recompensas. Relembra-nos a importância dos laços de família e do amor.
Opinião
E nem de propósito, Nicholas Sparks esteve em Portugal para divulgar este seu mais recente livro, sobre o qual deu entrevistas, dando até a entender aos mais distraídos que seria uma novidade acabada de lançar. Quando na verdade Só Nós Dois foi lançado em 2016. Tirando este pequeno pormenor introdutório, vamos passar ao que realmente interessa, o próprio do livro e da sua história.
Reparei agora que, apesar de ter quase tudo o que este homem escreveu cá em casa, apenas opinei sobre Uma vida ao teu lado e umas notas soltas sobre o meu adorado O Diário da Nossa Paixão. Portanto, se te apetece encontrar por cá obras mais antigas de Nicholas Sparks é favor de dizer, ok? Podes deixar a tua sugestão na caixa de comentários que a gerência agradece, que ideias para futuros posts nunca são demais!
Quanto ao seu mais recente êxito, tenho a dizer que, ao contrário do que geralmente me acontece, me prendeu muito mais tarde do que seria de esperar. Na verdade, a separação fica eminente durante demasiado tempo para o meu gosto e a pessoa chega ao ponto de até duvidar que tenha entendido bem a sinopse. Não vá que afinal a coisa se resolva com duas conversas da detestável Vivian e que o Russ se deixe amarrar novamente no domínio desta sua esposa.
Felizmente, foram só temores vãos porque a moça sai mesmo de casa, de forma gradual, e pede mesmo o divórcio. A parte interessante é acompanhar a forma como a relação pai e filha cresce de forma exponencial com o afastamento da mãe dominadora e que tanto gosta de impor a sua vontade aos demais. Uma criança que aprende a confiar no seu pai verdadeiramente e um pai que descobre o quanto é gratificante o tempo de qualidade que lhe dedica.
Ao longo da narrativa, o nosso ódio por esta mãe egocêntrica que pretende recuperar uma carreira de sucesso a todo o custo, sem com isso perder o seu papel de protagonista na vida da filha, mesmo depois de a deixar para trás, confortavelmente entregue ao seu pai. Atenção, que o facto de uma mãe se separar e deixar a filha com o pai, que considera capaz, para recuperar a sua estabilidade profissional e financeira não tem nada de mal! A própria da Vivian é que é intragável e nos leva a tomar nota de todas as suas atitudes e decisões como argumentos para o nosso ódio crescente.
O protagonista, apesar de demasiado brando, é fácil sentirmo-nos solidários com ele. Sobretudo, quando acompanhamos o quanto se torna um melhor pai. É claramente uma boa pessoa, que se deixa manipular pelas pessoas que gosta, moldando-se para as agradar. A família dele, muito equilibrada no seu desequilíbrio, ajuda a compor a moldura e apresenta-nos um lugar muito acolhedor e são o pilar que ajuda a sustentar este novo pai solteiro.
Se ao início a leitura vai-se fazendo, a dada altura o enredo agarra-nos e torna-se impossível parar de ler. A carga dramática, um pouco previsível, vai crescendo e segue caminhos que nos colocam nas mãos do autor, tal o modo como nos sentimos próximos das dores que estão a ser vividas. Não quero aprofundar o tema, pois não quero dar spoilers, mas vai chegar o momento em que irás calçar os sapatos de quem vê alguém que se ama passar por uma doença grave, com sérios riscos como todos já conhecemos.
Enfim, mais uma vez Nicholas Sparks nos surpreende com mais uma história sobre amor, relações e pessoas iguais a todos nós. Um romance diferente, com todo um novo ângulo apresentado e que nos coloca um homem como protagonista e principal foco. Para quem só agora está a pensar iniciar-se neste autor, este pode muito bem ser uma boa porta de entrada.
"Uma coisa é certa: com cada uma delas fui uma pessoa diferente. Fui um irmão, um pai e um pretendente, e penso que estas distinções reflectem uma das verdades universais da vida. Nunca sou todo o meu eu num determinado momento; sou apenas uma versão parcial de mim mesmo e cada versão é um pouco diferente das outras."
