Vamos lá ver, eu gosto de Cinema e muito. Mas não sou propriamente uma especialista na matéria, nem pretendo ser. Gosto de olhar para filmes com os olhos leigos, sem prestar demasiada atenção a aspectos técnicos, e agarrar-me mais à mensagem e ao desempenho dos actores.
Portanto, não quero passar uma imagem errada ou enganar-te sob que forma for. O que significa que não sou pessoa que preste muita atenção ao cinema europeu. Por vezes, nem ao cinema nacional presto atenção, quanto mais ao que se passa por essa Europa a fora.
O que se irá traduzir numa escolha mais que óbvia para esta categoria que me pede um filme europeu. Acredito que toda e qualquer pessoa que ponha os olhos neste post já tenha visto este filme e fez muito bem. Porque é dos melhores retratos já feitos sobre a nossa emigração. Ou pelo menos, da nossa emigração de há trinta ou mais anos atrás.
Falo do filme luso-francês, realizado por um realizador filho de portugueses emigrados em França, "A Gaiola Dourada". Além de contar com alguns dos melhores actores portugueses, a história retrata tão bem a realidade que até assusta. Claro que é uma visão algo caricaturada, mas não deixa de ter muitos aspectos onde todos nos revemos.
Aliás, já tive oportunidade de aqui falar sobre este filme quando o vi pela primeira vez e a minha opinião mantém-se na totalidade. E continuo a afirmar que é impossível para qualquer português que se preze, mesmo sem querer, emocionar-se em determinados momentos do filme, pela forma como a nossa alma e a nossa cultura está tão bem retratada.
Concordas com a minha opinião sobre "A Gaiola Dourada"? Qual a tua cena favorita?
Sinopse
Num dos melhores bairros de Paris, Maria e José Ribeiro vivem há cerca de 30 anos na casa da porteira no rés-do-chão de um prédio da segunda metade do século XIX. Este casal de imigrantes portugueses é querido por todos no bairro: Maria uma excelente porteira e José um trabalhador da construção civil fora de série. Com o passar do tempo, este casal tornou-se indispensável no dia-a-dia dos que com ele convivem. São tão apreciados e estão tão bem integrados que, nos dia em que surge a possibilidade de concretizarem o sonho das suas vidas, regressar a Portugal em excelentes condições, ninguém quer deixar partir os Ribeiro, tão dedicados e tão discretos. Até onde serão capazes de ir a sua família, os seus vizinhos e os patrões para não os deixarem partir? Mas estarão, a Maria e o José, verdadeiramente com vontade de deixar França e de abandonar a sua preciosa gaiola dourada?
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