Muito se tem dito e escrito sobre a vitória de Portugal neste Euro 2016. Eu própria, depois de tanto sofrimento e da justa e merecida festa, também disse de minha justiça. A sensação com que ficamos é que nunca fomos verdadeiramente levados a sério. Provocámos muita azia e indisposição e continuamos a fazê-lo em diversas categorias e modalidades. Tem sido um mês de ouro para o nosso país, em termos desportivos, e tanto ainda há para conquistar no futuro.
No entanto, algumas imagens deste jogo da final ficaram-me na cabeça. A primeira foi, sem dúvida, a saída do nosso capitão, desfeito em lágrimas, levado na maca. Naquele momento, até quem não gosta de Cristiano Ronaldo, chorou com ele. E não só os portugueses. O mundo inteiro chorou a sua dor.
Já no jogo contra a Polónia, durante as grandes penalidades, o nosso capitão mostrou a sua fibra e o seu espírito de liderança. A forma como motivou os colegas, como lhes deu força e confiança foi notável. E admirável vê-lo sofrer, longe dos colegas, e celebrar com eles a defesa do Patrício e o remate certeiro do Quaresma, que nos colocaram na meia-final.
Este Europeu foi épico por todos os motivos e mais alguns. E que não se prendem somente com o facto do vencedor ter sido o meu país. Ainda que não fosse Portugal a sofrer as críticas, as humilhações, os desaforos, essa equipa, que não Portugal, teria o meu apoio e a sua vitória seria épica.
Contudo, mais perto do fim do jogo, é ver o nosso CR7 junto ao mister Fernando Santos, a comandar a equipa, de joelho ligado, ainda a mancar e, mesmo assim, sem conseguir tirar os olhos do campo. Incapaz de conter a impaciência e a excitação que vivia e que extravasava simplesmente, ignorando as dores. Só a Taça estava na mente de todos. A glória tão perto e tão longe.
Enquanto assistia ao nosso capitão transformar-se em treinador, tive a nítida sensação de estar a espreitar o futuro. Inadvertidamente, sem querer ou procurar. Ali estava um vislumbre do que será o futuro do melhor jogador do mundo. Naquele instante tive a certeza de que será esse o seu destino. Pela sua generosidade, irá partilhar o que sabe com outros. Pela sua paixão ao futebol e pela sua busca da perfeição, será implacável.
Tenho a firme certeza que os privilegiados que forem treinados por este homem serão levados aos limites. Irão aprender a trabalhar para serem melhores a cada dia. Não necessariamente uma competição com os outros, mas uma competição consigo próprios, para se superarem a si mesmos. A sua preparação física e mental para alta-competição merece uma continuidade e se já inspira tantos atletas, porque não ser ele mesmo a transmitir esses ensinamentos?
O grau de exigência será tão mais elevado do que estamos habituados a ver e os resultados certamente também serão. Em tempos, acreditava que a nossa selecção de futebol só alcançaria um troféu quando o nosso Mourinho se decidisse a pôr mãos à obra. Agora, penso que só CR7, o treinador, pode destronar o "Special One". Que vos parece?
Já no jogo contra a Polónia, durante as grandes penalidades, o nosso capitão mostrou a sua fibra e o seu espírito de liderança. A forma como motivou os colegas, como lhes deu força e confiança foi notável. E admirável vê-lo sofrer, longe dos colegas, e celebrar com eles a defesa do Patrício e o remate certeiro do Quaresma, que nos colocaram na meia-final.
Este Europeu foi épico por todos os motivos e mais alguns. E que não se prendem somente com o facto do vencedor ter sido o meu país. Ainda que não fosse Portugal a sofrer as críticas, as humilhações, os desaforos, essa equipa, que não Portugal, teria o meu apoio e a sua vitória seria épica.
Contudo, mais perto do fim do jogo, é ver o nosso CR7 junto ao mister Fernando Santos, a comandar a equipa, de joelho ligado, ainda a mancar e, mesmo assim, sem conseguir tirar os olhos do campo. Incapaz de conter a impaciência e a excitação que vivia e que extravasava simplesmente, ignorando as dores. Só a Taça estava na mente de todos. A glória tão perto e tão longe.
Enquanto assistia ao nosso capitão transformar-se em treinador, tive a nítida sensação de estar a espreitar o futuro. Inadvertidamente, sem querer ou procurar. Ali estava um vislumbre do que será o futuro do melhor jogador do mundo. Naquele instante tive a certeza de que será esse o seu destino. Pela sua generosidade, irá partilhar o que sabe com outros. Pela sua paixão ao futebol e pela sua busca da perfeição, será implacável.
Tenho a firme certeza que os privilegiados que forem treinados por este homem serão levados aos limites. Irão aprender a trabalhar para serem melhores a cada dia. Não necessariamente uma competição com os outros, mas uma competição consigo próprios, para se superarem a si mesmos. A sua preparação física e mental para alta-competição merece uma continuidade e se já inspira tantos atletas, porque não ser ele mesmo a transmitir esses ensinamentos?
O grau de exigência será tão mais elevado do que estamos habituados a ver e os resultados certamente também serão. Em tempos, acreditava que a nossa selecção de futebol só alcançaria um troféu quando o nosso Mourinho se decidisse a pôr mãos à obra. Agora, penso que só CR7, o treinador, pode destronar o "Special One". Que vos parece?
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