Aproveita para oferecer este livro no Natal, que podes encomendar aqui, com um desconto imediato de 20% e portes grátis.
E nem de propósito, Nicholas Sparks esteve em Portugal para divulgar este seu mais recente livro, sobre o qual deu entrevistas, dando até a entender aos mais distraídos que seria uma novidade acabada de lançar. Quando na verdade Só Nós Dois foi lançado em 2016. Tirando este pequeno pormenor introdutório, vamos passar ao que realmente interessa, o próprio do livro e da sua história.
Reparei agora que, apesar de ter quase tudo o que este homem escreveu cá em casa, apenas opinei sobre Uma vida ao teu lado e umas notas soltas sobre o meu adorado O Diário da Nossa Paixão. Portanto, se te apetece encontrar por cá obras mais antigas de Nicholas Sparks é favor de dizer, ok? Podes deixar a tua sugestão na caixa de comentários que a gerência agradece, que ideias para futuros posts nunca são demais!
Quanto ao seu mais recente êxito, tenho a dizer que, ao contrário do que geralmente me acontece, me prendeu muito mais tarde do que seria de esperar. Na verdade, a separação fica eminente durante demasiado tempo para o meu gosto e a pessoa chega ao ponto de até duvidar que tenha entendido bem a sinopse. Não vá que afinal a coisa se resolva com duas conversas da detestável Vivian e que o Russ se deixe amarrar novamente no domínio desta sua esposa.
Felizmente, foram só temores vãos porque a moça sai mesmo de casa, de forma gradual, e pede mesmo o divórcio. A parte interessante é acompanhar a forma como a relação pai e filha cresce de forma exponencial com o afastamento da mãe dominadora e que tanto gosta de impor a sua vontade aos demais. Uma criança que aprende a confiar no seu pai verdadeiramente e um pai que descobre o quanto é gratificante o tempo de qualidade que lhe dedica.
Ao longo da narrativa, o nosso ódio por esta mãe egocêntrica que pretende recuperar uma carreira de sucesso a todo o custo, sem com isso perder o seu papel de protagonista na vida da filha, mesmo depois de a deixar para trás, confortavelmente entregue ao seu pai. Atenção, que o facto de uma mãe se separar e deixar a filha com o pai, que considera capaz, para recuperar a sua estabilidade profissional e financeira não tem nada de mal! A própria da Vivian é que é intragável e nos leva a tomar nota de todas as suas atitudes e decisões como argumentos para o nosso ódio crescente.
O protagonista, apesar de demasiado brando, é fácil sentirmo-nos solidários com ele. Sobretudo, quando acompanhamos o quanto se torna um melhor pai. É claramente uma boa pessoa, que se deixa manipular pelas pessoas que gosta, moldando-se para as agradar. A família dele, muito equilibrada no seu desequilíbrio, ajuda a compor a moldura e apresenta-nos um lugar muito acolhedor e são o pilar que ajuda a sustentar este novo pai solteiro.
Se ao início a leitura vai-se fazendo, a dada altura o enredo agarra-nos e torna-se impossível parar de ler. A carga dramática, um pouco previsível, vai crescendo e segue caminhos que nos colocam nas mãos do autor, tal o modo como nos sentimos próximos das dores que estão a ser vividas. Não quero aprofundar o tema, pois não quero dar spoilers, mas vai chegar o momento em que irás calçar os sapatos de quem vê alguém que se ama passar por uma doença grave, com sérios riscos como todos já conhecemos.
Enfim, mais uma vez Nicholas Sparks nos surpreende com mais uma história sobre amor, relações e pessoas iguais a todos nós. Um romance diferente, com todo um novo ângulo apresentado e que nos coloca um homem como protagonista e principal foco. Para quem só agora está a pensar iniciar-se neste autor, este pode muito bem ser uma boa porta de entrada.
"Uma coisa é certa: com cada uma delas fui uma pessoa diferente. Fui um irmão, um pai e um pretendente, e penso que estas distinções reflectem uma das verdades universais da vida. Nunca sou todo o meu eu num determinado momento; sou apenas uma versão parcial de mim mesmo e cada versão é um pouco diferente das outras."
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